SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 41
Escola Superior de Enfermagem do Porto – São João
Estágio de Integração à Vida Profissional
Módulo de PSIQUIATRIA
Filipe Oliveira, N.º 1263
Thiago Silva, N.º 1207
Bruno Neves, N.º 1157
BENZODIAZEPINAS
E
ANTIPSICÓTICOS
Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos
• Moreau (1845) propôs a intoxicação por haxixe proporcionava um
modelo de psicose útil no estudo da insanidade
• Freud (1875) apresentou efeitos farmacoterapêuticos da cocaína.
• Kraepelin fundou o primeiro laboratório de psicofarmacologia clínica
na Alemanha, avaliando os efeitos dos fármacos nos seres
humanos.
Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos (cont.)
• Lewin (1931) Efron (1967) deram uma contribuição fascinante com
produtos derivados de outros naturais.
• Sternbach (1957) o primeiro benzodiazepínico ansiolitico
• Janssen (1958) descobriu as propriedades antipsicóticas do haloperidol,
uma butiroferona
• As substâncias antipsicóticas, estabilizadoras do humor e antidepressivas
tiveram um grande impacto sobre a prática e teoria psiquiátricas.
Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos (cont.)
• As mudanças de humor, comportamento e da emoção sempre foi uma
prática favorita para os seres humanos.
O uso de substâncias psicoactivas
Mudança de
comportamento
normal
Produzir estados alterados
com fins religiosos,
recreativos
Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos (cont.)
• 1950 – desenvolveram-se medicamentos com eficácia comprovada em
distúrbios psiquiátricos
Psicofarmacologia
O estudo da bioquímica, estrutura, das
acções e da farmacologia clínica
Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos (cont.)
O uso de fármacos nos distúrbios psiquiátricos pretende:
Cada vez é mais exacto à medida que os diagnósticos psiquiátricos ganham
objectividade, coerências e confiabilidade
Surgem muito bem descritos em Diagnostic and Statistical
Manual of Mental Disorders da American Psychiatric
Association (1994)
• actuar ao nível dos processos mentais: sedar, estimular ou
mudar alguma forma de humor, o pensamento ou o
comportamento
Inibidores da função psicomotora aumentada em estados de por ex: excitação e agitação
Atenuam distúrbios neuro - psíquicos tais como alucinações e
delírios
Antipsicóticos ou Neurolépticos
Actuam selectivamente nas células nervosas que regulam os
processo psíquicos
Liposolúveis, logo mais facilidade de absorção e penetração
no SNC
Metabolização Hepática, Grande maioria tem semi – vida longa
entre 20 a 40 horas:
Aproximadamente cinco dias para se instalar estado estável da
droga no organismo.
Uma única prescrição diária
Mecanismo de acção dos antipsicóticos
Bloqueiam receptores • adrenérgicos
• serotoninérgicos
• colinérgicos
• histaminérgicos
Efeitos adversos
Todos eles têm em comum
a acção farmacológica de
bloquear os receptores
dopaminérgicos
Efeito terapêutico
Receptores da dopamina
A actividade terapêutica dos antipsicóticos parece estar relacionada,
principalmente, com o bloqueio da dopamina nos receptores pós-
sinápticos do tipo D2.
Mais conhecidos: D1 e D2 Pós-sinápticos
receptores localizados no corpo do neurônio dopamínico e no
terminal pré-sináptico
Efeitos colaterais
Principal: Impregnação Neuroléptica ou Síndrome Extrapiramidal
resultado da acção do medicamento na via nigro-estriatal
Balanço entre as actividades dopaminérgicas e colinérgicas
Bloqueio dos receptores dopaminérgicos
supremacia da actividade colinérgica Efeitos Extrapiramidais
Efeitos colaterais (cont.)
Com origem no Sistema Nervoso Central, podem ser divididos em cinco tipos:
1 - REACÇÃO DISTÓNICA AGUDA
2 - PARKINSONISMO MEDICAMENTOSO
3 - ACATISIA
4 - DISCINESIA TARDIA
5 - SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA
Efeitos colaterais (cont.)
Além dos efeitos a nível do sistema nervoso central, também provocam efeitos a
nível sistémico, destacando-se seis:
1 - EFEITOS AUTONOMOS
2 - CARDIOVASCULARES
3 - ENDOCRINOLÓGICOS
4 - GASTRINTESTINAIS
5 - OFTALMOLÓGICOS
6 - DERMATOLÓGICOS
Antipsicóticos
Classificação
Típicos
Atípicos
Antipsicóticos Típicos
Antipsicóticos típicos Sedativos
 principal efeito sedação.
Antipsicóticos típicos Incisivos
