APRESENTAÇÕES DE ALTERAÇÕES URINÁRIAS -10-08-11.ppt
1. Curso de Enfermagem Geral
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NAS ALTERAÇÕES URINÁRIAS
Sub-modulo 04
2. Competências
Identificar as causas ou factores associados a retenção
urinária, incontinência urinária e edema;
Seleccionar os cuidados de enfermagem a prestar ao
paciente com retenção urinária, incontinência urinária e
edema;
Proceder as técnicas de algaliação e lavagem vesical.
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3. Conceito
Retenção Urinária
É a incapacidade de urinar apesar da urgência ou desejo
do paciente fazê –lo
Factores predisponentes
Cirurgia nas regiões anal ou perineal;
Doenças agudas;
Idosos ou acamados;
Ansiedade,
Aumento da próstata;
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Aumento da próstata;
Patologia Uretral ( infecção, tumor, cálculo);
Traumatismo;
Disfunção vesical neurogênia
Alguns medicamentos, incluindo anticolinérgicos –
antiespasmódicos, agentes antidepressivos –
antiespasmódicos e anti – hipertensivos.
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Factores predisponentes (Cont.)
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Complicações
Infecção urinária resultante de:
distensão excessiva da bexiga consequentemente a
redução da circulação sanguínea na parede vesical e
proliferação de bactérias.
Comprometimento da função renal, principalmente
se houver obstrução do trato urinário.
6. Avaliação do paciente
Sinais e Sintomas
Qual foi o horário da última micção?
O paciente está eliminando pequenas quantidades de
urina frequentemente?
Há gotejo de urina?
O paciente refere dor ou desconforto na região inferior do
abdomen?( o desconforto pode ser relativamente leve se
a bexiga se distende lentamente)
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7. Avaliação do paciente (Cont.)
Sinais e Sintomas
O paciente apresenta edema na região da bexiga? ( pode
indicar retenção).
Há macicez à pressão na região suprapúbica ( pode
indicar uma bexiga cheia de urina)?
Há outros indicadores de retenção urinária, como a
inquietação e agitação?
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8. Baseando se nos dados de avaliação os diagnósticos
de enfermagem para o paciente podem incluir:
Retenção urinária relacionada à dor,
Tensão;
Ausência de privacidade ou ambientes e posições para
urinar;
Dor e desconforto devido á distensão vesical.
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Diagnóstico de Enfermagem
9. Objectivos
O Diagnóstico de Enfermagem tem como objectivos:
Retornar os padrões normais de micção do paciente;
Aliviar o desconforto do paciente.
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10. Intervenções de Enfermagem
Promoção da Eliminação Urinária:
Promover a privacidade;
Auxiliar o paciente a ir a casa de banho para urinar;
Se o paciente for de sexo feminino, permitir que ele use
o urinol de ao lado do leito;
Aplicar compressas mornas no períneo, banhos de
chuveiro , banhos de assento, e dar chá quente, para
promover calor;
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11. Intervenções de Enfermagem
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Oferecer apoio psicológico;
Administrar analgésico após a cirurgia.
Aliviar a dor e desconforto
Alívio da retenção urinária/distensão abdominal)
12. Avaliação: Resultados Esperados
Que o paciente demonstra padrões normais de
micção:
Elimina 300 a 400 ml de urina a cada 3 horas.
Não apresenta distensão abdominal.
Não refere vontade de esvaziar a bexiga.
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13. Avaliação do Paciente (Cont.)
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Que o paciente apresenta alívio da dor e do
desconforto:
Não relata dor e desconforto abdominal ou vesical.
Utiliza medidas apropriadas para evitar a recidiva de
retenção urinária e desconforto vesical.
14. Incontinência urinária
Conceito
Incontinência Urinária é a perda involuntária ou não
controlada de urina pela bexiga.
A incontinência pode ser temporária ou permanente.
Temporária :se resulta de uma condição inflamatória.
