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Iluminismo
 Professora: Célia Matos
Chamamos de Iluminismo o movimento cultural que
 se desenvolveu na Inglaterra, Holanda e França, nos
séculos XVII e XVIII. Nessa época, o desenvolvimento
        intelectual, que vinha ocorrendo desde o
     Renascimento, deu origem a idéias de liberdade
 política e econômica, defendidas pela burguesia. Os
  filósofos e economistas que difundiam essas idéias
julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento,
       sendo, por isso, chamados de iluministas.
O Iluminismo trouxe consigo grandes
   avanços que, juntamente com a
Revolução Industrial, abriram espaço
  para a profunda mudança política
     determinada pela Revolução
             Francesa.
O precursor desse movimento foi o matemático
     francês René Descartes (1596-1650),
considerado o pai do racionalismo. Em sua obra
 “Discurso do método”, ele recomenda, para se
   chegar à verdade, que se duvide de tudo,
mesmo das coisas aparentemente verdadeiras.
 A partir da dúvida racional pode-se alcançar a
  compreensão do mundo, e mesmo de Deus.
Desde que foram
  formulados, os
     princípios
 cartesianos têm
  servido para o
avanço da ciência.
    Na gravura,
Descartes cercado
 por estudiosos e
   admiradores.
As principais características do Iluminismo eram:



    Valorização da razão, considerada o mais
      importante instrumento para se alcançar
          qualquer tipo de conhecimento;
 Valorização do questionamento, da investigação
   e da experiência como forma de conhecimento
  tanto da natureza quanto da sociedade, política
                   ou economia;
•Crença nas leis naturais, normas da natureza que regem
todas as transformações que ocorrem no comportamento
          humano, nas sociedades e na natureza;
  •Crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos
possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens
                           materiais;
     •Crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos
              privilégios da nobreza e do clero;
•Defesa da liberdade política e econômica e da igualdade
                    de todos perante a lei;
   •Crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a
                       crença em Deus.
                                
Iluministas Ingleses



No século XVII, as idéias iluministas mais
brilhantes surgiram na Inglaterra, país que
apresentava grande desenvolvimento econômico
Vejamos algumas das figuras que mais se
destacaram nesse país.
 Isaac Newton (1642-1727), matemático,
 astrônomo e físico, preocupou-se com o estudo
 do movimento dos corpos do universo.
 Demonstrou que os corpos exercem atração
 uns sobre os outros, formulando a lei da
 gravitação universal.
Os conhecimentos de
Newton em Matemática e
  Física permitiram-lhe
     avançar em suas
      investigações
  astronômicas e criar,
inclusive, um telescópio.
             
John Locke (1632-1704), ao contrário de seu
contemporâneo Thomas Hobbes, que era a favor
do absolutismo, escreveu o Segundo tratado
sobre o governo civil, defendendo a teoria do
governo limitado.
 Para Locke, os homens formavam a sociedade
 e instituíam um governo para que este lhes
 garantisse alguns direitos naturais, como o
 direito à vida, à felicidade, à propriedade, etc.
 Por isso, caso o governo abusasse do poder,
 poderia ser substituído. Outra de suas
 afirmações era que todos os indivíduos nascem
 iguais, sem valores ou idéias preconcebidas.
Iluministas Franceses
 As idéias dos pensadores iluministas ingleses
encontraram grande aceitação na França do
século XVIII, onde atingiram seu auge.
Investigando problemas políticos, religiosos e
culturais, os franceses procuraram idealizar uma
sociedade na qual houvesse liberdade e justiça
social.
Dos franceses, Voltaire (1694-
1770) foi o maior dos filósofos
iluministas e um dos maiores
críticos do Antigo Regime e da
Igreja. Defendeu a liberdade de
pensamento e de expressão.
Como forma de governo, era a
favor de uma monarquia
esclarecida, na qual o governante
fizesse reformas influenciado
pelas idéias iluministas.
Outro crítico do Antigo Regime foi Montesquieu
(1698-1755), que propunha a divisão do poder em
executivo, legislativo e judiciário, mantendo-se os
três em equilíbrio permanente. Escreveu “O espírito
das leis” e “Cartas persas”. Defendeu ainda a
posição de que somente as pessoas de boa renda
poderiam ter direitos políticos, ou seja, direito de
votar e de candidatar-se a cargos públicos.
