Este documento discute estratégias para a produção textual baseado no livro de Ingedore V. Koch. Apresenta os conceitos de escrita como atividade regida pela interação entre conhecimentos linguísticos, intra e extratextuais. Discutem-se também os gêneros textuais, sequências textuais e como a ativação de conhecimentos sobre a língua, textos, enciclopédicos e interacionais são essenciais para a produção de textos.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais e domínios discursivos. Apresenta diferentes perspectivas para o estudo dos gêneros e discute como os gêneros funcionam como formas de controle social. Também aborda questões interculturais relacionadas aos gêneros e questiona se determinados suportes, como livros didáticos, devem ser considerados gêneros.
1) O funcionalismo em linguística estuda a linguagem como um instrumento de comunicação e interação social.
2) A análise funcional deve descrever a língua como um requisito pragmático para a interação verbal e levar em conta a função semântica, sintática e pragmática das unidades linguísticas.
3) A perspectiva funcional analisa a sentença dividindo-a em tema (informação dada) e rema (informação nova) de acordo com o contexto comunicacional.
O documento discute os gêneros textuais, definindo-os como textos encontrados no cotidiano que possuem características sócio-comunicativas definidas por estilo, função, composição, conteúdo e canal. Ele lista exemplos de gêneros textuais como cartas, diários, blogs, e-mails, entre outros, e explica que a compreensão dos gêneros textuais é essencial para entender a dinâmica da linguagem e suas relações sociais.
Este documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais e contextos sociais de circulação. Explica que gêneros textuais são categorias reconhecidas socialmente que circulam em determinados contextos para cumprir funções comunicativas. Também diferencia gêneros de tipos textuais e discute como os gêneros surgem no uso coletivo da linguagem em uma comunidade.
O documento discute perspectivas pedagógicas para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Ele propõe um panorama do assunto e planejamento de ações considerando habilidades, objetivos, concepções de linguagem e processos de aquisição. Também lista práticas a serem evitadas e recomenda abordagens funcionais, contextualizadas e sociais da língua.
O documento discute os conceitos de texto e gêneros do discurso. Define texto como uma unidade de sentido e comunicação, independente de extensão. Explica que os textos se organizam dentro de gêneros determinados pelas intenções comunicativas e condições sociais. Apresenta duas noções de língua: normativa e textual, baseada no contexto e adequação.
O documento discute os conceitos de texto e textualidade. Define texto como qualquer produção linguística que faça sentido em uma situação comunicativa e lista três aspectos para avaliar um texto: pragmático, semântico-conceitual e formal. Define textualidade como as características que tornam um texto um texto, incluindo coerência, coesão e outros cinco fatores.
O documento discute tipos de textos e suas estruturas. Apresenta descrição, narração e dissertação como os principais tipos de texto e fornece detalhes sobre suas características e elementos estruturais, incluindo qualificação em descrição, elementos de narração e partes de uma dissertação.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais e domínios discursivos. Apresenta diferentes perspectivas para o estudo dos gêneros e discute como os gêneros funcionam como formas de controle social. Também aborda questões interculturais relacionadas aos gêneros e questiona se determinados suportes, como livros didáticos, devem ser considerados gêneros.
1) O funcionalismo em linguística estuda a linguagem como um instrumento de comunicação e interação social.
2) A análise funcional deve descrever a língua como um requisito pragmático para a interação verbal e levar em conta a função semântica, sintática e pragmática das unidades linguísticas.
3) A perspectiva funcional analisa a sentença dividindo-a em tema (informação dada) e rema (informação nova) de acordo com o contexto comunicacional.
O documento discute os gêneros textuais, definindo-os como textos encontrados no cotidiano que possuem características sócio-comunicativas definidas por estilo, função, composição, conteúdo e canal. Ele lista exemplos de gêneros textuais como cartas, diários, blogs, e-mails, entre outros, e explica que a compreensão dos gêneros textuais é essencial para entender a dinâmica da linguagem e suas relações sociais.
Este documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais e contextos sociais de circulação. Explica que gêneros textuais são categorias reconhecidas socialmente que circulam em determinados contextos para cumprir funções comunicativas. Também diferencia gêneros de tipos textuais e discute como os gêneros surgem no uso coletivo da linguagem em uma comunidade.
O documento discute perspectivas pedagógicas para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Ele propõe um panorama do assunto e planejamento de ações considerando habilidades, objetivos, concepções de linguagem e processos de aquisição. Também lista práticas a serem evitadas e recomenda abordagens funcionais, contextualizadas e sociais da língua.
O documento discute os conceitos de texto e gêneros do discurso. Define texto como uma unidade de sentido e comunicação, independente de extensão. Explica que os textos se organizam dentro de gêneros determinados pelas intenções comunicativas e condições sociais. Apresenta duas noções de língua: normativa e textual, baseada no contexto e adequação.
O documento discute os conceitos de texto e textualidade. Define texto como qualquer produção linguística que faça sentido em uma situação comunicativa e lista três aspectos para avaliar um texto: pragmático, semântico-conceitual e formal. Define textualidade como as características que tornam um texto um texto, incluindo coerência, coesão e outros cinco fatores.
O documento discute tipos de textos e suas estruturas. Apresenta descrição, narração e dissertação como os principais tipos de texto e fornece detalhes sobre suas características e elementos estruturais, incluindo qualificação em descrição, elementos de narração e partes de uma dissertação.
RESUMO - KOCH e ELIAS intertextualidadeÉrica Camargo
Este documento define e caracteriza a intertextualidade em três pontos:
1) A intertextualidade ocorre quando um texto incorpora outro texto anteriormente produzido que faz parte da memória social.
2) Pode ocorrer de forma explícita, através de citações, ou implícita, cabendo ao leitor identificar a referência.
3) A compreensão depende do reconhecimento dos textos-fonte e dos gêneros textuais envolvidos.
Este projeto de pesquisa analisa os erros ortográficos cometidos por alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. O objetivo é demonstrar como e por que as crianças cometem esses erros ao escrever textos espontaneamente. O projeto coletará e analisará exemplos de erros ortográficos em textos de alunos para entender melhor a relação complexa entre a fala e a escrita.
O documento discute conceitos fundamentais da semântica linguística, incluindo o significado de palavras, conotação versus denotação, polissemia, ambiguidade, e relações semânticas como sinonímia e antonímia. Analisa como o significado de palavras pode mudar dependendo do contexto.
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaDenise Oliveira
O documento discute a importância do desenvolvimento da oralidade em sala de aula. Apresenta algumas habilidades comunicativas que os alunos devem adquirir, como ampliar o vocabulário, argumentar e falar de modo claro. Também aborda atividades que podem ser realizadas para trabalhar a oralidade, como rodas de conversa, pesquisas sobre variação linguística e análise de textos orais.
O documento discute linguagem verbal e não verbal. Explica que linguagem não é apenas palavras, mas também gestos e imagens. Linguagem não verbal usa signos visuais como placas, figuras e cores em vez de palavras. Fornece exemplos como semáforos, cartões de futebol e placas de trânsito para ilustrar linguagem não verbal.