 principal efeito remoção de delírios e
alucinações  capacidade de sedação.
• Outras propriedades: efeitos antieméticos e anti-
histamínicos, potencializar analgésicos, sedativos e
anestésicos gerais
Antipsicóticos Típicos
INCISIVOS
HALOPERIDOL,
PENFLURIDOL,
FLUFENZINA,
FENOTIAZINA.
SEDATIVOS
CLORPROMAZINA
LEVOMEPROMAZINA
SULPIRIDA
TIORIDAZINA
TRIFLUOPERAZINA
• O risco de desenvolver efeitos colaterais extrapiramidais, incluindo a
discinisia tardia após administração de drogas antipsicóticas por longo
prazo
• Reduzem a iniciativa e o interesse pelo ambiente, assim como as
manifestações de emoção e afecto
• Lentidão das respostas a estímulos externos e sonolência.
• Funções intelectuais intactas
• Ataxia e incoordenação e disartria
Efeitos colaterais
Antipsicóticos Atípicos
Medicamentos recentes que se têm mostrado um novo e valioso
recurso terapêutico nas psicoses refratárias aos antipsicóticos
tradicionais, nos casos de intolerância aos efeitos colaterais
extrapiramidais, bem como nas psicoses predominantemente
com sintomas negativos, onde os antipsicóticos tradicionais
podem ser ineficazes.
Provocam menos efeitos extrapiramidais dentro da janela
terapêutica
Vantagem
Antipsicóticos Atípicos
Bloqueio selectivo de receptores
Clozapina (Leponex®) Bloqueio selectivo dos receptores
dopaminérgicos, tanto D1 como D2, no
sistema límbico
Ausência de fenómenos Extrapiramidais
Antipsicóticos Atípicos
Olanzapina (Zyprexa®) possui um amplo perfil farmacológico, já
que atua sobre vários tipos de receptores,
dopaminérgicos, serotoninérgicos,
adrenérgicos e histamínicos
Tem maior capacidade de união aos
receptores da serotonina e, além
disso, reduz selectivamente a
descarga de neurónios
dopaminérgicos mesolímbicos, com
menor efeito sobre as vias estriatais,
envolvidas na função motora.
Ausência de fenómenos
Extrapiramidais
Antipsicóticos Atípicos
Risperidona (Risperdal®) mecanismo de acção é desconhecido,
embora se acredite que sua actividade
seja devida a um bloqueio combinado
dos receptores dopaminérgicos D2 e
dos receptores serotoninérgicos S2
(antagonista dopaminérgico-
serotoninérgico). Outros efeitos da
risperidona podem ser explicados pelo
bloqueio dos receptores alfa 2-
adrenérgicos e histaminérgicos H1.
Antipsicóticos Atípicos
AMISULPRIDA
CLOZAPINA
OLANZAPINA
QUETIAPINA
RISPERIDONA
ZUCLOPENTIXOL
Leo Sternbach
Sintetizou por acidente, nos laboratórios da farmacêutica Roche, as Benzodiazepinas
1955
Kendall
O efeito tranquilizante deste recém grupo farmacoterapêutico é descoberto. um grande
número de substâncias semelhantes - diazepam, o oxazepam e o lorazepam foram
sintetizados
1957
>2000 compostos já sintetizados
Actualmente
Benzodiazepinas
Efeito ansiolítico das benzodiazepinas
Relacionado com…
Sistema gabaminérgico
Inibidor capaz de atenuar as reações serotoninérgicas responsáveis pela
ansiedade
Agonista do sistema gabaminérgico
Abre canais de cloro, hiperpolarizando o neurónio
Neurotransmissor
Ácido gama-aminobutírico
Função Efeito
Limiar de excitabilidade
Inibição da geração do potencial
de acção
Mecanismo de acção
Difere de acordo com:
Potencia em mg/kg
Semi-Vida
Lipossolubilidade
Presença e características dos metabolitos activos
Os lipossolúveis facilmente atravessam as barreiras biológicas
Quanto >lipossúveis > início de acção
Maior redistribuição do fármaco
Difusão
Midazolam
Quazepam
Flurazepam
Lorazepam
Oxazepam
Bromazepam
Farmacologia do Grupo
Ansiolítica-Tranquilizante
Hipnótica (indução do sono)
Anticonvulsivante
Relaxante muscular
Amnésia
Acções terapêuticas
Resultados experimentais no âmbito da farmacologia humana
comprovam o efeito ansiolítico
Modelos experimentais:
» Desinibição do evitamento condicionado por estímulos
adversativos (testes antipunição ou anticonflito)
» Comportamento exploratório em ambiente desconhecido
» Testes de agressividade
Efeito ansiolítico
• Redução do tempo de adormecimento
• Aumento do tempo de sono total
• Redução da frequencia do despertar nocturno
Efeito hipnótico e indutor do sono
• Eficazes no tratamento agudo de:
– Convulsões do estado de mal epiléptico
– Convulsões de privação alcoólica
– Convulsões pela estricnina
– Convulsões pela toxina tetânica
Efeito anticonvulsivante