Rousseau (17 12-1778), outro pensador francês, distinguiu-se
dos demais iluministas por criticar a burguesia e a propriedade
privada. Considerava os homens bons por natureza e capazes de
viver em harmonia, não fosse alguns terem se apoderado da terra,
dando origem à desigualdade e aos conflitos sociais. Propunha um
governo no qual o povo participasse politicamente e a vontade da
maioria determinasse as decisões políticas. Expôs suas idéias
principalmente em duas obras: “O contrato social” e “Discurso sobre
a origem da desigualdade.”
As propostas desses e de outros
iluministas franceses difundiram-se pela
Europa e América em boa parte graças à
“Enciclopédia”. Esta volumosa obra,
organizada pelos iluministas Diderot e
D’Alembert e escrita por grandes
pensadores e cientistas, sintetizava o
conhecimento e as idéias vigentes na
época.
Também em relação à economia surgiram idéias
   novas, que atacavam o mercantilismo e a
   interferência do Estado na vida econômica. Na
   França apareceram os fisiocratas (fisio = natureza;
   cracia = poder), como Quesnay , para quem a
   riqueza de uma nação provém da agricultura e,
   portanto, da natureza. A economia seria regulada
   por leis naturais, sendo desnecessária a
   intervenção do Estado. O principio “Laissez faire,
   laissez passer” (Deixe fazer, deixe passar) era
   defendido pelos fisiocratas, onde pregavam o ideal
   de liberdade.
    Os fisiocratas influenciaram na formação de uma
   corrente de pensamento chamada liberalismo
   econômico, da qual fazem parte os ingleses
   Adam Smith, Thomas Malthus e David
   Ricardo.
Os fisiocratas influenciaram na formação
de uma corrente de pensamento chamada
liberalismo econômico, da qual fazem
parte os ingleses Adam Smith,
Thomas Malthus e David Ricardo.
O despotismo esclarecido
     No século XVIII desenvolveu-se uma forma de governo que mesclou o
    absolutismo às idéias iluministas. O chamado despotismo esclarecido
    surgiu em países da Europa ainda essencialmente agrícolas, como
    Portugal, Áustria, Prússia e Rússia.
    Os soberanos desse países, apoiados na burguesia e em parte da
    aristocracia, explicavam seu poder absoluto não pala “origem divina”, mas
    como resultado de necessidades sociais. Governavam em nome da razão e
    pretendiam construir a prosperidade de seus Estados. Diziam-se servidores
    da coletividades. Veja no quadro a seguir o nome dos déspotas
    esclarecidos e suas principais realizações.
PAÍS    DÉSPOTA        PRINCIPAIS
         ESLACRECIDO   REALIZAÇÕES
PORTUGAL MARQUES DE    Aumentou o controle do
         POMBAL –      Estado sobre a economia.
         MINISTRO DE   - Incentivou o comércio e
         D.JOSÉ I      as manufaturas.
                       - expulsou os jesuítas de
                       Portugal e de suas
                       colônias.
                       - procurou desenvolver
                       uma educação leiga, sem
                       a influ6encia da Igreja.
PAÍS      DÉSPOTA     PRINCIPAIS
          ESLACRECIDO REALIZAÇÕES
AÚSTRIA   D.JOSÉ II   estimulou o
                      desenvolvimento das
                      manufaturas e da
                      agricultura.
                      libertou os servos de
                      várias regiões do país.
                      desenvolveu a
                      educação.
                      taxou as propriedades

                      da nobreza e do clero.
PAÍS      DÉSPOTA        PRINCIPAIS
          ESLACRECIDO    REALIZAÇÕES
PRÚSSIA   FREDERICO II   organizou
                         militarmente a Prússia.
                         expandiu o território
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                         incentivou a
                         educação.
PAÍS     DÉSPOTA     PRINCIPAIS
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RÚSSIA   CATARINA, A   incentivou a cultura;
         GRANDE          promoveu
                       transformações
                       sociais baseadas nas
                       idéias iluministas.
ESCRITOS ILUMINISTAS
Os regimes de governo e a divisão de
       poderes, segundo Montesquieu.
