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Incontinência Urinária

Ir. Ana Paula Ribeiro
Conceito e Classificação


Perda involuntária de urina, causando
desconforto pessoal e social



Classificação:
1. Incontinência Urinária de Esforço
2. Incontinência Urinária de Urgência
3. Incontinência Urinária Mista
Conceito e Classificação
1.

Incontinência Urinária de Esforço


Perda involuntária de urina após esforço,
sem contração do músculo detrusor da
bexiga – alteração anatômica ou funcional
da uretra – pressão intra-vesical > intrauretral = perda ao esforço (tosse, espirro,
etc)
Conceito e Classificação
2.

Incontinência Urinária de Urgência


Secundária à instabilidade do detrusor –
disfunção do mesmo – falta controle
miccional quando bexiga cheia/urgência –
há início micção mas inabilidade de cessá-la
ou perda irregular de grande ou pequena
quantidade de urina – associação com
emoções ou dormindo
Conceito e Classificação
3.

Incontinência Urinária Mista


Em situações de esforço, apresentam
alteração anatômica e também contrações
não-inibidas do detrusor
Epidemiologia


Mais freqüente 3ª idade e mulheres



57% mulheres entre 45 – 64 anos



45% população feminina algum tipo IU


50% IU Esforço



20% IU Urgência



30% IU Mista
Fatores associados


Idade



Paridade



Menopausa



Aumento pressão abdominal –
obesidade, DPOC, etc



Peso RN/paridade < fato de gestar em si
Mecanismos de Continência
Urinária


4 fatores anatômicos/funcionais influem
na continência normal
1. Continuidade de superfície entre bexiga e uretra
2. Pressão intra-uretral > pressão intravesical
3. Integridade do músculo detrusor
4. Inervação da musculatura lisa da uretra e do

músculo esquelético do esfíncter externo
preservada
Mecanismos de Continência
Urinária



Anatomia


Diafragma urogenital


Superficial – M. transverso superficial do períneo,
bulbocavernoso e isquiocavernoso






Pedículo pudendo

Profundo – Aponeurose entre M. transverso
profundo do períneo e elevador do ânus

Bexiga


M. detrusor – principal, nervos pélvicos
parassimpáticos (SNA)
Mecanismos de Continência
Urinária


Anatomia


Uretra


Continuação detrusor – 2,5 – 5,0 cm



Esfíncter uretral interno ou liso






Fibras longitudinais internas – contraem início micção –
encurtam uretra
Fibras semicirculares externas – mantém uretra e colo
vesical fechados no repouso
Controle autônomo – simpático e parassimpático
Mecanismos de Continência
Urinária


Anatomia


Uretra


Esfíncter uretral externo ou estriado


2 grupos de fibras musculares que circundam uretra no
1/3 médio






Fibras parauretrais – contração permanente =
tônus
Fibras M. elevador ânus – controle voluntário ao
esforço

Controle somático – n. pudendo
Mecanismos de Continência
Urinária


Fisiologia


Controle: SNC – centro micção ponte e
medula



Enchimento = simpático



Esvaziamento = parassimpático



Terminações estimuladas enchimento


α-adrenérgicas – pressão esfíncter = continência



β-adrenérgicas – relaxamento detrusor
Mecanismos de Continência
Urinária


Fisiologia


Distensão vesical – estímulo ao centro
micção – relaxamento esfíncter + contração
detrusor = esvaziamento



IUE = alteração anatômica



IUU = alteração fisiologia



IUM = anatômica + fisiologia
Causas IU na mulher


Anomalias congênitas ou adquiridas do
trato urinário


Ureter ectópico



Fístulas – uretrovaginal, vesicovaginal,
ureterovaginal
Causas IU na mulher


Disfunções neurológicas da bexiga


Hiper-reflexia (espástica) – micção
automática não inibida



Hiporreflexia (flácida) – capacidade
volumétrica aumentada (> 800 ml) com
esvaziamento incompleto



Combinada - ambas
Causas IU na mulher


Disfunção uretrovesical ou disfunção
urinária ginecológica


Incontinência de urgência – associada ao
afunilamento do colo vesical, infecção,
irritação e dist. psicossomáticos



Instabilidade do detrusor - associada ao
afunilamento do colo vesical, uso de
fármacos e dist. psicossomáticos
Causas IU na mulher


Disfunção uretrovesical ou disfunção
urinária ginecológica (cont.)


