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Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos
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GRUPO I
Lê atentamente as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que se
seguem, irás ouvir duas vezes o texto “Porque é que os dragões guardam tesouros?”.
1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O texto inicia-se com a constatação de um facto. Qual?
A. Em muitas aventuras, heróis procuram um grande tesouro, que encontram
guardado por alguma criatura, por norma, um dragão.
B. Em muitas aventuras, heróis anseiam por encontrar um dragão e vencê-lo.
C. Os dragões eram criaturas inofensivas, tornadas maléficas ao longo dos
tempos.
1.2. A origem de tão invulgar ideia remonta
A. ao livro do Apocalipse de S. João, em que o dragão é o símbolo do mal.
B. a uma das fábulas de Fedro.
C. a uma das fábulas de La Fontaine.
1.3. O dragão é criticado pela raposa
A. por obedecer a Júpiter.
B. pelo capricho de guardar tesouros.
C. por não tirar proveito da fortuna que guarda.
1.4. Originalmente, o dragão, para gregos e romanos
A. fazia parte do panteão olímpico.
B. já simbolizava, entre outras coisas, a cobiça pelo ouro.
C. era pouco mais do que uma forma de serpente.
Prova escrita de Português
8.º ano
Duração do teste:90 minutos Janeiro de 2018
Esforça-te por:
– elaborar um discurso claro e organizado.
– utilizar uma linguagem correta e cuidada. Bom trabalho!
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GRUPO II
Texto A
“O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”:
o adeus à Terra Média
Eurico de Barros 17/12/2014
É o fim da trilogia “O Hobbit” e das adaptações dos livros de Tolkien que
Peter Jackson iniciou no princípio do século, com “O Senhor dos Anéis”. O
realizador despede-se da Terra Média, e nós também.
No início deste século, quando estava a preparar a adaptação de “O Senhor dos
Anéis” para dois filmes, Peter Jackson foi confrontado pelo temível produtor Harvey
Weinstein, que o intimou a reduzir tudo a um filme com duas horas. Aliás, dizia
Weinstein, que sentido tinha fazer dois filmes quando os livros de Tolkien eram três? E
ameaçou mesmo que tiraria o projeto das mãos de Jackson e o passaria para as de
John Madden, o autor do recentemente oscarizado “A Paixão de Shakespeare” (estão
a imaginar a Terra Média filmada pelo realizador de “A Paixão de Shakespeare?”).
Mais tarde, Harvey Weinstein viria a reconhecer que estava redondamente errado, e
“O Senhor dos Anéis” acabaria mesmo por ser uma trilogia.
Quando pegou na adaptação de O “Hobbit”, Peter Jackson nem sequer estava a
pensar ocupar a cadeira da realização, tendo entregue a tarefa a Guillermo del Toro. A
ideia original era fazer dois filmes. Mas del Toro acabou por abandonar o barco em
2010, depois de dois anos de trabalho com Jackson e a sua equipa, devido aos
problemas financeiros que então afligiam a MGM, um dos estúdios produtores de “O
Hobbit”, e que quase comprometeram não só estes filmes como a série 007.
Felizmente, as coisas resolveram-se. Peter Jackson acabou por assumir os deveres
de realizador de “O Hobbit”, que foi transformado numa trilogia, porque a MGM, bem
como a New Line, queriam capitalizar ao máximo no colossal sucesso planetário de “O
Senhor dos Anéis”, e repetir o formato vencedor.
De “O Senhor dos Anéis” a “O Hobbit”
Jackson e as suas coargumentistas, Fran Walsh (também sua mulher) e Philippa
Boyens tiveram que “encher” e “esticar” para três filmes o enredo de um livro para
crianças que não tinha nem o tamanho, nem a complexidade narrativa nem a
dimensão épica de “O Senhor dos Anéis”. “Puxaram” por personagens que
praticamente não aparecem no livro (caso do maléfico Azog), criaram outras (a elfa
Tauriel de Evangeline Lily, esta expressamente para “apelar ao público feminino”,
segundo o realizador), reforçaram o elenco de personagens com figuras carismáticas
de “O Senhor dos Anéis” (o Legolas de Orlando Bloom, por exemplo), conceberam
várias novas situações para dar mais corpo ao enredo e recorreram extensamente aos
apêndices histórico-cronológicos de “O Regresso do Rei”.
in Observador, disponível em https://observador.pt/2014/12/17/o-hobbit-batalha-dos-cinco-
exercitos-o-adeus-terra-media/ [consult. em 28-12-2018]
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1. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes frases, segundo as
informações do texto.
A. O filme “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos” é o último filme da trilogia “O
Hobbit” do realizador Peter Jackson.
B. No início do século XXI, o realizador Peter Jackson queria adaptar a trilogia “O
Senhor dos Anéis” do escritor Tolkien para um só filme.
C. Desde a primeira hora, o realizador Peter Jackson contou com o apoio do
produtor Harvey Weinstein.
D. O realizador de “A Paixão de Shakespeare” foi John Madden.
E. Peter Jackson acabou por assumir os deveres de realizador de “O Hobbit” devido
à desistência de Guillermo del Toro.