O documento discute o desenvolvimento da oralidade em crianças, destacando a importância de ampliar o vocabulário, aprender a argumentar e falar claramente. Também apresenta atividades que podem ser realizadas em sala de aula para promover a oralidade, como ouvir e contar histórias, dramatizações e explicar processos.
O texto é uma resenha crítica do filme O Pianista, resumindo sua trama sobre um pianista judeu que sobrevive ao Holocausto e elogiando a forma crua e direta como Polanski retrata a crueldade contra os judeus, deixando dúvidas sobre julgar escolhas individuais em meios de tanto caos. A resenha também comenta a representação da arte como último baluarte da dignidade humana e vê o filme como um alerta sobre os horrores da guerra.
- O documento apresenta orientações para professores sobre a avaliação da língua portuguesa na Prova Brasil e SAEB para a 4a série/5o ano do ensino fundamental.
- Aborda os descritores de avaliação, os gêneros de texto, os níveis de competência e como a escola pode organizar seu trabalho de leitura considerando as habilidades avaliadas.
- Fornece exemplos de itens de prova associados a uma análise pedagógica para auxiliar os professores no ensino e aprendizagem da líng
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento resume os principais elementos da narrativa, incluindo enredo, personagens, tempo, espaço e tipos de discurso. Explica que a narrativa consiste em organizar uma sequência de eventos e que tudo se resume à pergunta de ter algo a dizer.
O documento discute as principais visões do funcionalismo linguístico em 3 frases ou menos:
1) O funcionalismo estuda a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os contextos comunicativos em que são usadas, enfatizando a função das unidades linguísticas.
2) O funcionalismo inclui várias subteorias que consideram que a língua tem funções cognitivas e sociais que determinam suas estruturas e sistemas gramaticais.
3) Abordagens funcionais como a de Praga, Halliday e a
O documento discute a leitura, literatura e letramento literário. Aborda a importância de contextos motivadores para o desenvolvimento da leitura em crianças, como ver adultos lendo. Também discute o papel do professor como mediador entre a criança e o livro, guiando a compreensão por meio de habilidades como inferência e visualização. O letramento literário requer uma apropriação da literatura como construção de sentidos, não apenas habilidade de ler textos.
Este documento discute os conceitos de textualidade e texto. Em três frases, define textualidade como o conjunto de características que fazem um texto ser um texto, e não apenas uma sequência de frases. Explora os fatores responsáveis pela textualidade, incluindo coesão, coerência, intertextualidade e intencionalidade. Finalmente, discute outros elementos contextuais importantes para a construção do sentido em um texto.
O documento discute as diferenças entre Linguística Sistêmica e Linguística Textual. A Linguística Sistêmica foca nos aspectos funcionais da linguagem e na relação entre indivíduos e sociedade, enquanto a Linguística Textual analisa a organização e produção de textos em contextos sociais específicos. A coerência e coesão são conceitos centrais para a análise de textos na Linguística Textual.
Este documento discute tipologias e gêneros textuais. Apresenta exemplos de diferentes tipos de textos como cartas, propagandas, biografias e receitas. Também define tipologias textuais como narrativa, descrição, dissertação, injunção e predição. Por fim, explica que gêneros textuais são definidos por propriedades sociocomunicativas e apresenta diversos exemplos como cartas, diários, romances e conversas online.
O documento discute o que é um texto e suas características essenciais. Apresenta sete fatores de textualidade, sendo eles: intencionalidade, informatividade, aceitabilidade, situacionalidade, coerência, coesão e intertextualidade. Explica que esses fatores tornam uma sequência de frases em um texto coeso e coerente.
O documento discute conceitos-chave da linguística textual como língua, texto, discurso e gênero. A língua é vista como uma atividade sociointerativa situada. Texto é definido como um evento comunicativo onde convergem ações lingüísticas, sociais e cognitivas. Discurso e gênero são elementos que regulam a atividade da enunciação e a produção textual.
A tabela e as músicas selecionadas possuem o intuito de facilitar a compreensão de um dos assuntos mais recorrentes nos vestibulares e processos seletivos: as Figuras de Linguagem.
O documento descreve a história da alfabetização desde a antiguidade, cobrindo o surgimento da escrita, os métodos de alfabetização antigos como leitura e cópia, o desenvolvimento das cartilhas, e os métodos modernos de alfabetização.
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04Lygia Souza
O documento discute como o ensino da língua portuguesa nas escolas ainda é muito focado na gramática descontextualizada e precisa se concentrar mais nas habilidades de falar, ouvir, ler e escrever textos reais. Também propõe como as aulas poderiam desenvolver essas habilidades por meio de atividades como contar histórias, debates, produção de cartas e outros gêneros textuais.
I. O documento discute o que é escrita e seus diferentes focos como linguagem, escritor e interação.
II. A escrita envolve traduzir pensamentos de forma variada e conhecimento linguístico, enciclopédico, de texto e interacional.
III. Um bom texto requer conhecer seu público, selecionar e organizar ideias de forma clara para garantir a interação com o leitor.
O documento discute as causas da variação linguística, mencionando que a variação ocorre devido a fatores linguísticos e não linguísticos, como a região, a idade, o gênero e a classe social dos falantes. A variação é natural em todas as línguas e reflete a diversidade sociocultural.
RESUMO - KOCH e ELIAS intertextualidadeÉrica Camargo
Este documento define e caracteriza a intertextualidade em três pontos:
1) A intertextualidade ocorre quando um texto incorpora outro texto anteriormente produzido que faz parte da memória social.
2) Pode ocorrer de forma explícita, através de citações, ou implícita, cabendo ao leitor identificar a referência.
3) A compreensão depende do reconhecimento dos textos-fonte e dos gêneros textuais envolvidos.
Este projeto de pesquisa analisa os erros ortográficos cometidos por alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. O objetivo é demonstrar como e por que as crianças cometem esses erros ao escrever textos espontaneamente. O projeto coletará e analisará exemplos de erros ortográficos em textos de alunos para entender melhor a relação complexa entre a fala e a escrita.
O documento discute conceitos fundamentais da semântica linguística, incluindo o significado de palavras, conotação versus denotação, polissemia, ambiguidade, e relações semânticas como sinonímia e antonímia. Analisa como o significado de palavras pode mudar dependendo do contexto.
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaDenise Oliveira
O documento discute a importância do desenvolvimento da oralidade em sala de aula. Apresenta algumas habilidades comunicativas que os alunos devem adquirir, como ampliar o vocabulário, argumentar e falar de modo claro. Também aborda atividades que podem ser realizadas para trabalhar a oralidade, como rodas de conversa, pesquisas sobre variação linguística e análise de textos orais.
O documento discute linguagem verbal e não verbal. Explica que linguagem não é apenas palavras, mas também gestos e imagens. Linguagem não verbal usa signos visuais como placas, figuras e cores em vez de palavras. Fornece exemplos como semáforos, cartões de futebol e placas de trânsito para ilustrar linguagem não verbal.
