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ILUMINISMO
Movimento cultural que se desenvolveu na Inglaterra,
Holanda e França, nos séculos XVII e XVIII. Nessa época, o
desenvolvimento intelectual, que vinha ocorrendo desde o
Renascimento, deu origem a idéias de liberdade política e
econômica, defendidas pela burguesia. Os filósofos e
economistas que difundiam essas idéias julgavam-se
propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso,
chamados de iluministas.
ILUMINISMO
AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ILUMINISMO ERAM:
• Valorização da razão,
• valorização do questionamento, da investigação e da
experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da
sociedade, política ou economia;
• crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas
as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas
sociedades e na natureza;
• crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem
em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais;
• crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da
nobreza e do clero;
• defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de
todos perante a lei;
Isaac Newton (1642-1727),
matemático, astrônomo e
físico, preocupou-se com o
estudo do movimento dos
corpos do universo.
Demonstrou que os corpos
exercem atração uns sobre os
outros, formulando a lei da
gravitação universal.
Rousseau (17 12-1778) distinguiu-se
dos demais iluministas por criticar a
burguesia e a propriedade privada.
Considerava os homens bons por
natureza e capazes de viver em
harmonia, não fosse alguns terem se
apoderado da terra, dando origem à
desigualdade e aos conflitos sociais.
Propunha um governo no qual o povo
participasse politicamente e a vontade
da maioria determinasse as decisões
políticas.
D’Alembert principal
organizador da enciclopédia a
qual contou com a colaboração de
grandes pensadores e cientistas, a
obra sintetizava o conhecimento e
as idéias vigentes na época.
Montesquieu (1698-1755), que
propunha a divisão do poder em
executivo, legislativo e
judiciário, mantendo-se os três
em equilíbrio permanente.
Escreveu “O espírito das leis” e
“Cartas persas”. Defendeu ainda
a posição de que somente as
pessoas de boa renda poderiam
ter direitos políticos, ou seja,
direito de votar e de candidatar-
se a cargos públicos.
Voltaire (1694-1770) foi um
dos mais significativos
filósofos iluministas e um
dos maiores críticos do
Antigo Regime e da Igreja.
Defendeu a liberdade de
pensamento e de expressão.
Como forma de governo, era
a favor de uma monarquia
esclarecida, na qual o
governante fizesse reformas
influenciado pelas idéias
iluministas.
LIBERALISMO E NACIONALISMO
POLÍTICA: preconiza um Estado mínimo confinado a simples
funções judiciais e de defesa.
ECONOMIA: defende a propriedade e a iniciativa privada,
assim como a auto-regulação econômica através do
mercado.
LIBERALISMO: COMBATE O INTERVENCIONISMO DO ESTADO
EM TODOS OS DOMÍNIOS.
O pensamento liberal é
marcado por uma enorme
diversidade de idéias, que
foram evoluindo de acordo
com a própria
sociedade. John Lock conta-
se entre os pioneiros do
liberalismo, ao defender um
conjunto de direito naturais
inalienáveis do indivíduo
anteriores à própria
sociedade: a liberdade, a
propriedade e a vida.
Adam Smith (1723-
1790): O papel do Estado
na economia devia de ser
reduzido, sendo esta
confiada à auto-regulação
do mercado. O Estado deve
limitar-se a facilitar a
produção privada, a manter
a ordem pública, fazer
respeitar a justiça e proteger
a propriedade. Smith
defende ainda a
concorrência entre os
privados, num mercado livre,
acreditando que os seus
interesses naturalmente se
harmonizariam em proveito
do coletivo.
Thomas Malthus (1766-
1834): Muito popular no início
do século XIX afirma
claramente que o Estado
devia limitar-se a proteger os
mais ricos, recusando
quaisquer direitos aos pobres.
O único conselho que lhes dá
é que não se reproduzam.
Malthus dizia que a
população cresce em uma
progressão aritmética,
enquanto a produção de
alimentos cresce em
progressão geométrica, o que
nos levaria a fome.
John Suart Mill (1806-1873):
A principal função do Estado é
a de procurar promover as
melhores oportunidades de
desenvolvimento pessoal e
social para todos os
indivíduos, nomeadamente
através da educação. O
Estado não deve intervir
naquilo que os indivíduos
conseguem resolver.
Na primeira metade do século, os liberais eram
fervorosos defensores da propriedade privada, da economia de
mercado e da liberdade de comércio internacional. O Estado
devia ser reduzido à sua expressão mínima, limitando-se a
assegurar as condições para o pleno desenvolvimento da
economia privada
O LIBERALISMO DOMINOU A POLÍTICA EUROPÉIA E
DOS EUA NO SÉCULO XIX, MAS NEM SEMPRE FOI FIEL A
SEUS PRINCÍPIOS.
Na segunda metade do século XIX, os liberais passam
a exigir que o Estado garantisse a proteção do mercado
interno face à concorrência internacional. No final do século
reclamam a intervenção do Estado na conquista de novos
mercados internacionais e o acesso a regiões com recursos
naturais. O LIBERALISMO passa a andar associado ao
IMPERIALISMO. É nesta fase que o Liberalismo incorpora o
"Darwinismo social", isto é, a concepção de que o Estado
deve apenas centrar-se em criar as condições para que os
mais aptos prevaleçam sobre os mais fracos. O Estado deve
estabelecer a ordem.