F. O livro “O Hobbit” do escritor Tolkien é uma trilogia.
G. O livro “O Hobbit” foi transformado numa trilogia porque a MGM e a New Line,
queriam repetir o formato vencedor e lucrativo de “O Senhor dos Anéis”.
H. De maneira a “encher” e a “esticar” o enredo de “O Hobbit”, o realizador e
coargumentistas apenas caracterizaram mais pormenorizadamente as
personagens da história do livro-fonte.
2. Indica a que se referem “as coisas” em “Felizmente, as coisas resolveram-se” (ll.18-19).
3. Faz corresponder os nomes, indicados na coluna A, à respetiva função na trilogia
“O Hobbit”, na coluna B.
Coluna A Coluna B
A. Fran Walsh
B. Peter Jackson
C. Azog
D. Orlando Bloom
1. ator
2. realizador
3. coargumentista
4. personagem
Texto B
O dragão Smaug
Bilbo começava a sentir-se verdadeiramente desconfortável. Tremia sempre
que o olho errante de Smaug, a procurá-lo nas sombras, o trespassava, e apoderava-
se dele um desejo inexplicável de se revelar impetuosamente e dizer a verdade a
Smaug. Na realidade, corria o sério perigo de ficar sob o encantamento do dragão.
Mas, enchendo-se de coragem, falou de novo.
– Não sabes tudo, ó Smaug, o Poderoso. Não foi só o ouro que nos trouxe
aqui.
– Ah! Ah! Admites o “nós”! – exclamou Smaug, a rir, – Por que não dizes “nós
os catorze”, e acabas com isso, Número da Sorte? Agrada-me saber que tinhas outros
assuntos a tratar nestas bandas além do meu ouro. Nesse caso, talvez não percas por
completo o teu tempo.
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“Não sei se te ocorreu que, mesmo que conseguisses roubar o ouro aos
poucos e poucos (uma questão de uns cem anos, mais coisa, menos coisa), não
poderias chegar com ele muito longe. Não teria muita utilidade na encosta da
montanha? Não teria muita utilidade na floresta? Valha-me o céu! Nunca pensaste no
lucro? Uma décima quarta parte, suponho, ou qualquer coisa parecida, foram essas as
condições, não foram? Mas, e a respeito da entrega? E a respeito do transporte? E a
respeito de guardas armados e portagens?
Smaug riu alto. Tinha um coração perverso e caprichoso e sabia que as suas
suposições não andavam muito longe da verdade, embora desconfiasse de que os
homens do lago estavam por detrás dos planos, que a maior parte do saque estava
destinada a parar ali, na cidade da margem que no tempo da sua juventude se
chamara Esgaroth.
Custar-vos-á a crer, mas o pobre Bilbo estava verdadeiramente abalado. Até
então, os seus pensamentos e todas as suas energias se tinham concentrado em
chegar à montanha e encontrar a entrada. Nunca se detivera a pensar como seria o
tesouro removido e muito menos como qualquer parte que dele lhe coubesse seria
transportada todo o caminho até ao Fundo do Saco, debaixo do Monte.
Uma desagradável desconfiança começou a crescer no seu espírito. Ter-se-
iam os anões esquecido também desse importante ponto, ou teriam estado todo o
tempo a rir-se dele, à socapa? Este é o efeito que a conversa de dragão produz nos
inexperientes. Claro que Bilbo deveria ter estado de sobreaviso; mas Smaug tinha
uma personalidade avassaladora1
.
– Digo-te – confessou Bilbo, num esforço para permanecer leal aos seus
amigos e não perder a cabeça – que, para nós, o ouro se tratou apenas de um
pensamento secundário. Viemos sobre e sob montes, por onda e vento, em busca de
vingança. Sem dúvida, Smaug, o Incalculavelmente Rico, deves compreender que o
teu êxito te granjeou alguns ferozes inimigos?
Então Smaug riu-se a valer, com um som devastador que atirou Bilbo ao chão,
de tanto tremer, enquanto lá muito em cima, no túnel, os anões se apertavam uns
contra os outros e imaginavam que o hobbit tivera um fim súbito e horrível.
– Vingança! – exclamou Smaug, desdenhoso, e a luz dos seus olhos iluminou a
sala do chão ao teto, com relâmpagos escarlates. – Vingança! O rei debaixo da
montanha está morto, e onde estão os seus descendentes que ousam procurar
vingança? Girion, senhor de Dale, morreu e eu comi a sua gente como um lobo entre
ovelhas, e onde estão os filhos dos seus filhos que ousam aproximar-se de mim? Eu
mato onde me apetece e ninguém se atreve a resistir. Esmaguei os guerreiros de
antanho2
e no mundo de hoje não há iguais a eles. Então era ainda jovem e fraco.
Agora sou velho e forte, forte, forte! Ladrão nas sombras! – exclamou fanfarrão. – A
minha carapaça é como dez escudos juntos; os meus dentes são espadas e as
minhas garras, lanças; o choque da minha cauda, um raio; as minhas asas, um
furacão, e o meu hálito, morte!
