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Distúrbios que afetam a uretra

Prof. Marco Fábio Prata Lima
2008

19/10/13

1
Distúrbios que afetam a uretra
Introdução
• Uretra: Mistério de evolução contínua
• Queixas atribuíveis a distúrbios dolorosos da uretra: Cistite
intersticial????

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2
Distúrbios que afetam a uretra
Síndrome da dor uretral (síndrome uretral)
• Os distúrbios sensoriais da uretra são por vezes incapacitantes
• Sintomas: Polaciúria, urgência, disúria, dor supra-púbica, sensação
de esvaziamento incompleto, incontinência de urgência. AUSÊNCIA
DE BACTERIÚRIA e ANORMAILIDADES ESTRURURAIS.
• Tratadas com antibióticos ou antifúngicos
19/10/13

3
Síndrome da dor uretral (síndrome uretral)

Conceito
 Dor crônica se dá com mais freqüência em mulheres
em idade fértil e entre mulheres com 50-60 anos.
 Episódios
recorrentes e freqüentes de disúria
intensa, associada a polaciúria e nictúria sem
associação com anormalidade do trato urinário inferior.
 Os sintomas estão associados com urina estéril e dor
em abdome inferior que melhora com micção.
 Duração mínima de 6 meses.

19/10/13

4
Síndrome da dor uretral (síndrome uretral)

Etiologia
1. O fator bacteriano pode ser causado por migraçaõ de E. Coli através
da uretra, principalmente durante o ato sexual.
2. Microorganismos exigentes: Chlamydia, micoplasmas e gonococo.
3. Manifestação precoce de CCI.
4. Resposta ao estresse.
5. Disfunção por hiperssensibilidade
6. Síndrome miofacial do levantador

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5
Síndrome da dor uretral (síndrome uretral)

Diagnóstico diferencial
1. ITU
2. Colpites
3. Atrofia uretral
4. Uretrite aguda
5. Hiperatividade vesical
6. Divertículo uretral
7. Cálculo vesical
8. Neoplasia
9. CCI

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6
Síndrome da dor uretral (síndrome uretral)

Tratamento
A maioria das pacientes melhora com o tempo.
1.
2.

Alimentação (cafeína e bebidas alcoólicas)

3.

Consumo de líquidos

4.

Tratamento de uretrite

5.

Tratamento de ITU

6.

Profilaxia contra ITUs recorrentes

7.

Anti-espasmódicos/analgésicos urinários

8.

Relaxantes do músculo uretral

9.

Fisioterapia

10.

Acupuntura

11.

Injeção peri-uretral de esteróide

12.

Neuromodulação sacra

13.

19/10/13

Orientação do problema

Dilatação e massagem uretral

7
Síndrome da dor uretral (síndrome uretral)

Tratamento farmacológico
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.

19/10/13

Antibióticos
Analgésicos
Anti-inflamatórios
Anti-depressivos
Relaxantes uretrais (doxazosin, prazosin)
Relaxante do músculo esquelético uretral
(diazepan)
Anticonvulsivantes (gabapentina)
Oxibutinina e tolterodina

8
Neuropatologia da uretra

19/10/13

9
Neuropatologia da uretra

Introdução
Durante a micção o colo vesical e a uretra proximal estão
em forma de funil, e a espessura e a forma da uretra não se
modificam até que a bexiga se esvazie.
 A uretra é inervada por nervos simpáticos, parassimpáticos
e somáticos.
 O termo uretra neurogênica foi introduzido por Abel et al.
(1974). Hoje sabe-se que este conceito é mais amplo e faz
parte do conceito geral de bexiga neurogênica.


19/10/13

10
Neuropatologia da uretra

Introdução
Neuropatotologia clínica da uretra se define como uma
condição onde há ocorrência de disfunções uretrais sendo o
fator neurogênico a principal etiologia.
 Estas condições podem ser divididas em:
Dissinergia detrusor- colo vesical
Dissinergia detrusor-esfincteriana (funcional ou psicossomática)
Uretra instável


19/10/13

11
Neuropatologia da uretra

Dissinergia Detrusor colo vesical
Esta condição é mais conhecida em homens onde se
observa esfíncter muscular estriado no colo vesical, que se
contrai durante a ejaculação levando à ejaculação retrógrada
(Andersen et al, 1976; Fryjordet, 1979).
 Nas mulheres é descrito como condição rara (Diokno et al,
1984; Klevmark, 1985).
 Apesar da inexistência de esfíncter anatômico na mulher, há
fibras musculares lisas e ampla inervação adrenérgica no
colo vesical (hipertonia eventual).
 Ao contrário dos homens as drogas bloqueadoras αadrenérgicas não tem efeito nas mulheres.