O documento discute o desenvolvimento da oralidade em crianças, destacando a importância de ampliar o vocabulário, aprender a argumentar e falar claramente. Também apresenta atividades que podem ser realizadas em sala de aula para promover a oralidade, como ouvir e contar histórias, dramatizações e explicar processos.
O texto é uma resenha crítica do filme O Pianista, resumindo sua trama sobre um pianista judeu que sobrevive ao Holocausto e elogiando a forma crua e direta como Polanski retrata a crueldade contra os judeus, deixando dúvidas sobre julgar escolhas individuais em meios de tanto caos. A resenha também comenta a representação da arte como último baluarte da dignidade humana e vê o filme como um alerta sobre os horrores da guerra.
- O documento apresenta orientações para professores sobre a avaliação da língua portuguesa na Prova Brasil e SAEB para a 4a série/5o ano do ensino fundamental.
- Aborda os descritores de avaliação, os gêneros de texto, os níveis de competência e como a escola pode organizar seu trabalho de leitura considerando as habilidades avaliadas.
- Fornece exemplos de itens de prova associados a uma análise pedagógica para auxiliar os professores no ensino e aprendizagem da líng
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento resume os principais elementos da narrativa, incluindo enredo, personagens, tempo, espaço e tipos de discurso. Explica que a narrativa consiste em organizar uma sequência de eventos e que tudo se resume à pergunta de ter algo a dizer.
O documento discute as principais visões do funcionalismo linguístico em 3 frases ou menos:
1) O funcionalismo estuda a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os contextos comunicativos em que são usadas, enfatizando a função das unidades linguísticas.
2) O funcionalismo inclui várias subteorias que consideram que a língua tem funções cognitivas e sociais que determinam suas estruturas e sistemas gramaticais.
3) Abordagens funcionais como a de Praga, Halliday e a
O documento discute a leitura, literatura e letramento literário. Aborda a importância de contextos motivadores para o desenvolvimento da leitura em crianças, como ver adultos lendo. Também discute o papel do professor como mediador entre a criança e o livro, guiando a compreensão por meio de habilidades como inferência e visualização. O letramento literário requer uma apropriação da literatura como construção de sentidos, não apenas habilidade de ler textos.
Este documento discute os conceitos de textualidade e texto. Em três frases, define textualidade como o conjunto de características que fazem um texto ser um texto, e não apenas uma sequência de frases. Explora os fatores responsáveis pela textualidade, incluindo coesão, coerência, intertextualidade e intencionalidade. Finalmente, discute outros elementos contextuais importantes para a construção do sentido em um texto.
O documento discute as diferenças entre Linguística Sistêmica e Linguística Textual. A Linguística Sistêmica foca nos aspectos funcionais da linguagem e na relação entre indivíduos e sociedade, enquanto a Linguística Textual analisa a organização e produção de textos em contextos sociais específicos. A coerência e coesão são conceitos centrais para a análise de textos na Linguística Textual.
Este documento discute tipologias e gêneros textuais. Apresenta exemplos de diferentes tipos de textos como cartas, propagandas, biografias e receitas. Também define tipologias textuais como narrativa, descrição, dissertação, injunção e predição. Por fim, explica que gêneros textuais são definidos por propriedades sociocomunicativas e apresenta diversos exemplos como cartas, diários, romances e conversas online.
O documento discute o que é um texto e suas características essenciais. Apresenta sete fatores de textualidade, sendo eles: intencionalidade, informatividade, aceitabilidade, situacionalidade, coerência, coesão e intertextualidade. Explica que esses fatores tornam uma sequência de frases em um texto coeso e coerente.
O documento discute conceitos-chave da linguística textual como língua, texto, discurso e gênero. A língua é vista como uma atividade sociointerativa situada. Texto é definido como um evento comunicativo onde convergem ações lingüísticas, sociais e cognitivas. Discurso e gênero são elementos que regulam a atividade da enunciação e a produção textual.
A tabela e as músicas selecionadas possuem o intuito de facilitar a compreensão de um dos assuntos mais recorrentes nos vestibulares e processos seletivos: as Figuras de Linguagem.
O documento descreve a história da alfabetização desde a antiguidade, cobrindo o surgimento da escrita, os métodos de alfabetização antigos como leitura e cópia, o desenvolvimento das cartilhas, e os métodos modernos de alfabetização.
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04Lygia Souza
O documento discute como o ensino da língua portuguesa nas escolas ainda é muito focado na gramática descontextualizada e precisa se concentrar mais nas habilidades de falar, ouvir, ler e escrever textos reais. Também propõe como as aulas poderiam desenvolver essas habilidades por meio de atividades como contar histórias, debates, produção de cartas e outros gêneros textuais.
I. O documento discute o que é escrita e seus diferentes focos como linguagem, escritor e interação.
II. A escrita envolve traduzir pensamentos de forma variada e conhecimento linguístico, enciclopédico, de texto e interacional.
III. Um bom texto requer conhecer seu público, selecionar e organizar ideias de forma clara para garantir a interação com o leitor.
O documento discute as causas da variação linguística, mencionando que a variação ocorre devido a fatores linguísticos e não linguísticos, como a região, a idade, o gênero e a classe social dos falantes. A variação é natural em todas as línguas e reflete a diversidade sociocultural.
Este texto resume as características da fala e da escrita como modalidades em um continuum, com alguns elementos da fala influenciando a escrita, como referências, repetições, organizadores textuais típicos da fala e fragmentação gráfica.
1) A professora Magda Soares defende uma concepção de ensino de português focado no letramento por meio de atividades interativas.
2) Anteriormente, o ensino de português se concentrava na gramática, mas passou a enfatizar a língua como comunicação a partir dos anos 1980.
3) O letramento e a alfabetização são conceitos interdependentes, onde o letramento se desenvolve com base na alfabetização e vice-versa.
O documento discute considerações sobre a fala e a escrita no contexto escolar. Aborda o desenvolvimento da fala infantil, distúrbios fonológicos, e as diferenças entre fala e escrita. Também propõe que professores deem voz aos alunos e permitam que testem hipóteses, vinculando o ensino à vida real.
This document outlines the Portuguese language curriculum for the 1st semester of the 1st year of high school. It covers four axes: reading and interlocution, literature and self-knowledge, text production, and linguistic analysis. For each axis, it lists the key competencies, skills, and basic content areas students should master, such as identifying genres, interpreting texts, discussing literature, producing oral and written texts, and understanding linguistic variations.
O documento discute aspectos macroestruturais da coerência textual, definindo coerência como a relação entre os elementos do texto que garante a continuidade de sentidos e articulação das ideias de forma a tornar o texto compreensível. Apresenta alguns elementos que contribuem para a coerência, como referência, progressão e não contradição, além de fatores necessários como intenção comunicativa, conhecimento compartilhado entre emissor e receptor. Por fim, exemplifica tipos de (in)coerência e distingue coerência de coesão.