Por exemplo: Cistite
Permanente: Se for por uma causa neurológica grave.
Por exemplo: paraplegia
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15. Tipos de Incontinência
1. Incontinência de Esforço.
É a perda involuntária de urina através de uma uretra
intacta devido ao aumento súbito da pressão intra –
abdominal.
Causas
Lesão obstétrica, lesões do colo cervical;
Doenças pélvicas, Menopausa; Infecções do trato
urinário
Fístulas ou doenças congênitas (atrofia da bexiga,
ureter ectópico ).
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16. Tipos de Incontinência (Cont.)
2. Incontinência de Urgência.
Ocorre quando o paciente percebe a
necessidade de urinar, mas é incapaz de inibir a
micção por tempo suficiente para chegar à casa
de banho.
Causas
Disfunção neurológica.
Irritação local devido a infecção do trato urinário.
Tumores vesicais.
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17. Curso de Enfermagem Geral
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Tipos de Incontinência (Cont.)
3. Incontinência de Hiperfluxo
É caracterizada por perda frequente, quase constante,
de urina da bexiga. É uma situação em que bexiga não
pode esvaziar-se normalmente e é excessivamente
distendida.
Causas
Anormalidades neurológicas(lesões modulares
Obstrução da saída de urina causada por
(medicamentos, tumores, estenoses e hiperplasia da
próstata).
18. Tipos de Incontinência (Cont.)
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4. Incontinência Funcional
Refere se a casos em que a função do trato urinário está
intacta, porém o paciente não consegue identificar a
necessidade de urinar, ou está impossibilitado de se
locomover.
Causas
Deficiência cognitiva grave (demência de Alzheimer)
A deficiência física, que dificulta ou impossibilita a
locomoção do paciente para chegar a casa de banho a
tempo para urinar.
19. Quadro resumo da Incontinência
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Tipo Sinais e Sintoma Causas Comuns Intervenções de
Enfermagem
Por esforço - Perda descontrolada
pequenas quantidades
de urina.
-Perda do tónus
muscular do períneo e
do esfíncter secundário
a partos;
-Aumento da pressão
intra – abdominal
- Pressão
-Atrofia na menopausa,
-Prolapso uterino
uterino ou obesidade.
-Fortelecimento da
musculatura do
assoalho pélvico.
-Redução do peso.
De urgência Incapacidade de
manter o controlo do
fluxo de urina;
Frequente necessidade
de urinar.
Tumor ou outra
condição neurológica
do paciente;
Dano motor e sensorial
após um trauma.
Cateterização directa e
intermitente.
Hiperfluxo Eliminação
descontrolada de urina;
Bexiga distentida com
retenção urinária.
Distenção da bexiga ou
tónus muscular
enfraquecido após uma
obstrução da uretra por
resíduos no cateter;
Aumento da próstata,
Bexiga distendida ou
espasmos pós
operatório da bexiga.
Hidratação,
Eliminação adequada
dos conteúdos da
bexiga;
Manter a
permeabilidade do
cateter.
Funcional Perda de capacidade
de controlo de urina.
Mobilidade prejudicada,
Cognição prejudicada
Limitação física,
Incapacidade de
comunicação.
Manter o vestuário
seco;
Facilitar o acesso a
sanita, arrastadeira ou
urinol;
Elaborar /programar o
horário para o paciente
20. Cuidados de Enfermagem
Obter um diário sobre os padrões de eliminação do
paciente;
Desencorajar a limitação rígida de ingestão de líquidos.
Planificar um horário inicial de eliminação que tenha
associação com os horários em que o paciente costuma
estar incontinente ou sinta a distensão da bexiga.
Caso não exista qualquer padrão, planificar a ajuda ao
paciente na sua eliminação de duas em duas horas,
durante o dia, e de quatro em quatro horas, durante a
noite.
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21. Cuidados de Enfermagem (Cont.)
