O documento discute a organização dos tempos e espaços escolares em ciclos ou progressão continuada. Apresenta que há diferentes concepções sobre a função social da escola e como isso influencia a lógica da avaliação e exclusão. Defende que os ciclos são positivos como forma de resistência à lógica excludente da escola, que historicamente se desenvolveu para atender às necessidades do capitalismo de preparar rápida e hierarquicamente a mão de obra.
Este documento descreve uma sequência formativa para professores coordenadores sobre gestão da sala de aula. A formação consiste em 7 sessões que abordam: 1) conceitos iniciais de gestão da sala de aula; 2) análise de um caso prático e discussão teórica sobre o tema; 3) introdução teórica com foco em Celso Vasconcellos e o perfil do professor.
O livro discute a imagem dos professores e a necessidade de reconstruir sua identidade social. Propõe que os professores devem se engajar politicamente e participar de movimentos sociais para melhor compreender seu papel. Também defende que as escolas devem ser mais humanas para permitir o desenvolvimento tanto dos alunos quanto dos professores.
O documento discute os conceitos de didática, educação, instrução e ensino. A didática é definida como uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem, buscando cientificidade através de posturas filosóficas. Educação é um conceito amplo que forma a personalidade social, enquanto instrução se refere à aquisição de conhecimentos e ensino às ações para proporcionar instrução. A didática media entre a teoria e a prática pedagógica na formação de professores.
O documento fornece informações sobre uma reunião de capacitação de professores sobre gestão de sala de aula. Apresenta dicas para organizar e engajar estudantes, lidar com desafios comuns e a importância de avaliar continuamente o progresso de aprendizagem. O objetivo é fomentar reflexões sobre práticas pedagógicas e como melhorar o ambiente de aprendizagem.
1. O documento descreve a pauta de um encontro de formação de professores alfabetizadores com o objetivo de analisar projetos didáticos e seqüências didáticas para turmas de alfabetização considerando a heterogeneidade dos alunos. 2. As atividades incluem leitura de contos, análise do uso de portfólios, discussão sobre organização do tempo e espaço na sala de aula, análise de projetos didáticos e reescrita colaborativa de contos. 3. A socialização do trabalho desenvolvido
O documento discute dez questões importantes a serem consideradas na gestão da sala de aula, como gerenciamento do tempo, organização de atividades, observação dos alunos e criação de propostas alternativas. Também enfatiza a importância da coordenação na promoção de regras claras e na mediação de conflitos, além de sugerir a troca de experiências entre professores para aprimorar as práticas pedagógicas.
O papel do professor nas diferentes concepções de escola e educação escolarINSTITUTO GENS
O documento discute três concepções de escola e educação escolar - redentora, reprodutora e transformadora - e três tipos de teorias pedagógicas - não críticas, crítico-reprodutivistas e críticas. Também apresenta exemplos de diferentes pedagogias, como a tradicional, escola nova e tecnicista (não críticas), e libertária, libertadora e histórico-crítica (críticas).
Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas sim criar as condições para que os alunos o construam por si mesmos. Um bom professor deve reconhecer que está em constante aprendizagem, respeitar a autonomia dos alunos e ensinar com alegria, esperança e convicção de que é possível mudar o mundo.
Este documento descreve uma sequência formativa para professores coordenadores sobre gestão da sala de aula. A formação consiste em 7 sessões que abordam: 1) conceitos iniciais de gestão da sala de aula; 2) análise de um caso prático e discussão teórica sobre o tema; 3) introdução teórica com foco em Celso Vasconcellos e o perfil do professor.
O livro discute a imagem dos professores e a necessidade de reconstruir sua identidade social. Propõe que os professores devem se engajar politicamente e participar de movimentos sociais para melhor compreender seu papel. Também defende que as escolas devem ser mais humanas para permitir o desenvolvimento tanto dos alunos quanto dos professores.
O documento discute os conceitos de didática, educação, instrução e ensino. A didática é definida como uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem, buscando cientificidade através de posturas filosóficas. Educação é um conceito amplo que forma a personalidade social, enquanto instrução se refere à aquisição de conhecimentos e ensino às ações para proporcionar instrução. A didática media entre a teoria e a prática pedagógica na formação de professores.
O documento fornece informações sobre uma reunião de capacitação de professores sobre gestão de sala de aula. Apresenta dicas para organizar e engajar estudantes, lidar com desafios comuns e a importância de avaliar continuamente o progresso de aprendizagem. O objetivo é fomentar reflexões sobre práticas pedagógicas e como melhorar o ambiente de aprendizagem.
1. O documento descreve a pauta de um encontro de formação de professores alfabetizadores com o objetivo de analisar projetos didáticos e seqüências didáticas para turmas de alfabetização considerando a heterogeneidade dos alunos. 2. As atividades incluem leitura de contos, análise do uso de portfólios, discussão sobre organização do tempo e espaço na sala de aula, análise de projetos didáticos e reescrita colaborativa de contos. 3. A socialização do trabalho desenvolvido
O documento discute dez questões importantes a serem consideradas na gestão da sala de aula, como gerenciamento do tempo, organização de atividades, observação dos alunos e criação de propostas alternativas. Também enfatiza a importância da coordenação na promoção de regras claras e na mediação de conflitos, além de sugerir a troca de experiências entre professores para aprimorar as práticas pedagógicas.
O papel do professor nas diferentes concepções de escola e educação escolarINSTITUTO GENS
O documento discute três concepções de escola e educação escolar - redentora, reprodutora e transformadora - e três tipos de teorias pedagógicas - não críticas, crítico-reprodutivistas e críticas. Também apresenta exemplos de diferentes pedagogias, como a tradicional, escola nova e tecnicista (não críticas), e libertária, libertadora e histórico-crítica (críticas).
Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas sim criar as condições para que os alunos o construam por si mesmos. Um bom professor deve reconhecer que está em constante aprendizagem, respeitar a autonomia dos alunos e ensinar com alegria, esperança e convicção de que é possível mudar o mundo.
O documento discute a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e como elaborar um planejamento pedagógico alinhado a ela. A BNCC define competências e habilidades que os estudantes devem desenvolver, sem ser um currículo em si. O documento explica os principais elementos da BNCC como áreas de conhecimento, competências, habilidades e como usá-los para planejar aulas e o ano letivo de forma estruturada.
O documento descreve um conjunto de normas e funções para alcançar resultados eficazes e financeiros de forma sustentável com responsabilidade social, incluindo planejar objetivos, analisar problemas, solucionar problemas, organizar recursos, comunicar, tomar decisões e medir resultados. Também discute a melhoria da escola com foco nos resultados dos alunos e a modernização com equipamentos e capacitação dos professores, além de características como lucidez, coerência, diálogo e paciência para uma boa administração escolar.
O documento descreve os principais conceitos e ideias da Escola Nova, movimento pedagógico iniciado no século XX que colocava o aluno no centro do processo educativo. A Escola Nova surgiu influenciada por ideias de Rousseau e defendia a ligação da educação com a vida, o respeito pela criança e sua liberdade. No Brasil, as ideias da Escola Nova foram introduzidas no século XIX e tiveram como expoentes Rui Barbosa, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho.
O documento discute a importância do planejamento educacional, definindo-o como a antecipação mental de ações a serem realizadas no processo educativo. Aponta que o planejamento deve ocorrer em diversos níveis, como nacional, regional e escolar, e envolve elementos como prioridades, objetivos, recursos e avaliação. Também destaca que o planejamento serve para guiar a ação educativa de professores e alunos de forma eficaz.
O documento discute modelos e práticas de formação de professores. Apresenta quatro paradigmas de formação proposta por Zeichner em 1993: comportamentalista, personalista, tradicional-artesanal e o professor reflexivo. Também descreve modelos de formação como integrado, sequencial, dual e em serviço, enfatizando a importância da formação do professor reflexivo inspirada nos trabalhos de Schön sobre reflexão na e sobre a ação.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOJulhinha Camara
O documento discute as abordagens de alfabetização nos anos 1980 e a importância de considerar os usos e funções da escrita no processo de alfabetização. Também defende que a aprendizagem da escrita alfabética exige reflexão sobre as características do sistema de escrita e não ocorre de forma espontânea, e que práticas de alfabetização devem incluir ensino específico do sistema de escrita alfabética inserido em atividades de letramento.