O documento descreve como a autora estimula a alfabetização e a função social da escrita em crianças de 4 anos através de atividades coletivas como escrever cartas e receitas juntos. A autora também incentiva as crianças a escreverem seus próprios nomes para despertar o interesse na escrita. Brincadeiras que estimulam a linguagem oral e a interação social entre crianças também apoiam o desenvolvimento da escrita.
Este documento fornece um resumo de uma apresentação sobre a relação entre oralidade e letramento. Apresenta uma introdução sobre como a língua é uma atividade social e cognitiva. Discute oralidade e letramento como práticas sociais complementares e a presença da oralidade e escrita na sociedade em diferentes domínios. Também aborda perspectivas sobre a relação entre fala e escrita, análise de gêneros textuais e distribuição desses gêneros no continuum entre oralidade e letramento.
Este documento apresenta os eixos temáticos, competências, habilidades e conteúdos básicos para o 1o ano do ensino médio no componente curricular de Língua Portuguesa. Os eixos incluem leitura, literatura, produção de texto e análise linguística. As competências envolvem compreensão e uso da língua portuguesa, análise de textos e conhecimento literário. As habilidades e conteúdos apoiam o desenvolvimento das competências.
Este documento fornece instruções sobre como escrever bem, definindo o que é um texto e explicando os conceitos de coerência e coesão. Em 3 frases ou menos, o documento discute a importância de um texto ter um sentido unificado e conexões gramaticais entre suas partes para transmitir significado de maneira clara.
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoFernanda Tulio
O documento discute estratégias para o ensino de leitura e produção de textos, enfatizando a importância da leitura diária, da diversidade textual e da interação social na sala de aula para formar leitores e escritores competentes.
1) O documento resume um livro sobre leitura e compreensão dos sentidos de texto escrito por Koch e Elias.
2) O livro propõe estabelecer uma ponte entre teorias de texto e leitura com práticas de ensino.
3) Ao longo de nove capítulos, o livro apresenta contribuições da Linguística Textual para a teoria e prática de ensino de leitura.
Teorias da Interpretação - Técnicas de Interpretação de TextosAlessandro Alves
O documento discute as teorias da interpretação de textos. Afirma que é necessário ter conhecimento linguístico, conhecimento de mundo e conhecimento interacional para interpretar um texto. Explica que o conhecimento linguístico envolve entender palavras e estruturas gramaticais. O conhecimento de mundo inclui experiências de vida que permitem compreender referências culturais. O conhecimento interacional se refere a mensagens implícitas do autor para o leitor.
Este documento discute os perigos da imposição de uma "história única" em Angola pelo governo. Afirma que o governo vem sistematicamente violando liberdades fundamentais e censurando vozes dissidentes para promover sua versão dos acontecimentos históricos. Argumenta que a democracia requer pluralismo e que a diversidade é a maior riqueza de Angola.
O documento discute o conceito de "perigo da história única" apresentado pela escritora nigeriana Chimamanda Adichie em uma palestra no TED. Ela explica como as pessoas são influenciadas por uma única narrativa sobre um lugar ou grupo e como isso leva a estereótipos. Adichie dá exemplos próprios de como cresceu acreditando em histórias únicas sobre a África e imigrantes. Ela argumenta que histórias únicas são propagadas através do poder e influenciam a percepção das pessoas.
O documento discute os processos de leitura e compreensão textual. A leitura envolve o conhecimento linguístico, conhecimento do mundo e habilidades comunicativas. A compreensão de um texto requer tanto o que está explicito quanto o implícito, e depende do contexto sociocognitivo do leitor.
Waris Dirie nasceu na Somália e viveu sua infância no deserto. Aos 13 anos, fugiu para escapar de um casamento arranjado e viajou para a Europa. Ela se tornou modelo e embaixadora da ONU, lutando contra a mutilação genital feminina. Atualmente, ela dirige uma fundação para educar meninas e mulheres sobre seus direitos.
1) O documento discute a teoria da linguagem de Noam Chomsky e como ela difere da teoria de Saussure.
2) Para Chomsky, a linguagem é um objeto mental, enquanto para Saussure é um fenômeno social.
3) Chomsky propõe a existência de uma faculdade inata da linguagem na mente humana, que é diferente da noção de faculdade da linguagem em Saussure.
O documento discute a importância do ensino de gêneros textuais no desenvolvimento da língua portuguesa. Aprender diferentes gêneros textuais ajuda os alunos a se inserirem em práticas sociais de comunicação e desenvolvem sua autonomia intelectual e capacidade de leitura crítica. O documento fornece exemplos de gêneros orais e escritos categorizados por domínios sociais e capacidades linguísticas dominantes, e discute como organizar unidades didáticas focadas em gêneros textuais.
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escolaElieneDias
O documento discute a importância de ensinar gêneros textuais na escola. Aprender sobre gêneros textuais permite que os alunos compreendam e produzam diferentes tipos de textos de acordo com o contexto. Gêneros textuais são instrumentos culturais que emergem em domínios sociais e são transformados ao longo do tempo. Ensinar diversos gêneros na escola permite que as crianças desenvolvam habilidades para interagir em diferentes situações comunicativas.
O documento discute a escrita e produção de textos, definindo-a como um ato complexo que envolve significados, códigos linguísticos e pensamento. Também aborda os passos para se preparar para escrever, como definir o tema, finalidade, destinatário e formato, além de elaborar um pré-texto e rascunho. Explora ainda os conceitos de gênero textual, domínio discursivo e tipos textuais, e como trabalhar a produção de textos em sala de aula.
O documento discute a importância do desenvolvimento da competência leitora na prova Brasil e nos PCNs. Aborda os conceitos de competência, habilidade e gênero textual, além de descrever os seis tópicos avaliados na prova e habilidades associadas à leitura.
O documento discute a importância do desenvolvimento da competência leitora na prova Brasil e nos PCNs. Aborda os conceitos de competência, habilidade e gênero textual. Descreve os seis tópicos avaliados na prova e as habilidades requeridas para a leitura.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais e tipos textuais, definindo-os como entidades distintas. Gêneros textuais são definidos por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais, enquanto tipos textuais são categorias teóricas baseadas em propriedades linguísticas. Novas tecnologias propiciaram o surgimento de novos gêneros híbridos. O domínio dos gêneros textuais é importante para a socialização e inserção nas práticas comunicativas.
O documento discute os gêneros textuais como práticas sócio-históricas que contribuem para ordenar as atividades comunicativas diárias. Define gêneros textuais como entidades sócio-discursivas que surgem e se integram funcionalmente nas culturas. Também aborda a definição de tipos textuais versus gêneros textuais e como as novas tecnologias propiciaram o surgimento de novos gêneros híbridos.
O documento discute gêneros textuais versus tipos textuais, definindo gêneros como formas textuais estabilizadas historicamente e socialmente, enquanto tipos textuais são categorias teóricas. Também fornece critérios para classificação de gêneros como função, estruturação e modelos globais. Defende o uso de gêneros textuais em sala de aula para aproximar a escola da experiência dos alunos.
