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1.0 ILUMINISMO
HISTÓRIA – Profe Marília Pimentel
O Iluminismo foi a corrente de
pensamento dominante na Europa
do século XVIII e defendeu o
predomínio da razão sobre a fé,
representando a visão de mundo da
burguesia.
Seus pensadores negavam as
doutrinas absolutistas e
mercantilistas e apoiavam valores
liberais, tanto na política quanto na
economia.
Os primeiros teóricos do
Iluminismo introduziram as bases
do movimento ainda no século XVII,
influenciados pelas transformações
sociais que vinham ocorrendo na
Europa, como o Renascimento, a
Reforma Religiosa, a expansão
marítimo-comercial e a ascensão da
burguesia.
A proposta central do Iluminismo seria
levar a razão – a luz – aonde houvesse,
segundo seus seguidores, a ignorância –
as trevas.
A luz representava a filosofia ilustrada, e
as trevas o que os filósofos chamaram de
Antigo Regime, permeado pelo
dogmatismo, no plano religioso; pela
autoridade do absolutismo, no plano
político; pelo mercantilismo, no plano
econômico; e pela sociedade de
privilégios, no plano social.
o Antigo Regime, entretanto, não se
referia ao passado, mas ao muno em que
eles viviam – o que expressava uma
vontade de destruir esse mundo, de virar
a página e de criar algo novo.
RACIONALISMO
• O racionalismo foi fundamentado como método científico
pelo francês René Descartes, que, em 1637, estabeleceu a
razão como único caminho para o conhecimento. Descartes
partia de verdades básicas – axiomas – para atingir
conhecimentos mais amplos. Seu primeiro axioma ficou
famoso: “Penso, logo existo”.
• Segundo o pensamento iluminista, o avanço do conhecimento
poderia se dar tanto pela via do racionalismo abstrato de
Descartes como pela via do empirismo inglês.
RACIONALISMO
• Nas ciências exatas, o
físico inglês Isaac Newton
também revolucionou o
pensamento da época, ao
afirmar que o Universo
seria regido por leis
próprias, que podem ser
conhecidas pelo homem
por meio da ciência.
LIBERALISMO
• Os princípios da política
iluminista – liberalismo – foram
formulados pelo filósofo inglês
John Locke, que defendia uma
relação contratual entre o
monarca e seus súditos.
• Para Locke, o homem possuía
direitos como liberdade e
propriedade privada, e cabia ao
Estado proteger esses direitos,
o que limitava seu poder.
SÉCULO DAS LUZES
• Os importantes avanços econômicos, culturais e científicos
levaram à crença de que o destino da humanidade era o
progresso.
• O auge dessa efervescência se deu no século XVIII – o “século das
luzes”.
• Além do racionalismo e do liberalismo, outro princípio iluminista
é o anticlericalismo – posição política contrária ao poder da
Igreja.
• Tendo como exemplo o resultado da Revolução Gloriosa inglesa,
na qual é possível identificar elementos do liberalismo de John
Locke, pensadores franceses passaram a defender o fim do
absolutismo em seu país.
• Os três nomes mais significativos do Iluminismo francês foram os
filósofos Montesquieu, Voltaire e Jean-Jacques Rousseau.
MONTESQUIEU
•foi um dos grandes divulgadores da necessidade de se desconcentrar a autoridade das mãos dos reis por meio da
tripartição de poderes – em sua obra Do Espírito das Leis, ele sistematiza essa teoria que prevê a separação e o
equilíbrio entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Ela foi a base teórica fundamental para a declaração de
independência dos Estados Unidos e para a sua primeira Constituição , além de servir de base para os atuais Estados
de Direito Democráticos, como o Brasil.
VOLTAIRE
• ligado à alta burguesia, era um crítico fervoroso do absolutismo, da nobreza e, principalmente, da Igreja. Na política,
ele foi um dos inspiradores do despotismo esclarecido.
•Para Voltaire e Montesquieu, contudo, a monarquia deveria ser preservada, tendo seu poder limitado pela existência
de um Parlamento, seguindo o exemplo inglês.
JEAN-JACQUES ROUSSEAU
• era identificado com a baixa burguesia e com os trabalhadores miseráveis, posicionando-se a favor o Estado
democrático e republicano. Segundo sua teoria, o governo deve ser feito “pelo povo e para o povo”, daí sua defesa da
república democrática. Em sua obra Do Contrato Social, defende que o homem é naturalmente bom, sendo a
sociedade a culpada pela sua degeneração (teoria do bom selvagem). Para ele, ao contrário de Hobbes e Locke, o
chamado Contrato Social não deve ser um pacto de submissão a um poder soberano, mas sim um pacto de
associação entre os indivíduos, que levaria, primeiro, à formação de uma sociedade para, depois, ser criado o Estado,
que deveria representar a vontade da maioria. Foi um dos maiores ideólogos da Revolução Francesa.