• Redução do tónus muscular esquelético
Miorelaxante
• Redução do tónus emocional
A tensão muscular acompanha a tensão psíquica
Interferência na neurotransmissão do arco reflexo a nível da medula
Efeito relaxante muscular
Amnésia anterógrada
Inibição selectiva dos mecanismos de consolidação da memória
recente
Acontecimentos que ocorrem a partir da administração
susceptíveis de “esquecimento”
Mais frequente após administração IV,
no pré-operatório, com Midazolam ou
com hipoindutores com grande rapidez
de acção- triazolam
De notar….
Não causam alterações a nível da memória retrógada
(ausência de destruição ou perda de memórias registadas
antes da sua administração)
Não causam alterações na aquisição de memória
Amnésia
• Sonolência
• Cansaço e redução da tensão muscular
• Inapetência e indiferença
• Reacções alérgicas – cutâneas, sanguíneas (anemia
hemolítica)
• Ataxia
• Nistagmo
• Irregularidades menstruais
Atenção Idoso: Aumento do risco de toxicidade
Déficit psicomotor
iatrogénico que resulta
em quedas e fracturas,
estados de confusão
mental e incontinencias
Efeitos laterais/adversos
• Potenciam outros depressores do SNC
– Alcóol
– Barbitúricos
• Cimetidina
• Tabaco
– Aumenta o metabolismo das benzodiazipinas
– Podem ser necessárias doses maiores para obter
níveis terpêuticos
Interacções Medicamentosas
• Flumazenil
– Elevada afinidade antagonista para os receptores BZ
– Único antagonista disponível
– Bloqueia a acção depressora dos BZ no SNC mas
não altera o efeito de outros sedativos:
• Etanol
• Opióides
• Anestésicos gerais
– Administração E.V. – SEMI-VIDA CURTA
Cuidado com as semi-vidas das BZ
Antagonista
• Induzem tolerância, dependência física e psíquica
As de curta duração de acção são as
que têm maior potencial de induzir
dependência (ex. diazepam)
• A dependência física estabelece-se após 6 semanas de uso
– Mais frequente quando administrados por longos períodos e, em
seguida, subitamente retiradas
• O uso crónico cria tolerância aumento da dose para
obter os mesmos efeitos
Contra-indicada administração para lá das 4-6 semanas
Fenómenos de tolerância e dependência
O seu síndrome de privação/abstinência após uso prolongado inicia-se
alguns dias após paragem da administração, atingindo um período
ainda desconhecido que pode ir até aos dois, três anos
– Caracteriza-se por:
• tremores, tonturas, ansiedade, insónias, perda do apetite,
delirium tremenis, suores, e por vezes convulsões ou
psicoses.
Fenómenos de tolerância e dependência (cont.)
Relatório do International Narcotics Control Board
• Portugal apresenta dos maiores níveis de utilização de benzodiazepinas ao
nível europeu
• O relatório uma profunda análise aa prática actual no que concerne à
prescrição e utilização de benzodiazepinas
Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento
- Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde.
Tem sido associada não só às faixas etárias mais elevadas, mas também ao
sexo feminino, aos níveis elevados de desemprego e aos indivíduos em
situação de reforma
Relativamente à distribuição da utilização de benzodiazepinas, no período
em estudo, verificaram-se algumas assimetrias em Portugal Continental
Realidade Portuguesa
Voltar
• Monitorizar Sinais Vitais
• Vigiar efeito terapêutico
• Ensinar sobre efeito terapêutico
• Ensinar sobre efeitos laterais
• Ensinar sobre interacções medicamentosas e
alimentares
• Ensinar sobre precauções de segurança
Intervenções de Enfermagem
Benzodiazepinas e Antipsicóticos
Voltar
Voltar
Bibliografia
• ASPERHEIM, Mary Kaye - Farmacologia para enfermagem. 7ª ed. Rio de
Janeiro : Guanabara Koogan, cop. 1994.
• CLAYTON, Bruce D. ; STOCK, Yvonne N. - Fundamentos de farmacologia. 12ª
ed. Loures : Lusociência, 2002.
• Goodman & Gilman : As bases farmacológicas da terapêutica. 9ª ed. Rio de
Janeiro : McGraw-Hill, cop.1996.
• KAPLAN, Harold I. ; SADOCK, Benjamim J. - Manual de farmacologia
psiquiátrica. Porto Alegre : Artes Médicas, 1995.
• MOSQUERA GONZALEZ, José Manuel ; GALDOS ANUNCIBAY, Pedro -
Farmacologia para enfermeras. Madrid : Interamericana, 1991.
• PÕLDINGER, Walter - Compêndio de psicofarmacoterapia. Basileia : F.
Hoffmann-La Roche, cop. 1968.
• http://www.psiqweb.med.br/farmaco/antipsicin.html

