2.
Intitulamos “droga” qualquer substância e/ou ingrediente
utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc.; um
pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até
mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é
comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer
outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro e
o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.
As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que
ao ser ingerida, o organismo humano, independente da forma
(ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na
corrente sanguínea e atingem o cérebro, alterando todo seu
equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.
3.
O que leva uma pessoa a usar drogas?
Pesquisas recentes apontam que os principais
motivos que levam um indivíduo a utilizar
drogas são: curiosidade, influência de amigos
(mais comum), vontade, desejo de fuga
(principalmente de problemas
familiares), coragem (para tomar uma atitude
que sem o uso de tais substâncias não
tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou
aguentar situações
difíceis, hábito, dependência
(comum), rituais, busca por sensações de
prazer, tornar (-se) calmo, servir de
estimulantes, facilidades de acesso e
obtenção e etc.
5.
O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O
consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho e cerveja
possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam
pelo processo de fermentação. Outros tipos de bebidas
alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação.
Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu
consumo ser estimulado pela sociedade, ele é uma droga
psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo
causar dependência e mudança no comportamento.
Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um
problema de saúde, já que esse excesso pode estar ligado a
acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de
dependência).
6.
Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um
que estimula e outro que deprime. No primeiro período pode
ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre
descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos
agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como
o fígado, coração, vasos e estômago.
Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer também a
síndrome da abstinência, caracterizada por confusão
mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.
8.
As anfetaminas são drogas estimulantes, ou seja, estimulam
o sistema nervoso central, provocando aumento das
capacidades físicas e psíquicas. Os efeitos que podem ser
sentidos no corpo são: dilatação da pupila, aumento da
pressão sanguínea, aumento do número de batimentos
cardíacos.
Anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório.
Foi sintetizada pela primeira vez em 1887, na Alemanha.
Quarenta anos mais tarde começou a ser usada pelos
médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e
branquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, a
droga foi lançada na França com o nome de Benzedrine, na
forma de inalador
9.
indicado como descongestionante nasal. Em 1937, foi
comercializada na forma de comprimido para elevar estados
de humor. Durante a Segunda Guerra Mundial foi utilizada
pelas tropas alemãs para reforçar a resistência e eliminar a
fadiga de combate.
O controle da comercialização iniciou por volta do ano de
1970, quando as anfetaminas passaram a ser consideradas
drogas psicotrópicas, por causar um estado de grande
excitação e sensação de poder, dependendo da dosagem.
10.
As anfetaminas provocam dependência física e
psíquica, o uso freqüente pode ocasionar
tolerância à droga e diante da suspensão
poderá ocorrer também a síndrome de
abstinência.
As anfetaminas são facilmente encontradas em
farmácias e usadas principalmente em regimes
de emagrecimento e como estimulante, pois
inibe a fome e proporciona euforia, maior
resistência e melhor concentração, porém as
farmácias são obrigadas a vendê-las sob
prescrição médica.
12.
Ansiolítico é uma droga sintética utilizada para diminuir a
ansiedade e a tensão. Atingem áreas do cérebro que
controlam a ansiedade. Quando recomendado por
médicos, não provocam danos físicos ou mentais.
É um medicamento sedativo, conhecido também como
tranqüilizante, que possui o efeito de diminuir ou extinguir a
ansiedade, sem prejudicar excessivamente as funções
psíquicas e motoras.
São utilizados no tratamento de insônia e para reprimir crises
convulsivas. Recebem o nome de drogas hipnóticas, por
induzir o sono. Os ansiolíticos mais comuns são as
substâncias chamadas benzodiazepínicos. São utilizados via
oral, em forma de comprimidos ou cápsulas, ou via
endovenosa, em forma de injeção.
13.
Devido à facilidade com que este medicamento é
disponibilizado em farmácias, seu uso tornou-se comum.
Existem pessoas que ao se sentirem estressadas ou nervosas
fazem uso desse medicamento, mesmo sem recomendação
médica.
O ansiolítico é utilizado por usuários de drogas
estimulantes, para diminuir a euforia, a excitação e até
mesmo para dormir após o uso prolongado de drogas.
Os ansiolíticos benzodiazepínicos podem causar dependência
quando são utilizados por um longo período.
14.
Os sintomas de abstinência são: irritabilidade, dores no
corpo, insônia, em casos extremos provoca convulsão.
Em mulheres grávidas, o ansiolítico pode provocar má
formação fetal.
Os benzodiazepínicos são as drogas mais utilizadas em todo
o mundo, e consideradas um problema de saúde pública nos
países mais desenvolvidos.
16.
