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O trabalho com os
gêneros textuais no
ensino de Língua
Portuguesa
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Responda de acordo com o que você pensa, sem
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socialmente.
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Cada espécie de texto circula em
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tem seu formato próprio, usa um estilo
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em um dado contexto social.
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chamamos gêneros textuais.
Gêneros de texto
são as mais diferentes espécies de textos, escritos
ou falados, que circulam na sociedade e que são
reconhecidos com facilidade pelas pessoas. Por
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Como é que surge um gênero
textual?
Um gênero vai-se constituindo no uso
coletivo da linguagem – oral e escrita. Os
membros de uma comunidade lingüística
vão estabelecendo, no correr de sua
história, modos específicos de se dirigirem
a determinado público, para alcançarem
determinados objetivos ou funções.
Tipos textuais
• Os textos em geral, qualquer que seja seu gênero, são
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por

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de

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descrição,

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orientação para a realização de uma ação.
• Esses segmentos, que podem ser reconhecidos pelas
regularidades no emprego dos recursos lingüísticos, é
que têm sido chamados de tipos textuais ou
tipos de discurso.
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Os gêneros
são categorias, padrões, modelos de texto que,
digamos, “têm vida própria”, isto é, circulam de
fato na vida social. São muito numerosos,
porque atendem as necessidades
comunicativas e organizacionais de muitas
áreas da atividade humana, e porque se
renovam, ao longo do tempo, em razão de
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Os tipos
não são textos concretos, não “têm vida
própria”, são atitudes enunciativas que
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do presente verbal e usa sobretudo articuladores que
indicam relações lógicas (causa, conseqüência,
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O tipo argumentativo se dá pelo predomínio de
sequências contrastivas explícitas. OS textos
apresentam uma tese a ser discutida e os
argumentos utilizados para concordar ou
discordar dela.
O tipo descritivo tem uma estrutura simples com o
verbo no presente ou no imperfeito, um
complemento e uma indicação circunstancial de
lugar. Predominam as sequências de localização.
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modo imperativo, já que se trata de um tipo que
organiza textos cujo objetivo é oferecer ao
leitor orientação para realizar alguma
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Os gêneros em sala de aula
•

O trabalho com os gêneros não deve ser reduzido aos
aspectos formais;

•

Eles devem ser trabalhados na sala de aula de
maneira funcional. Isso significa trabalhar com o
objetivo de que os alunos aprendam a usá-los, ou
seja:
→ ler os gêneros presentes na vida social, compreendendo sua
função (sua utilidade, seus objetivos) e seu alcance (o contexto
social em que circula, que implicações pode ter na vida dos
usuários, a que estrutura de poder se vincula).

→ Escrever textos em gêneros diversos, o que envolve escolher o
gênero adequado à situação social e à ação de
linguagem e produzir um texto pertinente a esse
gênero – quanto ao conteúdo, à forma e ao estilo de
linguagem .
Costa Val, Maria da Graça-Produção escrita: trabalhando com gêneros textuais
Os suportes textuais
Além do contato com os mais diversos gêneros
que circulam na sociedade, o aprendiz precisa
conhecer, também os suportes da escrita (cartazes,
out-door, faixas, livros, revistas, jornais, folhetos
publicitários, folhetos religiosos, murais escolares,
livros didáticos, etc). Tais suportes, na maioria dos
casos, podem ser trazidos para sala de aula, a fim de
serem manuseados pelos aprendizes, reconhecidos e
classificados por eles, em função do seu formato e sua
função comunicativa.
O manuseio de livros é de extrema
importância, para que os alfabetizandos se
familiarizem com a sua perigrafia: capa,
autor, editora, data da publicação, forma de
localização de informações, maneiras de se
consultar o índice e ou sumário. Além dos
livros, é importante também o contato com
jornais, revistas, quadrinhos, etc.
Suportes textuais
•Jornais
•Revistas
•Livros
•Gibis
•Rádio
•Tv
•Internet
•Livro didático
•Faixas
Domínios discursivos
Didático – aulas, seminários, debates,
Jornalístico – reportagens, notícias, entrevista
Publicitário – propagandas, anúncios, slogans
Religioso – orações, jaculatórias, salmos, sermões
Comercial – cartas, memorandos, circulares
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• GÊNEROS TEXTUAIS SÃO
USUALMENTE TRABALHADOS NA
SALA DE AULA POR MEIO DE
“SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS”.
• A SEQUÊNCIA DIDÁTICA
POSSIBILITA O TRABALHO COM
DESAFIOS EM GRAUS
DIFERENTES DE COMPLEXIDADE,
DE FORMA GRADUAL, PASSO A
PASSO, SEGUINDO UMA
SEQUENCIA LÓGICA QUE
FAVORECE A CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO PELO ALUNO
• AS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DEVEM SER
PLANEJADAS E ORIENTADAS COM O
OBJETIVO DE OFERECER UMA
APRENDIZAGEM ESPECÍFICA E DEFINIDA.
• NA SEQUÊNCIA DIDÁTICA, A LEITURA, A
ESCRITA, A ORALIDADE E OS ASPECTOS
GRAMATICAIS SÃO TRABALHADOS EM
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ESCRITA E DA SITUAÇÃO DE
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DO GENERO
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-PRODUÇAO COLETIVA DO TEXTO
-PRODUÇAO INDIVIDUAL
-APRIMORAMENTO E REESCRITA
DO TEXTO
-PUBLICAÇAO DO TEXTO
PRODUZIDO
Referências bibliográficas:
• Marcuschi, in: Dionísio, Machado e Bezerra.
Gêneros Textuais e Ensino. Rio: Ed. Lucerna, 2002,
p. 23.
• SANTOS, M. Francisca Oliveira et al. Gêneros
textuais na educação de jovens e adultos. 2 ed.
Maceió: FAPEAL, 2004.
• SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim; et al.
Gêneros orais e escritos na escola. Campinas:
Mercado de Letras, 2004.