Ajudar o paciente a usar a sanita, ou ponha – o na
arrastadeira ou urinol antes da hora marcada para a
eliminação.
Estimular o som do acto de urinar, tal como o da água
corrente de uma torneira.
Orientar os pacientes a identificarem todas as sensações
que antecedem o acto de eliminação, tal como o arrepio,
espasmo muscular, inquietação ou erecção espontânea.
Peça aos pacientes com incontinência hiperfluxo, para
fazerem massagens suaves ou darem palmadinhas na
região do púbis.
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22. Cuidados de Enfermagem (Cont.)
Ensinar os pacientes com incontinência por esforço a
realizarem os exercícios Kegel ( ver o quadro a seguir) .
Ensinar os pacientes com incontinência de urgência a
andarem lentamente e concentrarem se em segurar a
urina ao aproximar se da área da sanita.
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23. Exercícios Kegel
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Técnica para realizar os realizar os exercícios Kegel
. Contrair os músculos internos usados para evitar o acto
de urinar, ou interromper o acto urinário assim que tiver
iniciado.
.Manter os músculos contraídos durante 10 segundos no
mínimo.
. Relaxar a musculatura durante o mesmo período de
tempo
. Repetir o padrão de contração e relaxamento 10 a 25
vezes por dia.
. Implementar o regime de exercício 3 a 4 vezes por dia,
durante um mínimo de duas semanas a um mês.
24. Outras Alterações Urinárias
1. Anúria
Definição
A anúria refere se a ausência de urina ou a uma
eliminação de até 100 ml em 24 horas.
Sinais e Sintomas
A bexiga fica vazia, consequentemente o paciente não
sente a necessidade de urinar.
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25. Outras alterações Urinárias (Cont.)
2. Oligúria
Definição
A oligúria refere se a eliminação de um volume reduzido
de urina pelo paciente.
Sinais e Sintomas
Quantidade de urina eliminada pelo paciente é abaixo de
400 ml durante 24 horas.
3. Poliúria
Definição
A poliúria é a eliminação de grandes volume de urina,
sem nenhuma relação da quantidade de líquidos
ingeridos.
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26. Alterações urinárias (Cont.)
Causas
Pode estar associada a diabete melitos doença doença
endócrina causada por insuficiência de insulina no
organismo)
Diabete insípida doença causada por insuficência de
hormona antidiurética.
4. Nictúria
Definição
Nictúria é a necessidade que o paciente tem de
acordar a noite para urinar.
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27. Alterações Urinárias (Cont.)
Causas de Nictúria.
Aumento da próstata.
Aumento da glândula a volta da uretra.
4. Disúria
Definição
A disúria é a dificuldade ou desconforto que o paciente
sente ao urinar.
Sinais e Sintomas
Aumento de frequência de micções e de urgência, com
uma forte sensação de que a urina deve ser eliminada
rapidamente..
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28. Principais Doenças do Rim
As principais doenças são:
Síndrome Nefrótico
Infecção urinária
Cálculo Renal
Obstrução Urinária
Insuficiência Renal Aguda
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29. Principais Doenças do Rim (Cont.)
Insuficiência Renal Crónica
Tumores Renais
Tumores Renais
Doenças Multissistêmicas
Nefropatias Tóxicas
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30. Principais Doenças do Rim
Síndrome Nefrótica
Conceito
Síndrome nefrótica é um distúrbio clínico
caracterizado por:
a) Aumento acentuado de proteina na urina
( proteinúria);
b) Redução da albumina no sangue
( hipoalbuminemia);
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31. Síndrome Nefrótico (Cont.)
c) Edema;
d) Excesso de colesterol no sangue
( hipercolesterolemia);
e) Hipertensão.
Manifestações Clínicas
Início lento de retenção de líquidos com evolução
para edema;
Perda de proteínas na urina.
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32. Síndrome Nefrótica
Intervenções de Enfermagem
Apoio emocional da família.
Controlo da pressão arterial.
Fornecimento de dieta rica em proteínas.