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a - Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos - .ppt

Semelhante a - Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos - .ppt (20)

Psicofarmacologia
PsicofarmacologiaPsicofarmacologia
Psicofarmacologia
 
SNC.pptx
SNC.pptxSNC.pptx
SNC.pptx
 
Farmacologia Opioides
Farmacologia Opioides   Farmacologia Opioides
Farmacologia Opioides
 
Stc ng3 dr3[1](1
Stc ng3 dr3[1](1Stc ng3 dr3[1](1
Stc ng3 dr3[1](1
 
Farmacologia da depressão + anticonvulsivantes.
Farmacologia da depressão + anticonvulsivantes.Farmacologia da depressão + anticonvulsivantes.
Farmacologia da depressão + anticonvulsivantes.
 
aula antipsicoticos.pptx
aula antipsicoticos.pptxaula antipsicoticos.pptx
aula antipsicoticos.pptx
 
Aula 03.pptx
Aula 03.pptxAula 03.pptx
Aula 03.pptx
 
Aula - SNC - Antidepressivos
Aula - SNC - AntidepressivosAula - SNC - Antidepressivos
Aula - SNC - Antidepressivos
 
Drogas e suas caracteristicas
Drogas e suas caracteristicasDrogas e suas caracteristicas
Drogas e suas caracteristicas
 
Esquizofrenia
EsquizofreniaEsquizofrenia
Esquizofrenia
 
farmacos-que-atuam-no-sistema-nervoso-central
 farmacos-que-atuam-no-sistema-nervoso-central farmacos-que-atuam-no-sistema-nervoso-central
farmacos-que-atuam-no-sistema-nervoso-central
 
Antidepressivos
AntidepressivosAntidepressivos
Antidepressivos
 
Antidepressivos
AntidepressivosAntidepressivos
Antidepressivos
 
Antidepressivos
AntidepressivosAntidepressivos
Antidepressivos
 
clara paula correto.pptx
clara paula correto.pptxclara paula correto.pptx
clara paula correto.pptx
 
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análise
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análiseOs usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análise
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análise
 
Psicofarmacologia
PsicofarmacologiaPsicofarmacologia
Psicofarmacologia
 
Psicofarmacologia.pdf
Psicofarmacologia.pdfPsicofarmacologia.pdf
Psicofarmacologia.pdf
 
Drogas e sinalização celular
Drogas e sinalização celular Drogas e sinalização celular
Drogas e sinalização celular
 
Slides Farmacologia 2.pdf
Slides Farmacologia 2.pdfSlides Farmacologia 2.pdf
Slides Farmacologia 2.pdf
 