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Generos e tipos textuais

  • 1. O trabalho com os gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa
  • 2. Atividade • • • • Responda de acordo com o que você pensa, sem recorrer a fontes externas: O que são gêneros textuais? Existe diferença entre gêneros e tipos textuais? Se existe, qual é? O que os gêneros textuais podem ter a ver com o contexto social de circulação dos textos? • O que é domínio discursivo ? • Qual seria a relação entre o gênero e as “condições de produção” de um texto?
  • 3. Gêneros, tipos e contexto sociais de circulação • Leiam os textos a seguir e apontem a que gênero textual pertencem.
  • 4.
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  • 8. Que fatores levaram ao conhecimento de cada gênero? • • • • Características formais (composicionais)? O estilo da linguagem? O suporte? O contexto (ou esfera social) de circulação? • A função e os objetivos?
  • 9. Porque não confundimos uma bula com uma carta, uma notícia de jornal com uma oração, um poema com uma entrevista? • Porque reconhecemos as características dessas “espécies” de texto, aprendidas na convivência social ou na escola. Sabemos também como cada uma delas funciona socialmente. •Não entramos no consultório e esperamos que o médico nos passe uma receita de bolo
  • 10. Cada espécie de texto circula em um determinado portador ou suporte, tem seu formato próprio, usa um estilo de linguagem específico e “funciona” em um dado contexto social. Essas “espécies” de texto são o que chamamos gêneros textuais.
  • 11. Gêneros de texto são as mais diferentes espécies de textos, escritos ou falados, que circulam na sociedade e que são reconhecidos com facilidade pelas pessoas. Por exemplo: carta, bilhete, poema, sermão, noticia de jornal, receita culinária, conversa ao telefone, piada, romance, etc.
  • 12. Como é que surge um gênero textual? Um gênero vai-se constituindo no uso coletivo da linguagem – oral e escrita. Os membros de uma comunidade lingüística vão estabelecendo, no correr de sua história, modos específicos de se dirigirem a determinado público, para alcançarem determinados objetivos ou funções.
  • 13. Tipos textuais • Os textos em geral, qualquer que seja seu gênero, são constituídos por segmentos de natureza e características diferentes. • Exemplos: segmentos de exposição de idéias, de narração, de descrição, de argumentação, de orientação para a realização de uma ação. • Esses segmentos, que podem ser reconhecidos pelas regularidades no emprego dos recursos lingüísticos, é que têm sido chamados de tipos textuais ou tipos de discurso.
  • 14. Qual a diferença entre tipos e gêneros? Os gêneros são categorias, padrões, modelos de texto que, digamos, “têm vida própria”, isto é, circulam de fato na vida social. São muito numerosos, porque atendem as necessidades comunicativas e organizacionais de muitas áreas da atividade humana, e porque se renovam, ao longo do tempo, em razão de novas necessidades, novas tecnologias, novos suportes.
  • 15. Os tipos não são textos concretos, não “têm vida própria”, são atitudes enunciativas que acarretam modos característicos de emprego dos linguísticos presentes em um texto ou em sequências de texto. São componentes dos textos e podem aparecer em diferentes gêneros, com exclusividade ou articulados entre si.
  • 16. Os tipos, em geral, se marcam pelo uso característico dos recursos linguísticos. O tipo narrativo traz os verbos, predominante, no tempo passado e principalmente articuladores (também chamados “organizadores textuais”) que expressam relações de tempo. O tipo expositivo se organiza basicamente em torno do presente verbal e usa sobretudo articuladores que indicam relações lógicas (causa, conseqüência, condição, etc.).