Incontinência de esforço – prolapso
uretrovesical



Combinada – esforço + urgência/
instabilidade do detrusor
Diagnóstico


História clínica


IUE – tosse, espirro, risada, exercício



IUU – urgência miccional



Fístulas, ureter ectópico – perda constante



Duração, idade início, freqüência, volume,
enurese noturna infância (hiper-reflexia
futura)
Diagnóstico


História clínica


ITU – IU, disúria, noctúria, hematúria



Investigar: ITU recorrente, PNA, litíase



Cirurgia pélvica prévia – fístulas



História obstétrica, infecções genitais,
menopausa, prolapso, uso TRH,
dispareunia, uso fármacos, DM, Parkinson,
Demência
Diagnóstico


Exame físico


Inspeção perineal - exame especular:
trofismo, prolapso, cisto e retocele



Urina na vagina – fístula



Massa pélvica



Seqüela cirurgias prévias



Valsalva
Diagnóstico


Exames complementares


ECU + urocultura



Uretrocistoscopia quando:


Hematúria; urgência e freqüência persistentes;
IU contínua; suspeita divertículo uretral; suspeita
lesão uretra, bexiga ou ureter; diminuição
capacidade vesical à cistometria
Diagnóstico


Exames complementares (cont.)


Estudo urodinâmico quando:


Urgência miccional; perda contínua de urina;
noctúria; enurese; recorrência pós tto cirúrgico



Urofluxometria = esvaziamento



Perfil pressórico uretral = esfíncter



Cistometria = detrusor (principal)



Leak point = esfíncter – perda < 60 cm H20
Diagnóstico


Exames complementares (cont.)


Valores normais pressão intravesical:


Decúbito = 15 – 20 cm de H2O



Em pé = 20 – 30 cm de H2O



1º desejo miccional = 150 – 200 ml



Capacidade máxima = 250 – 700 ml



Urina residual = < 30 ml



Contrações não-inibidas = ausentes



Fluxo urinário = > 15 ml em 200 ml de volume
Diagnóstico


Exames complementares (cont.)


US – avaliação da mobilidade da junção
uretrovesical



Diário miccional – subjetivo, útil



Prova do absorvente



Teste do cotonete



Teste de Bonney



Uretrocistografia com corrente – desuso



Eletromiografia - videouretrocistografia
Tratamento


Conservador








TRH
Exercícios Kegel
Cones vaginais
Eletroestimulação transvaginal
Diminuição peso
Tratar DPOC
Fármacos: colinérgicos, anti-colinérgicos,
estimulantes e bloqueadores α-adrenérgicos,
estimulantes β-adrenérgicos
Tratamento


Cirúrgico






Colporrafia (colpoperineoplastia) anterior –
Kelly-Kennedy – correção cistocele
Suspensão colo vesical (Burch – Pereyra –
Marshall) – via suprapúbica – correção
uretrocele/prolapso colo vesical
Sling/TOT – cinta reto abdominal ou Márlex
– correção uretrocele

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Incontinência urinária fisioterapia