As tendências pedagógicas descritas no documento incluem: 1) Tendência tradicional que vê a escola como transmissora de conhecimento e o aluno como passivo; 2) Tendência liberal-diretiva que enfatiza o aluno como centro do processo de aprendizagem; 3) Tendência progressista que busca a libertação do aluno e sua participação política.
O documento descreve os Quatro Pilares da Educação segundo Delors: 1) Aprender a conhecer se refere ao interesse pelo conhecimento; 2) Aprender a fazer mostra a importância de colocar os conhecimentos em prática; 3) Aprender a conviver destaca o respeito e a fraternidade; 4) Aprender a ser diz respeito ao desenvolvimento integral do indivíduo.
1. O documento discute as principais tendências pedagógicas desenvolvidas por teóricos ao longo da história.
2. As tendências foram concebidas com base no contexto histórico e social da época e visavam orientar o trabalho docente de acordo com as necessidades de ensino observadas.
3. As tendências pedagógicas são divididas em liberais, que se declaravam neutras em relação às transformações sociais, e progressistas, que partiam de uma análise crítica da realidade social.
O documento discute cinco técnicas de planejamento de aulas eficazes: 1) Começar pelo fim, planejando objetivos de longo prazo e sequenciando objetivos diários; 2) Definir objetivos de aula claros, viáveis, mensuráveis e prioritários; 3) Deixar o objetivo claro para os alunos; 4) Escolher o caminho mais direto para alcançar o objetivo; 5) Planejar as atividades dos alunos e do professor.
Formar professores-como-profissionais-reflexivos-donald-schon-pQueite Lima
1) O texto discute a importância de professores serem profissionais reflexivos capazes de entender diferentes perspectivas de aprendizagem.
2) Ele usa o exemplo de um vídeo sobre geometria que mostra como professores inicialmente julgaram incorretamente um aluno, mas depois reconheceram sua compreensão ao darem razão a ele.
3) O autor argumenta que professores devem se concentrar em entender os processos de pensamento individuais de cada aluno, ao invés de apenas transmitir conhecimento de forma rígida.
O documento discute os conceitos de gestão educacional, administração escolar e democratização da educação. A gestão educacional envolve planejamento, organização e avaliação dos sistemas de ensino com foco na aprendizagem dos alunos. Uma boa gestão requer autonomia escolar e participação democrática de todos os envolvidos nos processos de tomada de decisão.
DIRETRIZES EDUCACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ÍNDIGENAJoel Soares
Este documento apresenta diretrizes para a educação escolar indígena no Brasil. Ele discute o direito das comunidades indígenas a uma educação diferenciada e culturalmente apropriada, e fornece orientações sobre a organização, currículo, avaliação e formação de professores para os diferentes níveis de ensino entre a educação infantil e a educação de jovens e adultos.
O documento discute a observação de sala de aula como estratégia para formação de professores, enfatizando a importância de planejamento antes, durante e depois da observação para diagnosticar necessidades e melhorar a prática docente.
O documento discute estratégias de gestão da sala de aula para prevenir indisciplina, incluindo estabelecer regras e autoridade no início do ano, planejar lições dinâmicas, manter o interesse dos alunos e vigilância constante do comportamento.
1) O documento discute a importância de um projeto político-pedagógico para definir a identidade e orientar as práticas educativas de uma escola.
2) Ele ressalta que o projeto deve refletir os valores, as necessidades e as aspirações compartilhadas pela comunidade escolar.
3) O documento fornece diretrizes e exemplos para a elaboração de um projeto político-pedagógico abordando temas como diagnóstico, objetivos, estrutura, currículo e avaliação.
O documento discute princípios pedagógicos para ensinar de forma efetiva. Aborda a importância de levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos, organizar os conteúdos de forma significativa, estabelecer metas alcançáveis e promover a autoestima dos alunos. Também discute a organização da sala de aula, dos conteúdos curriculares e dos materiais didáticos.
O documento discute a importância do planejamento, definindo-o como um processo mental que envolve análise, reflexão e previsão. Planejamos para tornar as mudanças realidade de forma eficaz e para promover o desenvolvimento. No entanto, os planos nem sempre são realizados devido a falhas na execução e avaliação. Um bom planejamento de ensino deve considerar os objetivos, conteúdos, competências e habilidades dos alunos.
1. O documento discute os ciclos de formação humana como uma alternativa à organização escolar em séries anuais, definindo seu conceito e princípios como educação ao longo da vida e respeito aos ritmos de aprendizagem de cada estudante.
2. Ele compara os ciclos com a estrutura de séries tradicional e destaca experiências bem-sucedidas de implantação de ciclos no Brasil.
3. O texto também aborda os papéis do governo, famílias, estudantes, gestores e professores para que
O documento discute a organização escolar em ciclos após sua inclusão na LDB. Isso traz questionamentos sobre a formação de professores e implementação dos ciclos. No entanto, os questionamentos podem levar os professores a se aperfeiçoarem e se tornarem novos profissionais, requalificando aspectos permanentes de seu ofício.
O documento discute a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e como elaborar um planejamento pedagógico alinhado a ela. A BNCC define competências e habilidades que os estudantes devem desenvolver, sem ser um currículo em si. O documento explica os principais elementos da BNCC como áreas de conhecimento, competências, habilidades e como usá-los para planejar aulas e o ano letivo de forma estruturada.
O documento descreve um conjunto de normas e funções para alcançar resultados eficazes e financeiros de forma sustentável com responsabilidade social, incluindo planejar objetivos, analisar problemas, solucionar problemas, organizar recursos, comunicar, tomar decisões e medir resultados. Também discute a melhoria da escola com foco nos resultados dos alunos e a modernização com equipamentos e capacitação dos professores, além de características como lucidez, coerência, diálogo e paciência para uma boa administração escolar.
O documento descreve os principais conceitos e ideias da Escola Nova, movimento pedagógico iniciado no século XX que colocava o aluno no centro do processo educativo. A Escola Nova surgiu influenciada por ideias de Rousseau e defendia a ligação da educação com a vida, o respeito pela criança e sua liberdade. No Brasil, as ideias da Escola Nova foram introduzidas no século XIX e tiveram como expoentes Rui Barbosa, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho.
O documento discute a importância do planejamento educacional, definindo-o como a antecipação mental de ações a serem realizadas no processo educativo. Aponta que o planejamento deve ocorrer em diversos níveis, como nacional, regional e escolar, e envolve elementos como prioridades, objetivos, recursos e avaliação. Também destaca que o planejamento serve para guiar a ação educativa de professores e alunos de forma eficaz.
O documento discute modelos e práticas de formação de professores. Apresenta quatro paradigmas de formação proposta por Zeichner em 1993: comportamentalista, personalista, tradicional-artesanal e o professor reflexivo. Também descreve modelos de formação como integrado, sequencial, dual e em serviço, enfatizando a importância da formação do professor reflexivo inspirada nos trabalhos de Schön sobre reflexão na e sobre a ação.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOJulhinha Camara
O documento discute as abordagens de alfabetização nos anos 1980 e a importância de considerar os usos e funções da escrita no processo de alfabetização. Também defende que a aprendizagem da escrita alfabética exige reflexão sobre as características do sistema de escrita e não ocorre de forma espontânea, e que práticas de alfabetização devem incluir ensino específico do sistema de escrita alfabética inserido em atividades de letramento.
As tendências pedagógicas descritas no documento incluem: 1) Tendência tradicional que vê a escola como transmissora de conhecimento e o aluno como passivo; 2) Tendência liberal-diretiva que enfatiza o aluno como centro do processo de aprendizagem; 3) Tendência progressista que busca a libertação do aluno e sua participação política.
O documento descreve os Quatro Pilares da Educação segundo Delors: 1) Aprender a conhecer se refere ao interesse pelo conhecimento; 2) Aprender a fazer mostra a importância de colocar os conhecimentos em prática; 3) Aprender a conviver destaca o respeito e a fraternidade; 4) Aprender a ser diz respeito ao desenvolvimento integral do indivíduo.
1. O documento discute as principais tendências pedagógicas desenvolvidas por teóricos ao longo da história.
2. As tendências foram concebidas com base no contexto histórico e social da época e visavam orientar o trabalho docente de acordo com as necessidades de ensino observadas.
3. As tendências pedagógicas são divididas em liberais, que se declaravam neutras em relação às transformações sociais, e progressistas, que partiam de uma análise crítica da realidade social.
