Este documento discute a indisciplina na sala de aula. Apresenta definições de autoridade, disciplina e indisciplina, e argumenta que a disciplina é fundamental para a liberdade e democracia. Também explora como o modelo de comportamento dos alunos fora da escola influencia sua conduta na sala de aula, e como o rendimento acadêmico está relacionado à indisciplina. Finalmente, discute o potencial das TIC para promover disciplina e sucesso educacional.
Este artigo discute a indisciplina no contexto escolar e familiar. Argumenta que a indisciplina não deve ser atribuída apenas à família, mas também à relação entre professores e alunos e às regras rígidas da escola. Defende que escola e família devem cooperar e que as regras devem levar em conta os alunos.
Este documento discute a importância da observação de aulas no desenvolvimento profissional de professores. Apresenta abordagens, metodologias e instrumentos para orientar a observação de aulas com o objetivo de estimular a reflexão sobre as práticas pedagógicas. Inclui exemplos de instrumentos como grelhas de observação focadas em diferentes aspectos da aula para apoiar a comunidade educativa na construção de ferramentas adequadas aos seus contextos e finalidades.
Este projeto visa melhorar o comportamento de alunos do 1o e 2o ano do ensino fundamental em uma escola de Presidente Médici-RO através de atividades que promovam a cooperação, respeito e atenção em sala de aula, como elaborar regras de conduta com os alunos e realizar gincanas, jogos e rodas de conversa.
O documento discute o Conselho de Classe e Série, que é responsável por avaliar o ensino, aprendizagem e desempenho dos alunos. No entanto, o Conselho muitas vezes se resume a rotular os alunos sem analisar as causas reais dos problemas ou propor soluções efetivas. O documento defende que o Conselho deve ser um espaço para analisar conjuntamente o desempenho dos alunos e da escola, propondo ações para melhorar o ensino.
1) O documento discute as ideias do psicólogo César Coll sobre o construtivismo na sala de aula.
2) Coll defende que a aprendizagem deve ser centrada no aluno, não no que o professor ensina.
3) Ele também enfatiza a importância da interligação entre as propostas do professor, o conhecimento prévio dos alunos, as aulas e as atividades.
Observação da sala de aula - Roteiro de obervaçãositedcoeste
Este documento fornece sugestões para observação de sala de aula sobre o uso de TIC, incluindo perguntas sobre o envolvimento dos alunos, compreensão da atividade, dúvidas, interações, objetivos atingidos e não atingidos, aprendizagens não previstas, condução do professor e funcionamento dos equipamentos.
Este documento discute indisciplina na escola. Ele define indisciplina como qualquer ato que viola as regras da escola ou do professor. A indisciplina pode surgir como uma alternativa ao insucesso escolar ou falta de valores. Professores devem estabelecer regras claras e estratégias para prevenir comportamentos indesejáveis. A violência escolar aumentou no ano letivo de 2004/2005.
O documento discute diversos aspectos da gestão escolar, incluindo a equipe gestora, modelos de gestão, controle acadêmico, estrutura física da escola e programas federais. A gestão escolar é importante para o bom funcionamento da instituição e envolve a organização administrativa, pedagógica, financeira e de recursos humanos.
Este artigo discute a indisciplina no contexto escolar e familiar. Argumenta que a indisciplina não deve ser atribuída apenas à família, mas também à relação entre professores e alunos e às regras rígidas da escola. Defende que escola e família devem cooperar e que as regras devem levar em conta os alunos.
Este documento discute a importância da observação de aulas no desenvolvimento profissional de professores. Apresenta abordagens, metodologias e instrumentos para orientar a observação de aulas com o objetivo de estimular a reflexão sobre as práticas pedagógicas. Inclui exemplos de instrumentos como grelhas de observação focadas em diferentes aspectos da aula para apoiar a comunidade educativa na construção de ferramentas adequadas aos seus contextos e finalidades.
Este projeto visa melhorar o comportamento de alunos do 1o e 2o ano do ensino fundamental em uma escola de Presidente Médici-RO através de atividades que promovam a cooperação, respeito e atenção em sala de aula, como elaborar regras de conduta com os alunos e realizar gincanas, jogos e rodas de conversa.
O documento discute o Conselho de Classe e Série, que é responsável por avaliar o ensino, aprendizagem e desempenho dos alunos. No entanto, o Conselho muitas vezes se resume a rotular os alunos sem analisar as causas reais dos problemas ou propor soluções efetivas. O documento defende que o Conselho deve ser um espaço para analisar conjuntamente o desempenho dos alunos e da escola, propondo ações para melhorar o ensino.
1) O documento discute as ideias do psicólogo César Coll sobre o construtivismo na sala de aula.
2) Coll defende que a aprendizagem deve ser centrada no aluno, não no que o professor ensina.
3) Ele também enfatiza a importância da interligação entre as propostas do professor, o conhecimento prévio dos alunos, as aulas e as atividades.
Observação da sala de aula - Roteiro de obervaçãositedcoeste
Este documento fornece sugestões para observação de sala de aula sobre o uso de TIC, incluindo perguntas sobre o envolvimento dos alunos, compreensão da atividade, dúvidas, interações, objetivos atingidos e não atingidos, aprendizagens não previstas, condução do professor e funcionamento dos equipamentos.
Este documento discute indisciplina na escola. Ele define indisciplina como qualquer ato que viola as regras da escola ou do professor. A indisciplina pode surgir como uma alternativa ao insucesso escolar ou falta de valores. Professores devem estabelecer regras claras e estratégias para prevenir comportamentos indesejáveis. A violência escolar aumentou no ano letivo de 2004/2005.
O documento discute diversos aspectos da gestão escolar, incluindo a equipe gestora, modelos de gestão, controle acadêmico, estrutura física da escola e programas federais. A gestão escolar é importante para o bom funcionamento da instituição e envolve a organização administrativa, pedagógica, financeira e de recursos humanos.
O documento fornece informações sobre uma reunião de capacitação de professores sobre gestão de sala de aula. Apresenta dicas para organizar e engajar estudantes, lidar com desafios comuns e a importância de avaliar continuamente o progresso de aprendizagem. O objetivo é fomentar reflexões sobre práticas pedagógicas e como melhorar o ambiente de aprendizagem.
Escola e família em parceria palestra normaveraelaine
O documento discute a importância da parceria entre escola e família na educação das crianças. Apresenta estatísticas sobre educação no país e destaca que a educação infantil tornou-se importante pela via legal e social. Argumenta que escola e família devem trabalhar juntos para promover o desenvolvimento das crianças, mas que frequentemente surgem dificuldades nessa relação. Sugere algumas experiências para auxiliar a integrar escola e família, como tornar a escola conhecida dos pais, conhecer a história das
O documento discute estratégias para recuperação da aprendizagem, identificando dificuldades e promovendo novas aprendizagens. Aponta desafios como falta de preparo dos professores, práticas deficientes de avaliação e gestão pedagógica precária. Sugere abordagens em sala de aula, como atendimento individualizado, e no nível escolar, com apoio de outros professores ou secretaria.
A importância da parceria família e escola(chico mendes)Isabela Rodrigues
Slide apresentado na noite 30 de Setembro de 2011, durante a socialização do projeto Família e Escola, uma parceria que dá certo, na E.E.F. Francisco Mendes e Silva.
O documento apresenta um projeto de ensino de arte nas séries iniciais do Ensino Fundamental, destacando três eixos: 1) a produção artística, que envolve o ato criativo de produzir obras; 2) a fruição, que é a apreciação significativa da arte; e 3) a reflexão, que contextualiza a obra de arte no seu momento histórico e cultural. O projeto defende que arte deve ser entendida como linguagem e área de conhecimento, e que é essencial para a formação dos estudantes.
Metodologia e processo da alfabetizacão das séries iniciaiscefaprodematupa
Este documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Ele revela que as dificuldades na leitura e interpretação de textos ocorrem devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. Além disso, as condições sócioeconômicas das crianças também causam problemas. Uma boa metodologia deve levar em conta a realidade da criança e o que ela já sabe.
O documento discute o papel do pedagogo na escola. Argumenta que a supervisão e orientação são necessárias para o sucesso do trabalho docente e que essas funções são essenciais para que a escola realize um trabalho de qualidade. Também descreve como a escola é um sistema social complexo com diversas subculturas e a necessidade de integração entre professores, alunos e famílias.
Os 6 papéis equivocados do coordenador pedagógicoopmacae
O documento descreve 6 papeis equivocados frequentemente assumidos por coordenadores pedagógicos que os desviam de suas atribuições essenciais: o fiscal, o secretário, o psicólogo, o síndico, o relações-públicas e o assistente social. Para cada perfil, são apresentadas formas de evitar que o coordenador assuma tarefas que não são de sua responsabilidade.
Este documento fornece as diretrizes para a elaboração do relatório do estágio supervisionado no curso de Pedagogia. O relatório deve seguir um formato padronizado, com seções específicas para a caracterização da escola e turma, desenvolvimento e análise das atividades observadas e realizadas, e considerações finais. O planejamento e relato de uma atividade desenvolvida pelo estagiário também devem ser incluídos.
Este estágio ajudou a prática diária da autora, pois o processo de educar é infinito e novas estratégias e habilidades são necessárias para responder às demandas em mudança da educação, especialmente na educação infantil. A autora observou a aplicação de formas dinâmicas e significativas que estimulam as crianças a buscarem e construírem coisas novas. Assistir um profissional em ação ajuda a refletir e superar limitações, sendo um momento enriquecedor que leva a continuar a dedicação.