Último

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 

Último (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 

- Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos - .ppt

  • 1. Escola Superior de Enfermagem do Porto – São João Estágio de Integração à Vida Profissional Módulo de PSIQUIATRIA Filipe Oliveira, N.º 1263 Thiago Silva, N.º 1207 Bruno Neves, N.º 1157 BENZODIAZEPINAS E ANTIPSICÓTICOS
  • 2. Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos • Moreau (1845) propôs a intoxicação por haxixe proporcionava um modelo de psicose útil no estudo da insanidade • Freud (1875) apresentou efeitos farmacoterapêuticos da cocaína. • Kraepelin fundou o primeiro laboratório de psicofarmacologia clínica na Alemanha, avaliando os efeitos dos fármacos nos seres humanos.
  • 3. Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos (cont.) • Lewin (1931) Efron (1967) deram uma contribuição fascinante com produtos derivados de outros naturais. • Sternbach (1957) o primeiro benzodiazepínico ansiolitico • Janssen (1958) descobriu as propriedades antipsicóticas do haloperidol, uma butiroferona • As substâncias antipsicóticas, estabilizadoras do humor e antidepressivas tiveram um grande impacto sobre a prática e teoria psiquiátricas.
  • 4. Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos (cont.) • As mudanças de humor, comportamento e da emoção sempre foi uma prática favorita para os seres humanos. O uso de substâncias psicoactivas Mudança de comportamento normal Produzir estados alterados com fins religiosos, recreativos
  • 5. Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos (cont.) • 1950 – desenvolveram-se medicamentos com eficácia comprovada em distúrbios psiquiátricos Psicofarmacologia O estudo da bioquímica, estrutura, das acções e da farmacologia clínica
  • 6. Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos (cont.) O uso de fármacos nos distúrbios psiquiátricos pretende: Cada vez é mais exacto à medida que os diagnósticos psiquiátricos ganham objectividade, coerências e confiabilidade Surgem muito bem descritos em Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders da American Psychiatric Association (1994) • actuar ao nível dos processos mentais: sedar, estimular ou mudar alguma forma de humor, o pensamento ou o comportamento
  • 7. Inibidores da função psicomotora aumentada em estados de por ex: excitação e agitação Atenuam distúrbios neuro - psíquicos tais como alucinações e delírios Antipsicóticos ou Neurolépticos Actuam selectivamente nas células nervosas que regulam os processo psíquicos Liposolúveis, logo mais facilidade de absorção e penetração no SNC Metabolização Hepática, Grande maioria tem semi – vida longa entre 20 a 40 horas: Aproximadamente cinco dias para se instalar estado estável da droga no organismo. Uma única prescrição diária
  • 8. Mecanismo de acção dos antipsicóticos Bloqueiam receptores • adrenérgicos • serotoninérgicos • colinérgicos • histaminérgicos Efeitos adversos Todos eles têm em comum a acção farmacológica de bloquear os receptores dopaminérgicos Efeito terapêutico
  • 9. Receptores da dopamina A actividade terapêutica dos antipsicóticos parece estar relacionada, principalmente, com o bloqueio da dopamina nos receptores pós- sinápticos do tipo D2. Mais conhecidos: D1 e D2 Pós-sinápticos receptores localizados no corpo do neurônio dopamínico e no terminal pré-sináptico
  • 10. Efeitos colaterais Principal: Impregnação Neuroléptica ou Síndrome Extrapiramidal resultado da acção do medicamento na via nigro-estriatal Balanço entre as actividades dopaminérgicas e colinérgicas Bloqueio dos receptores dopaminérgicos supremacia da actividade colinérgica Efeitos Extrapiramidais
  • 11. Efeitos colaterais (cont.) Com origem no Sistema Nervoso Central, podem ser divididos em cinco tipos: 1 - REACÇÃO DISTÓNICA AGUDA 2 - PARKINSONISMO MEDICAMENTOSO 3 - ACATISIA 4 - DISCINESIA TARDIA 5 - SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA
  • 12. Efeitos colaterais (cont.) Além dos efeitos a nível do sistema nervoso central, também provocam efeitos a nível sistémico, destacando-se seis: 1 - EFEITOS AUTONOMOS 2 - CARDIOVASCULARES 3 - ENDOCRINOLÓGICOS 4 - GASTRINTESTINAIS 5 - OFTALMOLÓGICOS 6 - DERMATOLÓGICOS