O documento discute cinco técnicas de planejamento de aulas eficazes: 1) Começar pelo fim, planejando objetivos de longo prazo e sequenciando objetivos diários; 2) Definir objetivos de aula claros, viáveis, mensuráveis e prioritários; 3) Deixar o objetivo claro para os alunos; 4) Escolher o caminho mais direto para alcançar o objetivo; 5) Planejar as atividades dos alunos e do professor.
Formar professores-como-profissionais-reflexivos-donald-schon-pQueite Lima
1) O texto discute a importância de professores serem profissionais reflexivos capazes de entender diferentes perspectivas de aprendizagem.
2) Ele usa o exemplo de um vídeo sobre geometria que mostra como professores inicialmente julgaram incorretamente um aluno, mas depois reconheceram sua compreensão ao darem razão a ele.
3) O autor argumenta que professores devem se concentrar em entender os processos de pensamento individuais de cada aluno, ao invés de apenas transmitir conhecimento de forma rígida.
O documento discute os conceitos de gestão educacional, administração escolar e democratização da educação. A gestão educacional envolve planejamento, organização e avaliação dos sistemas de ensino com foco na aprendizagem dos alunos. Uma boa gestão requer autonomia escolar e participação democrática de todos os envolvidos nos processos de tomada de decisão.
DIRETRIZES EDUCACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ÍNDIGENAJoel Soares
Este documento apresenta diretrizes para a educação escolar indígena no Brasil. Ele discute o direito das comunidades indígenas a uma educação diferenciada e culturalmente apropriada, e fornece orientações sobre a organização, currículo, avaliação e formação de professores para os diferentes níveis de ensino entre a educação infantil e a educação de jovens e adultos.
O documento discute a observação de sala de aula como estratégia para formação de professores, enfatizando a importância de planejamento antes, durante e depois da observação para diagnosticar necessidades e melhorar a prática docente.
O documento discute estratégias de gestão da sala de aula para prevenir indisciplina, incluindo estabelecer regras e autoridade no início do ano, planejar lições dinâmicas, manter o interesse dos alunos e vigilância constante do comportamento.
1) O documento discute a importância de um projeto político-pedagógico para definir a identidade e orientar as práticas educativas de uma escola.
2) Ele ressalta que o projeto deve refletir os valores, as necessidades e as aspirações compartilhadas pela comunidade escolar.
3) O documento fornece diretrizes e exemplos para a elaboração de um projeto político-pedagógico abordando temas como diagnóstico, objetivos, estrutura, currículo e avaliação.
O documento discute princípios pedagógicos para ensinar de forma efetiva. Aborda a importância de levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos, organizar os conteúdos de forma significativa, estabelecer metas alcançáveis e promover a autoestima dos alunos. Também discute a organização da sala de aula, dos conteúdos curriculares e dos materiais didáticos.
O documento discute a importância do planejamento, definindo-o como um processo mental que envolve análise, reflexão e previsão. Planejamos para tornar as mudanças realidade de forma eficaz e para promover o desenvolvimento. No entanto, os planos nem sempre são realizados devido a falhas na execução e avaliação. Um bom planejamento de ensino deve considerar os objetivos, conteúdos, competências e habilidades dos alunos.
1. O documento discute os ciclos de formação humana como uma alternativa à organização escolar em séries anuais, definindo seu conceito e princípios como educação ao longo da vida e respeito aos ritmos de aprendizagem de cada estudante.
2. Ele compara os ciclos com a estrutura de séries tradicional e destaca experiências bem-sucedidas de implantação de ciclos no Brasil.
3. O texto também aborda os papéis do governo, famílias, estudantes, gestores e professores para que
O documento discute a organização escolar em ciclos após sua inclusão na LDB. Isso traz questionamentos sobre a formação de professores e implementação dos ciclos. No entanto, os questionamentos podem levar os professores a se aperfeiçoarem e se tornarem novos profissionais, requalificando aspectos permanentes de seu ofício.
O documento discute a importância do ensino da ortografia desde as primeiras séries e fornece dicas sobre como ensiná-la de forma efetiva. Ele explica que a ortografia deve ser ensinada de forma reflexiva para ajudar as crianças a entenderem as regras e não como uma memorização. Também discute as diferentes categorias de palavras e as regras ortográficas associadas.
O documento discute a escola que temos, a escola que queremos e a escola que estamos construindo. Ele também descreve experiências de ciclos básicos e de formação no ensino fundamental em vários estados brasileiros desde a década de 1970, visando superar o fracasso escolar através de mudanças na avaliação e promoção de alunos.
O documento discute a lógica da avaliação na escola versus a lógica dos ciclos. A avaliação na escola atualmente foca no controle e na exclusão, enquanto os ciclos visam a auto-organização do estudante e a ligação com a realidade social. Os ciclos podem ser uma forma de resistência à escola convencional e promover novas relações sociais.
Apresentação seminário 2014 - Avaliação na escola em ciclos: ampliando olharesGiselle Tulle
O documento discute a organização da escola em ciclos, enfatizando a importância de democratizar o acesso à educação, reorganizar a dinâmica escolar, e assegurar o processo de ensino-aprendizagem de forma contínua. Também aborda o papel da avaliação no acompanhamento do desenvolvimento dos estudantes.
O documento descreve a organização do ensino fundamental em ciclos no Brasil, comparando-a com a antiga organização em séries. Explica que os ciclos respeitam melhor o ritmo de aprendizagem individual de cada aluno, enquanto as séries promoviam a retenção. Também destaca a importância da participação dos pais no apoio à aprendizagem dos filhos neste novo modelo.
Ciclos de Formação: uma proposta transformadoraPedagogiZa
A proposta apresenta uma nova concepção de escola organizada em Ciclos de Formação, agrupando estudantes por fases de desenvolvimento. Os professores atuam em coletivos por Ciclo e compartilham a responsabilidade pelo ensino. O conteúdo é definido a partir de questões da comunidade e planejamento ocorre por meio de projetos temáticos que integram teoria e prática. A avaliação é processual e coletiva.
Ciclo Seriacao e Avaliacao - Luiz Carlos de Freitas Marcos Lira
O documento discute a organização dos tempos e espaços escolares e a lógica da avaliação. Apresenta que a escola incorpora funções sociais de hierarquização e controle, e que a avaliação formal e informal reforçam a exclusão. A progressão continuada e os ciclos revelam limites e impasses, mas são elementos de resistência contra a lógica excludente da seriação.
O documento discute as lógicas por trás da organização escolar em ciclos e da avaliação. Apresenta as diferenças entre a abordagem de ciclos e progressão continuada, argumentando que os ciclos podem promover uma reestruturação mais profunda ao enfatizar a auto-organização dos estudantes, o trabalho coletivo e a resistência às relações de poder na escola e na sociedade. Também discute como as políticas públicas podem apoiar ou limitar os objetivos transformadores dos ciclos.
O documento discute a evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos na Escola Estadual Dom Helder Câmara. Ele apresenta a introdução, objetivos e metodologia da pesquisa, que inclui entrevistas com professores, alunos e outros profissionais para analisar as perspectivas sobre evasão escolar. Também discute os possíveis fatores que contribuem para a evasão, como trabalho noturno e cansaço, e a importância de a escola adotar práticas educacionais diferenciadas para combater a evas
O documento descreve a implementação do projeto Escola Plural na cidade de Belo Horizonte entre 1995-2002, que reorganizou as escolas em ciclos de formação ao invés de séries. Pesquisas analisaram os desafios de implantação, como a formação de professores e mudanças nas práticas de avaliação, e recepção dos alunos, professores e famílias. Embora criticado, o projeto abriu novas perspectivas para as práticas educacionais.
A avaliação lógica classificatória e emancipatória 1ntecaxias
O documento analisa duas abordagens da avaliação escolar: a classificatória, que domina atualmente, e a emancipatória. A avaliação classificatória visa selecionar e classificar alunos, justificando desigualdades sociais, enquanto a avaliação emancipatória busca a formação do aluno e sua aprendizagem. O texto defende que a escola deve superar a lógica classificatória e adotar uma abordagem mais formativa e emancipatória.
Reflexões sobre a avaliação no processo de ensino e aprendizagemslucarz
1) O documento discute a evolução histórica da avaliação, desde sua origem na China antiga como instrumento de seleção para o serviço público até os dias atuais.
2) São apresentadas diferentes visões de avaliação ao longo da história, como entre os gregos onde era usada para aperfeiçoar indivíduos e grupos, e durante a Idade Média onde focava no conhecimento religioso.