O As brincadeiras ajudam no desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças ao exercitarem o cérebro e corpo, ensinando interação e comportamento social. Brincar permite que as crianças aprendam sobre si mesmas e o mundo de forma segura e prazerosa, influenciando seu futuro como adultos. É importante escolher brincadeiras adequadas para cada idade com limites claros.
O documento discute dez variáveis importantes que influenciam os resultados do trabalho pedagógico, com foco na alfabetização. As variáveis incluem a concepção de ensino e aprendizagem do professor, a crença do aluno em sua capacidade de aprender, e o contexto escolar em que ocorrem as situações de ensino e aprendizagem. O documento argumenta que uma prática pedagógica eficaz depende do conhecimento do professor sobre como os alunos aprendem e sobre os conteúdos ensinados.
O documento descreve as etapas de uma reunião de conselho de classe: 1) a abertura feita pela equipe gestora; 2) o trabalho das equipes de apoio; 3) o perfil da escola apresentado pelo coordenador pedagógico; 4) a análise das turmas pelos professores; 5) a avaliação e considerações finais.
O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Distrito Federal, incluindo estatísticas sobre taxas de analfabetismo, número de escolas e turmas de EJA na região e detalhes sobre um curso de especialização em educação na diversidade e cidadania com ênfase na EJA.
Este relatório apresenta o estágio de uma estudante de pedagogia na Escola de Ensino Fundamental João Ronaldo Matias em Pacajus-CE. O relatório inclui um diagnóstico da escola com detalhes sobre sua identificação, objetivos, princípios, histórico e características. Também descreve as atividades realizadas durante o estágio, como observação, planejamento e execução das aulas, além de conclusões sobre a experiência.
A boa Gestão da Sala de Aula envolve um conjunto de técnicas e ações realizadas pelo professor para estabelecer e manter um ambiente ordenado e atencioso, no qual os alunos possam se engajar em aprendizado significativo e onde o crescimento emocional e social da turma seja estimulado.
Este projeto visa discutir a diversidade cultural entre crianças de 6 anos através de atividades como contos, músicas, culinária e artes durante um bimestre. O objetivo é ensinar as crianças a valorizarem as diferentes culturas presentes na escola e sociedade de forma prazerosa e respeitosa. As atividades serão avaliadas por meio de observações do desenvolvimento das crianças.
O documento descreve uma oficina realizada com professores do ciclo da alfabetização com os seguintes objetivos: (1) ampliar o conhecimento sobre a Matriz Curricular de Língua Portuguesa e sua implementação em sala de aula; (2) compreender as habilidades avaliadas no PROALFA; (3) estabelecer relação entre a Matriz Curricular e a Matriz de Referência do PROALFA. A oficina incluiu atividades como análise dos eixos e capacidades da Matriz Curricular, elaboração de atividades para desenvolver cada
O documento discute a gestão escolar democrática e a função social da escola. Ele aborda tópicos como a formação de gestores escolares, guias para gestores, princípios da gestão escolar, gestão democrática e o papel do governo federal e outros entes federativos na educação.
Coll, césar e outros. o construtivismo na sala de aula.Manoela_93
O documento discute a abordagem construtivista da aprendizagem em três frases ou menos:
1) A aprendizagem é um processo ativo de construção de significados pessoais, não mera reprodução de informações.
2) Os conhecimentos prévios dos alunos devem servir de base para a construção de novos aprendizados.
3) Os professores devem criar desafios apropriados para estimular o desenvolvimento dos alunos dentro de suas zonas de desenvolvimento proximal.
O documento discute indisciplina na sala de aula na perspectiva de professores de educação infantil. A pesquisa analisou as concepções de professores de escolas públicas e privadas sobre as causas da indisciplina e estratégias de trabalho. Os resultados mostraram que as famílias são apontadas como principal causa da indisciplina e que as escolas adotam abordagens diferentes, com regras mais flexíveis em escolas públicas.
Indisciplina Na Sala de aula - Powerpointdavidqwerty
Este documento discute as causas da indisciplina na sala de aula. Ele identifica a indisciplina como o incumprimento de regras, conflitos entre alunos e entre alunos e professores. As causas incluem comportamentos originados na instituição escolar, professores, família, sistema educativo e alunos. O documento conclui que há muitos fatores causadores da indisciplina, mas poucas intervenções para resolvê-los.
O documento fornece informações sobre uma reunião de capacitação de professores sobre gestão de sala de aula. Apresenta dicas para organizar e engajar estudantes, lidar com desafios comuns e a importância de avaliar continuamente o progresso de aprendizagem. O objetivo é fomentar reflexões sobre práticas pedagógicas e como melhorar o ambiente de aprendizagem.
Escola e família em parceria palestra normaveraelaine
O documento discute a importância da parceria entre escola e família na educação das crianças. Apresenta estatísticas sobre educação no país e destaca que a educação infantil tornou-se importante pela via legal e social. Argumenta que escola e família devem trabalhar juntos para promover o desenvolvimento das crianças, mas que frequentemente surgem dificuldades nessa relação. Sugere algumas experiências para auxiliar a integrar escola e família, como tornar a escola conhecida dos pais, conhecer a história das
O documento discute estratégias para recuperação da aprendizagem, identificando dificuldades e promovendo novas aprendizagens. Aponta desafios como falta de preparo dos professores, práticas deficientes de avaliação e gestão pedagógica precária. Sugere abordagens em sala de aula, como atendimento individualizado, e no nível escolar, com apoio de outros professores ou secretaria.
A importância da parceria família e escola(chico mendes)Isabela Rodrigues
Slide apresentado na noite 30 de Setembro de 2011, durante a socialização do projeto Família e Escola, uma parceria que dá certo, na E.E.F. Francisco Mendes e Silva.
O documento apresenta um projeto de ensino de arte nas séries iniciais do Ensino Fundamental, destacando três eixos: 1) a produção artística, que envolve o ato criativo de produzir obras; 2) a fruição, que é a apreciação significativa da arte; e 3) a reflexão, que contextualiza a obra de arte no seu momento histórico e cultural. O projeto defende que arte deve ser entendida como linguagem e área de conhecimento, e que é essencial para a formação dos estudantes.
Metodologia e processo da alfabetizacão das séries iniciaiscefaprodematupa
Este documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Ele revela que as dificuldades na leitura e interpretação de textos ocorrem devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. Além disso, as condições sócioeconômicas das crianças também causam problemas. Uma boa metodologia deve levar em conta a realidade da criança e o que ela já sabe.
O documento discute o papel do pedagogo na escola. Argumenta que a supervisão e orientação são necessárias para o sucesso do trabalho docente e que essas funções são essenciais para que a escola realize um trabalho de qualidade. Também descreve como a escola é um sistema social complexo com diversas subculturas e a necessidade de integração entre professores, alunos e famílias.
Os 6 papéis equivocados do coordenador pedagógicoopmacae
O documento descreve 6 papeis equivocados frequentemente assumidos por coordenadores pedagógicos que os desviam de suas atribuições essenciais: o fiscal, o secretário, o psicólogo, o síndico, o relações-públicas e o assistente social. Para cada perfil, são apresentadas formas de evitar que o coordenador assuma tarefas que não são de sua responsabilidade.
Este documento fornece as diretrizes para a elaboração do relatório do estágio supervisionado no curso de Pedagogia. O relatório deve seguir um formato padronizado, com seções específicas para a caracterização da escola e turma, desenvolvimento e análise das atividades observadas e realizadas, e considerações finais. O planejamento e relato de uma atividade desenvolvida pelo estagiário também devem ser incluídos.
Este estágio ajudou a prática diária da autora, pois o processo de educar é infinito e novas estratégias e habilidades são necessárias para responder às demandas em mudança da educação, especialmente na educação infantil. A autora observou a aplicação de formas dinâmicas e significativas que estimulam as crianças a buscarem e construírem coisas novas. Assistir um profissional em ação ajuda a refletir e superar limitações, sendo um momento enriquecedor que leva a continuar a dedicação.
O As brincadeiras ajudam no desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças ao exercitarem o cérebro e corpo, ensinando interação e comportamento social. Brincar permite que as crianças aprendam sobre si mesmas e o mundo de forma segura e prazerosa, influenciando seu futuro como adultos. É importante escolher brincadeiras adequadas para cada idade com limites claros.
O documento discute dez variáveis importantes que influenciam os resultados do trabalho pedagógico, com foco na alfabetização. As variáveis incluem a concepção de ensino e aprendizagem do professor, a crença do aluno em sua capacidade de aprender, e o contexto escolar em que ocorrem as situações de ensino e aprendizagem. O documento argumenta que uma prática pedagógica eficaz depende do conhecimento do professor sobre como os alunos aprendem e sobre os conteúdos ensinados.
O documento descreve as etapas de uma reunião de conselho de classe: 1) a abertura feita pela equipe gestora; 2) o trabalho das equipes de apoio; 3) o perfil da escola apresentado pelo coordenador pedagógico; 4) a análise das turmas pelos professores; 5) a avaliação e considerações finais.
O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Distrito Federal, incluindo estatísticas sobre taxas de analfabetismo, número de escolas e turmas de EJA na região e detalhes sobre um curso de especialização em educação na diversidade e cidadania com ênfase na EJA.
Este relatório apresenta o estágio de uma estudante de pedagogia na Escola de Ensino Fundamental João Ronaldo Matias em Pacajus-CE. O relatório inclui um diagnóstico da escola com detalhes sobre sua identificação, objetivos, princípios, histórico e características. Também descreve as atividades realizadas durante o estágio, como observação, planejamento e execução das aulas, além de conclusões sobre a experiência.