  • 14. Antipsicóticos Típicos Antipsicóticos típicos Sedativos  principal efeito sedação. Antipsicóticos típicos Incisivos  principal efeito remoção de delírios e alucinações  capacidade de sedação. • Outras propriedades: efeitos antieméticos e anti- histamínicos, potencializar analgésicos, sedativos e anestésicos gerais
  • 16. • O risco de desenvolver efeitos colaterais extrapiramidais, incluindo a discinisia tardia após administração de drogas antipsicóticas por longo prazo • Reduzem a iniciativa e o interesse pelo ambiente, assim como as manifestações de emoção e afecto • Lentidão das respostas a estímulos externos e sonolência. • Funções intelectuais intactas • Ataxia e incoordenação e disartria Efeitos colaterais
  • 17. Antipsicóticos Atípicos Medicamentos recentes que se têm mostrado um novo e valioso recurso terapêutico nas psicoses refratárias aos antipsicóticos tradicionais, nos casos de intolerância aos efeitos colaterais extrapiramidais, bem como nas psicoses predominantemente com sintomas negativos, onde os antipsicóticos tradicionais podem ser ineficazes. Provocam menos efeitos extrapiramidais dentro da janela terapêutica Vantagem
  • 18. Antipsicóticos Atípicos Bloqueio selectivo de receptores Clozapina (Leponex®) Bloqueio selectivo dos receptores dopaminérgicos, tanto D1 como D2, no sistema límbico Ausência de fenómenos Extrapiramidais
  • 19. Antipsicóticos Atípicos Olanzapina (Zyprexa®) possui um amplo perfil farmacológico, já que atua sobre vários tipos de receptores, dopaminérgicos, serotoninérgicos, adrenérgicos e histamínicos Tem maior capacidade de união aos receptores da serotonina e, além disso, reduz selectivamente a descarga de neurónios dopaminérgicos mesolímbicos, com menor efeito sobre as vias estriatais, envolvidas na função motora. Ausência de fenómenos Extrapiramidais
  • 20. Antipsicóticos Atípicos Risperidona (Risperdal®) mecanismo de acção é desconhecido, embora se acredite que sua actividade seja devida a um bloqueio combinado dos receptores dopaminérgicos D2 e dos receptores serotoninérgicos S2 (antagonista dopaminérgico- serotoninérgico). Outros efeitos da risperidona podem ser explicados pelo bloqueio dos receptores alfa 2- adrenérgicos e histaminérgicos H1.
  • 22. Leo Sternbach Sintetizou por acidente, nos laboratórios da farmacêutica Roche, as Benzodiazepinas 1955 Kendall O efeito tranquilizante deste recém grupo farmacoterapêutico é descoberto. um grande número de substâncias semelhantes - diazepam, o oxazepam e o lorazepam foram sintetizados 1957 >2000 compostos já sintetizados Actualmente Benzodiazepinas
  • 23. Efeito ansiolítico das benzodiazepinas Relacionado com… Sistema gabaminérgico Inibidor capaz de atenuar as reações serotoninérgicas responsáveis pela ansiedade Agonista do sistema gabaminérgico Abre canais de cloro, hiperpolarizando o neurónio Neurotransmissor Ácido gama-aminobutírico Função Efeito Limiar de excitabilidade Inibição da geração do potencial de acção Mecanismo de acção
  • 24. Difere de acordo com: Potencia em mg/kg Semi-Vida Lipossolubilidade Presença e características dos metabolitos activos Os lipossolúveis facilmente atravessam as barreiras biológicas Quanto >lipossúveis > início de acção Maior redistribuição do fármaco Difusão Midazolam Quazepam Flurazepam Lorazepam Oxazepam Bromazepam Farmacologia do Grupo
  • 25. Ansiolítica-Tranquilizante Hipnótica (indução do sono) Anticonvulsivante Relaxante muscular Amnésia Acções terapêuticas
  • 26. Resultados experimentais no âmbito da farmacologia humana comprovam o efeito ansiolítico Modelos experimentais: » Desinibição do evitamento condicionado por estímulos adversativos (testes antipunição ou anticonflito) » Comportamento exploratório em ambiente desconhecido » Testes de agressividade Efeito ansiolítico
  • 27. • Redução do tempo de adormecimento • Aumento do tempo de sono total • Redução da frequencia do despertar nocturno Efeito hipnótico e indutor do sono
  • 28. • Eficazes no tratamento agudo de: – Convulsões do estado de mal epiléptico – Convulsões de privação alcoólica – Convulsões pela estricnina – Convulsões pela toxina tetânica Efeito anticonvulsivante