Barbitúricos são substâncias utilizadas, desde o início do
século XX, para o tratamento da ansiedade e agitação de
pacientes, principalmente por indivíduos com problemas
psiquiátricos. Produzidos a partir do ácido malônico e da
ureia, agem no sistema nervoso central, podendo causar sono
ou relaxamento, dependendo da dosagem ministrada.
O surgimento de outras drogas, como as benzodiazepinas, e
seu uso indiscriminado por determinados indivíduos,
causando diversos casos de morte por parada cardíaca,
insuficiência renal, complicações pulmonares e também
suicídios; fizeram com que seu uso, hoje, fosse bastante
restrito.
17.
Atualmente, os classificamos como: barbitúricos de longa ação
(de oito a dezesseis horas), estes utilizados no tratamento de
epilepsia, úlceras pépticas e hipertensão arterial; de ação média
(quatro a seis horas), ministradas para o tratamento de insônias;
e barbitúricos de curta ação (imediata), utilizados como
anestésicos e/ou sedativos.
A dosagem indicada, geralmente, se limita a 100 e 200
miligramas ao dia. Dosagens que ultrapassam tais
valores, utilizadas por período contínuo, propiciam a
tolerância, causando também dependência física e
psicológica, e problemas como anemia, depressão, falta de
coordenação motora,
18.
A dosagem indicada, geralmente, se limita a 100 e 200
miligramas ao dia. Dosagens que ultrapassam tais
valores, utilizadas por período contínuo, propiciam a
tolerância, causando também dependência física e
psicológica, e problemas como anemia, depressão, falta de
coordenação motora, irritabilidade e confusão mental; sendo
que, aliados ao álcool e a anfetaminas, o risco de morte é
muito alto.
Os sintomas da abstinência incluem
ansiedade, sudorese, perda de
apetite, hiperatividade, convulsões, paranoia, câimbras, dentr
e outros; e podem durar até duas semanas. Esta situação
requer tratamento médico e hospitalização.
20.
O cloridrato de benzidamina (Benflogin) é um antiinflamatório indicado para região de orofaringe, doenças
periodontais, combate a infecções e é indicado até para
acalmar coceiras em crianças. A dose máxima diária é de 200
mg. Estudos mostram que a ingestão de 500 mg de
Benflogin, leva ao desenvolvimento de alucinações e se
associado ao álcool essas são mais intensas. Isso acontece
graças aos efeitos psicoativos de seu princípio ativo, o
cloridrato de benzidamina, por isso a utilização desses
medicamentos em altas dosagens tem sido muito comum
entre os adolescentes e jovens, principalmente na vida
noturna. Já se tem relatos de jovens que incrementam seus
fins de semana com a ingestão de oito a quinze comprimidos
da ''poção mágica'', tomada com bebida alcoólica ou
refrigerante.
21.
a superdosagem, há o aumento da produção e da liberação
de dopamina no cérebro, acelerando a atividade no sistema
límbico que controla as funções, como memória e emoções.
As experiências armazenadas sofrem deformações, causando
alteração da percepção da realidade e consequentemente
alucinações visuais. Entre os efeitos alucinógenos
descritos, os principais são raios e luzes coloridas, após a
movimentação do globo ocular e o chamado pelos usuários
de "Efeito Bruce Lee”, no qual são visualizadas cenas em
câmera lenta.
Quando acaba o estoque de dopamina, a pessoa sente
cansaço, sonolência, irritação, tonturas, dores de estômago e
falta de apetite. Gastrite, úlcera, sangramento
intestinal, convulsões e falência dos rins são sintomas
provenientes do abuso prolongado desse medicamento.
22.
Alguns médicos questionam a venda do remédio. Ele foi
desenvolvido há 40 anos e, de lá para cá, foram descobertos
novos anti-inflamatórios menos perigosos. Mas o uso de
Benflogin nas doses prescritas pelos médicos é considerado
seguro. Consta na bula, de forma bem clara e objetiva, que o
medicamento não deve ser associado a bebidas alcoólicas, e
afirma também que a superdosagem causa alucinação.
24.
A cafeína é um composto químico, classificado como
alcalóide, pertencente ao grupo das xantinas, além de atuar
sobre o sistema nervoso central, aumenta a produção de suco
gástrico, decorrente da alteração metabólica ocasionada pela
mesma. Devido ao estímulo do sistema nervoso, a cafeína
favorece o estado de alerta.
A cafeína é a droga mais consumida no mundo e é
encontrada em uma grande quantidade de alimentos, como
chocolate, café, guaraná, cola, cacau e chá-mate, é possível
encontrá-la também em alguns analgésicos e inibidores de
apetite. O valor nutricional da cafeína está ligado apenas ao
efeito excitante.
Em excesso, a cafeína pode ocasionar alguns sintomas como
irritabilidade, agitação, ansiedade, dor de cabeça e insônia.
25.