“Existem três espécies de governos: o republicano, o
monárquico e o despótico (...) o governo republicano é aquele
no qual o povo reunido, ou somente uma parte do povo, tem o
poder soberano; a monarquia, aquela na qual um só governa,
mas por meio de leis fixas e estabelecidas; enquanto que no
despotismo apenas um, sem leis e sem regras, arrebata tudo
sob a sua vontade e seu capricho (...).
 Existe em cada Estado três tipos de poderes: o poder
legislativo, o poder executivo das coisas que dependem da
vontade das gentes e o poder executivo daquilo que depende
do direito civil. Pela primeira, o príncipe ou magistrado faz as
leis por um certo tempo ou para sempre, e corrige ou substitui
aquelas que estão feitas. Pela segunda, se faz a paz ou a
guerra, se enviam ou recebem os embaixadores, se
estabelece a segurança, se previnem as invasões. Pela
terceira, se punem os crimes ou se julga as diferenças
particulares.” MONTESQUIEU. O Espírito das Leis
A teoria do contrato social em Diderot: o
poder político emergindo do consentimento
                da nação.
“O príncipe recebe de seus súditos a autoridade que
ele tem sobre eles e esta autoridade é nascida das
leis da natureza e do Estado. As leis da natureza e do
Estado são as condições às quais eles são
submetidos (...). Uma destas condições é que não
existe o poder da autoridade sobre eles a não ser
pela sua escolha e consentimento e ele não pode
jamais empregar esta autoridade para cassar o ato ou
contrato pela qual ela lhe foi deferida: ele agirá assim
contra ele mesmo, pois que sua autoridade não pode
subsistir a não ser pelo título que a estabelece (...). O
príncipe não pode pois dispor do seu poder e de seus
súditos sem o consentimento da nação.”
                                 DIDEROT. Enciclopédia
A Propriedade como fonte de desigualdade,
               segundo Rousseau
  “O primeiro que cercou um terreno, advertindo: ‘Este é
  meu’, e encontrando gente muito simples que acreditou,
  foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Que crimes,
  guerras, assassinatos, misérias e horrores teria poupado
  ao gênero humano aquele que (...) tivesse gritado a
  seus semelhantes: ‘Não escutem este impostor; vocês
  estarão perdidos se esquecerem que os frutos são de
  todos, que a terra não é de ninguém’. (...) Desde o
  instante em que um homem teve necessidade da ajuda
  de um outro, desde que ele percebeu ser conveniente
  para um só ter provisões para dois, a igualdade
  desapareceu, a propriedade se introduziu, o trabalho
  tornou-se necessário e as vastas florestas se
  transformaram em campos risonhos que passaram a ser
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Iluminismo

  • 2. Chamamos de Iluminismo o movimento cultural que se desenvolveu na Inglaterra, Holanda e França, nos séculos XVII e XVIII. Nessa época, o desenvolvimento intelectual, que vinha ocorrendo desde o Renascimento, deu origem a idéias de liberdade política e econômica, defendidas pela burguesia. Os filósofos e economistas que difundiam essas idéias julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso, chamados de iluministas.
  • 3. O Iluminismo trouxe consigo grandes avanços que, juntamente com a Revolução Industrial, abriram espaço para a profunda mudança política determinada pela Revolução Francesa.
  • 4. O precursor desse movimento foi o matemático francês René Descartes (1596-1650), considerado o pai do racionalismo. Em sua obra “Discurso do método”, ele recomenda, para se chegar à verdade, que se duvide de tudo, mesmo das coisas aparentemente verdadeiras. A partir da dúvida racional pode-se alcançar a compreensão do mundo, e mesmo de Deus.
  • 5. Desde que foram formulados, os princípios cartesianos têm servido para o avanço da ciência. Na gravura, Descartes cercado por estudiosos e admiradores.
  • 6. As principais características do Iluminismo eram:  Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento para se alcançar qualquer tipo de conhecimento;  Valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia;
  • 7. •Crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza; •Crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais; •Crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero; •Defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei; •Crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus.  
  • 8. Iluministas Ingleses No século XVII, as idéias iluministas mais brilhantes surgiram na Inglaterra, país que apresentava grande desenvolvimento econômico Vejamos algumas das figuras que mais se destacaram nesse país.