A boa Gestão da Sala de Aula envolve um conjunto de técnicas e ações realizadas pelo professor para estabelecer e manter um ambiente ordenado e atencioso, no qual os alunos possam se engajar em aprendizado significativo e onde o crescimento emocional e social da turma seja estimulado.
Este projeto visa discutir a diversidade cultural entre crianças de 6 anos através de atividades como contos, músicas, culinária e artes durante um bimestre. O objetivo é ensinar as crianças a valorizarem as diferentes culturas presentes na escola e sociedade de forma prazerosa e respeitosa. As atividades serão avaliadas por meio de observações do desenvolvimento das crianças.
O documento descreve uma oficina realizada com professores do ciclo da alfabetização com os seguintes objetivos: (1) ampliar o conhecimento sobre a Matriz Curricular de Língua Portuguesa e sua implementação em sala de aula; (2) compreender as habilidades avaliadas no PROALFA; (3) estabelecer relação entre a Matriz Curricular e a Matriz de Referência do PROALFA. A oficina incluiu atividades como análise dos eixos e capacidades da Matriz Curricular, elaboração de atividades para desenvolver cada
O documento discute a gestão escolar democrática e a função social da escola. Ele aborda tópicos como a formação de gestores escolares, guias para gestores, princípios da gestão escolar, gestão democrática e o papel do governo federal e outros entes federativos na educação.
Coll, césar e outros. o construtivismo na sala de aula.Manoela_93
O documento discute a abordagem construtivista da aprendizagem em três frases ou menos:
1) A aprendizagem é um processo ativo de construção de significados pessoais, não mera reprodução de informações.
2) Os conhecimentos prévios dos alunos devem servir de base para a construção de novos aprendizados.
3) Os professores devem criar desafios apropriados para estimular o desenvolvimento dos alunos dentro de suas zonas de desenvolvimento proximal.
O documento discute indisciplina na sala de aula na perspectiva de professores de educação infantil. A pesquisa analisou as concepções de professores de escolas públicas e privadas sobre as causas da indisciplina e estratégias de trabalho. Os resultados mostraram que as famílias são apontadas como principal causa da indisciplina e que as escolas adotam abordagens diferentes, com regras mais flexíveis em escolas públicas.
Indisciplina Na Sala de aula - Powerpointdavidqwerty
Este documento discute as causas da indisciplina na sala de aula. Ele identifica a indisciplina como o incumprimento de regras, conflitos entre alunos e entre alunos e professores. As causas incluem comportamentos originados na instituição escolar, professores, família, sistema educativo e alunos. O documento conclui que há muitos fatores causadores da indisciplina, mas poucas intervenções para resolvê-los.
Este documento discute os conceitos de disciplina e indisciplina na escola, identificando possíveis causas da indisciplina como a família, a escola e a sociedade. Também desmistifica algumas ideias sobre indisciplina e apresenta possíveis soluções como associar novos conhecimentos aos pré-existentes e prevenir a indisciplina.
O documento discute indisciplina na sala de aula. Ele define indisciplina, lista manifestações comuns e excepcionais, e erros que professores cometem. Também fornece dicas para combater a indisciplina, como dialogar com os alunos, usar linguagem apropriada e engajar os alunos no processo de ensino e aprendizagem.
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...francisleide
O documento discute a dinâmica de um jogo sobre conflitos e proteção de balões, e como isso simboliza paradigmas culturais sobre competição e destruição do outro em situações de conflito. Reflete sobre como a mediação escolar deve mudar esse paradigma para que todos ganhem, focando nas pessoas e não apenas na questão, e resolvendo problemas juntos de forma não violenta.
O documento descreve situações de indisciplina em uma sala de aula, como alunos desrespeitosos e desinteressados. Também discute possíveis causas para a indisciplina, como falta de limites em casa, e estratégias que professores podem usar para promover a disciplina, como diálogo, respeito e estabelecimento de regras claras.
Este documento discute a questão da indisciplina na sala de aula. Apresenta as principais causas da indisciplina, incluindo problemas familiares, fatores sócio-culturais e métodos pedagógicos inadequados. Também examina quem é responsável pela indisciplina, concluindo que é um problema complexo com múltiplos fatores. Finalmente, discute como a indisciplina afeta principalmente os professores iniciantes e os alunos, criando um ambiente não propício para a aprendizagem.
O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, mitos associados à indisciplina e possíveis soluções. A indisciplina é um conceito cultural que depende da perspectiva do professor e não é atribuída apenas ao aluno. Causas da indisciplina incluem fatores da sala de aula, escola, sociedade e família, e soluções envolvem diálogo, escuta ativa e engajamento dos alunos no processo de aprendizagem.
1) O documento discute as causas e abordagens teóricas da indisciplina na escola, incluindo perspectivas psicológicas, sociológicas e filosóficas.
2) Fatores como a família, desenvolvimento da criança, métodos de ensino e relação professor-aluno influenciam os níveis de indisciplina.
3) Disciplina na escola deve visar a autonomia moral do aluno, não mera obediência, por meio de regras claras e participação do aluno na sua construção.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina na sala de aula de forma construtiva. As atuais abordagens punitivas têm sido ineficazes e gerado piores relações entre alunos e professores. É preciso promover o diálogo, respeitar os alunos e trabalhar questões de moral e convívio social para criar um ambiente de cooperação que favoreça a aprendizagem.
PSICOPEDAGOGIA - INDISCIPLINA NA SALA DE AULA - CLAIRTON ROCHAClairton Rocha
Este documento discute como a indisciplina nas salas de aula pode ser reduzida sob a perspectiva da psicopedagogia. Ele analisa a diferença entre autoridade e autoritarismo, a importância de conhecer as perspectivas dos alunos e a relação entre professor, aluno e família. O documento conclui que uma disciplina construtiva requer dirigentes e professores competentes e sensíveis que se relacionam com afeto e respeito com os alunos.
Questionário sobre indisciplina na escolaanappauladias
Este questionário destina-se a avaliar a opinião de alunos sobre (in)disciplina na escola. Contém perguntas sobre a importância da escola, motivação em aulas, causas e medidas de indisciplina, e sugestões de melhoria. Pretende compreender perspectivas de alunos para prevenir más condutas.
PROJETO INDISCIPLINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL - justificativaMarceliany Farias
1. O documento discute a indisciplina na educação infantil e fatores que podem gerá-la, como falta de limites, tolerância à frustração e necessidade de atenção.
2. É essencial que a escola estabeleça regras de convivência social e ajude as crianças a desenvolver autocontrole e autodisciplina.
3. A pesquisa irá investigar como o professor de uma creche em Petrolina minimiza a indisciplina e quais fatores a geram, por meio de entrevistas com a professora e coordenadora
O documento discute a importância da educação familiar no desenvolvimento da criança e analisa o caso do aluno Robson, que não gosta da escola e está sempre se metendo em confusão, possivelmente devido à falta de autoridade do professor na sala de aula e à falta de uma educação familiar adequada.
O documento discute a importância da pluralidade e do respeito nas escolas. Três frases chave são: respeitar as diferenças de cada um proporciona uma convivência harmoniosa; o resgate da história de vida de cada um evidencia sua identidade; e atitudes de respeito ao próximo contribuem para a formação do caráter das crianças.
Este questionário destina-se a estudantes do ensino básico e secundário para avaliar atitudes em relação à disciplina na escola. O questionário aborda questões como a importância percebida da escola, causas e estratégias para lidar com a indisciplina, e medidas disciplinares adotadas.
1) O documento discute a indisciplina na sala de aula e se é causada por dificuldades de aprendizagem ou desinteresse do aluno. 2) Ele analisa fatores como a estrutura da escola, relação professor-aluno e metodologias de ensino que podem contribuir para a indisciplina. 3) O documento também revisa teorias e legislações educacionais que tratam do assunto.
1) O documento estabelece diretrizes sobre o preenchimento e uso do livro Registro de Classe nas escolas estaduais, definindo os procedimentos padronizados para registro de frequência, conteúdo, médias e demais informações sobre os alunos.
2) As faltas devem ser justificadas no campo Observações, e em alguns casos como eventos escolares não serão contabilizadas.
3) O livro deve ficar na secretaria para consulta e o professor receberá um por disciplina e turma, sem formação de reserva.
O documento discute transtornos do comportamento disruptivo em crianças e adolescentes, como o Transtorno de Oposição e Desafio e o Transtorno de Conduta. Estes são caracterizados por comportamentos agressivos e desafiadores que violam normas sociais. O tratamento envolve terapia individual e familiar, e às vezes medicação ou internação para comorbidades.
O documento discute o significado e a importância do respeito nas relações humanas. Ele define respeito como tratando os outros com educação, gentileza e compreensão, e respeitando limites como tempo e espaço pessoal. Também enfatiza a necessidade de respeitar todos os seres humanos independente de características, assim como a natureza e os animais.
Ver e Viver Indisciplina _MariaCéuRibeiro.pdfJoana Faria
Este documento discute a indisciplina na sala de aula do ponto de vista de professores estagiários e cooperantes. A autora entrevistou professores para compreender melhor suas perspectivas e necessidades de formação inicial para lidar com a indisciplina. Os professores expressaram perplexidade ao tentar equilibrar objetivos acadêmicos com o desenvolvimento sócio-emocional dos alunos em ambientes heterogêneos. Isso sugere a necessidade de melhorar a formação de professores nessas áreas.
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre o tema "Aprender e Ensinar: Diferentes Olhares e Práticas". A primeira parte contém reflexões sobre temas da docência no cenário contemporâneo, como o uso da tecnologia educacional, a pesquisa em sala de aula, a relação professor-aluno e aspectos neuropsicológicos na prática educativa. A segunda parte compartilha experiências sobre aprendizagem e ensino em diversos contextos.