J. R. R. Tolkien, O Hobbit, 5.ª ed., trad. de Fernanda Pinto de Rodrigues,
Europa-América [pp. 194-195]
NOTAS
1. avassaladora: dominadora. 2. antanho: de antigamente, do passado.
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4. Seleciona as duas opções corretas, se acordo com o sentido do texto.
A. Smaug era obstinado, traiçoeiro e sarcástico.
B. Bilbo sentia-se desconfortável, confiante e cheio de energia.
C. Smaug era avassalador, generoso e encantador.
D. Bilbo sentia-se desconfortável, assustado e perturbado.
E. Smaug e Bilbo procuravam ambos o Santo Graal.
5. Na sua corajosa réplica, o hobbit Bilbo utiliza imprudentemente um pronome
pessoal. Identifica-o.
5.1. Demonstra como Smaug aproveita esse deslize verbal.
6. Smaug, rindo, sugere a Bilbo que roubar o seu tesouro é uma completa perda de
tempo.
Refere dois argumentos usados por Smaug nesse sentido.
7. O pequeno hobbit, apesar da desconfiança implantada por Smaug, tenta
permanecer fiel aos seus amigos.
Identifica o verdadeiro motivo que levou Bilbo ao esconderijo do dragão.
8. Refere qual a indesejada consequência da terrível reação de Smaug, nos
amedrontados anões.
9. No último parágrafo, Smaug descreve os seus atributos, utilizando diversas
metáforas.
Associa corretamente cada “arma” (Coluna A), à respetiva parte do corpo de
Smaug (Coluna B).
Coluna A Coluna B
A. “espadas”
B. “um furacão”
C. “dez escudos”
D. “um raio”
E. “lanças”
F. “morte”
1. “carapaça”
2. “dentes”
3. “choque da cauda”
4. “hálito”
5. “garras”
6. “asas”
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GRUPO III
1. Nas linhas 1 a 7, estão presentes os seguintes advérbios/locuções adverbiais:
• “verdadeiramente” • “impetuosamente” • “Na realidade”
• “de novo” • “não” • “só” • “aqui”
1.1. Seleciona, deste conjunto:
a. o advérbio de exclusão
b. o advérbio de lugar
c. uma locução adverbial
2. Seleciona a opção correta, escrevendo o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.
2.1. Identifica a frase que contém uma locução conjuncional subordinativa temporal:
A. “Tremia sempre que o olho errante de Smaug, a procurá-lo nas sombras, o
trespassava.”
B. “Por que não dizes “nós os catorze”, e acabas com isso, Número da Sorte?”
C. “Agrada-me saber que tinhas outros assuntos a tratar nestas bandas além
do meu ouro.”
D. “Custar-vos-á a crer, mas o pobre Bilbo estava verdadeiramente abalado.”
2.2. Identifica o segmento frásico que contém uma conjunção concessiva:
A. “Claro que Bilbo deveria ter estado de sobreaviso”
B. “os meus dentes são espadas e as minhas garras, lanças”
C. “[…] onde estão os seus descendentes que ousam procurar vingança?”
D. “[…] embora desconfiasse de que os homens do lago estavam por detrás dos
planos”
2.3 Atenta no excerto:
“Na realidade, corria o sério perigo de ficar sob o encantamento do dragão.
Mas, enchendo-se de coragem, falou de novo.” (ll. 3-5)
A opção que refere a sequência correta dos tempos e modos verbais no excerto é…
A. Pretérito perfeito simples do indicativo – infinitivo – gerúndio – pretérito
imperfeito do indicativo
B. Pretérito imperfeito do indicativo – infinitivo – gerúndio – pretérito perfeito
simples do indicativo
C. Pretérito imperfeito do indicativo – gerúndio – infinitivo – pretérito perfeito do
indicativo
D. Pretérito perfeito do indicativo – gerúndio – infinitivo – pretérito imperfeito do
indicativo
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3. Transforma as frases simples em frases complexas, utilizando as conjunções
indicadas entre parênteses. Faz apenas as alterações necessárias.
A. Smaug riu alto. Tinha um coração perverso e caprichoso.
(conjunção subordinativa causal)
B. Então era ainda jovem e fraco. Agora sou velho e forte, forte, forte!
(conjunção coordenativa adversativa)
4. Faz corresponder a cada expressão sublinhada na coluna A, a respetiva função
sintática na coluna B.
Coluna A Coluna B
A. “– Não sabes tudo, ó Smaug, o Poderoso.”
B. “atirou Bilbo ao chão”
C. Bilbo considerava Smaug incalculavelmente rico.
D. “Agrada-me saber”
E. “O rei debaixo da montanha está morto”
1. Sujeito
2. Predicado
3. Vocativo
4. Predicativo do sujeito
5. Complemento direto
6. Predicativo do complemento
direto
7. Complemento indireto
8. Complemento oblíquo
9. Complemento agente da passiva
10. Modificador
GRUPO IV
1. Na fábula referida no Grupo I, isto é, da raposa que entra no antro de um dragão
rodeado dos maiores tesouros, a raposa critica-o por possuir uma tão imensa fortuna,
mas nunca poder tirar proveito dela.