O documento discute gêneros textuais, definindo-os como fenômenos históricos ligados à vida social e cultural. Distingue tipos textuais, que são construções teóricas definidas por propriedades linguísticas, de gêneros textuais, que são realizações concretas definidas por propriedades sócio-comunicativas. Também aborda a intertextualidade e o papel dos gêneros textuais no ensino.
Práticas de produção textua na universidadeVera Arcas
O documento discute práticas de ensino de produção textual na universidade com foco na reescrita de textos. Aborda três projetos integrados desenvolvidos pelo Departamento de Linguística da Universidade de Brasília para aprimorar habilidades de leitura e escrita de estudantes. O processo de ensino-aprendizagem é baseado em reescritas orientadas utilizando ferramentas como o Moodle e o Laboratório de Texto.
1) O documento discute a concepção sociointeracionista e discursiva de linguagem e como ela norteia as práticas de ensino de língua portuguesa.
2) Os gêneros textuais são vistos como formas de organização do discurso, legitimadas socialmente, e são o objeto de ensino privilegiado nessa abordagem.
3) As capacidades de linguagem envolvem a escolha adequada do gênero textual considerando contexto e intenções comunicativas, a apropriação de modelos textuais e a sele
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIOAmábile Piacentine
O capítulo descreve a vida e obra da pesquisadora Malu Matencio, especialista em letramento, gêneros textuais e formação de professores. Detalha sua formação acadêmica, linhas de pesquisa e publicações. Também resume partes de uma entrevista com Malu onde ela discute questões sobre a natureza política do trabalho acadêmico, didática da escrita, papel das representações no processo de construção de artefatos simbólicos e abordagens discursivas para o ensino.
1) O documento discute os conceitos de gêneros textuais e tipos textuais, distinguindo entre gêneros literários e não-literários. 2) Apresenta características das sequências tipológicas descritiva e narrativa, assim como dos gêneros poético e cordel. 3) Discorre sobre como os tipos textuais como descrição, narração, exposição e argumentação aparecem misturados nos textos de acordo com seu gênero predominante.
1) O documento discute os conceitos de gêneros textuais e tipos textuais, distinguindo entre gêneros literários e não-literários. 2) Apresenta características da sequência tipológica descritiva, que enumera aspectos de forma simultânea, e da narrativa, que relata mudanças de estado entre fatos. 3) Discutem exemplos de gêneros como o cordel e tipos como o injuntivo.
Levantamento de características de gêneros textuaisAna Paula
O documento discute os gêneros textuais e a produção de textos. Ele define escrever como um ato complexo relacionado aos significados transmitidos e dependentes do domínio do código e de saber usá-lo. Também discute como preparar-se para escrever considerando o tema, finalidade, destinatário e tipo de texto. Finalmente, exemplifica a análise de alguns gêneros como contos, crônicas e relatos de experiência pessoal, destacando suas características e estruturas.
Este documento discute a abordagem de ensino de línguas estrangeiras focada em gêneros textuais. Explica que gêneros textuais são formas de ação social através da linguagem e apresenta exemplos de gêneros. Também define domínios discursivos, gêneros textuais e tipos de texto, e argumenta que focar no ensino de gêneros autênticos aproxima os alunos de situações reais de comunicação.
Este documento discute a concepção de leitura como uma atividade de construção de sentidos que envolve a relação dinâmica entre o leitor e o texto. A leitura varia de acordo com o leitor, seus objetivos e experiências. O sentido é construído considerando o autor, o texto, o leitor e o contexto. A compreensão durante a leitura depende dos objetivos e história do leitor, não sendo uma atividade de precisão com regras exatas.
O documento discute os diferentes focos com que a escrita pode ser entendida: como foco na língua, no escritor ou na interação. A concepção de escrita como interação enfatiza que o texto é co-construído pelo autor e leitor através de um diálogo, e que os sujeitos são construtores sociais que se constroem mutuamente no texto.
Este documento fornece informações sobre um curso para orientadores de estudo e coordenadores sobre a produção de textos orais e escritos. O curso aborda conceitos como texto, textualidade e tipos de textos orais e escritos. Também discute práticas de produção de textos orais e escritos por crianças na escola.
Semelhante a Slide prod. e compreens. escrita (quase) (20)
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO.
CURSO DE LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA.
• Ler e Escrever – Estratégias para a produção textual.
Baseado no livro de Ingedore V. Koch.
- Discentes:
• Ana Camila
• Camila Tavares
• Stefanie Mendes
• Carline Ramos
• Joice Amorim
- Docente: Emanoel Fontel
Belém, 2013.
2. Proposta defendida pela autora:
• Koch tem por proposta mostrar a escrita como atividade
regida pelo princípio de interação entre a mobilização de
conhecimentos referentes à língua, a conhecimentos intra e
extratextuais. Conceitos e práticas que levam à compreensão e
produção de textos.
3. Escrita e interação
Por Camila Tavares
• O que é escrita?
• Escrita: foco na língua.
- Sujeito (pré) determinado pelo sistema.
• Escrita: foco no escritor [??]
- Sujeito psicológico (individual), controlador de vontades e ações.
- Logo, escrita:
“É entendida como uma atividade por meio da qual aquele que
escreve expressa seu pensamento, suas intenções, sem levar em conta
as experiências e os conhecimentos do leitor ou a interação que
envolve esse processo.”
4. • Escrita: foco na interação.
- Aqui, a escrita é vista como produção textual, cuja realização
exige ativação de conhecimentos e estratégias por parte do
produtor (Interação escritor – leitor).
• Concepção (dialógica) da língua.
- Atores/construtores sociais, sujeitos ativos que –
dialogicamente – se constroem e são construídos no texto.
5. Estratégias de quem escreve:
• Ativação de conhecimentos sobre os componentes da situação
comunicativa (interlocutores, tópico a ser desenvolvido e configuração
textual adequada à interação em foco).
• Seleção, organização e desenvolvimento de ideias, de modo a garantir a
continuidade do tema e sua progressão.
• Balanceamento entre informações explicitas e implícitas, informações
“novas” e “dadas”; compartilhamento com o leitor e o objetivo.
• Revisão da escrita ao longo de todo o processo, guiada pelo objetivo da
produção e pela interação que o escritor pretende estabelecer com o
leitor.
7. •Escrita e ativação do conhecimentos linguísticos.
- Conhecimento da ortografia, da gramática e do léxico da língua.
Fig. 2.
8. - Em se tratando dos conhecimentos gramaticais, um dos tópicos que merece
atenção é a pontuação, entendida não apenas com a função de marcar
contornos entonacionais e deslocamentos sintáticos, mas, sim, em uma visão
textual discursiva. Assim, os sinais de pontuação são vistos como “marcas do
ritmo da escrita”, por meio das quais “o escrevente sinaliza para o leitor as
relações entre as partes da oração, bem como uma forma preferencial de
leitura” (CHACON, 1998: 133).
- Veja exemplo:
9.
10. •Conhecimento enciclopédico.
- Em nossa atividade de escrita, recorremos constantemente a conhecimentos
sobre coisas do mundo que se encontram armazenados em nossa
memória, como se tivéssemos uma enciclopédia em nossa mente, constituída
de forma personalizada, adquiridas com a vivência.