  • 9.  Isaac Newton (1642-1727), matemático, astrônomo e físico, preocupou-se com o estudo do movimento dos corpos do universo. Demonstrou que os corpos exercem atração uns sobre os outros, formulando a lei da gravitação universal.
  • 10. Os conhecimentos de Newton em Matemática e Física permitiram-lhe avançar em suas investigações astronômicas e criar, inclusive, um telescópio.  
  • 11. John Locke (1632-1704), ao contrário de seu contemporâneo Thomas Hobbes, que era a favor do absolutismo, escreveu o Segundo tratado sobre o governo civil, defendendo a teoria do governo limitado.
  • 12.  Para Locke, os homens formavam a sociedade e instituíam um governo para que este lhes garantisse alguns direitos naturais, como o direito à vida, à felicidade, à propriedade, etc. Por isso, caso o governo abusasse do poder, poderia ser substituído. Outra de suas afirmações era que todos os indivíduos nascem iguais, sem valores ou idéias preconcebidas.
  • 13. Iluministas Franceses As idéias dos pensadores iluministas ingleses encontraram grande aceitação na França do século XVIII, onde atingiram seu auge. Investigando problemas políticos, religiosos e culturais, os franceses procuraram idealizar uma sociedade na qual houvesse liberdade e justiça social.
  • 14. Dos franceses, Voltaire (1694- 1770) foi o maior dos filósofos iluministas e um dos maiores críticos do Antigo Regime e da Igreja. Defendeu a liberdade de pensamento e de expressão. Como forma de governo, era a favor de uma monarquia esclarecida, na qual o governante fizesse reformas influenciado pelas idéias iluministas.
  • 15. Outro crítico do Antigo Regime foi Montesquieu (1698-1755), que propunha a divisão do poder em executivo, legislativo e judiciário, mantendo-se os três em equilíbrio permanente. Escreveu “O espírito das leis” e “Cartas persas”. Defendeu ainda a posição de que somente as pessoas de boa renda poderiam ter direitos políticos, ou seja, direito de votar e de candidatar-se a cargos públicos.
  • 16. Rousseau (17 12-1778), outro pensador francês, distinguiu-se dos demais iluministas por criticar a burguesia e a propriedade privada. Considerava os homens bons por natureza e capazes de viver em harmonia, não fosse alguns terem se apoderado da terra, dando origem à desigualdade e aos conflitos sociais. Propunha um governo no qual o povo participasse politicamente e a vontade da maioria determinasse as decisões políticas. Expôs suas idéias principalmente em duas obras: “O contrato social” e “Discurso sobre a origem da desigualdade.”
  • 17. As propostas desses e de outros iluministas franceses difundiram-se pela Europa e América em boa parte graças à “Enciclopédia”. Esta volumosa obra, organizada pelos iluministas Diderot e D’Alembert e escrita por grandes pensadores e cientistas, sintetizava o conhecimento e as idéias vigentes na época.
  • 18. Também em relação à economia surgiram idéias novas, que atacavam o mercantilismo e a interferência do Estado na vida econômica. Na França apareceram os fisiocratas (fisio = natureza; cracia = poder), como Quesnay , para quem a riqueza de uma nação provém da agricultura e, portanto, da natureza. A economia seria regulada por leis naturais, sendo desnecessária a intervenção do Estado. O principio “Laissez faire, laissez passer” (Deixe fazer, deixe passar) era defendido pelos fisiocratas, onde pregavam o ideal de liberdade.     Os fisiocratas influenciaram na formação de uma corrente de pensamento chamada liberalismo econômico, da qual fazem parte os ingleses Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo.
  • 19. Os fisiocratas influenciaram na formação de uma corrente de pensamento chamada liberalismo econômico, da qual fazem parte os ingleses Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo.
  • 20. O despotismo esclarecido No século XVIII desenvolveu-se uma forma de governo que mesclou o absolutismo às idéias iluministas. O chamado despotismo esclarecido surgiu em países da Europa ainda essencialmente agrícolas, como Portugal, Áustria, Prússia e Rússia.     Os soberanos desse países, apoiados na burguesia e em parte da aristocracia, explicavam seu poder absoluto não pala “origem divina”, mas como resultado de necessidades sociais. Governavam em nome da razão e pretendiam construir a prosperidade de seus Estados. Diziam-se servidores da coletividades. Veja no quadro a seguir o nome dos déspotas esclarecidos e suas principais realizações.