1.1. Num texto de 80 a 120 palavras, comenta a crítica formulada pela raposa, ou seja,
exprime a tua concordância ou discordância, expondo duas ou mais razões para
defenderes a tua opinião e termina o teu texto com um conselho dirigido ao dragão.
Observações:
1. Para efeitos de contagem,considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em
branco,mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número
conta como uma única palavra,independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo:
/2019/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial de até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 40 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
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FIM
COTAÇÕES
Grupo
Item
Cotação (em pontos)
I
1.1. 1.2. 1.3. 1.4.
12
3 3 3 3
II
1. 2. 3. 4. 5. 5.1. 6. 7. 8. 9.
45
8 2 4 4 2 4 6 4 5 6
III
1.1. 2.1. 2.2. 2.3. 3. 4.
18
3 2 2 2 4 5
IV Item único
25
Total
100
GRUPO I
Transcrição do texto ouvido:
Porque é que os dragões guardam tesouros?
Muitas são as aventuras, tanto literárias como cinematográficas, dos
nossos dias em que os heróis procuram um grande tesouro, apenas para o
encontrarem protegido por alguma criatura, tipicamente um dragão. Mas de
onde vem essa invulgar ideia, e por que razão estaria uma tal criatura a
guardar um tesouro – durante dias, meses, anos, séculos?
Para quem está curioso, a ideia vem de uma das fábulas de Fedro.
Segundo este autor, num dado dia, uma raposa escavou um buraco e
encontrou-se no antro de um dragão. Rodeada pelos maiores tesouros,
perguntou-lhe então sobre as circunstâncias da caricata situação, sobre o
porquê de ele se encontrar num tal lugar. O dragão respondeu-lhe que Jove
(isto é, Júpiter) a isso o destinou, antes da visitante o criticar por ter acesso a
uma tão imensa fortuna, mas nunca poder tirar proveito dela.
A moral por detrás desta fábula é simples de descortinar, mas a sua
trama parece ser uma das primeiras referências aos dragões guardarem
tesouros, e à razão para tal – fazem-no por a isso estarem destinados, na
natural ordem das coisas. Era, para Fedro e como o voltará a ser para autores
posteriores, pura e simplesmente o seu destino, aquilo para que tinham sido
criados, e se a sua forma física ainda não era a nossa (o drakon dos gregos e
romanos era pouco mais do que uma forma de serpente), foi esta base que, a
longo prazo, levou a episódios como os que hoje tanto vemos na nossa ficção.
in https://mitologia.blogs.sapo.pt/porque-e-que-os-dragoes-guardam-204406
(consult. em 28-12-2018)
1.1. A.
1.2. B.
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10 de 8
1.3. C.
1.4. C.
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11 de 8
GRUPO II
Texto A
1. A. V. B. F (para dois filmes). C. F (foi confrontado e intimado pelo temível
produtor Harvey Weinstein). D. V. E. V. F. F (é um só livro e para crianças). G.
V. H. F (desenvolveram personagens que mal aparecem no livro, inventaram
outras, introduziram algumas de “O Senhor dos anéis”, acrescentaram novas
situações, recorreram aos apêndices de “O Regresso do Rei”).
2. “as coisas” referem-se “aos problemas financeiros que então afligiam a
MGM, um dos estúdios produtores de. O Hobbit”.
3. A. – 3; B. – 2; C. – 4; D. – 1.
Texto B
4. A., D.
5. O pronome pessoal é “nós”.
5.1. Smaug desmascara o hobbit, demonstrando-lhe que já sabia que ele não
estava sozinho e que até sabia quantos eram os seus companheiros.
6. Smaug relembra ao hobbit que roubar o tesouro seria uma empreitada
extremamente difícil. Um dos argumentos que utiliza é o de que o tesouro de
nada lhe serviria na floresta ou na montanha. O outro argumento que utiliza
destaca a dificuldade que o hobbit teria em transportar pela floresta tão grande
tesouro.
7. O fator é a vingança.
8. Os anões pensaram que tinha sido o fim de Bilbo.
9. A. – 2; B. – 6; C. – 1; D. – 3; E. – 5; F. – 4.
GRUPO III
1.1. a. “só”
b. “aqui”
c. “Na realidade” / “de novo”
2.1. A.
2.2. D.
2.3. B.
3. A. Smaug riu alto porque tinha um coração perverso e caprichoso.
B. Então era ainda jovem e fraco mas agora sou velho e forte, forte, forte!
4.
Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos
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12 de 8
A. – 3
B. – 8
C. – 6
D. – 7
E. – 4
GRUPO IV
1.1. Sugestão de resposta:
Concordo com a crítica que a raposa dirige ao dragão.
Parece evidente que é absurdo dispor de uma fortuna colossal e, ao
mesmo tempo, não a gastar em bens agradáveis ou investi-la em algo de útil.
Por outro lado, a experiência mostra que não há fortuna, por mais colossal que
seja, que sempre dure ou que não seja objeto de conquista ou de roubo.
Aconselharia o dragão a doar parte do tesouro a obras de caridade e
solidariedade, pois assim não precisava de estar sempre preso no seu antro, a
guardá-lo ciosamente.