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre o tema "Aprender e Ensinar: Diferentes Olhares e Práticas". A primeira parte contém reflexões sobre temas da docência no cenário contemporâneo, como o uso da tecnologia educacional, a pesquisa em sala de aula, a relação professor-aluno e aspectos neuropsicológicos na prática educativa. A segunda parte compartilha experiências sobre aprendizagem e ensino em diversos contextos.
Trabalho cooperativo e coordenado. Entrevista com Jurjo Torres SantoméJurjo Torres Santomé
O documento discute os benefícios de um currículo integrado entre disciplinas e os principais desafios para sua implementação na escola. O professor Jurjo Torres Santomé defende que uma educação interdisciplinar permite abordar temas mais interessantes e estimular a curiosidade dos alunos, além de prepará-los para trabalhar em equipe. No entanto, a concepção disciplinar continua dominante devido a fatores como a ênfase em testes de avaliação internacional.
- O presente trabalho tem como objetivo apresentar a organização de um site criado para ensinar um conteúdo de matemática do ensino médio, permitindo a integração entre professor, aluno e instituição através de ferramentas como chat, lista de discussão e livro de visitas.
- Será destacada a importância da informática na educação e a necessidade de quebras de paradigmas tanto por parte de professores quanto de alunos para a adoção de novas tecnologias no ensino.
- O trabalho aborda diferentes formas de processamento de
- O presente trabalho tem como objetivo apresentar a organização de um site criado para ensinar um conteúdo de matemática do ensino médio, permitindo a integração entre professor, aluno e instituição através de ferramentas como chat, lista de discussão e livro de visitas.
- Será destacada a importância da informática na educação e as mudanças necessárias tanto por parte do professor quanto do aluno, como a quebra de paradigmas e o aumento da interação.
- O trabalho aborda os desafios de usar a tecnologia para qual
- O presente trabalho tem como objetivo apresentar a organização de um site criado para ensinar um conteúdo de matemática do ensino médio, permitindo a integração entre professor, aluno e instituição através de ferramentas como chat, lista de discussão e livro de visitas.
- Será destacada a importância da informática na educação e a necessidade de quebras de paradigmas tanto por parte de professores quanto de alunos para a adoção de novas tecnologias educacionais.
- O trabalho aborda diferentes formas de processamento de
Orientação educacional – mediação e intervenção diante da indisciplina escolarPsicanalista Santos
O documento discute estratégias para reduzir a indisciplina escolar, argumentando que é possível por meio de uma relação entre educador e aluno que vá além do conteúdo disciplinar. A intervenção do orientador educacional é importante para ajudar os alunos a se inserirem socialmente e prevenir problemas.
1. O documento discute a educação inclusiva e a necessidade de a escola se adaptar para incluir todos os alunos, independentemente de características ou deficiências.
2. Analisa dois livros que abordam temas como o conhecimento produzido na escola, a construção do conhecimento e a educação como forma de intervenção no mundo.
3. Resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, que defende a importância do diálogo entre professor e aluno, do respeito aos saberes dos educand
Apresentação retomada de outra já aqui publicada anteriormente sobre a mesma temática.
NOTA: agradece-se que sejam feitas as devidas referências ao autor.
Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escolaprimeiraopcao
1) O documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola no Brasil, apontando diversos fatores que contribuem para o problema, como falta de sentido no processo educativo, crise de objetivos e limites, e condições desfavoráveis de trabalho para professores.
2) Os professores reclamam da falta de interesse e desrespeito dos alunos, influência negativa da tecnologia e mídia, famílias que não cumprem seu papel, e falta de apoio da escola.
3) A questão da indisciplina
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioTania Braga
O documento discute os desafios do sistema educacional brasileiro, incluindo problemas sociais como má distribuição de renda e fragilidade das estruturas familiares que afetam o desempenho dos estudantes. Também aborda a crescente indisciplina nas escolas e a sobrecarga de responsabilidades colocadas sobre os professores. Finalmente, defende uma abordagem construtivista e dialógica na educação.
Planejamento de ensino e aprendizagem 1 ano daniela pereiraDany Pereira
Este documento fornece o planejamento de ensino e aprendizagem para a disciplina de Sociologia no 1o ano do Ensino Médio. Ele descreve o curso, a missão, a ementa, os objetivos geral e específicos, as unidades temáticas, as atividades de ensino e avaliação. O documento tem como objetivo principal fomentar a compreensão sociológica dos alunos e instrumentalizá-los para analisar criticamente a realidade social.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem no contexto escolar. Apresenta as principais teorias sobre como a aprendizagem ocorre e identifica as dificuldades mais comuns, como problemas de leitura, escrita e matemática. Também destaca fatores que podem causar dificuldades, como questões neurológicas, desenvolvimento inadequado e ambiente externo. A escola deve diagnosticar problemas e aplicar estratégias para resolver as dificuldades e permitir que todos os alunos aprendam.
1. O documento discute o desenvolvimento e aprendizagem de adolescentes, com foco na influência da família e mídia.
2. A metodologia inclui entrevistas com professores e estudantes para analisar os mecanismos de reprovação e como melhorar as escolas.
3. As conclusões indicam que as famílias devem se envolver mais na educação dos filhos para promover valores positivos, já que a escola sozinha não pode substituir a influência familiar.
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...christianceapcursos
Este documento discute a relação entre indisciplina e prática pedagógica no cotidiano escolar. Aponta que a indisciplina é um problema que prejudica o processo de ensino-aprendizagem e sugere que uma prática pedagógica engajadora pode ajudar a reduzir a indisciplina. Também aborda conceitos como educação, cidadania, cultura e valores sociais no contexto escolar.
1. O documento analisa o problema da indisciplina entre alunos do 6o ano na Escola Nely Ribeiro Luz. 2. Ele discute as possíveis causas da indisciplina, como falta de compromisso das famílias e práticas excludentes da escola. 3. O objetivo é analisar a indisciplina percebendo suas causas, dificuldades e possibilidades de superação, visando uma melhor aprendizagem dos alunos.
O documento discute a problemática da indisciplina na sala de aula e o papel das regras escolares. Apresenta um relato sobre uma situação de turma indisciplinada e argumenta que (1) a indisciplina prejudica o aprendizado e a socialização dos alunos, (2) as regras disciplinares são essenciais para garantir um ambiente propício às atividades pedagógicas, e (3) socializar os alunos às regras é função educativa da escola para prepará-los para a vida em sociedade.
Este capítulo discute a importância da tecnologia educacional e digital no cenário contemporâneo, marcado pelo uso intensivo de tecnologias por jovens desde cedo. A geração atual é denominada "Homo zappiens" por ser digital, enquanto a escola é ainda analógica. Isso tem implicações para a formação de professores, que precisam estar preparados para atuar neste contexto tecnológico.
Este documento discute o papel do educador na sociedade atual. Apresenta os seguintes pontos: 1) A formação do educador e a profissão docente estão passando por uma crise devido às mudanças sociais e tecnológicas; 2) As novas tecnologias não substituem o papel do educador, mas devem ser integradas à prática pedagógica de forma crítica; 3) O educador precisa acompanhar as transformações sociais e se preparar para usar novas metodologias de ensino.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
A Indisciplina na Sala de Aula
1. A Indisciplina na Sala de
Aula
José Santos Vaz
24-05-2014
……………………………………………
Comunicação para o encontro de professores organizado pelo Centro de
Formação da Associação de Escolas de Sintra
………………………………………………
2. A Indisciplina na Sala de Aula
1
Índice
Introdução..............................................................................................................................2
Autoridade, disciplina e indisciplina ......................................................................................3
Será a indisciplina uma fatalidade? .......................................................................................5
Contributo para análise do fenómeno...................................................................................6
A modelagem e o comportamento dos alunos .................................................................6
Rendimento académico e indisciplina...............................................................................9
O potencial educativo das TIC .............................................................................................14
Nota introdutória.............................................................................................................14
Tentativas de utilização no ensino e na aprendizagem...................................................15
Obras de interesse para enquadramento do tema.............................................................20
3. A Indisciplina na Sala de Aula
2
Introdução
A civilidade, pressuposto fundamental da cidadania, semeia-se e cultiva-se, no aconche-
go do lar e no convívio e trabalho na escola. É esse conjunto de normas, valores, princípios
que conduzem a actividade dos cidadãos nas comunidades em que se integram. É o garante
da disciplina e o promotor do sucesso. É algo que não se aprende como os conteúdos do
ensino, quase sempre o exemplo permite que se apanhem e integrem.
Importa, pois, clarificarmos o que entendemos por disciplina, indisciplina e autoridade,
conceitos chave para percebermos o sentido das reflexões que, mais adiante, partilharemos
com os colegas professores.
A indisciplina, coisa de que tanto se queixam os professores, assistentes operacionais, di-
rectores, e que a comunicação social não se cansa de amplificar, é a responsável pelo mal-
estar que se vive nas escolas e insucesso académico dos alunos. Partilharemos alguns episó-
dios de experiências em escolas básicas e, sobretudo, os relacionados com turmas ditas
problemáticas: percursos alternativos e cursos de educação e formação ( CEF ). Os episódios
que adiante apresentaremos são experiências pessoais que, embora com algum distancia-
mento no tempo, não deixarão de estar livres da subjectividade de que os seus autores não
se libertam completamente: valem o que valem, servirão unicamente como pontos de parti-
da para a reflexão.