Devido ao estímulo acima mencionado que esta droga
proporciona alguns efeitos comprovados, como aumento da
atenção mental, aumento da concentração, melhoria do
humor, diminuição da fadiga.
Segundo estudos dez gramas, em média, de cafeína é uma
dose letal para o homem, e em uma xícara de café são
encontrados cem miligramas de cafeína.
Apesar de ser utilizada para solucionar problemas
cardíacos, ajudar pessoas com depressão nervosa decorrente
do uso de álcool, ópio, a cafeína é uma droga que causa
dependência física e psicológica, uma vez que para estimular
o cérebro utiliza os mesmos mecanismos das
anfetaminas, cocaína e heroína. Os efeitos da cafeína são
mais leves, porém manipula os mesmos canais do
cérebro, uma das razões que pode levar as pessoas ao vício.
27.
Clorofórmio
Fórmula estrutural do clorofórmio.
O clorofórmio, conhecido também por triclorometano, é um
líquido incolor e volátil que produz efeito anestésico, por ser
muito volátil absorve calor da pele. O que ocorre é que com a
temperatura reduzida, os nervos sensitivos não exercem suas
funções e a sensação de dor também é diminuída.
Descoberto em 1831, o clorofórmio substituía o álcool por
provocar euforia e desinibição. Foi utilizado como anestésico em
cirurgias e partos.
O que fez com que os médicos o abandonassem como
anestésico em cirurgias e partos foi a comprovação de que esta
droga poderia ocasionar morte súbita por depressão circulatória.
28.
O clorofórmio produz dependência e suas principais vias de
contato compreendem a ingestão, a inalação e o contato
dérmico.
Se ingerido pode causar queimadura na boca e garganta, dor
no peito e vômito, em grande quantidade pode ser letal.
Provoca irritação à pele, olhos e trato respiratório. Atinge o
sistema nervoso central, rins, sistema cardiovascular, e
fígado. Pode causar câncer dependendo do nível e da duração
da exposição.
O clorofórmio é usado ilegalmente por um grande número de
meninos de rua e estudantes de primeiro e segundo
graus, por ser volátil, evapora à temperatura ambiente, sua
inalação é facilitada; é popularmente conhecido como
“loló”, “cola de sapateiro”, “cheirinho” e “lança perfume”.
A inalação do clorofórmio causa desde
excitação, euforia, impulsividade, agressividade, confusão, de
sorientação, visão embaralhada, perda de
autocontrole, alucinação, sonolência, inconsciência até
convulsões, decorrentes de estágios mais graves onde há
intoxicação.
30.
A Erythroxylon coca é uma planta encontrada na América
Central e América do Sul. Essas folhas são utilizadas, pelo
povo andino, para mascar ou como componente de chás, com
a função de aliviar os sintomas decorrentes das grandes
altitudes. Entretanto, uma substância alcaloide que constitui
cerca de 10% desta parte da planta, chamada
benzoilmetilecgonina, é capaz de provocar sérios problemas
de saúde e também sociais.
Na primeira fase da extração do alcaloide, as folhas são
prensadas em ácido sulfúrico, querosene ou
gasolina, resultando em uma pasta denominada sulfato de
cocaína. Na segunda e última, utiliza-se ácido
clorídrico, formando um pó branco. Assim, neste segundo
caso, ela pode ser aspirada, ou dissolvida em água e depois
injetada. Já a pasta é fumada em cachimbos, sendo
chamada, neste caso, de crack.
31.
Há também a merla, que é a cocaína em forma de base, cujos
usuários fumam-na pura ou juntamente com maconha.
Atuando no Sistema Nervoso Central, a cocaína provoca
euforia, bem estar, sociabilidade. Pelo fato de que nem
sempre as pessoas conseguem ter tais sensações
naturalmente, e de forma intensa, uma pessoa que se permite
utilizar esta substância tende a querer usar novamente, e
mais uma vez, e assim sucessivamente.
O coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila se
dilata. O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de
captá-lo, diminui. Este fator, juntamente as com arritmias
que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto a
infartos. O uso frequente também provoca dores
musculares, náuseas, calafrios e perda de apetite.
32.
Como a cocaína tende a perder sua eficácia ao longo do
tempo de uso, fato este denominado tolerância à droga, o
usuário tende a utilizar progressivamente doses mais altas
buscando obter, de forma incessante e cada vez mais
inconsequente, os mesmos efeitos agradáveis que conseguia
no início de seu uso. Dosagens muito frequentes e excessivas
provocam alucinações táteis, visuais e auditivas;
ansiedade, delírios, agressividade, paranoia.
Este ciclo torna-o também cada vez mais
dependente, fazendo de tudo para conseguir a
droga, resultando em problemas sérios não só no que tange à
sua saúde, mas também em suas relações interpessoais.