Dieta com restrição de colesterol.
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33. Nefrosclerose
Nefroscleorose - é o endurecimento, ou
esclerose, das artérias do rim ou seja,
manifestação renal de arteriosclerose
generalizada.
Causas:
Geralmente é associada à hipertensão arterial.
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35. Hidronefrose
Hidronefrose
Conceito
É a dilatação da pelve e cálices, de um ou
ambos os rins, com consequente adelgação do
parênquima renal.
Causas
Obstrução parcial ou intermitente ao fluxo
normal da urina devido a:
- Tumor que comprime o ureter;
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36. Hidronefrose
Cálculo renal formado na pelve renal;
Aumento da próstata (nos homens idosos).
Manifestações Clínicas
Dor no flanco e dorso;
disúria, calafrios, febre, dor á palpação e piúria.
Sangramento do rim afectado
Hematúria.
Sinais e sintomas de Insuficiência renal
crônica.(se ambos os rins estiverem afectados).
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37. Cistite
Cistite
Conceito
Cistite é uma inflamação da bexiga causada por
infecção ascendente da urina.
Causas
Refluxo de urina para da uretra para a bexiga;
( refluxo uretrovesical)
Contaminação fecal ou o uso de um cateter ou
cistoscópio;
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38. Cistite
Manifestações Clínicas
Ardor e dor ao urinar;
Nictúria;
Dor ou espasmo na região da bexiga e região
suprapúbica.
Hematúria;
Piúria (leucócitos na urina )
Bacteriúria ( bactérias nas urina)
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39. Cistite (Cont.)
Processo de Enfermagem
Diagnóstico de enfermagem
Dor e Desconforto relacionados à inflamação e
infecção da uretra, bexiga e outras estruturas do
trato urinário;
Conhecimento insuficiente sobre os factores que
predispõem à infecção; detecção e prevenção da
recorrência e tratamanto.
Curso de Enfermagem Geral
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40. Cistite (Cont.)
Planificação e implementação do processo de
enfermagem
Objectivos:
Aliviar a dor, desconforto e aumento do
conhecimento de medidas preventivas e
modalidades de tratamento.
Intervenções de enfermagem
Aliviar a dor e o desconforto, através do início
do tratamento com antibiótico.
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41. Cistite (Cont.)
Analgésicos e Antinflamatórios;
Ingestão de grandes quantidades de líquidos;
Educação do paciente sobre:
Banho de chuveiro em vez de banheira;
Limpar a região perineal e do meato uretral
após cada evacuação;
Ingerir grandes quantidades ded líquidos
durante o dia;
Urinar duas a três vezes durante, para esva
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42. Cistite Educação ao paciente (Cont.)
Urinar a cada duas a três horas durante o dia,
para esvaziar completamente a bexiga;
Urinar imediatamente após o intercurso
sexual;
Controlar a presença de bactérias através de
testes de urina;
Chamar o médico ou outro técnico superior
de houver febre ou persistência dos sinais e
sintomas
Fazer seguimento regular com o médico.
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43. Edema (Cont.)
Conceito
A glomerulonefrite é doença renal na qual há
uma reacção inflamatória nos glomérulos.
Manifestações Clínicas da Aguda
Celaleias,
Mal estar geral;
Edema facial;
Dor no flanco;
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45. Edema (Cont.)
Manifestações clínicas da Aguda (cont.)
Hipertensão leve e grave;
Dor a palpação do ângulo costovertebral;
Manifestações clínicas da Crónica
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46. Algaliação/Sondagem Vesical
Conceito
Algaliação ou Sondagem vesícula, é o acto de inserir um
cateter ou sonda na bexiga através da uretra.
Indicações
Manter os pacientes com incontinência secos;
Aliviar distensão da bexiga quando os pacientes não
conseguem urinar;
Aliviar com precisão o equilíbrio de líquidos
Evitar que a bexiga se distenda durante procedimentos
cirúrgicos
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47. Algaliação ( Cont.)