3) Atualmente há uma discussão sobre como a avaliação está diretamente ligada a processos de classificação e pode
O documento discute a organização da escola para garantir o direito dos estudantes à educação de qualidade. Aborda fatores que contribuem para o sucesso escolar, como infraestrutura adequada, autonomia na gestão, formação docente, avaliação sistemática e envolvimento da comunidade. Também discute a organização das atividades escolares e o papel do Conselho Escolar na avaliação da aprendizagem.
1) Os ciclos de aprendizagem surgiram no Brasil nas décadas de 1960-1970, influenciados por movimentos educacionais dos EUA e Inglaterra.
2) Nos anos 1990, a educação brasileira passou por mudanças que levaram a uma nova abordagem do currículo.
3) A organização da escola em ciclos visa enfrentar o fracasso escolar e assegurar a aprendizagem dos alunos, considerando suas diferenças e ritmos individuais.
1) Os ciclos de aprendizagem surgiram no Brasil nas décadas de 1960-1970, influenciados por movimentos educacionais dos EUA e Inglaterra.
2) Nos anos 1990, a educação brasileira passou por mudanças que levaram a novos paradigmas curriculares, como a ideia de conhecimento em rede.
3) Os ciclos de aprendizagem visam uma educação mais inclusiva, considerando os tempos de aprendizagem individuais e a progressão contínua dos estudantes.
O documento discute a educação entre a cidadania e a liberdade de uma perspectiva filosófica. Aborda o histórico da educação no Brasil e como ela evoluiu para chegar no modelo atual. Também discute a importância da filosofia na educação e como ela pode ser usada para promover transformações sócio-educacionais.
O documento resume um livro sobre o fracasso escolar no Brasil. Discute como o fracasso foi historicamente atribuído a fatores como capacidade individual, carência e desnutrição. Também analisa como novas pesquisas passaram a considerar a organização escolar como fator, como a estrutura seriada e a fragmentação do conhecimento. Defende mudanças na escola para considerar melhor as experiências individuais e o aprendizado social e contextual.
Este documento discute os ciclos de formação na Escola Plural da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte como uma alternativa à seriação tradicional. Os ciclos visam promover uma educação mais democrática e igualitária, respeitando o ritmo individual de cada aluno. Eles se baseiam em argumentos políticos de garantia do direito à educação e teóricos de que os alunos se desenvolvem em diferentes velocidades.
1. O documento discute os objetivos do Caderno I do PNAIC 2015, que incluem refletir sobre os pressupostos teórico-metodológicos do currículo, a organização escolar em ciclos, avaliação inclusiva, desafios da educação no campo, educação especial e diversidade linguística.
2. Os textos destacam a importância de considerar os muitos currículos que existem na prática escolar, indo além dos documentos oficiais, compreendendo as experiências cotidianas de professores e alunos
Este documento discute a possibilidade de uma "nova Educação Física" baseada nos princípios da Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. O autor argumenta que a Educação Física deve valorizar conteúdos progressistas que ajudem os alunos a se tornarem cidadãos participativos. Além disso, defende que a Educação Física deve superar abordagens como a higienista, militarista e competitivista. Por fim, enfatiza a importância de alinhar a Educação Física aos princípi
Este documento discute três tópicos importantes para a promoção do sucesso escolar: 1) a gestão do currículo e organização escolar, especialmente no que diz respeito ao número de alunos por turma e uso de exames; 2) os modelos didáticos, com foco na diferenciação pedagógica; 3) a liderança do professor e disciplina dos alunos. O autor argumenta que mais autonomia deveria ser dada às escolas nestas áreas.
O documento discute a necessidade de uma nova escola baseada em ciclos de formação, em oposição à escola tradicional. Defende que os ciclos de formação permitem uma avaliação mais adequada dos alunos, levando em conta suas dificuldades e diferenças individuais, ao contrário da promoção automática da escola tradicional. No entanto, reconhece que é necessário um projeto político para implementar os ciclos de formação em larga escala e superar defasagens entre a teoria e a prática.
O documento discute a necessidade de uma nova escola baseada em ciclos de formação, em oposição à escola tradicional. Defende que os ciclos de formação permitem uma avaliação mais adequada dos alunos, levando em conta suas dificuldades e diferenças individuais, ao contrário da promoção automática da escola tradicional. Também argumenta que os ciclos de formação precisam de apoio político e legal para sua implementação efetiva e transformação da escola em uma instituição mais democrática e cidadã.
Tacca e Branco%2c 2008_Processos de significação relação professores-alunos.pdfThainJaine1
Este artigo analisa os processos de significação na relação entre professores e alunos à luz da perspectiva sociocultural construtivista. Ele discute como as interações sociais na sala de aula influenciam a construção do conhecimento e podem favorecer ou dificultar o processo de aprendizagem. O artigo também enfatiza a importância da unidade entre cognição e afeto nesse processo.
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...christianceapcursos
Este documento discute a relação entre indisciplina e prática pedagógica no cotidiano escolar. Aponta que a indisciplina é um problema que prejudica o processo de ensino-aprendizagem e sugere que uma prática pedagógica engajadora pode ajudar a reduzir a indisciplina. Também aborda conceitos como educação, cidadania, cultura e valores sociais no contexto escolar.
O ENSINO DA ESCOLA PÚBLICA: UMA VISÃO ANALÍTICA ATRAVÉS DO PIBIDpibidgeo
O presente artigo faz uma análise crítica sobre a função da escola hoje como espaço socializador, discorrendo sobre os processos reprodutivos do ensino-aprendizagem vivenciados atualmente na sala de aula através da parceria do PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Docente. Este programa tem o objetivo de introduzir todo um aparato didático nas escolas públicas, contribuindo para que cujo graduando (futuro professor) tenha as primeiras experiências como docente no ambiente escolar, a partir da identificação de tais questões que envolvem a escola, buscando trazer novas práticas e metodologias que solucione ou minimize o problema. Tendo em vista, a educação pública vigente e qual o real papel da escola hoje diante das transformações da sociedade, buscou-se debater esta temática a partir do apoio de trabalhos textuais de alguns autores que discutem o universo escolar e o processo histórico e dialético da estrutura educacional, obtendo outras fontes como por meio de observações, intervenções didáticas e com base nos resultados de um questionário aplicado em duas turmas do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública localizada na cidade de Guarabira/PB. Desse modo, desenvolveu-se este trabalho, questionando a qualidade do ensino público e o modo como às pessoas têm transformado em ação os métodos utilizados, às instituições da rede pública, tem produzido uma educação ineficiente, defasada, com uma grade curricular distante do contexto social dos alunos, articuladas por práticas curriculares destinadas a assegurar as necessidades do mercado de trabalho capitalista, dessa forma, mantendo as camadas populares distante dos atributos das ciências. O fato de suceder o processo de massificação nos estabelecimentos escolares tem implicado em políticas de inclusão social, mas, não tem significado um ensino-aprendizagem igualitário a todos. O sistema educacional das redes públicas compreende grandes objetivos e desafios a serem alcançados.
Semelhante a Freitas, luiz carlos de ciclo, seriacao, avaliacao (20)
Vigotsky, a formacao social da mente cap. 6, 7 e 8marcaocampos
1) Vygotsky analisa três posições sobre a relação entre aprendizado e desenvolvimento e rejeita todas elas, propondo a zona de desenvolvimento proximal;
2) Essa zona define o que a criança é capaz de fazer com auxílio em relação ao que pode fazer sozinha, indicando o desenvolvimento em potencial;
3) Para Vygotsky, os processos de aprendizado não coincidem com os de desenvolvimento, que progride de forma mais lenta e atrás do aprendizado.
Tardif, maurice saberes docentes e formação profissioanalmarcaocampos
O livro analisa os saberes dos professores, provenientes da formação, experiência e cultura pessoal. Defende que o saber docente é plural e construído ao longo da carreira. Critica a visão de que a teoria e a prática são separadas, afirmando que ambas se constroem mutuamente no trabalho docente.
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino marcaocampos
O documento discute a avaliação na organização do ensino em ciclos. Ele descreve como a implantação de ciclos institui uma nova abordagem à avaliação, focada no progresso contínuo do aluno e na construção do conhecimento. No entanto, as tendências atuais da prática escolar ainda enfatizam uma avaliação classificatória. Finalmente, discute-se como a progressão contínua pode beneficiar os alunos, mas requer mudanças na cultura e organização escolar.