11. •Conhecimento de textos
Para a atividade de escrita, o produtor precisa ativar “modelos”
que possui sobre práticas comunicativas configuradas em
textos, levando em conta elementos que entram em sua
composição, além de aspectos do conteúdo, estilo, função e
suporte de veiculação.
Veja o exemplo:
12. - No exemplo, o produtor recorre a conhecimentos que possui sobre como
compor o gênero para provocar o efeito de humor necessário.
- Ressalte-se que o conhecimento textual também está relacionado à presença de
um texto ou mais de um texto em outro. Neste sentido, falar de conhecimento de
textos significa também falar de intertextualidade.
- Portanto, exige-se a retomada de outros textos, explícita e
implicitamente, dependendo do propósito da comunicação.
13. ESCRITA E PRÁTICAS COMUNICATIVAS.
GÊNEROS TEXTUAIS: O QUE SÃO? PARA QUE SERVEM?
Para dar início ao desenvolvimento do tópico deste capítulo, vamos ler os textos a seguir:
TEXTO 1
TEXTO 2
TEXTO 3
14. Em outras palavras, todos nós, falantes/ouvintes, escritores/leitores construímos, ao longo de
nossa existência, uma competência metagenérica, que diz respeito ao conhecimento de gêneros
textuais, sua caracterização e função.
É essa competência que nos propicia a escolha adequada do que produzir textualmente nas
situações comunicativas de que participamos. Possibilita aos sujeitos de uma interação não só
diferenciar os diversos gêneros, isto é, saber se estão diante de um horóscopo, um bilhete, um
diário, como também identificar as práticas sociais que os solicitam. Ela também nos torna
capazes de reconhecer se em um texto, predominam sequências de caráter narrativo,
descritivo, expositivo e/ou argumentativo.
Segundo BACKHTIN (1992):
“todas as esferas da atividade humana, por mais variadas que sejam, estão relacionadas com a
utilização da língua. Não é de supreender que o caráter e os modos dessa utilização sejam tão
variados como as próprias esferas da atividade humana.”
Todas as nossas produções quer orais, quer escritas, se baseiam em formas-padrão
relativamente estáveis de estruturação de um todo a que denominamos gêneros.
15. Gêneros Primários e Gêneros Secundários:
GÊNEROS PRIMÁRIOS: São constituídos em situações de comunicação ligadas a esferas
sociais cotidianas das relações humanas (diálogos, carta, situações de interação face a face).
GÊNEROS SECUNDÁRIOS: São relacionados a esferas públicas e mais complexas de
interação social. Apresentam-se frequentemente de forma escrita.
GÊNEROS TEXTUAIS EM PERSPECTIVAATUAL:
Os estudos sobre gêneros textuais vêm contribuindo significativamente para ampliar a
compreensão do processamento cognitivo do texto (recepção e produção).
MARCUSCHI (2002) afirma que é impossível pensar em comunicação a não ser por meio de
gêneros textuais, entendidos como práticas socialmente constituídas com propósito
comunicacional configuradas concretamente em textos.
KOCH (2004) defende a idéia de que os indivíduos desenvolvem uma competência
metagenérica que lhes permite orientar a leitura e a compreensão de textos, e, por outro lado, a
produção escrita (e também oral).
16. Do ponto de vista da escrita da Leitura: Reconhecimento do gênero por sua forma, estilo
e função.
Do ponto de vista da Escrita: Nos fazemos a pergunta: O que possibilitou a criança a
produção do poema?
Para BAKHTIN (1992) a atividade de fala ou de escrita sempre exige do sujeito
produtor “uma forma padrão e relativamente estável de estruturação de um todo, que
constitui um rico repertório dos gêneros do discurso orais (e escritos)”.
Ainda segundo o autor, “em nossas práticas comunicativas usamos os gêneros com
segurança e destreza, mas podemos ignorar totalmente a sua existência teórica”.
17. Os modelos são constituídos e reconstituídos ao longo de nossa existência em decorrência
das inúmeras práticas sociais de que participamos. A produção textual solicita a ativação de
modelos (s) para a organização do texto.
GÊNEROS TEXTUAIS: COMPOSIÇÃO, CONTEÚDO E ESTILO.
Os gêneros possuem um plano composicional:
Se sobressaem na composição deste cartão postal, os elementos: destinatário, informação
contida em um campo á parte, saudação inicial, mensagem, saudação final e assinatura.
18. Além do plano composicional os gêneros se distingem pelo conteúdo temático e pelo
estilo.
CONTEÚDO TEMÁTICO: Tema esperado no tipo de produção em destaque.
ESTILO: Para Backhtin o estilo “está indissociavelmente vinculado a determinadas unidades
temáticas e, o que é mais importante, a determinadas unidades composicionais: tipos de
estruturação e conclusão de um todo, tipo de relação entre locutor e os outros parceiros da
comunicação verbal (relação com o ouvinte, ou com o leitor, com o interlocutor, com o
discurso do outro, etc.).”.
19. Ao nos comunicarmos socialmente, escolhemos no intertexto o gênero mais adequado.
O intertexto é constituído pelo conjunto de gêneros de texto elaborados por gerações
anteriores e que podem ser utilizados em cada situação específica, com eventuais
transformações. Seria uma espécie de “reservatório de modelos textuais”.
As diversas práticas sociais de linguagem podem ser relacionadas, no ensino, por meio dos
gêneros . Os gêneros ligados a cada uma dessas práticas são um termo de referência
intermediário para a aprendizagem, uma “megaferramenta” que fornece um suporte para a
atividade nas situações de comunicação e constitui uma referência para os aprendizes.
SEQUÊNCIAS TEXTUAIS:
De acordo com as postulações de ADAM (2008), Schneuwly e Dolz defendem que todo texto
é formado de sequências, esquemas linguísticos básicos que entram na constituição dos
diversos gêneros e variam menos em função das circunstâncias sociais.
As sequências são narrativa, descritiva, expositiva, injuntiva e argumentativa.
20. As sequências narrativas: Apresentam uma sucessão temporal/causal de
eventos, ou seja, há sempre um antes e um depois, uma situação inicial e uma
situação final, entre as quais ocorre algum tipo de modificação do estado de coisas.
Predominância dos verbos de ação, nos tempos do mundo narrado, bem como de
adverbiais temporais, causais e também locativos. Predominam nos relatos de
qualquer espécie.
21. A sequência descritiva caracteriza-se pela apresentação de
propriedades, qualidades, elementos componentes de uma entidade, sua situação
no espaço, etc. Nela predominam os verbos de estado e situação, ou aqueles que
indicam propriedades, qualidades, atitudes, que aparecem no presente, em se
tratando de comentário, e no imperfeito, no interior de um relato. Predominam
articuladores de tipo espacial/situacional.
22. Nas sequências expositivas, tem-se a análise ou síntese de representações
conceituais numa ordenação lógica. Os tempos verbais são os do mundo
comentado e os conectores, predominantemente do tipo lógico.