  • 21. PAÍS DÉSPOTA PRINCIPAIS ESLACRECIDO REALIZAÇÕES PORTUGAL MARQUES DE Aumentou o controle do POMBAL – Estado sobre a economia. MINISTRO DE - Incentivou o comércio e D.JOSÉ I as manufaturas. - expulsou os jesuítas de Portugal e de suas colônias. - procurou desenvolver uma educação leiga, sem a influ6encia da Igreja.
  • 22. PAÍS DÉSPOTA PRINCIPAIS ESLACRECIDO REALIZAÇÕES AÚSTRIA D.JOSÉ II estimulou o desenvolvimento das manufaturas e da agricultura. libertou os servos de várias regiões do país. desenvolveu a educação. taxou as propriedades da nobreza e do clero.
  • 23. PAÍS DÉSPOTA PRINCIPAIS ESLACRECIDO REALIZAÇÕES PRÚSSIA FREDERICO II organizou militarmente a Prússia. expandiu o território do país.  estimulou o desenvolvimento industrial . incentivou a educação.
  • 24. PAÍS DÉSPOTA PRINCIPAIS ESLACRECIDO REALIZAÇÕES RÚSSIA CATARINA, A incentivou a cultura; GRANDE  promoveu transformações sociais baseadas nas idéias iluministas.
  • 26. Os regimes de governo e a divisão de poderes, segundo Montesquieu. “Existem três espécies de governos: o republicano, o monárquico e o despótico (...) o governo republicano é aquele no qual o povo reunido, ou somente uma parte do povo, tem o poder soberano; a monarquia, aquela na qual um só governa, mas por meio de leis fixas e estabelecidas; enquanto que no despotismo apenas um, sem leis e sem regras, arrebata tudo sob a sua vontade e seu capricho (...). Existe em cada Estado três tipos de poderes: o poder legislativo, o poder executivo das coisas que dependem da vontade das gentes e o poder executivo daquilo que depende do direito civil. Pela primeira, o príncipe ou magistrado faz as leis por um certo tempo ou para sempre, e corrige ou substitui aquelas que estão feitas. Pela segunda, se faz a paz ou a guerra, se enviam ou recebem os embaixadores, se estabelece a segurança, se previnem as invasões. Pela terceira, se punem os crimes ou se julga as diferenças particulares.” MONTESQUIEU. O Espírito das Leis
  • 27. A teoria do contrato social em Diderot: o poder político emergindo do consentimento da nação. “O príncipe recebe de seus súditos a autoridade que ele tem sobre eles e esta autoridade é nascida das leis da natureza e do Estado. As leis da natureza e do Estado são as condições às quais eles são submetidos (...). Uma destas condições é que não existe o poder da autoridade sobre eles a não ser pela sua escolha e consentimento e ele não pode jamais empregar esta autoridade para cassar o ato ou contrato pela qual ela lhe foi deferida: ele agirá assim contra ele mesmo, pois que sua autoridade não pode subsistir a não ser pelo título que a estabelece (...). O príncipe não pode pois dispor do seu poder e de seus súditos sem o consentimento da nação.”   DIDEROT. Enciclopédia
  • 28. A Propriedade como fonte de desigualdade, segundo Rousseau “O primeiro que cercou um terreno, advertindo: ‘Este é meu’, e encontrando gente muito simples que acreditou, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Que crimes, guerras, assassinatos, misérias e horrores teria poupado ao gênero humano aquele que (...) tivesse gritado a seus semelhantes: ‘Não escutem este impostor; vocês estarão perdidos se esquecerem que os frutos são de todos, que a terra não é de ninguém’. (...) Desde o instante em que um homem teve necessidade da ajuda de um outro, desde que ele percebeu ser conveniente para um só ter provisões para dois, a igualdade desapareceu, a propriedade se introduziu, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas se transformaram em campos risonhos que passaram a ser regados com o suor dos homens e nos quais vimos então a miséria e a escravidão germinarem e crescerem com a colheita.”   ROUSSEAU, Discursos sobre a origem das