O documento discute as relações entre linguagem e escola, analisando teorias sobre deficiência linguística versus diferenças linguísticas. A autora defende que a escola deve ensinar o dialeto de prestígio sem rejeitar os dialetos de classe, adotando um bidialetalismo que instrumentalize os alunos para lutar contra desigualdades, em vez de apenas adaptá-los.
Sawaia, bader as artimanhas da exclusaomarcaocampos
O documento discute conceitos de exclusão social no Brasil ao longo de 500 anos. Apresenta diferentes perspectivas sobre como a exclusão é um processo complexo com dimensões econômicas, políticas e culturais que criam uma massa de pessoas "desnecessárias" ao sistema. Também examina como processos psicossociais como estereótipos e preconceitos contribuem para a exclusão de grupos marginalizados.
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadoresmarcaocampos
1) O documento apresenta resumos de vários artigos sobre o pensamento pedagógico de Paulo Freire, discutindo seus referenciais teóricos e práticas de formação docente.
2) Freire coloca uma abordagem existencialista na raiz de seu pensamento, influenciado pela experiência da fome em sua juventude. Sua empatia com os trabalhadores o levou à leitura de Marx e outros pensadores.
3) Para Freire, a educação deve possibilitar a passagem da consciência ingênua para a consciência
Sacristan, jose g., a educacao que temosmarcaocampos
O documento discute a educação no contexto da modernidade versus pós-modernidade. Apresenta o projeto educacional iluminista e sua validade atual, destacando a importância da leitura, do acervo cultural e da educação como direito universal. No entanto, reconhece que a pós-modernidade trouxe desilusões com a educação e questiona se há espaço para um novo projeto educacional.
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da marcaocampos
Este documento discute as funções sociais da escola e os mecanismos de socialização dentro dela. A escola tem a função de preparar os alunos para o mundo do trabalho e para participação cívica, porém também reproduz aspectos da sociedade como individualismo e competitividade. Há contradições nesse processo complexo de socialização devido às demandas contraditórias da sociedade e resistências dos alunos.
1) Jean Piaget discute a importância de entender como as crianças adquirem conhecimento e como o ensino deve levar em conta as diferenças individuais;
2) Ele defende que a educação deve ser um direito de qualidade para todos e promover a paz entre as nações, considerando fatores culturais e sociais no desenvolvimento humano;
3) Piaget reflete sobre como a família e a escola devem trabalhar juntas para educar as crianças de forma a desenvolver suas personalidades e participação social.
O documento discute a noção de competência e seu papel no ensino. Define competência como a capacidade de agir eficazmente em determinadas situações com base em conhecimentos. Argumenta que desenvolver competências não significa abandonar a transmissão de conhecimentos, mas sim contextualizá-los e treinar sua transferência e mobilização em situações complexas. Também discute a relação entre competências, disciplinas escolares e programas, defendendo uma abordagem integrada.
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinarmarcaocampos
O documento descreve dez competências essenciais para professores identificadas por Philippe Perrenoud, incluindo: 1) organizar situações de aprendizagem e administrar a progressão das aprendizagens; 2) conceber dispositivos de diferenciação; 3) envolver alunos em sua aprendizagem; 4) trabalhar em equipe; 5) participar da administração da escola.
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a amarcaocampos
Este documento propõe uma organização modular do currículo escolar, dividindo-o em módulos temáticos com objetivos e duração definidos. Cada aluno participaria de dois ou três módulos simultaneamente, explorando diferentes facetas do currículo. Ao mesmo tempo, permaneceria em um grupo fixo para ancoragem identitária e socialização. Professores orientariam a transição entre módulos de acordo com os projetos e necessidades de cada aluno. Essa organização flexível visaria superar os efeitos negativos dos "fluxos
1) O documento discute os diferentes níveis de desenvolvimento da alfabetização em crianças, incluindo hipóteses pré-silábicas, silábicas e alfabéticas. 2) Passar por esses níveis é parte do processo evolutivo de aprender a ler e escrever. 3) A alfabetização é alcançada quando a criança domina a base alfabética e pode ler e escrever textos compreensíveis, mesmo que com erros ortográficos.
O documento discute hipóteses e estratégias de leitura, argumentando que a leitura na escola é limitada quando há apenas um objetivo, método e tipo de texto permitido. A autora defende que a leitura deve ter diversidade de propósitos, modalidades, textos e combinações para ser significativa para os alunos.
1) Uma professora trouxe para discussão no HTPC os resultados de uma sondagem realizada com seus alunos que mostrou diferentes hipóteses de escrita entre eles. Ela propôs atividades diárias de leitura e escrita para ajudar as crianças a avançarem.
2) O documento discute questões sobre o desenvolvimento da escrita em crianças e análise de produções escritas à luz das pesquisas de Ferreiro e Teberosky.
Oliveira, marta kholl vigostski - aprendizado e desenvolvimarcaocampos
1) O documento descreve a vida e obra do psicólogo Lev Vygotsky, focando em suas ideias sobre o desenvolvimento humano como um processo sociocultural e histórico. 2) Vygotsky acreditava que os sistemas simbólicos, como a linguagem, mediam a relação entre o indivíduo e o mundo, e que o pensamento se desenvolvia a partir da interação social. 3) A zona de desenvolvimento proximal descreve a diferença entre o que a criança pode aprender sozinha e com ajuda, e é fundamental para a educação.
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defimarcaocampos
1) O documento discute a integração de pessoas com deficiência, em particular sua inserção escolar, levantando questões para educadores. 2) Defende que a inclusão escolar de deficientes deve ocorrer naturalmente se princípios educacionais válidos para todos os alunos forem adicionados. 3) A integração deve ocorrer nos níveis social, político e cultural para que deficientes sejam membros reais da cultura.
Macedo, lino, como construir uma escola para todosmarcaocampos
1) O documento discute como construir uma escola inclusiva que valorize as diferenças entre os alunos.
2) O autor defende uma pedagogia diferenciada baseada nos princípios de Piaget que desenvolva competências relacionais nos professores.
3) As competências relacionais permitiriam aos professores mobilizarem-se e mobilizarem outros para a aprendizagem na escola inclusiva.
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escolamarcaocampos
O documento discute as reformas educacionais no Brasil e Espanha no contexto do neoliberalismo. Apresenta como as políticas de descentralização, privatização e ênfase no credencialismo e excelência competitiva influenciam negativamente o trabalho dos professores e a educação como um todo. Argumenta que é necessário desenvolver alternativas democráticas que valorizem a participação dos estudantes e famílias.
Lerner,delia ler e escrever na escola 3marcaocampos
Este documento discute como transformar o ensino da leitura e escrita nas escolas. Propõe (1) ensinar essas práticas como objetos sociais e não apenas decodificação, (2) usar projetos que combinem propósitos didáticos e comunicativos, e (3) compartilhar a função de avaliação entre professores e alunos para que estes possam autoavaliar sua compreensão.
Freitas, luiz carlos de ciclo, seriacao, avaliacao
1. 1
ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DO LIVRO
“CICLOS, SERIAÇÃO E
AVALIAÇÃO -
CONFRONTO DE
LÓGICAS”
AUTOR: Luiz Carlos de Freitas
Professor da Faculdade de Educação da Unicamp
Elaborado por: Luiz Carlos de Freitas –Professor de História das Redes Municipal e
Estadual de Ensino de São Paulo,MILITANTE da Oposição Alternativa
2. 2
FREITAS, Luiz Carlos de
“CICLOS, SERIAÇÃO E AVALIAÇÃO- CONFRONTO DE LÓGICAS”, Moderna, SP, 2003
APRESENTACAO
O artigo 23 da LDB define a forma de organização das escolas – “ A Educação Básica poderá
organizar-se em séries anuais, períodos semestrais,ciclos,alternância regular de períodos de estudos,
grupos não seriados, com base na idade,na competência e em outros critérios,ou por forma diversa de
organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.”
Há várias definições para “ciclo” apesar das experiências como a de Belo Horizonte e a da
Gestão Rose Neubaeur no Estado de São Paulo serem genericamente tratadas como ciclo.
As experiências de ciclos ou progressão continuada vem revelando os limites, as possibilidades
e os impasses destas e das políticas públicas que o cercam.