  • 2. Conceito e Classificação  Perda involuntária de urina, causando desconforto pessoal e social  Classificação: 1. Incontinência Urinária de Esforço 2. Incontinência Urinária de Urgência 3. Incontinência Urinária Mista
  • 3. Conceito e Classificação 1. Incontinência Urinária de Esforço  Perda involuntária de urina após esforço, sem contração do músculo detrusor da bexiga – alteração anatômica ou funcional da uretra – pressão intra-vesical > intrauretral = perda ao esforço (tosse, espirro, etc)
  • 4. Conceito e Classificação 2. Incontinência Urinária de Urgência  Secundária à instabilidade do detrusor – disfunção do mesmo – falta controle miccional quando bexiga cheia/urgência – há início micção mas inabilidade de cessá-la ou perda irregular de grande ou pequena quantidade de urina – associação com emoções ou dormindo
  • 5. Conceito e Classificação 3. Incontinência Urinária Mista  Em situações de esforço, apresentam alteração anatômica e também contrações não-inibidas do detrusor
  • 6. Epidemiologia  Mais freqüente 3ª idade e mulheres  57% mulheres entre 45 – 64 anos  45% população feminina algum tipo IU  50% IU Esforço  20% IU Urgência  30% IU Mista
  • 7. Fatores associados  Idade  Paridade  Menopausa  Aumento pressão abdominal – obesidade, DPOC, etc  Peso RN/paridade < fato de gestar em si
  • 8. Mecanismos de Continência Urinária  4 fatores anatômicos/funcionais influem na continência normal 1. Continuidade de superfície entre bexiga e uretra 2. Pressão intra-uretral > pressão intravesical 3. Integridade do músculo detrusor 4. Inervação da musculatura lisa da uretra e do músculo esquelético do esfíncter externo preservada
  • 9. Mecanismos de Continência Urinária  Anatomia  Diafragma urogenital  Superficial – M. transverso superficial do períneo, bulbocavernoso e isquiocavernoso    Pedículo pudendo Profundo – Aponeurose entre M. transverso profundo do períneo e elevador do ânus Bexiga  M. detrusor – principal, nervos pélvicos parassimpáticos (SNA)
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Mecanismos de Continência Urinária  Anatomia  Uretra  Continuação detrusor – 2,5 – 5,0 cm  Esfíncter uretral interno ou liso    Fibras longitudinais internas – contraem início micção – encurtam uretra Fibras semicirculares externas – mantém uretra e colo vesical fechados no repouso Controle autônomo – simpático e parassimpático
  • 14. Mecanismos de Continência Urinária  Anatomia  Uretra  Esfíncter uretral externo ou estriado  2 grupos de fibras musculares que circundam uretra no 1/3 médio    Fibras parauretrais – contração permanente = tônus Fibras M. elevador ânus – controle voluntário ao esforço Controle somático – n. pudendo
  • 15.
  • 16. Mecanismos de Continência Urinária  Fisiologia  Controle: SNC – centro micção ponte e medula  Enchimento = simpático  Esvaziamento = parassimpático  Terminações estimuladas enchimento  α-adrenérgicas – pressão esfíncter = continência  β-adrenérgicas – relaxamento detrusor
  • 17. Mecanismos de Continência Urinária  Fisiologia  Distensão vesical – estímulo ao centro micção – relaxamento esfíncter + contração detrusor = esvaziamento  IUE = alteração anatômica  IUU = alteração fisiologia  IUM = anatômica + fisiologia
  • 18. Causas IU na mulher  Anomalias congênitas ou adquiridas do trato urinário  Ureter ectópico  Fístulas – uretrovaginal, vesicovaginal, ureterovaginal
  • 19. Causas IU na mulher  Disfunções neurológicas da bexiga  Hiper-reflexia (espástica) – micção automática não inibida  Hiporreflexia (flácida) – capacidade volumétrica aumentada (> 800 ml) com esvaziamento incompleto  Combinada - ambas
  • 20. Causas IU na mulher  Disfunção uretrovesical ou disfunção urinária ginecológica  Incontinência de urgência – associada ao afunilamento do colo vesical, infecção, irritação e dist. psicossomáticos  Instabilidade do detrusor - associada ao afunilamento do colo vesical, uso de fármacos e dist. psicossomáticos
  • 21. Causas IU na mulher  Disfunção uretrovesical ou disfunção urinária ginecológica (cont.)  Incontinência de esforço – prolapso uretrovesical  Combinada – esforço + urgência/ instabilidade do detrusor
  • 22. Diagnóstico  História clínica  IUE – tosse, espirro, risada, exercício  IUU – urgência miccional  Fístulas, ureter ectópico – perda constante  Duração, idade início, freqüência, volume, enurese noturna infância (hiper-reflexia futura)
  • 23. Diagnóstico  História clínica  ITU – IU, disúria, noctúria, hematúria  Investigar: ITU recorrente, PNA, litíase  Cirurgia pélvica prévia – fístulas  História obstétrica, infecções genitais, menopausa, prolapso, uso TRH, dispareunia, uso fármacos, DM, Parkinson, Demência
  • 24. Diagnóstico  Exame físico  Inspeção perineal - exame especular: trofismo, prolapso, cisto e retocele  Urina na vagina – fístula  Massa pélvica  Seqüela cirurgias prévias  Valsalva
  • 25. Diagnóstico  Exames complementares  ECU + urocultura  Uretrocistoscopia quando:  Hematúria; urgência e freqüência persistentes; IU contínua; suspeita divertículo uretral; suspeita lesão uretra, bexiga ou ureter; diminuição capacidade vesical à cistometria
  • 26. Diagnóstico  Exames complementares (cont.)  Estudo urodinâmico quando:  Urgência miccional; perda contínua de urina; noctúria; enurese; recorrência pós tto cirúrgico  Urofluxometria = esvaziamento  Perfil pressórico uretral = esfíncter  Cistometria = detrusor (principal)  Leak point = esfíncter – perda < 60 cm H20
  • 27. Diagnóstico  Exames complementares (cont.)  Valores normais pressão intravesical:  Decúbito = 15 – 20 cm de H2O  Em pé = 20 – 30 cm de H2O  1º desejo miccional = 150 – 200 ml  Capacidade máxima = 250 – 700 ml  Urina residual = < 30 ml  Contrações não-inibidas = ausentes  Fluxo urinário = > 15 ml em 200 ml de volume
  • 28. Diagnóstico  Exames complementares (cont.)  US – avaliação da mobilidade da junção uretrovesical  Diário miccional – subjetivo, útil  Prova do absorvente  Teste do cotonete  Teste de Bonney  Uretrocistografia com corrente – desuso  Eletromiografia - videouretrocistografia
  • 29. Tratamento  Conservador        TRH Exercícios Kegel Cones vaginais Eletroestimulação transvaginal Diminuição peso Tratar DPOC Fármacos: colinérgicos, anti-colinérgicos, estimulantes e bloqueadores α-adrenérgicos, estimulantes β-adrenérgicos
  • 30. Tratamento  Cirúrgico    Colporrafia (colpoperineoplastia) anterior – Kelly-Kennedy – correção cistocele Suspensão colo vesical (Burch – Pereyra – Marshall) – via suprapúbica – correção uretrocele/prolapso colo vesical Sling/TOT – cinta reto abdominal ou Márlex – correção uretrocele