  • 29. • Redução do tónus muscular esquelético Miorelaxante • Redução do tónus emocional A tensão muscular acompanha a tensão psíquica Interferência na neurotransmissão do arco reflexo a nível da medula Efeito relaxante muscular
  • 30. Amnésia anterógrada Inibição selectiva dos mecanismos de consolidação da memória recente Acontecimentos que ocorrem a partir da administração susceptíveis de “esquecimento” Mais frequente após administração IV, no pré-operatório, com Midazolam ou com hipoindutores com grande rapidez de acção- triazolam De notar…. Não causam alterações a nível da memória retrógada (ausência de destruição ou perda de memórias registadas antes da sua administração) Não causam alterações na aquisição de memória Amnésia
  • 31. • Sonolência • Cansaço e redução da tensão muscular • Inapetência e indiferença • Reacções alérgicas – cutâneas, sanguíneas (anemia hemolítica) • Ataxia • Nistagmo • Irregularidades menstruais Atenção Idoso: Aumento do risco de toxicidade Déficit psicomotor iatrogénico que resulta em quedas e fracturas, estados de confusão mental e incontinencias Efeitos laterais/adversos
  • 32. • Potenciam outros depressores do SNC – Alcóol – Barbitúricos • Cimetidina • Tabaco – Aumenta o metabolismo das benzodiazipinas – Podem ser necessárias doses maiores para obter níveis terpêuticos Interacções Medicamentosas
  • 33. • Flumazenil – Elevada afinidade antagonista para os receptores BZ – Único antagonista disponível – Bloqueia a acção depressora dos BZ no SNC mas não altera o efeito de outros sedativos: • Etanol • Opióides • Anestésicos gerais – Administração E.V. – SEMI-VIDA CURTA Cuidado com as semi-vidas das BZ Antagonista
  • 34. • Induzem tolerância, dependência física e psíquica As de curta duração de acção são as que têm maior potencial de induzir dependência (ex. diazepam) • A dependência física estabelece-se após 6 semanas de uso – Mais frequente quando administrados por longos períodos e, em seguida, subitamente retiradas • O uso crónico cria tolerância aumento da dose para obter os mesmos efeitos Contra-indicada administração para lá das 4-6 semanas Fenómenos de tolerância e dependência
  • 35. O seu síndrome de privação/abstinência após uso prolongado inicia-se alguns dias após paragem da administração, atingindo um período ainda desconhecido que pode ir até aos dois, três anos – Caracteriza-se por: • tremores, tonturas, ansiedade, insónias, perda do apetite, delirium tremenis, suores, e por vezes convulsões ou psicoses. Fenómenos de tolerância e dependência (cont.)
  • 36. Relatório do International Narcotics Control Board • Portugal apresenta dos maiores níveis de utilização de benzodiazepinas ao nível europeu • O relatório uma profunda análise aa prática actual no que concerne à prescrição e utilização de benzodiazepinas Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento - Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde. Tem sido associada não só às faixas etárias mais elevadas, mas também ao sexo feminino, aos níveis elevados de desemprego e aos indivíduos em situação de reforma Relativamente à distribuição da utilização de benzodiazepinas, no período em estudo, verificaram-se algumas assimetrias em Portugal Continental Realidade Portuguesa
  • 38. • Monitorizar Sinais Vitais • Vigiar efeito terapêutico • Ensinar sobre efeito terapêutico • Ensinar sobre efeitos laterais • Ensinar sobre interacções medicamentosas e alimentares • Ensinar sobre precauções de segurança Intervenções de Enfermagem Benzodiazepinas e Antipsicóticos
  • 41. Bibliografia • ASPERHEIM, Mary Kaye - Farmacologia para enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, cop. 1994. • CLAYTON, Bruce D. ; STOCK, Yvonne N. - Fundamentos de farmacologia. 12ª ed. Loures : Lusociência, 2002. • Goodman & Gilman : As bases farmacológicas da terapêutica. 9ª ed. Rio de Janeiro : McGraw-Hill, cop.1996. • KAPLAN, Harold I. ; SADOCK, Benjamim J. - Manual de farmacologia psiquiátrica. Porto Alegre : Artes Médicas, 1995. • MOSQUERA GONZALEZ, José Manuel ; GALDOS ANUNCIBAY, Pedro - Farmacologia para enfermeras. Madrid : Interamericana, 1991. • PÕLDINGER, Walter - Compêndio de psicofarmacoterapia. Basileia : F. Hoffmann-La Roche, cop. 1968. • http://www.psiqweb.med.br/farmaco/antipsicin.html