[92 palavras]

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Paratextos 8º ano teste 3 com soluções

  • 1. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 1 de 8 GRUPO I Lê atentamente as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que se seguem, irás ouvir duas vezes o texto “Porque é que os dragões guardam tesouros?”. 1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido do texto. 1.1. O texto inicia-se com a constatação de um facto. Qual? A. Em muitas aventuras, heróis procuram um grande tesouro, que encontram guardado por alguma criatura, por norma, um dragão. B. Em muitas aventuras, heróis anseiam por encontrar um dragão e vencê-lo. C. Os dragões eram criaturas inofensivas, tornadas maléficas ao longo dos tempos. 1.2. A origem de tão invulgar ideia remonta A. ao livro do Apocalipse de S. João, em que o dragão é o símbolo do mal. B. a uma das fábulas de Fedro. C. a uma das fábulas de La Fontaine. 1.3. O dragão é criticado pela raposa A. por obedecer a Júpiter. B. pelo capricho de guardar tesouros. C. por não tirar proveito da fortuna que guarda. 1.4. Originalmente, o dragão, para gregos e romanos A. fazia parte do panteão olímpico. B. já simbolizava, entre outras coisas, a cobiça pelo ouro. C. era pouco mais do que uma forma de serpente. Prova escrita de Português 8.º ano Duração do teste:90 minutos Janeiro de 2018 Esforça-te por: – elaborar um discurso claro e organizado. – utilizar uma linguagem correta e cuidada. Bom trabalho!
  • 2. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 2 de 8
  • 3. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 3 de 8 GRUPO II Texto A “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”: o adeus à Terra Média Eurico de Barros 17/12/2014 É o fim da trilogia “O Hobbit” e das adaptações dos livros de Tolkien que Peter Jackson iniciou no princípio do século, com “O Senhor dos Anéis”. O realizador despede-se da Terra Média, e nós também. No início deste século, quando estava a preparar a adaptação de “O Senhor dos Anéis” para dois filmes, Peter Jackson foi confrontado pelo temível produtor Harvey Weinstein, que o intimou a reduzir tudo a um filme com duas horas. Aliás, dizia Weinstein, que sentido tinha fazer dois filmes quando os livros de Tolkien eram três? E ameaçou mesmo que tiraria o projeto das mãos de Jackson e o passaria para as de John Madden, o autor do recentemente oscarizado “A Paixão de Shakespeare” (estão a imaginar a Terra Média filmada pelo realizador de “A Paixão de Shakespeare?”). Mais tarde, Harvey Weinstein viria a reconhecer que estava redondamente errado, e “O Senhor dos Anéis” acabaria mesmo por ser uma trilogia. Quando pegou na adaptação de O “Hobbit”, Peter Jackson nem sequer estava a pensar ocupar a cadeira da realização, tendo entregue a tarefa a Guillermo del Toro. A ideia original era fazer dois filmes. Mas del Toro acabou por abandonar o barco em 2010, depois de dois anos de trabalho com Jackson e a sua equipa, devido aos problemas financeiros que então afligiam a MGM, um dos estúdios produtores de “O Hobbit”, e que quase comprometeram não só estes filmes como a série 007. Felizmente, as coisas resolveram-se. Peter Jackson acabou por assumir os deveres de realizador de “O Hobbit”, que foi transformado numa trilogia, porque a MGM, bem como a New Line, queriam capitalizar ao máximo no colossal sucesso planetário de “O Senhor dos Anéis”, e repetir o formato vencedor. De “O Senhor dos Anéis” a “O Hobbit” Jackson e as suas coargumentistas, Fran Walsh (também sua mulher) e Philippa Boyens tiveram que “encher” e “esticar” para três filmes o enredo de um livro para crianças que não tinha nem o tamanho, nem a complexidade narrativa nem a dimensão épica de “O Senhor dos Anéis”. “Puxaram” por personagens que praticamente não aparecem no livro (caso do maléfico Azog), criaram outras (a elfa Tauriel de Evangeline Lily, esta expressamente para “apelar ao público feminino”, segundo o realizador), reforçaram o elenco de personagens com figuras carismáticas de “O Senhor dos Anéis” (o Legolas de Orlando Bloom, por exemplo), conceberam várias novas situações para dar mais corpo ao enredo e recorreram extensamente aos apêndices histórico-cronológicos de “O Regresso do Rei”. in Observador, disponível em https://observador.pt/2014/12/17/o-hobbit-batalha-dos-cinco- exercitos-o-adeus-terra-media/ [consult. em 28-12-2018] 5 10 15 20 25 30