Os ciclos poderiam ser definidos como uma forma de organizar globalmente os tempos e
espaços das escolas com base em experiências significativas para a idade do aluno e a
progressão continuada têm o propósito de garantir a viabilização do fluxo de alunos e tende
a melhorar sua aprendizagem com medidas de apoio ( reforço,recuperação ,etc)
O primeiro capítulo procura mostrar que a progressão continuada é herdeira da tradição da
concepção conservadora de “ aprendizagem pelo domínio” que em nada arranha a função
social historicamente atribuída à escola que é a de ensinar a submissão e de excluir.
O segundo capítulo procura definir a lógica da avaliação no esquema seriado, mostrando a
relação entre avaliação formal e a informal e o que ocorre quando, no ciclo, a avaliação formal
(reprovação) é retirada.
O terceiro a partir da concepção de organização escolar de Pistrak, discute os ciclos e sua
importância na redefinição da escola.
No final, tratamos das concepções de educação e de políticas públicas apontando os ciclos não
como solução pedagógica, mas como elemento de resistência necessário contra a seriação, a
exclusão e a submissão.
CAPÍTULO 1 – A LÓGICA DA ESCOLA
Ultimamente são comuns no cotidiano escolar, vocábulos como: Ciclos de formação, Progressão
Continuada, avaliação, promoção automática, reforço, programas de aceleração, etc
O espaço mais conhecido da escola é a sala de aula e o tempo é a seriação das atividades e dos
anos escolares. A primeira questão a ser discutida é como se organizam os tempos e espaços da
escola?
Esses espaços e tempos são organizados incorporando determinadas funções sociais. A escola
não é um espaço ingênuo, ela tem uma função social a cumprir.
Em pesquisa de 1966 Coleman mostra que o nível socioeconômico era um poderoso
determinante dos resultados dos alunos mais do que os recursos pedagógicos, sendo portando
uma variável importante no fracasso escolar.
A escola não é uma ilha no seio da sociedade, ela tem um papel a jogar na formação do aluno.
Há limites sérios impostos de fora para dentro que devem ser considerados.
Para os liberais a função social da escola é “prover o ensino de qualidade para todos os estudantes
independente do nível socioeconômico”. Dessa forma a escola deve compensar as desigualdades
socioeconômicas, com os recursos pedagógicos de que dispõe – EQUIDADE
Nessa visão de eficácia da escola na perspectiva ingênua da equidade, só resta estudar e
divulgar quais fatores pedagógicos afetam a qualidade da aprendizagem, já que quanto as
diferenças socioeconômicas, nada se pode fazer.
3. 3
Para os socialistas a escola também deve ensinar todos os alunos, no entanto para se atingir
esse objetivo é necessária a eliminação dos desníveis socioeconômicos e a distribuição do
capital cultural e social, o que requer discutir a acumulação do capital econômico.
Há diferenças entre desejo e realidade e no capitalismo a escola não está voltada para ensinar
tudo a todos pois há uma hierarquia econômica fora da escola que afeta a constituição das
hierarquias na escola.
Essa lógica nos permite duvidar dos liberais uma vez que mesmo que se deseje, numa
sociedade capitalista, não se atinge um ensino de qualidade para todos.
Os primeiros a denunciar a lógica perversa dos tempos e espaços escolares foram os liberais há
pelo menos 40 anos ( Carroll, Bloom, Hastings e Madaus). Eles apontavam que com tempo e
formas de ajuda adequados 95% dos alunos podem aprender a matéria com um alto grau de
domínio,ou seja a unificação dos tempos é responsável pela diversificação dos desempenhos.
Apontavam que é necessário diversificar o tempo de aprendizagem para permitir que cada
um avance a seu ritmo usando todo tempo que lhe seja necessário.
Esses autores divergem de que há uma curva normal estatística, segundo a qual a maior parte
da “classe” não pode ter nota máxima porque naturalmente, a maioria estaria próxima da
média, alguns destaques teriam notas altas ou baixas.
Em que pese o avanço desses autores, suas propostas, assim como na progressão continuada
não superam a idéia de que os recursos pedagógicos devem compensar as condições sociais
perversas que instituem os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.
Bertagna ao avaliar a proposta de Progressão Continuada instituída no Estado de São Paulo
( Deliberação 9/97 do CEE) afirma que, de acordo com documentos oficiais, a progressão
continuada foi adotada porque extrapola a compreensão da aprovação automática, mas
contempla o aspecto pedagógico de que toda criança é capaz de aprender.(...) Cada qual tem o
direito de se desenvolver no seu ritmo natural e a escola deve garantir a aprendizagem do
aluno.
Note-se que a justificativa está baseada em ritmos diferenciados de aprendizagem que são um
dado “natural” da realidade. Os recursos escolares devem ter equidade e eficácia, descontados
os efeitos do nível socioeconômico.
Segundo o mesmo autor, os textos oficiais diferenciam progressão continuada de promoção
automática da seguinte forma: na primeira, a escola age no sentido de fazer o aluno se
apropriar de novas formas de pensar, sentir e agir,enquanto na segunda a criança permanece
na escola,independente de progressos terem sido alcançados.
Nessa lógica se afirma que ser contra a progressão continuada é negar a evidência científica de
que toda criança é capaz de aprender, se lhe forem oferecidas condições e recursos para que
interaja de modo profícuo com os conhecimentos ( SEE citado por Bertagna – adaptado)
A forma como a escola funciona atualmente não é ingênua, ela organiza os tempos e os
espaços da escola de forma a impor um único ritmo de aprendizagem a todos.
Historicamente, a escola se distanciou da vida, e a compreensão disso é fundamental para se
compreender a avaliação na escola. Esse afastamento foi ditado por uma necessidade do
capitalismo de uma escola para preparar rapidamente, e em série, recursos humanos para
alimentar a produção de forma hierarquizada e fragmentada.
Esse afastamento da vida real levou aos processos de aprendizagem artificiais necessários
para facilitar a aceleração dos tempos de preparação dos alunos.
Ensinar de uma maneira tradicional –verbal e por série – é mais rápido do que por métodos
ativos que exijam a participação dos alunos.
As necessidades de preparação de mão de obra no capitalismo fez com que a escola tratasse o
conhecimento como algo partido em disciplinas, distribuído por anos e os anos foram
subdivididos em partes menores que servem para controlar uma certa velocidade de
aprendizagem do conhecimento.
4. 4
Através da verificação pontual de uma certa quantidade de conhecimentos que o aluno
dominava num determinado tempo, convencionou-se avaliar se houve ou não domínio do
conhecimento. Quem domina avança e quem não aprende repete o ano ou sai da escola.
A necessidade de se introduzir mecanismos artificiais de avaliação (provas, testes, etc) foi
motivada pelo fato da vida ter ficado do lado de fora da escola, e com ela os motivadores
naturais. Dessa forma se desenvolveu um sistema de avaliação com notas como forma de
estimular a aprendizagem e de controlar o comportamento dos alunos.
A avaliação assume a forma de uma “ mercadoria” com as características de dualidade da
sociedade capitalista: valor de uso e valor de troca, com predomínio do último: “aprender
para trocar por nota”. TRANSPARÊNCIA P. 29
Não é apenas uma questão de sistema seriado ou não. Trata-se de uma concepção de como se
organiza todo o trabalho pedagógico, as relações de produção de conhecimento e de poder. A
existência das séries é apenas um elemento e não o único.
Os testes e as provas são apenas indicadores tênues desses processos informais.Entretanto
quando a falhas a culpa é colocada rapidamente no professor ou nos alunos e quase nunca
nessa lógica oculta.
Nos contatos com professores é surpreendente como questionam a avaliação classificatória – a
nota, e deixam de lado a hierarquização socioeconômica que influencia a classificação no
interior da escola.
A progressão continuada deixou transparecer a questão da exclusão que não é mais apenas
física, ela ocorre também no interior da escola.
No passado também se acreditou que se controlássemos melhor o professor, introduzindo
especialistas na escola e aprimorando a gestão, os problemas seriam resolvidos, esquecendo-se
como hoje, que os problemas mais graves da escola tem origem histórico social.
Os ciclos são positivos, não como uma mera solução pedagógica, mas como um longo
processo de resistência de professores, alunos e pais à lógica excludente e seletiva da escola.
Segundo Enguita: Professores e pais prestam pouca atenção àquilo que não seja o conteúdo do
ensino, quando a maior parte do tempo na escola não é gasto com a transmissão ou
assimilação de conhecimentos mas em forçar ou evitar rotinas, impor ou escapar ao
controle,manter ou romper a ordem.
Essa parte do tempo escolar é destinada a vivência de práticas de submissão. É um lugar em
que se aprende a futura mortificação do trabalho alienante que o espera fora da escola.