Afastamento da família e amigos, e até mesmo
comportamentos condenáveis, como participação de furtos
ou assaltos para obter a droga são comuns.
33.
Além de provocar, em longo prazo, comprometimento dos
músculos esqueléticos, existem ainda os agravantes
recorrentes da forma de uso. Cocaína injetável, por
exemplo, pode provocar a contaminação por doenças
infecciosas, como hepatite e AIDS, e infecções locais. No caso
daqueles
que
inalam,
comprometimento
do
olfato, rompimento do septo nasal e complicações
respiratórias,
estas
últimas
também
típicas
dos
fumantes, incluindo aí bronquite, tosse persistente e
disfunções
severas.
Gestantes
podem
ter
bebês
natimortos, com malformações, ou comprometimento
neurológico.
Romper com a droga é difícil, já que o indivíduo tende a se
sentir deprimido, irritadiço, e com insônia. Assim, quando um
usuário opta por deixá-la, deve receber bastante amparo e
ser incentivado neste sentido. É necessária ajuda
médica, tanto no processo de desintoxicação quanto tempos
depois desta etapa.
35.
A codeína é um alcalóide natural que compõe o ópio.
É utilizado no tratamento da dor e para tosses secas
sem expectoração. Os métodos de administração são
oral ou endovenoso. O efeito é de 3 a 6 horas.
Os xaropes e gotas que contém codeína só podem
ser vendidos com receita controlada. Os produtos
comerciais à base de codeína são o Belacodid,
Codelasa, Gotas Binelli, Pambenyl, Setux, Tussaveto,
Belpar, Tylex.
Os efeitos da codeína são dilatação da pupila, má
digestão, e prisão de ventre.
36.
A codeína age no cérebro bloqueando o Centro da
Tosse, área que comanda os ataques repentinos de tosse.
Quando utilizadas em doses maiores que a
terapêutica, age também impedindo as regiões do cérebro
que comandam as funções dos órgãos, ocasionando
sonolência, diminuição dos batimentos cardíacos, da
temperatura do corpo, da pressão do sangue e da
respiração, podendo levar a pessoa ao estado de coma.
Os sintomas comuns da síndrome de abstinência quanto
ao uso da codeína são:
calafrios, cãibras, cólicas, irritabilidade e insônia.
38.
Os cogumelos são usados há milhares de
anos como alucinógenos. O grau de
alucinação e de efeito dos cogumelos
depende do organismo de cada pessoa. Não
causa dependência e nem síndrome de
abstinência. Existem vários tipos de
cogumelos usados entre eles:
39.
40.
Amanita Muscaria_ Possui dois tipos de alucinógenos sendo
muscimol e ácido ibotêmico. Esses alucinógenos estimulam
os neurotransmissores GABA no sistema nervoso central.
Setus primeiros efeitos são desorientação, sono, falta de
coordenação. Posteriormente ocorre euforia intensa, falta de
noção de tempo, alucinações visuais e alterações de humor
como a fúria, por exemplo. Se usado em grande quantidade
pode causar intoxicação e em alguns casos pode ser letal.
42.
Psilocybe Cubensis_ Estimula os receptores de acetilcolina
situados no cérebro e no sistema nervoso. Seu uso provoca
salivação, perda de controle da urina e das fezes,
lacrimejamento, cólicas, náuseas, vômitos, queda do ritmo
cardíaco e da pressão arterial. Seus alucinógenos são
semelhantes ao LSD e provoca euforia, sonolência, visão
obscura, pupila dilatada entre outros e seu efeito dura em
torno de três horas.
44.
A cola de sapateiro é uma droga pertencente ao grupo dos
inalantes, uma vez que é utilizada dessa forma, com absorção
pulmonar. Segundo pesquisa feita pelo Centro Brasileiro de
Informações sobre Drogas Psicotrópicas, é a quarta droga
mais consumida em nosso país, depois do tabaco, álcool e
maconha.
Composta por diversas substâncias, como o tolueno e nhexana, proporciona sensações de excitação, além de
alucinações auditivas e visuais que, em contrapartida, são
acompanhadas de tontura, náuseas, espirros, tosse, salivação
e fotofobia. Tais efeitos são bastante rápidos, levando o
indivíduo a inalar novamente.
45.
Seu uso constante desencadeia em desorientação, falta de
memória, confusão mental, alucinação, perda de
autocontrole, visão dupla, palidez, movimento involuntário do
globo ocular, irritação das mucosas, paralisia, lesões
cardíacas, pulmonares e hepáticas, dentre outros; podendo
desencadear em convulsões, inconsciência, e até mesmo
morte súbita. Isso acontece porque tais substâncias
provocam a destruição de neurônios e nervos
periféricos, além de ser consideravelmente irritantes.