  • 4. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 4 de 8 1. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes frases, segundo as informações do texto. A. O filme “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos” é o último filme da trilogia “O Hobbit” do realizador Peter Jackson. B. No início do século XXI, o realizador Peter Jackson queria adaptar a trilogia “O Senhor dos Anéis” do escritor Tolkien para um só filme. C. Desde a primeira hora, o realizador Peter Jackson contou com o apoio do produtor Harvey Weinstein. D. O realizador de “A Paixão de Shakespeare” foi John Madden. E. Peter Jackson acabou por assumir os deveres de realizador de “O Hobbit” devido à desistência de Guillermo del Toro. F. O livro “O Hobbit” do escritor Tolkien é uma trilogia. G. O livro “O Hobbit” foi transformado numa trilogia porque a MGM e a New Line, queriam repetir o formato vencedor e lucrativo de “O Senhor dos Anéis”. H. De maneira a “encher” e a “esticar” o enredo de “O Hobbit”, o realizador e coargumentistas apenas caracterizaram mais pormenorizadamente as personagens da história do livro-fonte. 2. Indica a que se referem “as coisas” em “Felizmente, as coisas resolveram-se” (ll.18-19). 3. Faz corresponder os nomes, indicados na coluna A, à respetiva função na trilogia “O Hobbit”, na coluna B. Coluna A Coluna B A. Fran Walsh B. Peter Jackson C. Azog D. Orlando Bloom 1. ator 2. realizador 3. coargumentista 4. personagem Texto B O dragão Smaug Bilbo começava a sentir-se verdadeiramente desconfortável. Tremia sempre que o olho errante de Smaug, a procurá-lo nas sombras, o trespassava, e apoderava- se dele um desejo inexplicável de se revelar impetuosamente e dizer a verdade a Smaug. Na realidade, corria o sério perigo de ficar sob o encantamento do dragão. Mas, enchendo-se de coragem, falou de novo. – Não sabes tudo, ó Smaug, o Poderoso. Não foi só o ouro que nos trouxe aqui. – Ah! Ah! Admites o “nós”! – exclamou Smaug, a rir, – Por que não dizes “nós os catorze”, e acabas com isso, Número da Sorte? Agrada-me saber que tinhas outros assuntos a tratar nestas bandas além do meu ouro. Nesse caso, talvez não percas por completo o teu tempo. 5 10
  • 5. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 5 de 8 “Não sei se te ocorreu que, mesmo que conseguisses roubar o ouro aos poucos e poucos (uma questão de uns cem anos, mais coisa, menos coisa), não poderias chegar com ele muito longe. Não teria muita utilidade na encosta da montanha? Não teria muita utilidade na floresta? Valha-me o céu! Nunca pensaste no lucro? Uma décima quarta parte, suponho, ou qualquer coisa parecida, foram essas as condições, não foram? Mas, e a respeito da entrega? E a respeito do transporte? E a respeito de guardas armados e portagens? Smaug riu alto. Tinha um coração perverso e caprichoso e sabia que as suas suposições não andavam muito longe da verdade, embora desconfiasse de que os homens do lago estavam por detrás dos planos, que a maior parte do saque estava destinada a parar ali, na cidade da margem que no tempo da sua juventude se chamara Esgaroth. Custar-vos-á a crer, mas o pobre Bilbo estava verdadeiramente abalado. Até então, os seus pensamentos e todas as suas energias se tinham concentrado em chegar à montanha e encontrar a entrada. Nunca se detivera a pensar como seria o tesouro removido e muito menos como qualquer parte que dele lhe coubesse seria transportada todo o caminho até ao Fundo do Saco, debaixo do Monte. Uma desagradável desconfiança começou a crescer no seu espírito. Ter-se- iam os anões esquecido também desse importante ponto, ou teriam estado todo o tempo a rir-se dele, à socapa? Este é o efeito que a conversa de dragão produz nos inexperientes. Claro que Bilbo deveria ter estado de sobreaviso; mas Smaug tinha uma personalidade avassaladora1 . – Digo-te – confessou Bilbo, num esforço para permanecer leal aos seus amigos e não perder a cabeça – que, para nós, o ouro se tratou apenas de um pensamento secundário. Viemos sobre e sob montes, por onda e vento, em busca de vingança. Sem dúvida, Smaug, o Incalculavelmente Rico, deves compreender que o teu êxito te granjeou alguns ferozes inimigos? Então Smaug riu-se a valer, com um som devastador que atirou Bilbo ao chão, de tanto tremer, enquanto lá muito em cima, no túnel, os anões se apertavam uns contra os outros e imaginavam que o hobbit tivera um fim súbito e horrível. – Vingança! – exclamou Smaug, desdenhoso, e a luz dos seus olhos iluminou a sala do chão ao teto, com relâmpagos escarlates. – Vingança! O rei debaixo da montanha está morto, e onde estão os seus descendentes que ousam procurar vingança? Girion, senhor de Dale, morreu e eu comi a sua gente como um lobo entre ovelhas, e onde estão os filhos dos seus filhos que ousam aproximar-se de mim? Eu mato onde me apetece e ninguém se atreve a resistir. Esmaguei os guerreiros de antanho2 e no mundo de hoje não há iguais a eles. Então era ainda jovem e fraco. Agora sou velho e forte, forte, forte! Ladrão nas sombras! – exclamou fanfarrão. – A minha carapaça é como dez escudos juntos; os meus dentes são espadas e as minhas garras, lanças; o choque da minha cauda, um raio; as minhas asas, um furacão, e o meu hálito, morte! J. R. R. Tolkien, O Hobbit, 5.ª ed., trad. de Fernanda Pinto de Rodrigues, Europa-América [pp. 194-195] NOTAS 1. avassaladora: dominadora. 2. antanho: de antigamente, do passado. 15 25 20 30 35 40 45 50