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  • 2. Movimento cultural que se desenvolveu na Inglaterra, Holanda e França, nos séculos XVII e XVIII. Nessa época, o desenvolvimento intelectual, que vinha ocorrendo desde o Renascimento, deu origem a idéias de liberdade política e econômica, defendidas pela burguesia. Os filósofos e economistas que difundiam essas idéias julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso, chamados de iluministas. ILUMINISMO
  • 3. AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ILUMINISMO ERAM: • Valorização da razão, • valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia; • crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza; • crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais; • crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero; • defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei;
  • 4. Isaac Newton (1642-1727), matemático, astrônomo e físico, preocupou-se com o estudo do movimento dos corpos do universo. Demonstrou que os corpos exercem atração uns sobre os outros, formulando a lei da gravitação universal.
  • 5. Rousseau (17 12-1778) distinguiu-se dos demais iluministas por criticar a burguesia e a propriedade privada. Considerava os homens bons por natureza e capazes de viver em harmonia, não fosse alguns terem se apoderado da terra, dando origem à desigualdade e aos conflitos sociais. Propunha um governo no qual o povo participasse politicamente e a vontade da maioria determinasse as decisões políticas.
  • 6. D’Alembert principal organizador da enciclopédia a qual contou com a colaboração de grandes pensadores e cientistas, a obra sintetizava o conhecimento e as idéias vigentes na época.
  • 7. Montesquieu (1698-1755), que propunha a divisão do poder em executivo, legislativo e judiciário, mantendo-se os três em equilíbrio permanente. Escreveu “O espírito das leis” e “Cartas persas”. Defendeu ainda a posição de que somente as pessoas de boa renda poderiam ter direitos políticos, ou seja, direito de votar e de candidatar- se a cargos públicos.
  • 8. Voltaire (1694-1770) foi um dos mais significativos filósofos iluministas e um dos maiores críticos do Antigo Regime e da Igreja. Defendeu a liberdade de pensamento e de expressão. Como forma de governo, era a favor de uma monarquia esclarecida, na qual o governante fizesse reformas influenciado pelas idéias iluministas.
  • 10. POLÍTICA: preconiza um Estado mínimo confinado a simples funções judiciais e de defesa. ECONOMIA: defende a propriedade e a iniciativa privada, assim como a auto-regulação econômica através do mercado. LIBERALISMO: COMBATE O INTERVENCIONISMO DO ESTADO EM TODOS OS DOMÍNIOS.
  • 11. O pensamento liberal é marcado por uma enorme diversidade de idéias, que foram evoluindo de acordo com a própria sociedade. John Lock conta- se entre os pioneiros do liberalismo, ao defender um conjunto de direito naturais inalienáveis do indivíduo anteriores à própria sociedade: a liberdade, a propriedade e a vida.
  • 12. Adam Smith (1723- 1790): O papel do Estado na economia devia de ser reduzido, sendo esta confiada à auto-regulação do mercado. O Estado deve limitar-se a facilitar a produção privada, a manter a ordem pública, fazer respeitar a justiça e proteger a propriedade. Smith defende ainda a concorrência entre os privados, num mercado livre, acreditando que os seus interesses naturalmente se harmonizariam em proveito do coletivo.
  • 13. Thomas Malthus (1766- 1834): Muito popular no início do século XIX afirma claramente que o Estado devia limitar-se a proteger os mais ricos, recusando quaisquer direitos aos pobres. O único conselho que lhes dá é que não se reproduzam.
  • 14. Malthus dizia que a população cresce em uma progressão aritmética, enquanto a produção de alimentos cresce em progressão geométrica, o que nos levaria a fome.
  • 15. John Suart Mill (1806-1873): A principal função do Estado é a de procurar promover as melhores oportunidades de desenvolvimento pessoal e social para todos os indivíduos, nomeadamente através da educação. O Estado não deve intervir naquilo que os indivíduos conseguem resolver.
  • 16. Na primeira metade do século, os liberais eram fervorosos defensores da propriedade privada, da economia de mercado e da liberdade de comércio internacional. O Estado devia ser reduzido à sua expressão mínima, limitando-se a assegurar as condições para o pleno desenvolvimento da economia privada O LIBERALISMO DOMINOU A POLÍTICA EUROPÉIA E DOS EUA NO SÉCULO XIX, MAS NEM SEMPRE FOI FIEL A SEUS PRINCÍPIOS.
  • 17. Na segunda metade do século XIX, os liberais passam a exigir que o Estado garantisse a proteção do mercado interno face à concorrência internacional. No final do século reclamam a intervenção do Estado na conquista de novos mercados internacionais e o acesso a regiões com recursos naturais. O LIBERALISMO passa a andar associado ao IMPERIALISMO. É nesta fase que o Liberalismo incorpora o "Darwinismo social", isto é, a concepção de que o Estado deve apenas centrar-se em criar as condições para que os mais aptos prevaleçam sobre os mais fracos. O Estado deve estabelecer a ordem.