Finalizaremos a nossa intervenção reflectindo sobre o potencial das TIC, em especial da
Internet, enquanto promotor da disciplina e do sucesso educativo. Com efeito, as TIC e a
Internet, em especial, não têm que ser uma “maldição para os professores” nem “uma ilu-
são tecnológica”.
As novas tecnologias são um potencial, e, como potencial que são, cabe-nos a nós fazer
com que no ensino e na educação não representem uma oportunidade perdida.
4. A Indisciplina na Sala de Aula
3
Autoridade, disciplina e indisciplina
A civilidade, entendida como conjunto de normas de convivência entre os diferentes
membros de uma sociedade organizada, é o requisito fundamental para a vivência no seio
de uma comunidade. São regras interiorizadas e maioritariamente aceites, integrando não
só valores, princípios que orientam o comportamento dos indivíduos, mas também as nor-
mas de conduta que disciplinam a actividade dos seus membros (Justino, 2010).
A civilidade, que nos permite sermos disciplinados, aprende-se mais por modelagem cul-
tural do que pelos ensinamentos ditos, escritos, ouvidos ou lidos. Trata-se de uma aprendi-
zagem continuada, permanente, na maior parte das vezes sem palavras, captada pela me-
mória visual, que observa e vai guardando os exemplos de sociabilidade vivenciados na famí-
lia, nos grupos de pertença e na escola: o exemplo dado por pais, professores e outros agen-
tes educativos (Lopes, 2013).
Assim, a indisciplina é uma manifestação de incivilidade e, segundo João Lopes, investiga-
dor da Universidade do Minho, a indisciplina existe sempre que as incivilidades “colidem
com o vector primário da aula, que é o ensino”.
Esta quebra das acções de gestão, que o professor organizou previamente e que tinham
por objectivo a aprendizagem dos alunos, manifesta-se de diversas formas e níveis de inten-
sidade.
Na opinião de (Estrela, 1986, 2002), os comportamentos indisciplinados são muitos e di-
versificados. Podem ser perturbadores da comunicação na aula; do rendimento da turma;
das relações humanas; estar relacionados com o trabalho e, mais grave, violar os actos soci-
ais vigentes.
Todos estes comportamentos existem hoje nas escolas e em particular nas salas de aula.
As queixas de professores e auxiliares de acção educativa não deixam de aumentar. Quando
me cruzo com antigos colegas professores e lhes pergunto pelos nossos alunos, o que me
dizem de imediato é que estão muito pior, estão “cansados de os aturar”.
Estes comportamentos produzem um desgaste psicológico demolidor nos agentes educa-
tivos e acarretam prejuízos irremediáveis no ensino, na aprendizagem e consequentemente
no rendimento escolar.
5. A Indisciplina na Sala de Aula
4
Hoje, é fundamental que entendamos os valores como o respeito e a disciplina, não co-
mo imposições das sociedades e dos regimes autoritários, mas enquanto requisitos de orga-
nização e sobrevivência das sociedades livres e democráticas. Sem disciplina não há liber-
dade, sem liberdade não há democracia (Guinote, 2014).
Além disso, estes comportamentos devem ser avaliados e punidos não em função das
fragilidades individuais de cada um dos seus autores, mas sobretudo pela gravidade do(s)
acto(s) praticado(s) (Mónica, 2014).
A autoridade do professor exige respeito e disciplina. Sobre os professores parece desa-
bar o mundo: é a tutela que não lhes confere autonomia, que parece não os apoiar, que os
sobrecarrega com burocracia e lhes altera constantemente as regras do jogo; são os pais e
encarregados de educação que frequentemente os acusam de não saberem educar, não
quererem ensinar, de faltarem quando querem, de não terem autoridade; são os media que
preferem divulgar casos picantes, como alunos que batem em professores, professores que
batem em alunos, aluno que ataca com facas, aluna que foi violada etc. etc.. A este respeito
vejamos o desabafo de David Justino, ex-ministro da educação:
“O jornalismo de casos e de polémicas instalou-se, as notícias tendem a privilegiar o
insólito, os dramas pessoais, o espalhafato previamente preparado para atrair as câ-
maras. A violência e a indisciplina que sempre existiram ganham agora foros de escân-
dalo público por cada caso que salta para as páginas dos jornais ou para o ecrã da tele-
visão. Multiplicam-se os fóruns onde todos opinam sobre o que não sabem” (Justino,
2010).
Esta exposição pública do professor, onde muitos falam do que não sabem vem desgas-
tando e denegrindo a imagem da escola e do corpo docente e minando o seu prestígio e
autoridade. Os países que figuram nos lugares cimeiros dos rankings internacionais, todos
eles valorizam a escola e o papel dos docentes. É assim que acontece nos países orientais
(Coreia, Japão, China…), mas também no Ocidente (Finlândia, Noruega, Suécia, República
Eslovaca…). O sucesso da escola e do país passa pela valorização e prestígio da função do
professor.
Também é verdade que o professor não se pode escudar no poder, ou mando que lhe é
conferido pela função que exerce, a sua autoridade tem que se alicerçar na competência e
legitimidade (Morgado, 2010). Por isso é tão importante o exemplo da sua conduta, a sólida
6. A Indisciplina na Sala de Aula
5
formação científica e didáctica, o prestígio no seio da comunidade. A autoridade do profes-
sor tem estas duas dimensões: a primeira que lhe é conferida pelo poder de mandar, a se-
gunda que lhe advém do seu valor, da sua competência e legitimidade. A este respeito não
adianta muito envolvermo-nos nas considerações dos teóricos sobre o autoritarismo ou au-
toridade democrática, o que de facto faz a diferença é a vontade, o entusiasmo, a compe-
tência que os professores manifestam na sua função que é ensinar, a possibilidade de o faze-
rem, e a atitude dos alunos em quererem aprender.
Sim, tudo seria mais simples se deixássemos os professores ensinar. Recordo, a propósi-
to, um excelente professor, já aposentado, que numa semana de continuadas actividades
extralectivas e de preenchimento de papéis, grelhas e mais grelhas, se manifestava com de-
sagrado dizendo: “nós, os professores fazemos tudo menos o que devíamos, que é ensinar”.
Na linha de alguns trabalhos de investigação, referia-se o professor ao consumo de tempo e
energia que depois faltava para aquilo que, em consonância com (Lopes, 2013), considerava
essencial: promover as competências académicas, acima de todas as outras, a tarefa de inte-
resse vital e estratégico nas salas de aula.
Como veremos mais adiante, se é certo que a indisciplina perturba o ensino e a aprendi-
zagem (não há aprendizagem académica sem ensino), não é menos verdade que o insucesso
é fonte de indisciplina.
Será a indisciplina uma fatalidade?
Os resultados dos nossos alunos nos programas internacionais de avaliação (TIMSS –
Third International Mathematics and Science Study, publicados em 1996; do PISA – Pro-
gramme for International Student Assessment, a partir de 2000, colocam-nos muito abaixo
da média dos nossos parceiros. Ainda esta semana, o jornal O Público, acerca de “o retrato
de Portugal na Europa, noticia pela pena da jornalista Natália Faria, o muito que o país tem a
fazer, sobretudo em termos de educação. Portugal é o terceiro país de entre os 28 países da
União com níveis de abandono escolar mais elevados; entre os 25 e os 64 anos, apenas 40%
dos portugueses têm o ensino secundário completo; trabalhamos muito mais horas, porém,
estamos em 21.º lugar em termos de produtividade e, na opinião da autora, isso deve-se às
baixas qualificações dos portugueses. Quando constatamos que quase 71% dos trabalhado-
7. A Indisciplina na Sala de Aula
6
res por conta própria têm apenas o ensino básico, percebe-se onde é que estão os obstácu-
los” (Faria, 2014).
Apesar de tudo, nem a escola portuguesa é irreformável (Justino, 2010), nem a indiscipli-
na, apontada por todos como a responsável pelo estado das coisas, tem que ser uma fatali-
dade. Tenhamos esperança, acreditemos na força e inteligência de uma classe (a dos profes-
sores) que, acima de tudo, é das mais qualificadas.
Contributo para análise do fenómeno
Perante um fenómeno de tamanha gravidade, importa conhecer a sua origem, não só pa-
ra que se possa combater, mas para que seja possível preveni-lo. Enquanto professores e
educadores, penso que nos devemos preocupar com as variáveis sobre as quais temos capa-
cidade directa de intervenção: a promoção do rendimento académico, a preparação da “li-
ção”; a organização e gestão da aula, não só no respeita aos conteúdos programáticos, mas
também à didáctica e à relação com os alunos enquanto indivíduos e enquanto grupo.
Haverá outras, como a lenta adaptação do sistema educativo à massificação do ensino e à
horizontalização das relações sociais que, embora afectando as primeiras, se inserem em
contextos mais abrangentes: política educativa, familiar e comunitária.
A modelagem e o comportamento dos alunos
Apontaremos aqui dois ou três exemplos da influência de ambientes e contextos exterio-
res à sala de aula e que influenciam de forma determinante o comportamento dos jovens na
escola. Trata-se de vivências no seio da família e que, ao longo dos anos, de tão reforçadas e
repetidas, acabam por deixar marcas profundas na formação de cada um dos jovens alunos.
João desconhecia que era boa educação cumprimentar a funcionária da secre-
taria.
No decorrer de um dos intervalos do início da manhã, João, um miúdo franzino,
de olhar vivo e irrequieto, entra na secretaria e, de imediato, sem se preocupar com
quem ali se encontrava, com voz de trovão diz: senhora! Tome lá este papel que o
meu pai mandou entregar.