Sendo facilmente encontrada, também possui baixo
custo, facilitando seu uso, por exemplo, por meninos e
meninas de rua e estudantes. Assim, é um sério problema
de saúde pública, inclusive considerando que atos
infracionais cometidos por adolescentes sob efeito desta
droga são superiores aos demais.
46.
Diante destes fatos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) emitiu a Resolução RDC nº 345, de 15 de dezembro
de 2005, que proíbe a comercialização de substâncias
inalantes que afetam o sistema nervoso central a menores de
idade. Este órgão também exige, neste documento, que as
embalagens de tal produto contenham número de
controle, individual e sequencial; e que o vendedor
preencha, no ato da compra, os dados pessoais do
comprador, com sua respectiva assinatura. Além disso, esta
resolução define inscrições relacionadas à toxidade que deve
conter em tais embalagens.
48.
Também chamado de “dopagem” é a administração ilícita de
uma droga estimulante ou estupefaciente com vistas a
suprimir temporariamente a fadiga, aumentar ou diminuir a
velocidade, melhorar ou piorar a atuação de um animal ou
esportista.
A comissão médica do comitê olímpico internacional instituiu
durante os jogos olímpicos do México (1968) a aplicação de
testes anti-dopagem sistemáticos, decidindo que seriam
excluídos dos jogos os atletas comprovadamente dopados.
Nos últimos anos, com os atletas sendo patrocinados pôr
grandes empresas, alguns mestres das diversas modalidades,
visando interesses empresariais na divulgação de sua arte
marcial, e também com o advento das competições de “free
style”, ocorreu uma profissionalização equivocada dos
profissionais envolvidos com as artes marciais, bem como
seus atletas. Difícil dizer-se da ignorância ou má fé dessas
pessoas.
49.
O fato é que, cada vez mais, os atletas de diversas
modalidades têm se valido de meios ilícitos para auferir
vantagens nas diversas competições, e assim atendendo
interesses de forma escusa.
Cabe ressaltar que essas substâncias são consideradas
dopantes, de forma qualitativa e não quantitativa, ou
seja, não se considera a quantidade, mas sim o que
aparece, mesmo porque os métodos laboratoriais de detecção
não chegam a um resultado 100% conclusivo para se
determinar a razão do uso do medicamento-tratamento ou
dopagem.
Agruparemos as substâncias dopantes em 5 grupos
principais:
50.
- ESTIMULANTES PSICOMOTORES: a anfetamina, a cocaína, os
moderadores de apetite.
- AMINAS SIMPATICOMIMÉTICOS: estimulam o sistema
nervoso central, como vasoconstritores nasais que tem
efedrina.
- OUTROS ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: a
cafeína, a aminoflina.
- ANALGÉSICOS-NARCOTICOS: a codeína, a morfina, a
heroína, etc.
- ESTERÓIDES ANABÓLICOS: os hormônios masculinos, que
veremos adiante.
Com exceção dos esteróides, os efeitos dos outros grupos
assemelham-se.
As anfetaminas (que são bolinhas) são estimulantes do SNC.
Infelizmente, ainda são muito usadas e provocam a elevação
da pressão arterial, de freqüência cardíaca, do
atleta, diminuem, diminuem o medo e aceleram o
51.
As anfetaminas (que são bolinhas) são estimulantes do SNC.
Infelizmente, ainda são muito usadas e provocam a elevação
da pressão arterial, de freqüência cardíaca, do
atleta, diminuem, diminuem o medo e aceleram o
metabolismo das células. Doses pequenas já produzem esses
efeitos depois de 30 minutos. Efeitos colaterais não faltam:
tonturas, dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil
e, principalmente a dependência da droga, que quase sempre
evolui para drogas mais potentes e mais perigosas. Muitas
vezes os efeitos são mais psicológicos do que fisiológicos.
O uso de estreardes anabólicos-adrogenicos pêlos atletas
em todo o mundo vem se tornando cada vez mais
freqüentes, apesar de todas as recomendações médicas em
contrário e do vigor das leis de controle de dopagem.
52.
O uso de estreardes anabólicos-adrogenicos pêlos atletas em
todo o mundo vem se tornando cada vez mais
freqüentes, apesar de todas as recomendações médicas em
contrário e do vigor das leis de controle de dopagem.
Essas substâncias são derivadas da testosterona, um
hormônio sexual masculino que é fabricado pêlos testículos.
No homem, é produzido durante a vida inteira, mas
principalmente por volta dos 11 e 13 anos, tendo como
funções principais: a decida dos testículos para dentro dos
escrotos, o crescimento dos testículos e do pênis, a
distribuição dos pêlos, participação no crescimento
ósseo, desenvolvimento da musculatura após a puberdade.
Daí a definição de esteróides anabólicos (crescimento e
desenvolvimento) e androgênicos (caracteres sexuais
masculinos).
