2. Agenda
• As organizações vistas como máquinas
• Metáforas espetaculares: do teatro para o
cinema
• Organizações vistas como cérebros
• Metáforas baseadas em informação
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3. O espírito da época
• As palavras:
– global,
– social,
– aberta,
– móvel
– inteligente
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4. Engenharia Organizacional
• Engenheiros precisam desenvolver
habilidades na arte de ler as situações que
estão tentando organizar.
• Capacidade de permanecer aberto e flexível
• As metáforas são usadas como uma forma
de pensar e de ver como que determina
como compreendemos nosso mundo
organizacional.
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Organizações são fenômenos complexos e paradoxais que podem
ser entendidos de muitas formas diferentes (Morgan, 1986).
•Uma organização pode ser vista como uma máquina (Fayol),
•um organismo (necessidades da hierarquia de Maslow),
•uma cultura (valores da Matsushita, Charles Handy),
•um sistema político (interesses, conflito e poder),
•ou um instrumento de dominação (classe e controle)
•(Fonte: Morgan, 1986).
6. Uma organização não é uma
máquina
• O filme “Tempos Modernos”
de Charles Chaplin (1936) é
um libelo contra a mecanização
da alma humana.
• A relação homem-máquina é
mediada por um computador.
• O contexto da organização pós-
industrial é o século 20, seus
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•Metáfora: é o emprego de palavra fora do seu sentido
normal (Morgan, 1986), por efeito de analogia
(comparação).
•A intuição de que estamos diante de uma metáfora
começa quando, ao fazermos uma leitura imediata, nos
deparamos com uma impertinência. Ou se atribui a um
referente algo que não lhe diz respeito ou se classifica o
referente numa classe a que não pertence. Constatada
a impertinência, o receptor da mensagem vai aplicar à
situação um algoritmo metafórico.
•Se a aplicação for plausível, teremos a metáfora; caso
contrário, um lapso, uma impropriedade ou outro
fenômeno. Contudo, segundo Morgan (1986), o uso de
metáfora implica uma forma de pensar e uma forma
de observar que penetra como entendemos o mundo
em geral.
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Teatro: uma metáfora milenar
• The idea of the world as the stage
on which people successively take
up and discard roles is not new
(Burns, 1972; Riggins, 1993).
• William Shakespeare (1564-1616),
Julius Caesar.
• Mário Bortolotto celebra os 25 anos
do grupo. Autor de mais de 50
peças, 31 editadas, ele conquistou
prêmios e público fiel.
– http://cemiteriodeautomoveis.zip.net/
• Don Quixote, Miguel de Cervantes.
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Cinema
• Daniel Boorstin: The image, pseudo-
events and celebrities
– American society developed a veritable fetish
for the new
• Guy Debord: The Society of Spectacle
– Debord (1994 [1967]) formulated a theory on
the construction of a society based on image.
– O Aprendiz, Roberto Justus.
• Norman Denzin: Cinema and the Game
of the Real
– the cinema was responsible for creating a
parallel reality, an official version of civil
society.
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– "The screen opens its
white walls to a harem of
marvelous adolescent
sights and sounds, faced
with which the most
adorable real body
appears deformed."
– René Clair, quoted by Hill
(1992: 15)
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SCORSESE
• Martin Scorsese (melhor
diretor), durante a
cerimônia do Oscar.
• PRINCIPAIS FILMES
São 31 longas como
diretor, incluindo "Taxi
Driver" (76); "Touro
Indomável" (80); "Depois
de Horas" (85), "Os Bons
Companheiros" (90); "O
Aviador" (04); "Os
Infiltrados" (06)
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Cinema como Metáfora
• Cinema history can be considered as the history of its
emancipation from theatre (Sontag, 1990 [1966]).
• Cinema is a media-dependent art.
• For example, the scene could be substituted by the
mise-en-scène, which refers to the control on what is
happening in front of the camera and involves
questions related to what to film and how to film it.
• In the frontline organizations became magical
kingdoms: Ethereal places where image and
substance infrequently goes together, and metaphors
turn into powerful tools for consultants and change
agents.
• Fonte: Thomaz Wood Jr
16. Valores e rituais
• Trainspotting é um
filme britânico de
1996, dirigido por
Danny Boyle
• “Trainspotting” é
um retrato da cena
clubber do Reino
Unido nos anos 90
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17. MATRIX E O SABER
INTUITIVO
• "não estou aqui
para dizer como
tudo termina, mas
como começa“
• duelo entre
conhecimento
passivo e
conhecimento
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combinação esverdeada
de complexos códigos
binários
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Cérebros e organizações
vistos como sistemas
holográficos
• Visão de holograma na organização onde
as capacidades requeridas no todo estão
embutidas nas partes permitindo ao sistema
aprender e se auto-organizar-se, mesmo
quando uma das partes não funciona bem
ou é removida.