Medir o residual de urina na bexiga após a
eliminação;
Obter amostras esterilizadas de urina;
Instalar medicação no interior da bexiga.
Tipos de algaliação/sondagem vesical
Há três tipos de cateteres:
1. Cateter externo, é aplicado para colheita de amostras
de urina, ou para controle de pacientes com incontinência
urinária, e removida quando colhida a quantidade
suficiente de urina.
Curso de Enfermagem Geral
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48. Tipo de algaliação/sondagem vesical
2. Cateter de Alívio, é uma sonda estreita, que é
colocada na bexiga até que seja temporariamente
drenada ou obtido um volume suficiente de urina para
amostra.
3. Cateter de Demora, consiste na introdução da sonda no
interior da bexiga e mantida durante um período de
tempo.
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49. Cuidados de Enfermagem
Algaliação Feminina
Material necessário
EPI: luvas cirúrgicas e de procedimento, máscara, óculos
e avental plástico.
Material para higiene íntima ( genital): jarra com água
morna, sabão, compressas limpas e toalha;
Kit para algaliação ou sondagem: compressas, campo
aberto, pinça Cheron, cuvete, cuvete redonda;
Anti – séptico. Clerexidina – Hibitane ou Clorexidina e
Cetrimida – Savlon ou Iodopovidona de base;
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50. Cuidados de Enfermagem (Cont.)
Lubrificante geral uretral co xilocaína ou solução
fisiológica a 0,9%.
Seringa de 5 ou 10 ml com agulha, adesivo;
Sonda vesical ou algália de acordo com a idade e
indicação de uso e saco colector;
Arrastadeira;
Copo graduado para medir a urina;
Biombo (S) quando necessário.
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51. Procedimento
Cumprimentar a utente e identificar se;
Explicar o procedimento e pedir a sua colaboração;
Colocar a utente em decúbito dorsal com as pernas
flectidas e joelhos afastados, sobre uma arrastadeira;
Preparar tira de adesivo para fixar a sonda;
Lavar as mãos com água e sabão ou friccionar as com
álcool glicerinado, se não estiverem visivelmente sujas;
Calçar luvas de procedimento;
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52. Procedimento ( Cont.)
Posicionar se à esquerda da paciente;
Fazer a higiene genital com água e sabão ( ver
procedimento na página 30 do manual do MISAU);
Retirar as luvas de procedimento e deita as
imediatamente em recipiente com saco plástico para o
lixo infeccioso);
Lavar as mãos com água e sabão ou friccionar as com
álcool glicerinado, se não estiverem visivelmente sujas;
Abrir o Kit de algaliação ou sondagem, e adicionar a
sonda e a seringa.
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53. Procedimento ( Cont.)
Deitar uma porção de solução fisiológica a 0,9%, na
cuvete;
Calçar as luva cirúrgicas;
Testar o cuff ou balão com 5 a 15 ml de ar ( conforme
indicado pelo fabricante)
Conectar a sonda ao saco colector e certificar que
este esteja fechado;
Realizar a anti sépsia do mente de vénus no sentido
transversal:
- Aplicar movimento único e firme, e utilizar a pinça
com compressas e anti-séptico de base aquosa para
cada movimento;
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54. Procedimento (cont.)
Continuar a limpar com anti sépsia dos grandes lábios e
de cima para baixo, pela parte externa e interna , a incluir
a vulva e o meato urinário;
Colocar o campo aberto sobre o órgão genital.
Lubrificar a sonda;
Agarrar a algália com a mão dominante, e com a mão
não dominante, afaste os pequenos lábios;
Introduza a algália suavemente até o surgimento da
urina;
Encha o cuff ou balão com solução fisiológica na
quantidade indica pelo fabricante.