O professor Leopoldo, ali presente, interpela o João recomendando-lhe calma e
perguntando se não era hábito dizer bom dia. Porquê setôr, retorquiu o João? O pro-
8. A Indisciplina na Sala de Aula
7
fessor pergunta se de manhã, quando se levantava, não era hábito dar um beijinho
à mãe e ao pai e desejar-lhes bom dia. Para espanto de todos os presentes ou talvez
não, o João diz: não! Quando acordo o meu pai já não está em casa. O professor Le-
opoldo insiste e pergunta se à noite, antes de ir para a cama, não dava as boas noi-
tes ao pai. Também não setôr, quando vou para a cama o meu pai ainda não está
em casa.
Marco fica surpreendido quando o professor lhe diz: “essas palavras não se di-
zem”.
Marco era um jovem sempre sorridente e bem disposto. Contudo, era habitual
usar com os colegas e até com o professor um vocabulário menos próprio. Ficava
espantado quando o professor o advertia e lhe dizia que aquelas palavras não devi-
am ditas, não eram próprias de quem era bem educado. Não foram poucas as vezes
em que Marco se justificava dizendo que lá em casa era assim com os irmãos e que
até ao pai, à mãe, aos avós e aos tios as ouvia.
Yuri não precisa de estudar tanto para ganhar dinheiro.
Yuri era um jovem com significativo insucesso académico acumulado. Foi admiti-
do para a frequência de um curso de educação e formação. Inicialmente manifesta-
va algum entusiasmo e interesse, em especial pelas actividades que não exigiam ne-
cessidade de pensar. À medida que avançava no programa das várias disciplinas,
começou a faltar, a não apresentar com prontidão as tarefas propostas pelos pro-
fessores. Quando os professores preocupados com o seu rendimento o tentavam
ajudar, o Yuri dizia: professor! Para quê tanto estudar? É muito difícil, é muito esfor-
ço termos que pensar tanto! Para eu ganhar dinheiro e ajudar lá em casa não é pre-
ciso tanto!
O Yuri não concluiu o curso. Passados dois anos cruza-se com um dos professores
do curso, cumprimenta-o com simpatia e estima, dizendo: bem que o professor tinha
razão! Afinal não era assim tão fácil ganhar dinheiro. Aprendi a lição, agora estou
novamente a frequentar um curso de hotelaria, agora é para valer, estou com exce-
lentes resultados. O professor procurou informação sobre o Yuri na instituição por
ele referida e, com agrado, verificou que desta vez era mesmo para valer.
9. A Indisciplina na Sala de Aula
8
Miguel faltava com frequência às aulas
Miguel era também um aluno com insucesso académico acumulado. Faltava fre-
quentemente às aulas, não conseguindo, por esse motivo, alcançar rendimento es-
colar que lhe permitisse acompanhar as actividades da turma. Porém, neste caso,
era a própria mãe que o desculpabilizava e não parecia dar muita importância aos
conhecimentos e competências veiculados pela escola. Depois de um longo proces-
so, o Miguel acabou por desistir e abandonar a escola. Nesse mesmo ano acabou
por encontrar trabalho numa mercearia, mas como o trabalho era difícil e pesado
preferiu despedir-se e ir para casa.
----- -----
Muitos dos comportamentos humanos, sobretudo os que se relacionam com valores, ati-
tudes, normas, regras de conduta, aquilo a que inicialmente chamámos de civilidade, pres-
suposto da cidadania, que não se aprendem lendo nos livros nem ouvindo os professores,
são como “objectos físicos”, constantemente presentes nos mais velhos, naqueles que nos
rodeiam desde que damos os primeiros passos, fazemos os primeiros gestos e articulamos
os primeiros sons; são eles que nos moldam e fazem de nós o que somos e o que seremos
mais tarde. Se o pai não está presente, como pode o gesto não visto, a palavra não ouvida, o
carinho não sentido, moldar o comportamento do filho?
Se as palavras e os gestos dos mais velhos não estão impregnados de boa educação, sen-
sibilidade, como podemos esperar que o jovem seja educado e respeitador?
Se na família não se valoriza a leitura, o conhecimento, a escola, o professor, como pode-
remos esperar que o jovem adira ao estudo e às actividades propostas nas aulas?
Se na família não se valoriza o valor do trabalho (não necessariamente do emprego), o es-
forço e persistência para conseguir atingir os objectivos, como esperaremos que o aluno não
sucumba às primeiras dificuldades?
Aqui a família é a chave. A escola pode e tudo deve fazer para ajudar na formação da civi-
lidade e cidadania dos seus alunos. Porém, como estes comportamentos são apanhados e
integrados mais por observação de modelos familiares do que pela palavra, a influência do
professor e da escola (mesmo através do exemplo) arrisca-se a ser reduzida.
10. A Indisciplina na Sala de Aula
9
Por outro lado, na linha de um estudo realizado pela Universidade do Minho em escolas
básicas da região de Braga, a percepção dos comportamentos considerados pela escola e
pelos professores como indisciplinados pode não coincidir com a dos alunos ou até dos pais
e encarregados de educação. Todos sabemos que os jovens sabem que esses comportamen-
tos não são bons, mas não deixam de exercer a sua influência mesmo que de forma incons-
ciente. São comportamentos que perturbam irremediavelmente o ensino e a aprendizagem,
impedem o rendimento escolar, contribuem para a repetência e o abandono.
Rendimento académico e indisciplina
Se é consensual o facto de a indisciplina ser responsável pelos maus resultados (o livro de
Maria Filomena, A Sala de Aula, recuperou o debate e, desde Março, tem provocado na TV,
nos jornais, em conferências em escolas públicas, acesa discussão sobre o tema), não é me-
nos verdade que, não tendo o país melhor escola (Justino, 2010), o insucesso académico
tem, pelo seu carácter cumulativo e duradouro, consequências relevantes no aumento da
indisciplina na sala de aula.
A relação entre insucesso e indisciplina é, perdoem-nos a usurpação do conceito à econo-
mia, como se de uma “espiral recessiva” se tratasse. Não havendo uma intervenção imediata
sobre aquilo a que os professores costumam diagnosticar como “falta de bases”, o insucesso
continuará a aumentar e impossibilitará novas aprendizagens, empurrando muitas vezes os
alunos para o abandono.
Para além dos alunos que não podem aprender, existem os que não querem. Não querem
porque não se sentem motivados, não sentem necessidade de qualificação académica para
uma sociedade que a não exige (desemprego, emigração, predominância de um mercado
laboral de baixa qualificação académica, baixos salários…). Não surpreende, pois, que conti-
nue a predominar a fraca valorização da escola e a probabilidade de retenção aumente à
medida que os alunos avançam na escolaridade. Como não se pode ensinar a quem não quer
aprender o problema torna-se de difícil solução. Contudo, é esta a variável que se encontra
nas mãos dos professores e sobre a qual podem exercer maior influência.
Apresentaremos seguidamente alguns episódios que pela sua simplicidade nos podem aju-
dar a reflectir sobre esta problemática.
11. A Indisciplina na Sala de Aula
10
Teresa prepara cuidadosamente todas as suas aulas
Teresa é uma professora excepcionalmente dedicada, não tendo marido nem fi-
lhos, pode dispor de tempo que dedica inteiramente à escola e aos seus alunos. As-
sim, prepara todas as suas actividades com rigor, equilíbrio e pormenor. Conhece
bastante bem todos os seus alunos e, para além das actividades que fazem parte da
lição propriamente dita, faz-se acompanhar de uma “almofada” de onde poderá re-
tirar actividades alternativas para os alunos mais atrasados e também para aqueles
que devido às suas capacidades, alcançam mais cedo o que pretende ensinar.
Arlindo evita a todo o custo participar em actividades extralectivas
Arlindo era, em 1998, um professor muito próximo da aposentação. Não se pen-
se, no entanto, que esta sua opção se devesse a falta de vontade ou diminuição físi-
ca ou psicológica. Professor que sempre coloquei entre os melhores tomava esta op-
ção por convicção. Para ele, o tempo já era tão escasso, que todo o que dispunha
era para a preparação da aula propriamente dita: pesquisa, selecção de informação,
preparação de materiais didácticos, actividades para superação de dificuldades e re-
forço de aprendizagens.
Carlos era acusado pelos alunos e pais de ser demasiado exigente.
No decorrer do primeiro trimestre os alunos e os pais queixavam-se à professora
directora de turma que o professor Carlos obrigava os alunos a trabalhar demasiado
e que a classificação era reduzida face ao que os alunos faziam.
Samuel participava em múltiplas actividades mas nunca se via a executar nada.
Era extremamente gratificante ver o professor, nos átrios, nos corredores, orien-
tando a pequenada do 2º ciclo. Cenários, mostras, exposições eram realizadas e par-
tilhadas com a comunidade com o trabalho e participação de todos os alunos da
turma. Era usual ouvi-lo dizer a outros colegas que estava lá para orientar e dizer
como se faz, não para fazer. Para isso estavam os alunos.
Leopoldo chama os alunos pelo nome desde a 1ª aula do ano.
Leopoldo era conhecido por aquilo a que muitas colegas apelidavam de excentri-
cidades. Dotado de uma excelente memória visual, tentava decorar os nomes dos
12. A Indisciplina na Sala de Aula
11
seus alunos através das fotos existentes nos livros de ponto para que desde as pri-
meiras aulas pudesse chamar os alunos pelo nome.
Raramente era visto na sala de professores. Entrava, trocava de livro de ponto e
desaparecia. Utilizava o tempo dos intervalos para escrever o sumário e certificar-se
que todos os materiais necessários à aula existiam e se encontravam funcionais.
Além disso, quando a campainha tocava, já na sala, abria a porta e aguardava a
chegada dos alunos. O trabalho na sala de aula tinha que começar de imediato.