A ENCICLOPÉDIA
• A fim de divulgar o conhecimento, os iluministas
conceberam a Enciclopédia, obra com 35 volumes
contemplando todo o conhecimento existente até então.
• A Enciclopédia foi editada por Denis Diderot e Jean le Rond
d’Alembert e contou com a contribuição fundamental de
Voltaire, Montesquieu e Rousseau, além de muitos outros
filósofos e cientistas.
• Com muita ironia, os artigos criticavam a Igreja e o Estado,
tendo sido a obra toda incluída no Index Librorum
Prohibitorum do catolicismo em 1759.
• Ainda assim, continuou a circular e ser distribuída graças
aos esforços de seus organizadores.
LIBERALISMO
ECONÔMICO
• Os iluministas também condenavam o
sistema econômico do Antigo Regime, o
mercantilismo.
• Os primeiros contestadores foram os
fisiocratas, como os franceses Jacques
Turgot e François Quesnay.
• Eles consideravam a terra a única fonte de
riqueza de uma nação, em oposição ao
comércio, em que não há produção,
apenas troca.
LIBERALISMO
ECONÔMICO
• O também francês Vincent de Gournay, discípulo
de Quesnay, cunhou a expressão que depois se
tornaria símbolo do liberalismo econômico:
“Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui
même” (“Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por
si mesmo”).
• Em sua obra A Riqueza das Nações (1776), o
pensador escocês Adam Smith aprofundou esses
ideais, ao afirmar que a economia funcionava por
si mesma, como se uma “mão invisível” a dirigisse.
• Ele condenava o mercantilismo, via o trabalho
como única fonte de riqueza e pregava a livre
concorrência e a não intervenção do Estado na
economia, fundamentando, assim, o liberalismo
econômico.
DESPOTISMO ESCLARECIDO
• Alguns soberanos viram que, para se manter no
poder, era preciso adotar reformas de cunho
iluminista. Essa tentativa de modernização ficou
conhecida como despotismo esclarecido.
• Seu objetivo era preservar as monarquias
absolutistas europeias por meio de reformas que
beneficiassem os burgueses. Algumas das
medidas adotadas por esses governantes foram a
limitação do poder da Igreja Católica e a redução
dos privilégios da aristocracia e do clero.
• Os principais déspotas esclarecidos foram
Frederico II, da Prússia; o marquês de Pombal, de
Portugal; Catarina II, da Rússia; e José II, da
Áustria.
• Apesar das mudanças, a participação política da
burguesia e do povo continuava limitada, o que
levaria a revoltas, entre elas a Revolução
Francesa, em 1789.
Para continuar sua
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O Iluminismo

  • 1. 1.0 ILUMINISMO HISTÓRIA – Profe Marília Pimentel
  • 2. O Iluminismo foi a corrente de pensamento dominante na Europa do século XVIII e defendeu o predomínio da razão sobre a fé, representando a visão de mundo da burguesia. Seus pensadores negavam as doutrinas absolutistas e mercantilistas e apoiavam valores liberais, tanto na política quanto na economia. Os primeiros teóricos do Iluminismo introduziram as bases do movimento ainda no século XVII, influenciados pelas transformações sociais que vinham ocorrendo na Europa, como o Renascimento, a Reforma Religiosa, a expansão marítimo-comercial e a ascensão da burguesia.
  • 3. A proposta central do Iluminismo seria levar a razão – a luz – aonde houvesse, segundo seus seguidores, a ignorância – as trevas. A luz representava a filosofia ilustrada, e as trevas o que os filósofos chamaram de Antigo Regime, permeado pelo dogmatismo, no plano religioso; pela autoridade do absolutismo, no plano político; pelo mercantilismo, no plano econômico; e pela sociedade de privilégios, no plano social. o Antigo Regime, entretanto, não se referia ao passado, mas ao muno em que eles viviam – o que expressava uma vontade de destruir esse mundo, de virar a página e de criar algo novo.
  • 4. RACIONALISMO • O racionalismo foi fundamentado como método científico pelo francês René Descartes, que, em 1637, estabeleceu a razão como único caminho para o conhecimento. Descartes partia de verdades básicas – axiomas – para atingir conhecimentos mais amplos. Seu primeiro axioma ficou famoso: “Penso, logo existo”. • Segundo o pensamento iluminista, o avanço do conhecimento poderia se dar tanto pela via do racionalismo abstrato de Descartes como pela via do empirismo inglês.
  • 5. RACIONALISMO • Nas ciências exatas, o físico inglês Isaac Newton também revolucionou o pensamento da época, ao afirmar que o Universo seria regido por leis próprias, que podem ser conhecidas pelo homem por meio da ciência.
  • 6. LIBERALISMO • Os princípios da política iluminista – liberalismo – foram formulados pelo filósofo inglês John Locke, que defendia uma relação contratual entre o monarca e seus súditos. • Para Locke, o homem possuía direitos como liberdade e propriedade privada, e cabia ao Estado proteger esses direitos, o que limitava seu poder.