Dicas de Reciclagem do lixo
A reciclagem é uma das alternativas para o tratamento do lixo urbanoe
contibui diretamente para a preservação do meio ambiente. Ela trata o lixo
como matéria prima que é reaproveitada para se fazerem outros produtos.
Ela traz benefícios para todo o planeta, atravéz da diminuição da quantidade
de lixo que será lançado nos aterros sanitários e da diminuição da extração
de recursos naturais.
Além disso, como já devemos saber inúmeras são os cidadãos que sobrevivem
do dinheiro da venda de produtos recicláveis. Essas pessoas prestam um
enorme serviço a sociedade, apesar de não serem reconhecidos por ela.
Assim, a ação de proteção ao meio ambiente pode começar dentro dos
próprios lares com a separação do lixo reciclável e não reciclável. É uma
atitude simples que contribuirá de maneira expressiva o trabalho dos
catadores de lixo e contribuirá para o bem da sociedade em geral.
23. As sequências injuntivas apresentam prescrições de comportamentos ou ações
sequencialmente ordenadas, tendo como principais marcas os verbos no
imperativo, infinitivo ou futuro do presente e articuladores adequados ao encadeamento
sequencial das ações prescritas.
24. As sequências argumentativas: são aquelas que apresentam uma ordenação ideológica de
argumentos e/ou contra-argumentos. Nelas predominam elementos modalizadores, verbos
introdutores de opinião, operadores argumentativos, etc.
25. Cada gênero vai eleger uma ou, o que é mais comum, algumas dessas sequências
ou tipos para a sua constituição. Assim, por exemplo, num conto ou num
romance, vamos encontrar, a par das sequências narrativas, responsáveis pela ação
propriamente dita (enredo, trama), sequências descritivas (descrições de
situações, ambientes, personagens) e expositivas (intromissões do narrador); peças
jurídicas como a petição inicial ou a contestação vão
conter, normalmente, sequências narrativas, descritivas, expositivas e
argumentativas; num manual de instruções encontrar-se-ão, pelo
menos, sequências injuntivas e descritivas, e assim por diante.
A escola poderia atuar na capacitação do aluno para o domínio do gênero, para
conhecê-lo melhor ou apreciá-lo, para ser capaz de compreêndelo, produzi-lo na
escola ou fora dela e para que possa desenvolver capacidades que ultrapassam o
gênero e são transferíveis para outros gêneros próximos ou distantes. Envolver os
alunos em situações de comunicação o mais próximo possível das verdadeiras, que
tenham para eles um sentido, para que possam dominá-las como realmente são.
Acredita-se, pois, como também enfatizam os Parâmetros Curriculares
Nacionais, que o ensino de leitura/produção textual com base nos gêneros poderá
trazer importantes contribuições para a mudança da forma de tratamento da
produção textual na escola.
26. •Conhecimentos interacionais
Além de conhecimentos descritos, a escrita demanda ativação de
modelos cognitivos que o produtor possui sobre práticas interacionais
diversas:
• Configura na escrita sua intenção, possibilitando ao leitor reconhecer o
objetivo ou propósito pretendido no quadro interacional desenhado.
• Determina a quantidade de informação necessária, numa situação
comunicativa concreta, para que o leitor seja capaz de construir o objetivo
da produção do texto.
• Seleciona a variante linguística adequada à situação de interação.
• Faz a adequação do gênero textual à situação comunicativa.
• Assegura a compreensão da escrita para conseguir a aceitação do leitor
quanto ao objetivo desejado, utilizando-se de vários tipos de ações
linguísticas configuradas no texto por meio da introdução de sinais de
articulação ou apoios textuais, atividades de formulação ou construção
textual.
27. Escrita e contextualização.
Abordaremos a noção de contexto:
Considerando o lado do produtor do texto, é comum ouvirmos que o que disseram foi
configurado em um contexto diferente e, portanto, o sentido produzido foi diferente do
que se pretendia, o que seria propiciado pela reprodução do dito, dependendo também
do meio de veiculação em meios de comunicação.
Sabemos que qualquer pessoa em situação de interação, orienta suas ações (linguísticas
e não linguísticas)com base no contexto.
Podemos dizer que, em uma situação de interação, quando levamos em conta os
interlocutores, os conhecimentos compartilhados, o propósito da comunicação, o lugar
e o tempo em que nos encontramos, os papéis socialmente assumidos e os aspectos
histórico-culturais, estamos atuando com base no contexto e em seus elementos
constitutivos.
28. Do cotexto ao contexto sociocognitivo: breves considerações.
Mas o que é mesmo o contexto?
Na fase inicial da linguística textual, o contexto era visto apenas como o ambiente ou
entorno verbal, ou seja o cotexto, já que o texto era entendido como uma sequencia de
frases, cuja unidade e coerência seriam obtidas por meio da reiteração dos mesmos
referentes ou do uso de elementos de relação entre seus vários segmentos. Para exemplificar:
“Pedro adora teatro. Ele quer ser ator.”
Contexto era considerado apenas do ponto de vista da informação precedente que permitia
relaciona “Ele” à “Pedro”. Nesse momento, o principal objetivo dos estudiosos era o estudo
dos tipos de relação que poderiam ser estabelecidas entre os diversos enunciados de
sequência significativa, razão pela qual ganharam atenção as relações referenciais e as
relações entre enunciados não ligados por conectores explícitos.
Acontece, porém, uma virada provocada pela perspectiva pragmática, que passou a focalizar
o estudo e a descrição dos atos de fala.
O contexto imediato (participantes, local, tempo, interação, objetivo da comunicação e
meio de propagação)
O contexto mediato (ou entorno-sócio-histórico-cultural)
29. A noção de contexto foi se reconfigurando ao longo dos estudos sobre texto. Se, de
início, aludia apenas ao elemento linguístico ou interno ao texto, posteriormente passou
a ter aspectos extralinguísticos: participantes, tipos de atividades realizadas, quadro
espacio-temporal, aspectos sociais, históricos e culturais envolvidos na troca
comunicativa.
Contexto sociocognitivo:
- O texto abrange não só o
cotexto, como a situação de
interação imediata, a
situação mediata e também
o contexto sociocognitivo
dos interlocutores que, na
verdade, inclui os
demais, pois engloba todos
os tipos de conhecimentos
arquivados na memória dos
sujeitos sociais
- (KOCH, 2002).
30.
31. - Funções de quem escreve.
• Quem escreve o faz sempre para alguém de modo a levar em conta o histórico
que possui sobre o interlocutor.
• Quem escreve o faz guiado por um objetivo (um desabafo, uma solicitação, uma
explicação, a defesa de um ponto de vista, etc)
• Quem escreve o faz em base de um conjunto de conhecimentos, tanto é assim
que não se pode reproduzir qualquer texto de qualquer forma em qualquer situação.
Para a troca comunicativa imaginada, é esperada a “escolha” do gênero
textual em adequação ao contexto dentre outras coisas.
De fato, chamamos atenção, especialmente àquele que realiza a escrita, para os
fatores contextuais, pois, quanto mais estivermos conscientes de sua relevante
função, mais chances teremos de sucesso em nosso empreendimento interacional.