José reunia semanalmente com cada um dos alunos dos cursos de educação e
formação
Enquanto coordenador dos cursos de educação e formação, José reunia sema-
nalmente com cada um dos alunos para os ajudar a reflectir sobre a actividade rea-
lizada, identificar o que de bom conseguiram construir e os pontos em que existiram
falhas que era preciso corrigir. Extraordinariamente reunia de imediato com o aluno
ou alunos envolvidos em situações de indisciplina ou violência.
Rosa iniciava aula no bar
Rosa, professora muito atenta e preocupada com as situações de carência e po-
breza, iniciava todas as semanas a primeira aula da manhã no bar, tomando o pe-
queno-almoço com os alunos. Só depois se dirigiam para a sala de aula e davam iní-
cio à actividade lectiva
Célia deixa os alunos na sala e vem para o corredor falar ao telemóvel
Célia utilizava com alguma frequência o laboratório de informática para realizar
as actividades com as suas turmas. Era frequente vê-la no corredor a falar ao tele-
móvel enquanto os alunos no meio do ruído e confusão realizavam trabalho utili-
zando o computador.
----- -----
Teresa era uma professora que raramente tinha problemas de disciplina. O cuidado colo-
cado na preparação da aula, a capacidade em prever as dificuldades dentro do grupo turma,
mantendo o mais possível os alunos em actividade, minorava as possibilidades de apareci-
mento de actos de indisciplina.
13. A Indisciplina na Sala de Aula
12
Arlindo concentrava o seu esforço em ensinar bem os conteúdos e desenvolver as capa-
cidades e competências inerentes à sua disciplina: leitura, escrita, estruturação e hierarqui-
zação das ideias. Mantinha uma actividade intensa e permanente com os alunos. Durante
todos os anos que trabalhámos juntos conheci-lhe duas queixas relativas a indisciplina.
Carlos, professor conhecido por muito exigente consigo e com todos aqueles com quem
trabalhava, fazia questão de “nivelar por cima”. Era trabalhador, persistente, manifestava
paixão e entusiasmo em tudo o que fazia, possuía poder de persuasão e chegava com facili-
dade aos alunos, mesmo aos mais difíceis. Conheci-lhe algumas queixas de indisciplina, al-
gumas de difícil resolução. Relativamente ao caso relatado, a partir do 2º trimestre desse
ano lectivo os alunos começaram a aderir e a colaborar cada vez mais intensamente com o
professor Carlos. No decorrer das actividades de fim de ano os alunos fizeram questão de o
reconhecer publicamente.
Samuel era um caso raro no que respeita à orientação e envolvimento dos alunos nas ac-
tividades extralectivas: a azáfama, o trabalho, a disciplina, a alegria com que executavam as
tarefas era contagiante.
O exemplo dado pelo professor Leopoldo nas pequenas coisas tornava-se determinante
na legitimidade com que exercia a autoridade.
Com a ajuda ao exercício da reflexão sobre a prática, o professor José desenvolvia proces-
sos de conscientização, que remediavam e preveniam actos de indisciplina e violência junto
de alunos muito difíceis. Ao mesmo tempo promovia a aprendizagem a partir dos erros. O
apoio, o interesse, o incentivo à mudança produziram efeitos disciplinares visíveis. Embora
não tendo atingido os resultados que se pretendiam alcançar, alguém dizia: “quem os viu e
quem os vê!”
A preocupação e o carinho manifestado pela professora Rosa, todas as semanas pelo me-
nos uma vez (a despesa com o pequeno de alunos necessitados ainda era considerável) leva-
vam os alunos a sentir que alguém se preocupava com eles. Não lhe conheci queixas de in-
disciplina.
Célia dava muita liberdade aos alunos. Porém, nem sempre a cedência e partilha de po-
der conduzia a mais respeito e autoridade. Ser “fixe” é de deixar um professor desconfiado.
Pelo menos deverá ser motivo para reflectir criticamente sobre a prática com esse grupo e
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verificar se de facto tudo está a ser conduzido da maneira mais eficaz no sentido de preser-
var a educação, o ensino e a aprendizagem dos alunos.
Os parágrafos anteriores levantam duas questões fundamentais. A primeira prende-se
com o tempo que toda a actividade descrita necessita para ser realizada com êxito, diríamos
mesmo, muito muito tempo que a maioria dos professores não tem, ocupados que estão
com tantas solicitações e imposições que lhes chegam de todos os lados e sobretudo da tu-
tela. O tempo consumido na burocracia (tantos documentos repetidos por diferentes pastas,
formulários e grelhas que depois de depositados ninguém lê, mas de que as inspecções não
prescindem) falta no que é fundamental (garantir um ensino de qualidade).
A segunda relaciona-se com a falta de uma estrutura que apoie e suporte a necessidade
de alternativas quando os professores necessitam de recorrer a tarefas individualizadas. To-
dos sabemos que muitas foram as escolas que criaram salas de mediação para acolher os
alunos indisciplinados que, pela gravidade dos seus actos, o professor se viu obrigado a fazer
sair da sala. Para além da faceta disciplinar que é necessário corrigir, não podemos esquecer
o atraso na aquisição de conhecimento que daí resulta.
Por outro lado é aconselhável dar tarefas a alunos que se adiantaram ou que se atrasa-
ram e que em determinados momentos e circunstâncias seria aconselhável que, num espaço
como a biblioteca escolar ou sala de trabalho, quer uns quer outros as pudessem realizar e
que fossem apoiados por agentes educativos presentes nesses locais.
Por outro lado, seria necessário que todos os professores conhecessem aprofundadamen-
te os recursos disponíveis na biblioteca escolar e centros de recursos, o que muitas vezes
não acontece e todos sabemos porquê. Mais uma vez a falta de tempo.
No meio de tanta pressão, desgaste físico e psicológico não será de estranhar que muitos
professores se isolem, se fechem na sua sala, guardem para si os problemas e dificuldades.
Por natureza os professores sofrem de um isolamento crónico relativamente à reflexão par-
tilhada das suas práticas. Também neste domínio temos feito tão pouco, faltam incentivos,
motivação, confiança e estruturas para que se possa aprender mais com as más do que com
as boas práticas. Tiremos partido do erro, aprendamos com ele.
Por isso é tão importante que todos permitam que os professores ensinem. Deixem os
professores ensinar, o resto virá por acréscimo.
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O potencial educativo das TIC
Nota introdutória
Para David Justino, as tecnologias não passam de instrumentos, sofisticados e atraentes,
sem dúvida, mas tão só instrumentos. Para nós também são, de facto, instrumentos quase
omnipresentes, mas são muito mais do que isso. São ferramentas que encerram um poten-
cial educativo que nos levará tão longe quanto a nossa capacidade para descobrir e imple-
mentar a sua mais-valia. Podem e devem ser entendidas como ferramentas cognitivas, par-
ceiras do professor e do aluno no ensino e na aprendizagem. O importante não é aprender
sobre as tecnologias, saber muito sobre computadores, software e outras coisas mais. O que
na verdade é importante, aquilo que deve acontecer na escola, em especial na sala de aula,
é aprender com as tecnologias de informação e comunicação.
A escola do século XXI deverá preparar-se para educar para a “abundância de informação” e
desenvolver nas novas gerações “atitudes favoráveis à inovação”. Abundância de informação
não significa mais conhecimento. Para que isso aconteça é necessário que se acrescente va-
lor à informação. Esse valor acrescido só é possível se os nossos alunos aprenderem a pen-
sar. As tecnologias de informação e comunicação, enquanto ferramentas cognitivas, possu-
em esse potencial. Por outro lado, ninguém cria a partir da ignorância, ninguém inova sem
conhecimento adquirido.
A sociedade do conhecimento é a sociedade dos três X: eXploration, eXpression, eXchange.
Sem desprezar os fundamentos que são saber ler, saber escrever, saber calcular, transporta-
nos para um nível superior de desenvolvimento: saber definir muito bem a utilidade e a fina-
lidade da busca de informação, saber questionar e analisar criticamente, ter capacidade de a
apropriar com vista a tomar uma decisão, resolver problemas ou produzir nova informação
(Justino, 2010).
Estamos em crer que o nosso problema no que respeita à introdução das TIC, em especial da
Internet, nas escolas, residiu na crença de que os tais instrumentos ensinavam sozinhos…
Encheram-se as escolas de computadores, quadros interactivos, projectores, instalaram-se
servidores e redes de comunicações, deram portáteis aos alunos, uma fartura… Ficámos pe-
los equipamentos.
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Ora estes, por muito sofisticados e atraentes, não ensinam sem a mão do professor. Ao des-
curarmos uma formação de qualidade para a utilização destas ferramentas, ao não criarmos
uma estrutura de apoio e suporte à sua utilização, perdemos uma oportunidade soberana de
construir uma “escola de mais qualidade”.
Muitos dos nossos alunos, não tendo a oportunidade de aprender a aprender com as TIC,
tornaram-se mestres de jogos, gurus nas redes sociais, e até a indisciplina e a violência as-
sumiram requintes de malvadez e pressão psicológica: o bullying ganhou novas variantes e
dimensões.
Podíamos ter preparado melhor os professores, apoiá-los, e deixá-los ensinar.
Tentativas de utilização no ensino e na aprendizagem
O fascínio pela tecnologia empurrou-nos para algumas tentativas de utilização destes ins-
trumentos, sofisticados e atraentes, em situações de ensino e aprendizagem. Desde muito
cedo que com este novo parceiro nos aventurámos na procura de formas de valorizar e me-
lhorar a aprendizagem dos alunos.