53.
Entretanto, os atletas no desespero de melhora rápida da
massa e da força, e na incessante luta por melhorar seus
recordes, acabam por usar doses elevadas, algumas, algumas
vezes com exagero sem sentido. Em certos casos, as doses
são tão altas que os músculos acabam ficando refratários a
qualquer hipertrofia.
As modalidades que mais tem utilizado desse método são o
halterofilismo, lutas, remo, atletismo e ciclismo.
No homem, os efeitos secundários são:
Aumento das lesões traumatológicas dos tendões e dos
ligamentos, porque o desenvolvimento dos músculos não é
acompanhado do desenvolvimento dessas estruturas.
54.
Diminuição da estatura
Lesões do fígado, como hepatite e câncer.
Redução do tamanho dos testículos, redução na produção
dos espermatozóides e lesões graves da próstata.
Na mulher, o uso é muito perigoso, principalmente antes e
durante a puberdade. Produz parada de crescimento, aspecto
masculino, engrossamento da voz, aumento da distribuição
dos pêlos e aumento do clitóris.
A reversibilidade de qualquer desses efeitos negativos
depende da quantidade usada, do tempo de uso, de
características metabólicas individuais e da extensão das
lesões.
56.
Drogas naturais são aquelas que não são produzidas em
laboratório e que provocam efeitos alucinógenos de uma
forma natural, sem a composição de produtos químicos.
Esses tipos de drogas se diferem das drogas sintéticas, que
são produzidas através de meios químicos. Os principais
exemplos de drogas naturais são:
- Ópio: Extraído dos frutos da papoula, possui uma potente
ação analgésica e depressora sobre o Sistema Nervoso
Central;
- Maconha: Extraída das plantas da espécie Cannabis sativa, é
uma das mais comuns drogas da atualidade.
58.
As drogas sintéticas são aquelas produzidas a partir de uma
ou várias substâncias químicas psicoativas que provocam
alucinações no homem por estimular ou deprimir o sistema
nervoso central. Existem também as drogas semi-sintéticas
que são produzidas através de drogas naturais quimicamente
alteradas em laboratórios.
As drogas sintéticas possibilitam que uma pessoa veja, ouça
e sinta algo sem que haja estímulo por perto para tais
sensações. Existem pessoas que acreditam que essas drogas
são menos prejudiciais ao organismo e que ainda são menos
favoráveis à dependência, mas estão enganados, pois agem
da mesma forma que as drogas tradicionais trazendo
inúmeros malefícios ao organismo.
59.
Podem ser utilizadas sob as formas de injeção, comprimido
ou pó, variando seu efeito e seus malefícios de acordo com a
substância utilizada. São principalmente consumidas por
jovens e adolescentes em seus períodos de divertimento que
a partir do roteiro de lazer definido determinam a droga a ser
utilizada.
As drogas sintéticas são:
anfetaminas, LSD, GHB, ecstasy, anabolizantes, ice, quetamin
a, inalantes, efedrina, poppers. São drogas semi-sintéticas:
crack, cocaína, cristais de rachiche, heroína, maconha
(modificada), morfina, codeína e outras.
61.
Também chamado de droga do amor, o ecstasy é uma droga psicoativa,
conhecida quimicamente como 3,4-metilenodioximetanfetamina e abreviada
por MDMA. O ecstasy foi produzido por uma indústria farmacêutica no ano
de 1914 com o intuito de ser utilizado como supressor do apetite, mas
nunca foi utilizado para essa finalidade. Nos anos 60, começou a ser
utilizado por psicoterapeutas para elevar o ânimo de pacientes; e na década
de 70 passou a ser consumido recreativamente, sendo disseminado
principalmente entre estudantes universitários. O uso dessa droga é proibido
em vários países, inclusive no Brasil.
Embora esse modo de utilização não seja mais empregado, o ecstasy pode
ser injetado via intravenosa. Atualmente o consumo ilegal de ecstasy tem
sido realizado na forma de comprimidos via oral.
O efeito do ecstasy pode durar em média oito horas, mas isso varia de
acordo com o organismo. Em pessoas que possuem maiores quantidades de
enzimas metabolizadoras, o efeito do ecstasy pode durar menos tempo
62.
. À medida que as enzimas do organismo metabolizam as
toxinas, elas produzem também metabólitos ativos que
continuam exercendo atividade psicoativa, como se fosse a
própria droga, mas com efeitos não muito agradáveis, que
podem durar por mais algumas horas.
Os usuários dessa droga sentem aumento do estado de
alerta, maior interesse sexual, sensação de bemestar, grande capacidade física e mental, euforia e aumento
da sociabilização e extroversão.
63.