Isso porque o contexto:
• Possibilita avaliar do que é adequado ou não adequado do ponto de vista dos
modelos interacionais construídos culturalmente.
• Possibilita pôr em saliência o tópico discursivo e o que é esperado em termos
de da continuidade temática e progressão textual.
• Possibilita explicar ou justificar o que foi dito.
32. •Fatores de contextualização
É um dos requisitos básicos para a produção de textos, ou seja, sua
ancoragem em dada situação comunicativa, no interior de determinada prática
social, tendo em vista o lugar e o momento da interação, os participantes e suas
particularidades, os objetivos a serem alcançados.
• Dispomos de um conjunto de fatores para a contextualização. Segundo
Marcuschi, são dois tipos:
• Contextualizadores de fato (ajudam a ancorar o texto numa situação
comunicativa e contribuem, assim, para o estabelecimento da coerência.
Estão em data, local, assinatura, elementos gráficos, o suporte que os
veicula.)
• Perspectivos:
• Prospectivos: permitem avançar expectativas sobre o conteúdo, o
estilo, enfim, o teor do texto, como é o caso de título autor, formulas
iniciais, etc.
33.
34. •Capítulo 8 – Escrita e Coerência.
Concepção de Coerência (pela ótica do produtor do texto)
(Por Ana Camila)
• É entendida como princípio de interpretabilidade (Charolles, 1983)
• A noção de coerência tem sido objeto de muitos estudos que têm como foco
a leitura em perspectiva teórica ou pedagógica.
• Assim, reiteramos a concepção de escrita como uma atividade que
demanda ativação de conhecimentos linguísticos, enciclopédicos, textuais e
interacionais, em etapas realizadas recursivamente, que dizem respeito ao
planejamento da escrita, à escrita propriamente dita.
35. • SAUTCHUK (2003) desenvolveu a hipótese de que a escrita implica dois tipos de leitores:
- “Leitor esterno”: acessa o texto em tempo local distante do tempo em que o texto foi
desenvolvido.
- “Leitor interno”: existe no escritor para “monitorar-lhe” a atividade da escrita, apontando
alternativas para solucionar “problemas” que surgem à medida que o escritor desenvolve a
escrita.
• O que sabemos sobre coerência?
• A noção de coerência não se aplica, isoladamente, ao texto, nem ao autor,
nem ao leitor, mas se estabelece na relação entre esses três elementos.
“[...] coerência não se constrói levando em conta somente o que o texto
apresenta em sua materialidade linguística [...], tampouco apenas o
conhecimento do leitor [...], mas, sim, a intenção do autor.”
• A construção da coerência envolve da parte de quem escreve e de quem lê
conhecimentos os mais variados como, por exemplo, o enciclopédico e o
metagenérico
36. Veja o exemplo:
• O autor recorre a seus
conhecimentos de mundo
para construir um contexto
linguístico que possibilite ao
leitor preencher as lacunas
intencionalmente produzidas
com os respectivos produtos
que fazem parte do anúncio.
• Conhecimento
metagenérico.
• Intertextualidade
intergêneros.
37. • A coerência depende também de fatores como a focalização e a seleção
lexical, como pode-se verificar no exemplo:
- O objeto em questão é visto diferentemente dependendo do sujeito
“observador” .
- A seleção lexical (que se configura neste texto) indica a focalização
proposta, contribuindo para o estabelecimento da coerência.
38. •A coerência não pressupõe, necessariamente, no plano da materialidade linguística, a
ligação entre enunciados de forma explícita.
Veja o próximo exemplo:
• “Poesia, crônica, prosa, romance,
ficção, fato, editoria, ...” são
palavras presentes nesse texto
todo construído dessa forma.
Evidenciam, por parte do
produtor, a não explicitação das
relações de sentido por meio de
conectores entre enunciados,
deixando essa incumbência para o
leitor.
• É necessário, assim, seguir as
orientações dadas no texto para a
construção de sentido.
39. - A coerência depende , em parte, do uso da língua socialmente
instituído.
- A construção da coerência demanda conhecimentos constituídos
sobre cultura, épocas e formas de comportamento
40. • A coerência pressupõe a manutenção temática, embora, em certos
casos, dependendo da intenção do autor ou do gênero textual, a fuga ao tema
seja utilizada como estratégia mesma de coerência.
Veja o exemplo:
41. Coerência e Distribuição da Informação no Texto:
o explicito e o implícito
(Por Stefanie Mendes)
• Principio da informatividade: todo texto deve conter informações dadas e
informações novas.
• A informação dada vai constituir o suporte sobre o qual vão recair os aportes
trazidas pelo enunciado em curso ou pelos que a eles se seguem.
• A informação nova é constituída por aqueles dados que ainda são
desconhecidos do leitor/ouvinte.
• A continuidade de um texto é o equilíbrio variável entre repetição (retroação)
e progressão.
• A relação entre informação explícita e informação inferível ocorre através de
“sinalização textual”. O locutor procura levar o interlocutor a recorrer aos seus
conhecimentos e a ativar, através das inferências, os conhecimentos necessários a
construção do sentido.
42. Recursos de Economia e Elegância na
Construção Textual
• Um texto não deve dizer nem demais, nem de menos: no 1ºcaso, ele se
torna arrastado e pouco instigante; no 2º, pode tornar-se pesado e de difícil
compreensão.
• Cuidado na seleção de palavras chave.
• Principio da economia: releitura atenta nos permitirá detectar os
elementos que devem ser substituídos ou suprimidos na versão final.
• Elegância: não significa uso de termos complexos ou torneios. Há recursos
na língua que auxiliam na tarefa de construir um texto mais elegante.
43. Recursos de Economia e Elegância na
Construção Textual
• Exemplo de recursos: uso de expressões nominais evitando o uso de frases
inteiras (explicação de termos através de sinonímia e hiperonímia, e a
definição de termos pressupostos como desconhecidos do leitor) e a
retomada de antecedentes por meio de expressões sinônimas ou
parassinônimas.
• Exemplo:
44. Coerência e Ensino
• A coerência se constrói na
inter-relação autor-texto-
leitor, com base num conjunto
de fatores de ordem
linguística, cognitiva, pragmáti
ca, cultural e interacional.
• Quem produziu o texto o fez
para alguém, e com um certo
objetivo. Em seu "projeto de
dizer", selecionou o gênero
textual “cartão”.
45. Coerência e Ensino
• No exemplo:
- No plano da composição: a especificação do destinatário, a mensagem
propriamente dita, a saudação final, assinatura, data, a distribuição desses
elementos no espaço determinado pelo suporte.
- No plano do conteúdo: a mensagem de agradecimento.
- No plano do estilo: texto breve e muito informal devido ao histórico
interacional existente entre os interlocutores.
• Portanto a coerência do texto, não reside só no texto, nem separadamente
nos sujeitos envolvidos no processo, mas sim, nessa relação triádica. O
produtor, em interação com o leitor no ato da escrita, constrói a
materialidade linguística do texto.