  • 7. SÉCULO DAS LUZES • Os importantes avanços econômicos, culturais e científicos levaram à crença de que o destino da humanidade era o progresso. • O auge dessa efervescência se deu no século XVIII – o “século das luzes”. • Além do racionalismo e do liberalismo, outro princípio iluminista é o anticlericalismo – posição política contrária ao poder da Igreja. • Tendo como exemplo o resultado da Revolução Gloriosa inglesa, na qual é possível identificar elementos do liberalismo de John Locke, pensadores franceses passaram a defender o fim do absolutismo em seu país. • Os três nomes mais significativos do Iluminismo francês foram os filósofos Montesquieu, Voltaire e Jean-Jacques Rousseau.
  • 8. MONTESQUIEU •foi um dos grandes divulgadores da necessidade de se desconcentrar a autoridade das mãos dos reis por meio da tripartição de poderes – em sua obra Do Espírito das Leis, ele sistematiza essa teoria que prevê a separação e o equilíbrio entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Ela foi a base teórica fundamental para a declaração de independência dos Estados Unidos e para a sua primeira Constituição , além de servir de base para os atuais Estados de Direito Democráticos, como o Brasil. VOLTAIRE • ligado à alta burguesia, era um crítico fervoroso do absolutismo, da nobreza e, principalmente, da Igreja. Na política, ele foi um dos inspiradores do despotismo esclarecido. •Para Voltaire e Montesquieu, contudo, a monarquia deveria ser preservada, tendo seu poder limitado pela existência de um Parlamento, seguindo o exemplo inglês. JEAN-JACQUES ROUSSEAU • era identificado com a baixa burguesia e com os trabalhadores miseráveis, posicionando-se a favor o Estado democrático e republicano. Segundo sua teoria, o governo deve ser feito “pelo povo e para o povo”, daí sua defesa da república democrática. Em sua obra Do Contrato Social, defende que o homem é naturalmente bom, sendo a sociedade a culpada pela sua degeneração (teoria do bom selvagem). Para ele, ao contrário de Hobbes e Locke, o chamado Contrato Social não deve ser um pacto de submissão a um poder soberano, mas sim um pacto de associação entre os indivíduos, que levaria, primeiro, à formação de uma sociedade para, depois, ser criado o Estado, que deveria representar a vontade da maioria. Foi um dos maiores ideólogos da Revolução Francesa.
  • 9. A ENCICLOPÉDIA • A fim de divulgar o conhecimento, os iluministas conceberam a Enciclopédia, obra com 35 volumes contemplando todo o conhecimento existente até então. • A Enciclopédia foi editada por Denis Diderot e Jean le Rond d’Alembert e contou com a contribuição fundamental de Voltaire, Montesquieu e Rousseau, além de muitos outros filósofos e cientistas. • Com muita ironia, os artigos criticavam a Igreja e o Estado, tendo sido a obra toda incluída no Index Librorum Prohibitorum do catolicismo em 1759. • Ainda assim, continuou a circular e ser distribuída graças aos esforços de seus organizadores.
  • 10. LIBERALISMO ECONÔMICO • Os iluministas também condenavam o sistema econômico do Antigo Regime, o mercantilismo. • Os primeiros contestadores foram os fisiocratas, como os franceses Jacques Turgot e François Quesnay. • Eles consideravam a terra a única fonte de riqueza de uma nação, em oposição ao comércio, em que não há produção, apenas troca.
  • 11. LIBERALISMO ECONÔMICO • O também francês Vincent de Gournay, discípulo de Quesnay, cunhou a expressão que depois se tornaria símbolo do liberalismo econômico: “Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui même” (“Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si mesmo”). • Em sua obra A Riqueza das Nações (1776), o pensador escocês Adam Smith aprofundou esses ideais, ao afirmar que a economia funcionava por si mesma, como se uma “mão invisível” a dirigisse. • Ele condenava o mercantilismo, via o trabalho como única fonte de riqueza e pregava a livre concorrência e a não intervenção do Estado na economia, fundamentando, assim, o liberalismo econômico.
  • 12. DESPOTISMO ESCLARECIDO • Alguns soberanos viram que, para se manter no poder, era preciso adotar reformas de cunho iluminista. Essa tentativa de modernização ficou conhecida como despotismo esclarecido. • Seu objetivo era preservar as monarquias absolutistas europeias por meio de reformas que beneficiassem os burgueses. Algumas das medidas adotadas por esses governantes foram a limitação do poder da Igreja Católica e a redução dos privilégios da aristocracia e do clero. • Os principais déspotas esclarecidos foram Frederico II, da Prússia; o marquês de Pombal, de Portugal; Catarina II, da Rússia; e José II, da Áustria. • Apesar das mudanças, a participação política da burguesia e do povo continuava limitada, o que levaria a revoltas, entre elas a Revolução Francesa, em 1789.
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  • 14. Para continuar sua aprendizagem: - Resumo; - Vídeos; - Game; Siga a trilha: TRILHA DE APRENDIZAGEM: O ILUMINISMO