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55. Certificar se o balão está a funcionar, verificar a
resistência da algália ao puxar para baixo;
Retirar o campo;
Fixar a algália com adesivo na coxa;
Deixar o paciente confortável;
Recolher, levar e arrumar o material;
Passar as mãos enluvadas em solução de hipoclorito de
sódio a 0,5%, retirar as e deitar as imediatamente na
mesma solução por 10 minutos.
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56. Procedimento ( Cont.)
Lavar as mãos com água e sabão ou friccionar
com álcool glicerinado, se não estiverem
visivelmente sujas;
Registar o procedimento no diário de
enfermagem.
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57. Procedimento (Cont.)
Sondagem Vesical ou Algaliação Masculina
Material e EPI necessário:
EPI: luvas cirúrgicas e luvas de procedimento, máscara,
óculos e avental plástico;
Material para higiene íntima: jarra com água morna,
sabão, compressas limpas e toalha;
Kit para sondagem ou algaliação: compressas, campo
aberto, pinça Cheron, cuvete, uma taça redonda;
Anti – séptico: clerexidina – Hibitane ou Clorexidina e
Cetrimida – Savlon ou iodopovidona de base aquosa.
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58. Procedimento (Cont.)
Lubrificante gel uretral com xilocaína ou solução
fisiológica a 0,9%,
Seringa de 5 ou 10 ml com agulha, adesivo;
Sonda vesical ou algália de acordo com a idade e
indicação de uso;
Saco colector;
Arrastadeira;
Copo graduado para medir a urina;
Biombo se necessário.
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59. Procedimento
Cumprimentar o paciente e identificar se ;
Explicar o procedimento e pedir a sua colaboração;
Colocar o paciente em decúbito dorsal, sobre uma
arrastadeira;
Preparar tiras de adesivo para fixar a sonda;
Lavar as mãos com água e sabão ou fricciona as com
álcool glicerinado, se não estiverem visivelmente sujas;
Calçar as luvas de procedimento;
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60. Procedimento (Cont.)
Posicionar se a esquerda do paciente e fazer a higiene
genital com água e sabão ( ver procedimento página 30);
Retirar as luvas de procedimento e deit as imediatamente
em recipiente com saco plástico para o lixo infeccioso;
Lavar as mãos com água e sabão ou fricciona as com
álcool glicerinado, se não estiverem visivelmente
limpas;
Abrir o kit de sondagem ou algaliação, e adicione a sonda
e a seringa;
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61. Procedimento ( Cont.)
Deitar uma porção de solução fisiológica a 0,9% na
cuvete;
Calçar as luvas cirúrgicas;
Testar o cuff ou balão com 5 a 15 ml de ar ( conforme
indicado pelo fabricante)
Conectar a sonda ao saco colector e certificar se está
fechado;
Pegar o pénis com uma compressa e retrair o perpúcio;
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62. Procedimento (Cont.)
Segurar o pénis abaixo da glande e aplicar o anti –
séptico a utilizar uma compressa para cada movimento
(do meato urinário até a base da glande e no corpo do
pénis no sentido longitudinal de cima para baixo)
Colocar o campo aberto sobre o órgão genital;
Lubrificar a sonda;
Segurar a algália com a mão dominante e com a mão não
dominante introduzir a algália suavemente no pénis que
deve estar em posição vertical, de forma a suprimir a
primeira curvatura da uretra;
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63. Procedimento (Cont.)
Encher o cuff ou balão com solução fisiológica na
quantidade indicada da fabricante.
Certificar se o balão está a funcionar, e verificar se a
algália oferece resistência ao puxar para baixo;
Retirar o campo aberto,: fixar com adesivo a algália na
coxa;
Recolher, lavar e arrumar o material;
Passar as mãos com luvas em solução de hipoclorito de
sódio a 0,5%; retirar as luvas imeditamente nesta solução
por 10 minutos.
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64. Procedimento (Cont.)
Lavar as mãos com água e sabão ou friccionar com
álcool glicerinado, se estiverem visivelmente sujas;
Registar o procedimento no diário de enfermagem.
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