19/10/13

12
Dissinergia Detrusor colo vesical

19/10/13

13
Dissinergia Detrusor colo vesical

19/10/13

14
Dissinergia Detrusor colo vesical

19/10/13

15
Dissinergia Detrusor colo vesical

19/10/13

16
Neuropatologia da uretra

Dissinergia Detrusor colo vesical
Clinicamente as pacientes relatam incômodo para urinar,
fluxo baixo, volume residual e episódios de cistite
recorrentes.
 Etiologia é desconhecida: A hiperatividade simpática
poderia levar a alterações morfológicas.
 O estudo EMG mostra uma alta pressão detrusora, baixo
fluxo e um EMG silencioso (ausência de contração uretral).
 Quando não há resistência aumentada em nível do
assoalho pélvico, o problema deve estar no colo vesical e
pode ser mostrado cistouretrografia miccional.


19/10/13

17
Neuropatologia da uretra

Dissinergia Detrusor colo vesical
O tratamento é cirúrgico.
 A dilatação uretral e a incisão uretral não são eficientes.
 É necessária uma abordagem supra-púbica e realizar uma
plástica Y-V no colo vesical.
 Às vezes se identifica ao corte um anel bem firme no local
da incisão.
 É necessário cortar-se a parede anterior da uretra em até 1
cm em sentido inferior.
 Quando há contra-indicação à cirurgia opta-se pelo autocateterismo intermitente.


19/10/13

18
Neuropatologia da uretra

Dissinergia Detrusor-Esfincteriana
Dissinergia detrusor esfincteriana caracteriza-se pela
contração do músculo detrusor concomitante a uma
contração involuntária da uretra ou da musculatura estriada
peri-uretral.
Mais comum em pacientes que tem alterações neurológicas
(mielopatias), normalmente associado a hiperreflexia
detrusora.
 Pode estar presente em mulheres jovens sem sinais de
desordens neurológicas (dissinergia detrusor-esfincteriana
funcional ou psicossomática).




19/10/13

19
Neuropatologia da uretra

Dissinergia detrusor-esfincteriana




Na dissinergia detrusor-esfincteriana funcional a uretra e o
detrusor ocorre graus variados de urina residual.
 Comum em meninas e mulheres jovens (distúrbios
comportamentais).
Diagnóstico: História clínica, cistite recorrente, estudo EMG.

19/10/13

20
Neuropatologia da uretra

Dissinergia detrusor-esfincteriana


Situação clínica 1:

19/10/13

21
Neuropatologia da uretra

Dissinergia detrusor-esfincteriana


Situação clínica 2:

19/10/13

22
Neuropatologia da uretra

Dissinergia detrusor-esfincteriana


Situação clínica 2:

19/10/13

23
Neuropatologia da uretra

Dissinergia detrusor-esfincteriana


Tratamento:

Técnicas de relaxamento: biofeedback.
Neuromodulação (estimulação elétrica das raízes sacrais).
Auto-cateterismo intermitente
Antibióticos
19/10/13

24
Neuropatologia da uretra
Uretra instável
• Condição em que há perda urinária devido a súbita queda da
pressão da pressão intra-uretral na ausência de contração
vesical (ICS)
• Pode apresentar-se tanto em mulheres com alterações
neurológicas como em mulheres normais.
• Pode haver graus variados de incontinência urinária e o
diagnóstico é feito pela uretro-cistometria ambulatorial.
• Condição muito rara (3% das mulheres com alterações de
pressão uretral)
• Etiologia desconhecida e o tratamento a base de
19/10/13
bloqueadores α-adrenérgicos.
25
Neuropatologia da uretra