Após o uso da droga ocorrem alguns efeitos
indesejados, como aumento da tensão muscular e da
atividade motora, aumento da temperatura
corporal, enrijecimento e dores na musculatura dos membros
inferiores e coluna lombar, dores de cabeça, náuseas, perda
do apetite, visão borrada, boca seca, insônia, grande
oscilação da pressão
arterial, alucinações, agitação, ansiedade, crise de pânico e
episódios breves de psicose. O aumento no estado de alerta
pode levar à hiperatividade e à fuga de ideias. Nos dias
seguintes ao uso da droga o usuário pode ficar
deprimido, com dificuldade de concentração, ansioso e
fatigado.
O uso a longo prazo do ecstasy causa muitos prejuízos à
saúde. O excesso de serotonina na fenda sináptica provocado
pelo uso da droga causa lesões nas células nervosas
irreversíveis. Essas células, quando lesionadas, têm seu
funcionamento comprometido, e só se recuperam quando
outros neurônios compensam a função perdida.
64.
Estudos realizados em humanos consumidores dessa droga
comprovam a perda da atividade serotoninérgica, que leva
seu usuário a apresentar perturbações mentais e
comportamentais, como dificuldade de memória, tanto verbal
como visual, dificuldade de tomar decisões, ataques de
pânico, depressão
profunda, paranoias, alucinações, despersonalização, impulsi
vidade, perda do autocontrole e morte súbita por colapso
cardiovascular.
O uso do ecstasy pode causar lesão no fígado, que fica
amolecido, além de aumentar de tamanho, com tendência a
sangramentos. Dependendo do grau de toxicidade, o quadro
evolui para hepatite fulminante, podendo causar a morte caso
não haja um transplante de fígado.
65.
No coração, a aceleração dos ritmos cardíacos e o
aumento da pressão arterial podem levar à ruptura de
alguns vasos sanguíneos, causando sangramentos.
O uso de ecstasy ligado à intensa atividade física
(dançar por várias horas) pode causar aumento da
temperatura corporal e consequente hemorragia
interna, o que pode levar à morte. O aumento da
temperatura corporal tem alguns sintomas como
desorientação, parar de transpirar, vertigens, dores de
cabeça, fadiga, câimbras e desmaio.
Ainda não há estudos que comprovem que o ecstasy
provoca dependência física, mas também não podemos
afirmar que isso não irá acontecer.
67.
O guaraná em pó, derivado do mesmo fruto que dá nome ao
refrigerante, é rico em cafeína e teobromina – substâncias
encontradas no café e chocolate, respectivamente, sendo a
segunda de efeitos mais brandos do que a primeira. A
concentração de cafeína presente no guaraná em pó pode ser até
quatro vezes maior do que a encontrada no café; fornecendo
efeitos com duração média de seis horas.
Agindo nos mesmos receptores do sistema nervoso central que a
cocaína e as anfetaminas, só que de forma bem mais leve, tais
substâncias aumentam o estado de alerta do indivíduo e dão a
ele uma sensação de bem-estar, uma vez que liberam adrenalina
e dopamina no sangue. Por tal motivo, o guaraná é amplamente
utilizado por estudantes, principalmente em época prévestibular.
68.
O problema é que, dependendo do organismo do
indivíduo e do horário em que foi ingerido o guaraná, o
sono profundo, ou até mesmo o sono leve, podem ficar
comprometidos .Devido a este fator, o sujeito tende a
acordar indisposto, requerendo o uso de quantidades
maiores deste, para se sentir bem animado. Assim, pode
dar início a um círculo vicioso que, quando é
rompido, geralmente confere à pessoa sintomas como
dores de cabeça e humor deprimido.
Conclusão: se considerarmos como droga qualquer
substância que altera o funcionamento do sistema nervoso
central e que apresenta potencial em causar
dependência, mesmo que este seja baixo, o guaraná em
pó pode ser considerado uma droga e, portanto, deve ser
utilizado de forma racional.
70.
A heroína é uma droga derivada da papoula, sintetizada a
partir da morfina: substância bastante utilizada no século XIX
pelas suas propriedades analgésicas e antidiarreicas. Como
outras drogas originárias desta planta, a heroína atua sobre
receptores cerebrais específicos, provocando um
funcionamento mais brando do sistema nervoso e
respiratório.
Descoberta sua potencialidade em causar dependência
química e psíquica de forma bastante rápida, sua
comercialização foi proibida na década de vinte.
Entretanto, principalmente no sudeste asiático e Europa, essa
substância é produzida e distribuída para todo o mundo
clandestinamente.
71.
Apresentando-se em sua forma pura como um pó branco de
coloração esbranquiçada, é utilizada mais frequentemente de
forma injetável, após aquecimento. Além disso, alguns usuários a
inalam ou aspiram.