  • 6. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 6 de 8 4. Seleciona as duas opções corretas, se acordo com o sentido do texto. A. Smaug era obstinado, traiçoeiro e sarcástico. B. Bilbo sentia-se desconfortável, confiante e cheio de energia. C. Smaug era avassalador, generoso e encantador. D. Bilbo sentia-se desconfortável, assustado e perturbado. E. Smaug e Bilbo procuravam ambos o Santo Graal. 5. Na sua corajosa réplica, o hobbit Bilbo utiliza imprudentemente um pronome pessoal. Identifica-o. 5.1. Demonstra como Smaug aproveita esse deslize verbal. 6. Smaug, rindo, sugere a Bilbo que roubar o seu tesouro é uma completa perda de tempo. Refere dois argumentos usados por Smaug nesse sentido. 7. O pequeno hobbit, apesar da desconfiança implantada por Smaug, tenta permanecer fiel aos seus amigos. Identifica o verdadeiro motivo que levou Bilbo ao esconderijo do dragão. 8. Refere qual a indesejada consequência da terrível reação de Smaug, nos amedrontados anões. 9. No último parágrafo, Smaug descreve os seus atributos, utilizando diversas metáforas. Associa corretamente cada “arma” (Coluna A), à respetiva parte do corpo de Smaug (Coluna B). Coluna A Coluna B A. “espadas” B. “um furacão” C. “dez escudos” D. “um raio” E. “lanças” F. “morte” 1. “carapaça” 2. “dentes” 3. “choque da cauda” 4. “hálito” 5. “garras” 6. “asas”
  • 7. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 7 de 8 GRUPO III 1. Nas linhas 1 a 7, estão presentes os seguintes advérbios/locuções adverbiais: • “verdadeiramente” • “impetuosamente” • “Na realidade” • “de novo” • “não” • “só” • “aqui” 1.1. Seleciona, deste conjunto: a. o advérbio de exclusão b. o advérbio de lugar c. uma locução adverbial 2. Seleciona a opção correta, escrevendo o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. 2.1. Identifica a frase que contém uma locução conjuncional subordinativa temporal: A. “Tremia sempre que o olho errante de Smaug, a procurá-lo nas sombras, o trespassava.” B. “Por que não dizes “nós os catorze”, e acabas com isso, Número da Sorte?” C. “Agrada-me saber que tinhas outros assuntos a tratar nestas bandas além do meu ouro.” D. “Custar-vos-á a crer, mas o pobre Bilbo estava verdadeiramente abalado.” 2.2. Identifica o segmento frásico que contém uma conjunção concessiva: A. “Claro que Bilbo deveria ter estado de sobreaviso” B. “os meus dentes são espadas e as minhas garras, lanças” C. “[…] onde estão os seus descendentes que ousam procurar vingança?” D. “[…] embora desconfiasse de que os homens do lago estavam por detrás dos planos” 2.3 Atenta no excerto: “Na realidade, corria o sério perigo de ficar sob o encantamento do dragão. Mas, enchendo-se de coragem, falou de novo.” (ll. 3-5) A opção que refere a sequência correta dos tempos e modos verbais no excerto é… A. Pretérito perfeito simples do indicativo – infinitivo – gerúndio – pretérito imperfeito do indicativo B. Pretérito imperfeito do indicativo – infinitivo – gerúndio – pretérito perfeito simples do indicativo C. Pretérito imperfeito do indicativo – gerúndio – infinitivo – pretérito perfeito do indicativo D. Pretérito perfeito do indicativo – gerúndio – infinitivo – pretérito imperfeito do indicativo
  • 8. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 8 de 8 3. Transforma as frases simples em frases complexas, utilizando as conjunções indicadas entre parênteses. Faz apenas as alterações necessárias. A. Smaug riu alto. Tinha um coração perverso e caprichoso. (conjunção subordinativa causal) B. Então era ainda jovem e fraco. Agora sou velho e forte, forte, forte! (conjunção coordenativa adversativa) 4. Faz corresponder a cada expressão sublinhada na coluna A, a respetiva função sintática na coluna B. Coluna A Coluna B A. “– Não sabes tudo, ó Smaug, o Poderoso.” B. “atirou Bilbo ao chão” C. Bilbo considerava Smaug incalculavelmente rico. D. “Agrada-me saber” E. “O rei debaixo da montanha está morto” 1. Sujeito 2. Predicado 3. Vocativo 4. Predicativo do sujeito 5. Complemento direto 6. Predicativo do complemento direto 7. Complemento indireto 8. Complemento oblíquo 9. Complemento agente da passiva 10. Modificador GRUPO IV 1. Na fábula referida no Grupo I, isto é, da raposa que entra no antro de um dragão rodeado dos maiores tesouros, a raposa critica-o por possuir uma tão imensa fortuna, mas nunca poder tirar proveito dela. 1.1. Num texto de 80 a 120 palavras, comenta a crítica formulada pela raposa, ou seja, exprime a tua concordância ou discordância, expondo duas ou mais razões para defenderes a tua opinião e termina o teu texto com um conselho dirigido ao dragão. Observações: 1. Para efeitos de contagem,considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2019/). 2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte: – um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial de até dois pontos; – um texto com extensão inferior a 40 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