Para o sistema, ideologicamente, é importante manter todas as crianças dentro da escola
porque a simples estada do aluno na escola já ensina as relações sociais hegemônicas:
submissão, competição e obediência as regras.
A escola eficaz, não seria essa, mas aquela que além de ensinar o conteúdo, prepara o
estudante-cidadão para a autonomia e a auto-organização, para a intervenção na sociedade
com vistas a torná-la mais justa, no sentido da eliminação da exploração do homem pelo
homem.
Para que isso ocorra é necessário que há algum grau de resistência.
CAPITULO 2 – A LÓGICA DA AVALIAÇÃO
Analisando a avaliação normalmente feita na escola seriada notamos que o centro da
aprendizagem é a avaliação e aprovação do professor e não aprender para intervir na prática
social. Essa é a raiz da artificialidade da avaliação.
Há três componentes nesse processo que denominamos “avaliação em sala de aula” que se
complementam; o instrucional ( pelo qual se avalia o domínio de habilidades e conteúdos), o
de comportamento ( que permite ao professor exigir obediência as regras) e o de valores e
5. 5
atitudes ( que consiste em reprimendas verbais e físicas,comentários críticos e humilhações
sobre os valores e atitudes dos alunos).
Boa parte das avaliações captam somente o primeiro aspecto “ a avaliação é para saber o que o
aluno aprendeu”
O segundo é um poderoso instrumento de controle que o professor adquire pelo seu poder de
reprovar
No terceiro aspecto é que se instala preferencialmente a lógica da submissão.
Quando nos ciclos se impede a reprovação, supomos que se está interferindo apenas no
aspecto instrucional, quando na realidade também se impede o exercício de poder do
professor no processo de ensino-aprendizagem. O problema é que não se coloca nada no lugar,
desestabilizando as relações de poder existentes, obrigando o professor a lançar mão de outras
formas de controle, nem sempre adequadas.
A avaliação ocorre em dois planos ( o primeiro a nos indicar isso foi Perrenoud ) um formal e
um informal
No plano da avaliação formal estão as técnicas e procedimentos palpáveis como provas e
trabalhos que conduzem a uma nota. A avaliação informal se constitui de juízos de valor
invisíveis que influenciam os resultados das avaliações finais e são constituídos nas interações
diárias que criam representações de uns sobre os outros.
Se os professores não forem capacitados para interagir metodologicamente nesse jogo de
representações que regulam a relação professor-aluno,consciente ou inconscientemente os
juízos formados determinarão o investimentos que fará neste ou naquele aluno. Quando a
avaliação formal entra em cena, a informal já atuou no plano da aprendizagem, de maneira
que aquela tende apenas a confirma os resultados desta.
A triangulação das avaliações instrucional, comportamental e de valores e atitudes, tanto no
plano formal como no informal levam a escola a assumir como instituição social aquilo que a
sociedade capitalista requer como função: hierarquizar, controlar e formar valores como
submissão e competição, entre outros.
Desse modo, mesmo na progressão continuada ou nos ciclos os aspectos perversos da
avaliação informal continuam a atuar e a zelar pela exclusão dos alunos
Há graves problemas enfrentados na implantação dos ciclos e da progressão continuada.
Valendo-se agora da “retenção pedagógica” em lugar da “ reprovação por série”, criam-se nos
ciclos ou na Progressão Continuada “ trilhas diferencias de progressão”. Dessa forma alguns se
ajustam em profissões menos nobres, e outros caminham em direção a profissões mais nobres
e, como antes, um grupo é eliminado entre um ciclo e outro ou ao final de um ciclo, depois de
ter sido guardado quatro anos na escola na categoria de “excluído potencial”. Tudo ocorre
como se fosse uma auto exclusão do aluno que não teve condições de aproveitar as ricas
oportunidades oferecidas durante sua escolarização (recuperação, reforço,etc)
O fato dos alunos estarem dentro da escola, independente de terem aprendido ou não dá
mais visibilidade aqueles alunos que não aprenderam e que antes eram simplesmente
expulsos da escola pela reprovação administrativa.
Os professores e pais erroneamente atribuem ao ciclo ou a progressão continuada o fracasso
desses alunos quando ele é produto da velha lógica da escola e da avaliação para a exclusão.
No esquema seriado, tais alunos não incomodavam pois eram eliminados pelos sistema. Eles
são uma denúncia viva da lógica excludente do sistema.A volta para o sistema seriado é uma
forma de calar essa denúncia e precisa ser evitada.
CAPITULO 3 – A LÓGICA DOS CICLOS
Os ciclos merecem ser apoiados pelo simples fato de contrariar a lógica da seriação e da sua
avaliação.
6. 6
Eles não eliminam a avaliação formal e muito menos a informal.
As possibilidades de maior sucesso dependem de políticas públicas e das concepções de
educação que estão na base dos ciclos
A concepção de ciclos que julgamos aceitável parte da premissa da exigência de superação da
lógica da exclusão ( inclusive a feita pelo interior dos ciclos) e também da lógica da submissão
As duas propostas citadas (SP/MG) foram conduzidas por governos de diferentes partidos e
ambas acumulam êxitos e fracassos.
Destacamos pontos para reflexão na experiência dos ciclos de formação (Escola Plural– BH-
MG)
Diferente da Progressão Continuada de SP os ciclos propõe alterar os tempos e espaços da
escola.
Na seriação o eixo central é o processo de transmissão/assimilação dos conteúdos devendo o
aluno assimilar um mínimo de 60% deles, pré-definidos para a sua aprovação para a série
seguinte.
O ciclo incorpora a concepção da formação global do sujeito, partindo do pressuposto da
diversidade e dos ritmos diferenciados no processo educativo, criando espaços de
experiências variadas para dar oportunidade de construção da autonomia e da produção de
conhecimentos sobre a realidade.
O ciclo para a Escola Plural é um tempo contínuo que se identifica com o tempo de formação
do próprio desenvolvimento humano: infância, puberdade e adolescência.
Os elementos a serem considerados pelo professor são a fase do desenvolvimento humano do
aluno, suas características pessoais e as vivências sócio-culturais.
A responsabilidade pela aprendizagem não é individual, mas compartilhada por um grupo de
docentes.
Rompe-se com a seriação e adota-se um novo articulador de tempos e espaços da escola
baseado no desenvolvimento da criança e suas vivências.
O ciclo pretende contrariar uma lógica sócio-histórica e quando se contraria lógicas instituídas
sempre se paga um preço
Pistrak, no pós revolução russa, propôs uma reordenação dos tempos e espaços escolares das
quais destacamos algumas temáticas:
a) Formação na Atualidade
- entendendo-se por isso tudo que no nosso tempo tem requisitos para crescer e
desenvolver-se. No nosso caso tem a ver com as contradições do capitalismo que é uma
formação social em decadência.
- O aluno, portanto deve ser preparado para entender seu tempo e engajar-se na
resolução dessas contradições, significando um avanço para as classes menos
privilegiadas e um acumulo para a superação do próprio capitalismo. A principal
contradição a ser superada é a exploração do homem pelo próprio homem
- Os ciclos devem relacionar-se com a realidade social e não somente com certa faixa de
desenvolvimento da criança. Há o lado psicológico do desenvolvimento, mas há
também o lado social da formação.
b) Auto Organização do Estudante
- A negação da exploração do homem pelo homem deve ser conseqüente em termos
pedagógicos.Portanto a relação pedagógica não deve ser baseada na exploração nem
preparar para a aceitação da exploração. As relações devem ser horizontalizadas e não
baseadas na aprendizagem da subordinação. Isso só acontece se forem valorizados o
trabalho coletivo e a solidariedade.
- Existe uma diferença que não deveria ser essencial entre o professor e o aluno, a do
domínio do conhecimento. Essa diferença, na prática, converte o professor em um
7. 7
poder dominador. É fundamental devolver essa relação a sua naturalidade. O professor
deve ter sua autoridade pedagógica baseada no seu conhecimento e experiência, mas
isso não pode se elevar ao nível de contradição.
Na raiz desse antagonismo está a artificialidade dos processos de ensino como
forma de subordinação e domesticação do estudante e do controle do
professor pelo Estado.
Para romper com isso é necessário alterar não só os tempos e espaços como o
poder inserido nesses tempos e espaços, formando para a autonomia e
favorecendo a auto-organização dos estudantes. Significa fazer da escola um
tempo de vida e não de preparação para a vida.