Seus efeitos duram aproximadamente cinco horas, proporcionando
sensações de bem-estar, euforia e prazer; elevação da autoestima
e diminuição do desânimo, dor e ansiedade.
Como esta droga desenvolve dependência e tolerância de forma
bastante rápida, o usuário passa a consumi-la com mais
frequência com o intuito de buscar o mesmo bem-estar provocado
anteriormente, e também de fugir das sensações provocadas pela
abstinência. Essa, que surge aproximadamente vinte e quatro
horas após seu uso, pode provocar
diarreia, náuseas, vômitos, dores
musculares, pânico, insônia, inquietação e taquicardia.
72.
Como esta droga desenvolve dependência e tolerância de forma bastante rápida, o
usuário passa a consumi-la com mais frequência com o intuito de buscar o
mesmo bem-estar provocado anteriormente, e também de fugir das sensações
provocadas pela abstinência. Essa, que surge aproximadamente vinte e quatro
horas após seu uso, pode provocar diarreia, náuseas, vômitos, dores
musculares, pânico, insônia, inquietação e taquicardia.
Assim, formas de obtê-la passam a ser o foco de suas vidas, gerando
consequências sérias. Constantes vômitos, diarreias e fortes dores
abdominais, perda de peso, depressão, abortos
espontâneos, surdez, delírio, descompassos cardíacos, incapacidade de
concentração, depressão do ciclo respiratório, colapso dos vasos sanguíneos;
além de problemas relacionados às interações sociais e familiares são algumas
consequências que o usuário está sujeito, em médio prazo. Além disso, no caso
de pessoas que a utilizam na forma injetável, há chances de ocorrer necrose de
tecidos e de se adquirir diversas doenças, como AIDS, hepatites e pneumonias, em
decorrência da utilização de seringas compartilhadas.
A maioria dos casos de morte por overdose é consequência de paradas
respiratórias decorrentes de seu uso prolongado, ou de uso concomitante com
outras drogas.
74.
I-doser é um site que disponibiliza várias drogas. Através de
arquivos de áudio são provocadas nos ouvintes sensações
semelhantes as das drogas.
Ainda que pareça estranho, é comum na internet a frase
“clique aqui para se drogar”, onde o usuário procura
simulação para obter sensação da vida real. Por meio de
batidas musicais, os efeitos do ópio, da cocaína e da
maconha são simulados causando sensação de
alucinação, euforia e sedação no usuário, isto ocorre devido
às ondas sonoras que ativam algumas áreas do cérebro.
75.
Fazendo o download da droga, o usuário a experimenta
quando desejar, sendo que cada arquivo apresenta de quinze
a quarenta e cinco minutos (quinze minutos é equivalente a
nove doses) e é ouvido somente uma vez, são utilizadas com
fone de ouvido em local silencioso. As doses estão agrupadas
em categorias, como, por exemplo, doses espirituais até
sexuais.
Segundo especialistas os efeitos desta droga e a dependência
não estão muito claros, apesar de serem perigosas e se
tratarem, de certa forma, de uma hipnose, uma vez que a
consciência do usuário é manipulada.
77.
Os inalantes são substâncias aspiradas pelo nariz ou pela boca
que podem ser produzidas a partir de diferentes princípios
ativos que induzem o organismo a produzir modificações
alucinógenas e depressoras. Para a produção dessas substâncias
são utilizados solventes juntamente com
aerossóis, gasolina, colas, esmaltes, tintas, acetonas, éter, ambie
ntadores, vernizes, fluído de isqueiro, spray para cabelos e
muitos outros.
Com o intuito de obter excitação e euforia as pessoas utilizam os
inalantes. Esses, também podem gerar efeitos inesperados e
indesejáveis de diferentes formas, já que sua composição é
bastante variada. Em geral, provocam
agressividade, sonolência, confusão, perda do
autocontrole, impulsividade, inquietação, perda da coordenação
motora, vertigem, distorção do tempo e das cores, fraqueza
muscular, tremores, delírios, podendo, em alguns casos, ocorrer
paralisia dos nervos cranianos e periféricos, perda de
consciência, lesão cardíaca e no fígado, coma, convulsões e
outros.
78.
Os inalantes são substâncias que promovem a
dependência de quem os utiliza, bem como a
síndrome da abstinência que normalmente dura
dois meses. A síndrome pode ser caracterizada
pelos efeitos que ocorre, como
ansiedade, depressão, agitação, perda de
apetite, irritação, agressividade, náuseas, tremor
es e tonturas. Após a conscientização do usuário
sobre o seu problema, esse deve procurar auxílio
médico para que o melhor procedimento para a
recuperação seja realizado. Existem vários tipos
de tratamento para o usuário de inalantes, mas
esses tratamentos devem ser aplicados por
profissionais especializados na área.