Uretra instável

19/10/13

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Neuropatologia da uretra

  • 1. Distúrbios que afetam a uretra Prof. Marco Fábio Prata Lima 2008 19/10/13 1
  • 2. Distúrbios que afetam a uretra Introdução • Uretra: Mistério de evolução contínua • Queixas atribuíveis a distúrbios dolorosos da uretra: Cistite intersticial???? 19/10/13 2
  • 3. Distúrbios que afetam a uretra Síndrome da dor uretral (síndrome uretral) • Os distúrbios sensoriais da uretra são por vezes incapacitantes • Sintomas: Polaciúria, urgência, disúria, dor supra-púbica, sensação de esvaziamento incompleto, incontinência de urgência. AUSÊNCIA DE BACTERIÚRIA e ANORMAILIDADES ESTRURURAIS. • Tratadas com antibióticos ou antifúngicos 19/10/13 3
  • 4. Síndrome da dor uretral (síndrome uretral) Conceito  Dor crônica se dá com mais freqüência em mulheres em idade fértil e entre mulheres com 50-60 anos.  Episódios recorrentes e freqüentes de disúria intensa, associada a polaciúria e nictúria sem associação com anormalidade do trato urinário inferior.  Os sintomas estão associados com urina estéril e dor em abdome inferior que melhora com micção.  Duração mínima de 6 meses. 19/10/13 4
  • 5. Síndrome da dor uretral (síndrome uretral) Etiologia 1. O fator bacteriano pode ser causado por migraçaõ de E. Coli através da uretra, principalmente durante o ato sexual. 2. Microorganismos exigentes: Chlamydia, micoplasmas e gonococo. 3. Manifestação precoce de CCI. 4. Resposta ao estresse. 5. Disfunção por hiperssensibilidade 6. Síndrome miofacial do levantador 19/10/13 5
  • 6. Síndrome da dor uretral (síndrome uretral) Diagnóstico diferencial 1. ITU 2. Colpites 3. Atrofia uretral 4. Uretrite aguda 5. Hiperatividade vesical 6. Divertículo uretral 7. Cálculo vesical 8. Neoplasia 9. CCI 19/10/13 6
  • 7. Síndrome da dor uretral (síndrome uretral) Tratamento A maioria das pacientes melhora com o tempo. 1. 2. Alimentação (cafeína e bebidas alcoólicas) 3. Consumo de líquidos 4. Tratamento de uretrite 5. Tratamento de ITU 6. Profilaxia contra ITUs recorrentes 7. Anti-espasmódicos/analgésicos urinários 8. Relaxantes do músculo uretral 9. Fisioterapia 10. Acupuntura 11. Injeção peri-uretral de esteróide 12. Neuromodulação sacra 13. 19/10/13 Orientação do problema Dilatação e massagem uretral 7
  • 8. Síndrome da dor uretral (síndrome uretral) Tratamento farmacológico 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 19/10/13 Antibióticos Analgésicos Anti-inflamatórios Anti-depressivos Relaxantes uretrais (doxazosin, prazosin) Relaxante do músculo esquelético uretral (diazepan) Anticonvulsivantes (gabapentina) Oxibutinina e tolterodina 8
  • 10. Neuropatologia da uretra Introdução Durante a micção o colo vesical e a uretra proximal estão em forma de funil, e a espessura e a forma da uretra não se modificam até que a bexiga se esvazie.  A uretra é inervada por nervos simpáticos, parassimpáticos e somáticos.  O termo uretra neurogênica foi introduzido por Abel et al. (1974). Hoje sabe-se que este conceito é mais amplo e faz parte do conceito geral de bexiga neurogênica.  19/10/13 10
  • 11. Neuropatologia da uretra Introdução Neuropatotologia clínica da uretra se define como uma condição onde há ocorrência de disfunções uretrais sendo o fator neurogênico a principal etiologia.  Estas condições podem ser divididas em: Dissinergia detrusor- colo vesical Dissinergia detrusor-esfincteriana (funcional ou psicossomática) Uretra instável  19/10/13 11