  • 17. O tipo argumentativo se dá pelo predomínio de sequências contrastivas explícitas. OS textos apresentam uma tese a ser discutida e os argumentos utilizados para concordar ou discordar dela. O tipo descritivo tem uma estrutura simples com o verbo no presente ou no imperfeito, um complemento e uma indicação circunstancial de lugar. Predominam as sequências de localização. No tipo instrucional ou injuntivo, prevalece o modo imperativo, já que se trata de um tipo que organiza textos cujo objetivo é oferecer ao leitor orientação para realizar alguma ação.
  • 18. Os gêneros em sala de aula • O trabalho com os gêneros não deve ser reduzido aos aspectos formais; • Eles devem ser trabalhados na sala de aula de maneira funcional. Isso significa trabalhar com o objetivo de que os alunos aprendam a usá-los, ou seja: → ler os gêneros presentes na vida social, compreendendo sua função (sua utilidade, seus objetivos) e seu alcance (o contexto social em que circula, que implicações pode ter na vida dos usuários, a que estrutura de poder se vincula). → Escrever textos em gêneros diversos, o que envolve escolher o gênero adequado à situação social e à ação de linguagem e produzir um texto pertinente a esse gênero – quanto ao conteúdo, à forma e ao estilo de linguagem . Costa Val, Maria da Graça-Produção escrita: trabalhando com gêneros textuais
  • 19. Os suportes textuais Além do contato com os mais diversos gêneros que circulam na sociedade, o aprendiz precisa conhecer, também os suportes da escrita (cartazes, out-door, faixas, livros, revistas, jornais, folhetos publicitários, folhetos religiosos, murais escolares, livros didáticos, etc). Tais suportes, na maioria dos casos, podem ser trazidos para sala de aula, a fim de serem manuseados pelos aprendizes, reconhecidos e classificados por eles, em função do seu formato e sua função comunicativa.
  • 20. O manuseio de livros é de extrema importância, para que os alfabetizandos se familiarizem com a sua perigrafia: capa, autor, editora, data da publicação, forma de localização de informações, maneiras de se consultar o índice e ou sumário. Além dos livros, é importante também o contato com jornais, revistas, quadrinhos, etc.
  • 22. Domínios discursivos Didático – aulas, seminários, debates, Jornalístico – reportagens, notícias, entrevista Publicitário – propagandas, anúncios, slogans Religioso – orações, jaculatórias, salmos, sermões Comercial – cartas, memorandos, circulares Pessoal – bilhetes, cartas, diário
  • 23. • GÊNEROS TEXTUAIS SÃO USUALMENTE TRABALHADOS NA SALA DE AULA POR MEIO DE “SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS”.
  • 24. • A SEQUÊNCIA DIDÁTICA POSSIBILITA O TRABALHO COM DESAFIOS EM GRAUS DIFERENTES DE COMPLEXIDADE, DE FORMA GRADUAL, PASSO A PASSO, SEGUINDO UMA SEQUENCIA LÓGICA QUE FAVORECE A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PELO ALUNO
  • 25. • AS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DEVEM SER PLANEJADAS E ORIENTADAS COM O OBJETIVO DE OFERECER UMA APRENDIZAGEM ESPECÍFICA E DEFINIDA. • NA SEQUÊNCIA DIDÁTICA, A LEITURA, A ESCRITA, A ORALIDADE E OS ASPECTOS GRAMATICAIS SÃO TRABALHADOS EM CONJUNTO, O QUE FAZ MAIS SENTIDO PARA QUEM APRENDE.
  • 26. A SEQUENCIA DIDATICA DEVE SER: -APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE ESCRITA E DA SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO -DIAGNOSTICO INICIAL -LEITURA DE TEXTOS -ESTUDO DAS CARACTERISTICAS DO GENERO -PESQUISA SOBRE O TEMA -PRODUÇAO COLETIVA DO TEXTO -PRODUÇAO INDIVIDUAL -APRIMORAMENTO E REESCRITA DO TEXTO -PUBLICAÇAO DO TEXTO PRODUZIDO
  • 27. Referências bibliográficas: • Marcuschi, in: Dionísio, Machado e Bezerra. Gêneros Textuais e Ensino. Rio: Ed. Lucerna, 2002, p. 23. • SANTOS, M. Francisca Oliveira et al. Gêneros textuais na educação de jovens e adultos. 2 ed. Maceió: FAPEAL, 2004. • SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim; et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.