A primeira experiência que hoje queremos partilhar remonta ao ano lectivo de 1992/93. As
tecnologias ainda pouco tinham de comunicação e o Windows ainda não tinha chegado aos
computadores da Escola C+S de Montelavar. No entanto , os caprichos do destino juntaram
ali um grupo de professores do mais dedicado e dinâmico com que me cruzei. Quis este des-
tino juntar três professores que transportaram para a escola conhecimentos e competências
aprendidos noutras experiências de vida que não a escola: som e imagem, computadores e
comunicações.
Os alunos, embora não excessivamente indisciplinados, apresentavam grandes dificuldades
de aprendizagem. Estávamos na região da pedra, onde o mármore e outras actividades a ele
ligado conferiam às famílias algum conforto económico. A actividade escolar tinha alguma
dificuldade em ser valorizada e adesão às actividades da aula nem sempre acontecia.
Surgiu então a ideia de começar a utilizar os computadores, o gravador de áudio e vídeo e
até a televisão para despertar o interesse dos alunos mais afastados. Criaram-se clubes,
imensas actividades extralectivas, que passaram a ter a adesão da maioria dos alunos. Daí à
transposição das tecnologias para a aula foi um pequeno salto.
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Aproveitando a localização da biblioteca em espaço contíguo à sala de informática, propor-
cionou-nos pensar num projecto em que algumas aulas da disciplina de história teriam ali
lugar, recorrendo ao potencial que os computadores nos poderiam proporcionar.
Não foi fácil, não porque os alunos não aderissem entusiasticamente, mas porque as tecno-
logias ainda apresentavam bastantes falhas: por vezes o rendimento dos trabalhos não era o
que pretendíamos.
Como os alunos não tinham grande propensão nem para a leitura nem para a escrita, resol-
vemos combinar os recursos da biblioteca escolar com os da sala de informática. Como os
computadores eram escassos (contávamos com cinco, seis, na melhor das hipóteses sete), o
projecto assentava na dinâmica do trabalho de grupo).
O plano de trabalho era minuciosamente preparado (desde os suportes informativos à se-
quência das actividades e aos resultados que era esperado realizar) e os computadores já se
encontravam ligados e preparados. Felizmente podíamos contar com o apoio de um profes-
sor, cujo nome não resisto em mencionar: o professor e amigo, Óscar Martins, que nos sal-
vava de situações mais embaraçosas.
As actividades decorriam maioritariamente na biblioteca com os alunos organizados em gru-
pos. Era aqui que os alunos, com base nos suportes informativos seleccionada pelo profes-
sor, realizavam as actividades propostas: a leitura, a escrita, preparação dos suportes para o
trabalho a realizar.
Na sala de informática, por regra, não trabalhavam mais do que dois alunos, cuja missão era
dar corpo ao trabalho realizado na biblioteca. Ao utilizarmos preferencialmente a combina-
ção do processamento de texto, da imagem e das bases de dados, estas actividades, embora
atraentes para os alunos eram exigentes em termos de raciocínio: o esquema da base de
dados obrigava ao trabalho de classificação e hierarquização da informação lida e analisada.
A escolha dos nomes para os campos da base de dados não era tarefa fácil; a selecção de
imagens para associar aos conteúdos de cada registo, embora mais agradável, revestia al-
guma complexidade; a produção do texto descritivo de cada uma das fichas era exigente e
obrigava ao treino da síntese.
A construção de pequenas bases de dados funcionaram, neste projecto, como uma mais-
valia no desenvolvimento do pensamento. A sua versatilidade permitia processos de orde-
nação, selecção, agrupamento, pesquisa, produção de relatórios. Era gratificante verificar
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que os assuntos tratados nestes pequenos projectos eram aprendidos e deles os alunos da-
vam conta em fichas de avaliação e testes.
Havia ainda a gratificação de estas pequenas bases de dados serem partilhadas com outras
turmas da escola e, em alguns casos, com outras instituições. Foi a única escola onde tive o
prazer de trabalhar ao domingo e de não conseguir chegar à escola antes dos alunos. Escu-
sado será dizer que nestas aulas não havia comportamentos indisciplinados.
Gostava também de partilhar convosco outro tipo de actividade que realizámos com alguma
frequência, esta contando já com tecnologias de informação e comunicação, em número e
qualidade suficiente para realizarmos cabalmente o que nos proponhamos, para tanto hou-
vesse engenho e arte.
Esta já não na C+S de Montelavar, mas aqui próximo em Mem Martins, na Escola Básica 2/3
de Ferreira de Castro, com uma turma de alunos de Currículos Alternativos, todos eles difí-
ceis e preguiçosos.
Pensámos que começar pelo estudo do manual da disciplina, com a leitura e compreensão
dos textos relativos ao assunto da aula, seria uma boa maneira de pegar no problema.
Como muitos dos alunos não traziam o manual para a aula, apesar de terem espaço, na sua
sala, para guardarem materiais, o professor optou por distribuir o texto, objecto de estudo
da “lição”, na plataforma de aprendizagem MOODLE.
Os alunos, individualmente, acediam ao texto, procediam à leitura silenciosa, iam assinalan-
do as palavras-chave, certificando-se do seu significado e conseguindo compreender mini-
mamente as ideias mais importantes ali presentes.
Atendendo a que a turma era bastante indisciplinada estabeleceram-se algumas regras, en-
tre as quais salientamos a impossibilidade de falar com os colegas a não ser utilizando as
ferramentas de comunicação disponibilizadas no espaço de trabalho. O incumprimento das
regras, definidas à partida, impedia o aluno infractor de continuar no processo de trabalho,
passando este para outro local, onde passava a utilizar o manual, o lápis e o papel.
No “fórum”, espaço de trabalho criado para o efeito na MOODLE, os alunos encontravam-se
divididos em grupos, fazendo o professor parte de todos eles. Inicialmente cada aluno só
podia contactar os elementos do seu grupo e o professor. A comunicação era utilizada para
“tirar dúvidas” relacionadas com a compreensão do texto.
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A fase seguinte consistia em escolher as palavras-chave, inseri-las em pequenas caixas de
texto e relacioná-las umas com as outras através de setas (utilizavam o Microsoft Word ins-
talado em todos os computadores) explicando o significado de cada uma das relações esta-
belecidas.
Terminada a tarefa, cada aluno disponibilizava o seu documento no espaço do fórum para
que pudesse ser analisado e comentado pelos colegas de grupo. A ideia consistia em, através
da coordenação de um chefe de grupo, chegar à proposta única do grupo, para que pudesse
ser visível para toda a turma. Em abono da verdade, devemos confessar que se até ao do-
cumento individual, embora com dificuldade, quase todos os alunos conseguiram chegar, a
partir daí, e porque somos persistentes e não desistimos com facilidade, foram necessárias
muitas tentativas para que os alunos concluíssem com êxito todas as actividades.
Como nota, devemos acrescentar o facto de cada aluno, apesar de estar a trabalhar com o
computador e poder aceder a dicionários “em linha”, tinha a seu lado um dicionário escolar.
Mais tarde, e à medida que estes procedimentos se automatizavam, passámos a utilizar fer-
ramentas de criação de “mapas conceptuais” para a construção do documento.
Habitualmente a aula terminava com a avaliação que cada um fazia do seu desempenho e,
quando possível, manifestavam opinião sobre o trabalho dos colegas dos outros grupos.
Se, no que respeita à aprendizagem, a melhoria não foi significativa, o mesmo já não se pode
dizer da indisciplina, essa diminuiu notoriamente. Também será fácil perceber as razões do
fraco efeito no rendimento académico, já que, terminada a tarefa, estes alunos “entravam
noutra onda”… E se o trabalho não for contínuo e persistente dificilmente surtirá resultados
positivos.
É justo referir que estas actividades exigem muito mais do professor: a preparação cuidada e
pormenorizada das actividades; a atenção permanente à monotorização, o acompanhar,
orientar e reorientar, torna o trabalho desgastante e requer muito mais competência, quer
no domínio da didáctica, quer no do conhecimento das tecnologias e dos conteúdos discipli-
nares e interdisciplinares.
Como sentimos as grandes dificuldades de utilização das TIC pelos professores em contexto
de sala de aula, e tendo em funcionamento cursos CEF de Instalação e Operação de Sistemas
Informáticos, cedo decidimos criar a “Oficina TIC”, integrando estes alunos em equipas de
apoio e suporte tecnológico.
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A mais-valia da “Oficina TIC” fez-se sentir muito positivamente no apoio às actividades de
pesquisa, selecção, recolha de informação, tratamento de imagem, produção de texto e es-
truturas de apresentação de trabalhos escolares.
Para além do valor acrescentado aos recursos da biblioteca escolar e de outros espaços em
que existiam computadores, a “Oficina TIC” era uma forma de integração dos seus membros
na comunidade. O sentirem-se úteis e importantes reforçava a sua motivação e potenciava a
mudança de atitude face à escola, ao trabalho e à sala de aula.
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Obras de interesse para enquadramento do tema
Faria, N. (2014). Mais de 70% que trabalham por conta própria têm apenas o ensino básico.
Público, 8.
Guinote, P. (2014). Educação e Liberdade de Escolha. Lisboa: Relógio D' Água.
Jonassen, D. A. (2000). Computadores, Ferramentas Cognitivas. Lisboa: Porto Editora.
Justino, D. (2010). Difícil é Educá-los. Lisboa: Relógio D'Água Editores.
Lopes, J. (2013). Indisciplina Na Escola. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Mónica, M. F. (2014). A Sala de Aula. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Wong, B. (2011). A Minha Sala de Aula é uma Trincheira. Lisboa: A Esfera dos Livros.