  • 12. Neuropatologia da uretra Dissinergia Detrusor colo vesical Esta condição é mais conhecida em homens onde se observa esfíncter muscular estriado no colo vesical, que se contrai durante a ejaculação levando à ejaculação retrógrada (Andersen et al, 1976; Fryjordet, 1979).  Nas mulheres é descrito como condição rara (Diokno et al, 1984; Klevmark, 1985).  Apesar da inexistência de esfíncter anatômico na mulher, há fibras musculares lisas e ampla inervação adrenérgica no colo vesical (hipertonia eventual).  Ao contrário dos homens as drogas bloqueadoras αadrenérgicas não tem efeito nas mulheres.  19/10/13 12
  • 13. Dissinergia Detrusor colo vesical 19/10/13 13
  • 14. Dissinergia Detrusor colo vesical 19/10/13 14
  • 15. Dissinergia Detrusor colo vesical 19/10/13 15
  • 16. Dissinergia Detrusor colo vesical 19/10/13 16
  • 17. Neuropatologia da uretra Dissinergia Detrusor colo vesical Clinicamente as pacientes relatam incômodo para urinar, fluxo baixo, volume residual e episódios de cistite recorrentes.  Etiologia é desconhecida: A hiperatividade simpática poderia levar a alterações morfológicas.  O estudo EMG mostra uma alta pressão detrusora, baixo fluxo e um EMG silencioso (ausência de contração uretral).  Quando não há resistência aumentada em nível do assoalho pélvico, o problema deve estar no colo vesical e pode ser mostrado cistouretrografia miccional.  19/10/13 17
  • 18. Neuropatologia da uretra Dissinergia Detrusor colo vesical O tratamento é cirúrgico.  A dilatação uretral e a incisão uretral não são eficientes.  É necessária uma abordagem supra-púbica e realizar uma plástica Y-V no colo vesical.  Às vezes se identifica ao corte um anel bem firme no local da incisão.  É necessário cortar-se a parede anterior da uretra em até 1 cm em sentido inferior.  Quando há contra-indicação à cirurgia opta-se pelo autocateterismo intermitente.  19/10/13 18
  • 19. Neuropatologia da uretra Dissinergia Detrusor-Esfincteriana Dissinergia detrusor esfincteriana caracteriza-se pela contração do músculo detrusor concomitante a uma contração involuntária da uretra ou da musculatura estriada peri-uretral. Mais comum em pacientes que tem alterações neurológicas (mielopatias), normalmente associado a hiperreflexia detrusora.  Pode estar presente em mulheres jovens sem sinais de desordens neurológicas (dissinergia detrusor-esfincteriana funcional ou psicossomática).   19/10/13 19
  • 20. Neuropatologia da uretra Dissinergia detrusor-esfincteriana   Na dissinergia detrusor-esfincteriana funcional a uretra e o detrusor ocorre graus variados de urina residual.  Comum em meninas e mulheres jovens (distúrbios comportamentais). Diagnóstico: História clínica, cistite recorrente, estudo EMG. 19/10/13 20
  • 21. Neuropatologia da uretra Dissinergia detrusor-esfincteriana  Situação clínica 1: 19/10/13 21
  • 22. Neuropatologia da uretra Dissinergia detrusor-esfincteriana  Situação clínica 2: 19/10/13 22
  • 23. Neuropatologia da uretra Dissinergia detrusor-esfincteriana  Situação clínica 2: 19/10/13 23
  • 24. Neuropatologia da uretra Dissinergia detrusor-esfincteriana  Tratamento: Técnicas de relaxamento: biofeedback. Neuromodulação (estimulação elétrica das raízes sacrais). Auto-cateterismo intermitente Antibióticos 19/10/13 24
  • 25. Neuropatologia da uretra Uretra instável • Condição em que há perda urinária devido a súbita queda da pressão da pressão intra-uretral na ausência de contração vesical (ICS) • Pode apresentar-se tanto em mulheres com alterações neurológicas como em mulheres normais. • Pode haver graus variados de incontinência urinária e o diagnóstico é feito pela uretro-cistometria ambulatorial. • Condição muito rara (3% das mulheres com alterações de pressão uretral) • Etiologia desconhecida e o tratamento a base de 19/10/13 bloqueadores α-adrenérgicos. 25
  • 26. Neuropatologia da uretra Uretra instável 19/10/13 26