  • 9. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 9 de 8 FIM COTAÇÕES Grupo Item Cotação (em pontos) I 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 12 3 3 3 3 II 1. 2. 3. 4. 5. 5.1. 6. 7. 8. 9. 45 8 2 4 4 2 4 6 4 5 6 III 1.1. 2.1. 2.2. 2.3. 3. 4. 18 3 2 2 2 4 5 IV Item único 25 Total 100 GRUPO I Transcrição do texto ouvido: Porque é que os dragões guardam tesouros? Muitas são as aventuras, tanto literárias como cinematográficas, dos nossos dias em que os heróis procuram um grande tesouro, apenas para o encontrarem protegido por alguma criatura, tipicamente um dragão. Mas de onde vem essa invulgar ideia, e por que razão estaria uma tal criatura a guardar um tesouro – durante dias, meses, anos, séculos? Para quem está curioso, a ideia vem de uma das fábulas de Fedro. Segundo este autor, num dado dia, uma raposa escavou um buraco e encontrou-se no antro de um dragão. Rodeada pelos maiores tesouros, perguntou-lhe então sobre as circunstâncias da caricata situação, sobre o porquê de ele se encontrar num tal lugar. O dragão respondeu-lhe que Jove (isto é, Júpiter) a isso o destinou, antes da visitante o criticar por ter acesso a uma tão imensa fortuna, mas nunca poder tirar proveito dela. A moral por detrás desta fábula é simples de descortinar, mas a sua trama parece ser uma das primeiras referências aos dragões guardarem tesouros, e à razão para tal – fazem-no por a isso estarem destinados, na natural ordem das coisas. Era, para Fedro e como o voltará a ser para autores posteriores, pura e simplesmente o seu destino, aquilo para que tinham sido criados, e se a sua forma física ainda não era a nossa (o drakon dos gregos e romanos era pouco mais do que uma forma de serpente), foi esta base que, a longo prazo, levou a episódios como os que hoje tanto vemos na nossa ficção. in https://mitologia.blogs.sapo.pt/porque-e-que-os-dragoes-guardam-204406 (consult. em 28-12-2018) 1.1. A. 1.2. B.
  • 10. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 10 de 8 1.3. C. 1.4. C.
  • 11. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 11 de 8 GRUPO II Texto A 1. A. V. B. F (para dois filmes). C. F (foi confrontado e intimado pelo temível produtor Harvey Weinstein). D. V. E. V. F. F (é um só livro e para crianças). G. V. H. F (desenvolveram personagens que mal aparecem no livro, inventaram outras, introduziram algumas de “O Senhor dos anéis”, acrescentaram novas situações, recorreram aos apêndices de “O Regresso do Rei”). 2. “as coisas” referem-se “aos problemas financeiros que então afligiam a MGM, um dos estúdios produtores de. O Hobbit”. 3. A. – 3; B. – 2; C. – 4; D. – 1. Texto B 4. A., D. 5. O pronome pessoal é “nós”. 5.1. Smaug desmascara o hobbit, demonstrando-lhe que já sabia que ele não estava sozinho e que até sabia quantos eram os seus companheiros. 6. Smaug relembra ao hobbit que roubar o tesouro seria uma empreitada extremamente difícil. Um dos argumentos que utiliza é o de que o tesouro de nada lhe serviria na floresta ou na montanha. O outro argumento que utiliza destaca a dificuldade que o hobbit teria em transportar pela floresta tão grande tesouro. 7. O fator é a vingança. 8. Os anões pensaram que tinha sido o fim de Bilbo. 9. A. – 2; B. – 6; C. – 1; D. – 3; E. – 5; F. – 4. GRUPO III 1.1. a. “só” b. “aqui” c. “Na realidade” / “de novo” 2.1. A. 2.2. D. 2.3. B. 3. A. Smaug riu alto porque tinha um coração perverso e caprichoso. B. Então era ainda jovem e fraco mas agora sou velho e forte, forte, forte! 4.
  • 12. Prova escrita de Português, 8.º ano (Para)Textos PT8EPI © Porto Editora 12 de 8 A. – 3 B. – 8 C. – 6 D. – 7 E. – 4 GRUPO IV 1.1. Sugestão de resposta: Concordo com a crítica que a raposa dirige ao dragão. Parece evidente que é absurdo dispor de uma fortuna colossal e, ao mesmo tempo, não a gastar em bens agradáveis ou investi-la em algo de útil. Por outro lado, a experiência mostra que não há fortuna, por mais colossal que seja, que sempre dure ou que não seja objeto de conquista ou de roubo. Aconselharia o dragão a doar parte do tesouro a obras de caridade e solidariedade, pois assim não precisava de estar sempre preso no seu antro, a guardá-lo ciosamente. [92 palavras]