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Herbert Simon
• As organizações nunca podem ser
perfeitamente racionais.
• Racionalidade limitada.
• Teoria da tomada de decisão.
• Força-tarefa (Simon → Drucker)
– Orquestra
– Hospital
– Universidade
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Aprender a aprender
Permanecer aberto a mudanças.
Encorajar e valorizar uma abertura e flexibilidade que
aceite erros e incertezas como uma aspecto inevitável.
Possibilitar diferentes pontos de vista.
Vislumbrar meios em que a inteligência e a direção
possam emergir do processo organizacional corrente.
Intervir de forma a criar estruturas e processos
organizacionais que ajudem a implementar os princípios
anteriores.
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Forças e limitações da metáfora do cérebro
Aprendizagem organizacional
Auto-organização
Facilitar o aprender a aprender
Escolha de limites e restrições
Ir além da racionalidade limitada
A evolução da TI facilita novos estilos organizacionais
Realidades de poder e controle
Suposições e crenças existentes
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•O Google (www.google.com), cujos produtos
quase não existem fisicamente, talvez seja o
sistema que melhor simbolize a metáfora da
rede (Fortune, 2004).
•Sua oferta engloba centenas de
funcionalidades tecnológicas do serviço de
busca on-line Google, como algoritmos
inteligentes para assuntos específicos, Gmail,
Froogle, Google Local e Orkut.
•O poder do seu crescimento de poucos anos é
demonstrado pelos seus resultados em vendas
(US$ 23 bilhões em 2009), lucros (US$ 6,5
bilhões em 2009) e valor de mercado (US$ 117
bilhões).
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Redes com a Topologia Complexa
(1) GROWTH :
At every timestep we add a new node with m edges
(connected to the nodes already present in the system).
(2) PREFERENTIAL ATTACHMENT :
The probability Π that a new node will be
connected to node i depends on the connectivity ki of
that node
A.-L.Barabási, R. Albert, Science 286, 509 (1999)
jj
i
i
k
k
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Σ
=Π )(
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Livros
• Morgan, G. Imagens da Organização. Atlas, 1996.
Pp. 1-113.
• SPECTACULAR METAPHORS: FROM THEATRE
TO CINEMA
– Thomaz Wood Jr., FGV-EAESP, São Paulo, Brazil
– Published at Journal of Organizational Change
Management, 2002
Como já foi dito pela Lisi o cérebro é comparado a um sistema holográfico, onde cada uma de suas partes tem muito em comum com o funcionamento de um cérebro. É possível estender essa imagem para criar uma visão da organização na qual as capacidades requeridas no topo estão embutidas nas partes, permitindo ao sistema aprender e se auto-organizar-se, bem como manter um sistema completo de funcionamento mesmo quando partes específicas funcionem mal ou sejam removidas.
Algumas empresas tem dado um enfoque especulativo e futurístico, organizações altamente inovadoras, ao lidar com o assunto de que as empresas devem funcionar como cérebros. Alguns princípios, no entanto, são tratados de forma intuitiva em lugar de explícitos. Não se pode abandonar algumas dessas idéias inovadoras, podem seu impacto no planejamento futuro pode ser grande para a organização.
É um sistema que usa uma câmera sem lentes para registrar informação de maneira a armazenar o todo em todas as partes, utilizando o raio laser. Raios de luz entrecruzados que criam um ‘modelo de interferência” que dispersa a informação que está sendo gravada em disco fotográfico, conhecido como holograma, que pode , então recriar a informação original. Se ele quebrar qualquer uma das partes separadas pode ser usada para reconstruir a imagem total.
O neurocientista Karl Pribam, da Universidade de Stanford sugeriu que o cérebro funcione de acordo com os princípios holográficos: que a memória distribuída através do cérebro e pode assim ser reconstituída a partir de qualquer das partes.
O autor cita como exemplo um experimento realizado com ratos -
removeram grande quantidade de cérebros de ratos que tinham sido ensinados a correr num labirinto. Descobriu que , a menos que não removesse o córtex visual, portanto não os cegando, poderia remover 90% do córtex dos ratos sem deterioração significativa da sua capacidade de encontrar o seu caminho através do labirinto.