Ao re-situarmos a posição do aluno na gestão escolar devemos rediscutir a
posição de todos os atores no processo educativo.
Se queremos estudantes construtores de um novo mundo, a escola deve ser o
palco dessa aprendizagem e ter um projeto político pedagógico que aponte
para tal direção.
A questão da avaliação (e da reprovação) tem de ser colocada no contexto das
relações que ocorrem no interior da sala de aula, da escola e da sociedade.
Nosso foco deve ser as relações ente estudantes, professores, especialistas, etc
e não apenas as conseqüências delas.
Somente depois de observados esses princípios é que podemos entrar na
questão do currículo e dos métodos de ensino.
Costumamos tomar os métodos de ensino e jogar fora sua fundamentação, é
assim que se faz por exemplo com Freinet e Vigostski para que sirvam aos
interesses da escola capitalista.
A pedagogia soviética desenvolveu a idéia dos complexos como conceito
forte que deve ser entendido como a complexidade dos fenômenos tomados
da realidade e reunidos ao redor de temas ou idéias centrais determinadas. A
reunião é a marca essencial do sistema de complexos, mas o essencial não está
na ligação das disciplinas, mas na ligação dos fenômenos, nas suas
complexidades e interações. O trabalho é o fundamento da vida das pessoas.
Daí a realidade do trabalho colocar-se como centro do ensino (politecnia)
O trabalho é o foco articulador das relações das crianças, tanto com a vida
social quanto com a natureza, mas sob o olhar atento dos professores, sempre
dispostos a apóia-los com sua maior experiência e conhecimentos.
As crianças formam coletivos, são divididas em grupos (mais novos e mais
velhos) para dar conta do estudo e do trabalho. Na comuna escolar não
existem classes. O ensino acontece nos gabinetes ou laboratórios. Tais
gabinetes são sete: física, química, matemática, ciências naturais, arte,
ciências sociais e música; há um clube junto com a biblioteca e sala para a
educação física.(...) Os gabinetes estão disponíveis para trabalho autônomo
dos estudantes quando estão livres ( Pistrak, 1924).
Além dos grupos sistemáticos de estudo há os círculos com os seguintes
objetivos: 1. reunir livremente as crianças em base aos seus interesses
científicos e práticos, 2) dar plena liberdade para a satisfação imediata dos
interesses aparecidos das crianças; 3) dar as crianças possibilidade de por si
mesmas conduzir e organizar suas tarefas.
A avaliação fica totalmente redefinida advinda da própria atividade dos
grupos de estudantes e círculos, tendo como uma das suas principais tarefas o
controle do trabalho: 1)no sentido do inventário do tempo gasto no trabalho e,
8. 8
2) controle dos resultados do trabalho real. Desde o 2o grau há uma comissão
avaliadora de 3 ou 4 estudantes , a qual dirige a condução e coleta de dados de controle
do tempo gasto no preenchimento do trabalho, tanto físico como intelectual sob
condução da professora de matemática (Pistrak,1924)
A questão da avaliação é remetida ao “trabalho real” são as relações naturais
com coisas e pessoas que conduzem o processo, com construção coletiva de
mecanismos de avaliação com legitimidade política do grupo.
A noção de ciclo aqui exposta se escora nos princípios gerais desses
fragmentos de Pistrak e vai além daquilo que tem sido aplicado nos estados e
municípios.
Sua principal diferença é que os tempos e espaços são colocadas a serviço de
uma novas relações de poder entre professores e estudantes, com a tarefa de
formar para a vida, propiciando novas relações entre pessoas e entre pessoas
e coisas.
Os ciclos não podem constituir-se em mera solução pedagógica para superar
a seriação – são instrumentos de superação das relações sociais vigentes.
Portanto devem ser vistos como elementos de resistência. E desse modo não
se deve esperar que funcionem plenamente.
Em vez de querermos voltar a seriação, devemos lutar pelo aprofundamento
da noção de ciclos e exigir condições adequadas para sua instalação e
funcionamento.
CAPITULO 4 – A LÓGICA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Há dois atores fundamentais, professores e pais. O seu envolvimento com o desenvolvimento
dos ciclos é um aspecto essencial a ser considerado.
Os pais são vitais para a aceitação dos ciclos, pois eles reagem com a expectativa ingênua que
tem com relação à escola como fator de ascensão social. Esse diálogo com os pais deve ocorrer
no momento da implantação do ciclo e durante ele e não como um elemento de marketing.
Normalmente se faz um jogo de marketing posterior a implantação para convencer professores
e pais a aceitarem a posteriori os ciclos.
Os ciclos não devem ser implantados em massa como política pública, mas através do
convencimento a partir de experiências bem sucedidas apoiadas pelos governos, envolvendo
pais e professores no processo.
Não se devem fazer experimentos com redes inteiras. As escolas devem ter autonomia para
optar pela introdução da organização ciclada.
O caso mais grave de implantação desse tipo de experiência foi no do Estado de São Paulo
com a Progressão Continuada, correndo o risco de comprometer a idéia de ciclos. A divisão
física dos alunos entre 1a a 4a e 5a a 8a séries impede a redefinição dos tempos de formação,
restando apenas a opção da divisão temporal em dois períodos de 4 anos com subdivisão
interna de dois anos cada ciclo, não respeitando as fases de desenvolvimento das crianças. Foi
uma política vertical.
É preciso analisar cada proposta. A Progressão continuada é herdeira da concepção
conservadora liberal, nela a avaliação assume papel de controle e atua para implementar
verticalmente uma política pública, já os ciclos de formação estão mais ligados às propostas
transformadoras e progressistas. Neles a avaliação serve como elemento de crescimento e
melhoria da escola a partir de dentro, mesmo que sob estímulo da política pública.
TRANSPARÊNICA: QUADRO P. 73 A 76 (REPRODUZIDO NO FINAL DO RESUMO)
A avaliação, nas políticas públicas que usam os ciclos, não é feita para que se coloque uma
cor e se caracterize publicamente o desempenho da escola. Da mesma forma que não se
quer classificar alunos,também não se quer classificar escolas.A punição a uma escola
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tida como vermelha pode, de fato, torna-la ainda pior se ela já estiver no limite de suas
possibilidades.
Em todo o processo, a auto-avaliação institucional, feita a partir dos atores, é sempre
ponto de partida e um processo de motivação permanente, e não de punição e controle,
construindo com o tempo uma sólida base de comparação consigo mesma.
Políticas públicas verticalizadas geram informação de difícil uso local, assumem padrões
genéricos de qualidade a serem medidos como instrumentos centrais classificatórios, sem
levar em conta a relação entre as condições oferecidas e os resultados atingidos.
O principal argumento contra os ciclos tem sido sua incapacidade de ensinar as disciplinas
escolares tradicionais, apresentando-se os ciclos e a progressão continuada como
responsáveis pela existência de crianças analfabetas na 4a série do EF.No entanto, dados
do SAEB mostram que 51% dos estudantes matriculados na 1a série não sabem ler
adequadamente na 4a série. Não se pode concluir que essa alta porcentagem se deva
exclusivamente aos ciclos.
No ciclo ou na progressão continuada, o aluno que não sabe ler e mantido na escola
enquanto no regime seriado ele é expulso não sendo detectado nas séries seguintes. No
ciclo ele denuncia a qualidade do ensino
Não somos ingênuos. Isso não ocorre para denunciar. Para as políticas públicas
neoliberais, os ciclos e a progressão continuada tem a finalidade de diminuir os custos
que oneram o Estado. Trata-se de custo e do fluxo do custo, coerente com a teoria do
Estado mínimo que terceiriza os serviços públicos e corta direitos sociais.
O que está em jogo não é apenas o lado humano formativo, mas a eliminação da evasão
ou reprovação pelo seu lado econômico ou como se costuma dizer do custo-benefício.
A atenção se volta para o ensino de disciplinas, em especial português e matemática, e não
para a formação.
Os sistemas nacionais de “avaliação” monitoram os resultados das escolas de forma
quantitativa e genérica (comparativa), criam competição (para eles a mola mestra da
qualidade) e reduzem gastos.
É possível que a ênfase no ajuste de fluxo (Programas de Correção de Fluxos, Ciclos de
Progressão Continuada, Recuperação de Ciclos, etc) vise fazer uma ampla “faxina” no
sistema de ensino, de forma a corrigir seus custos econômicos e a preparar processos de
privatização por meio de terceirização, permitindo a internalização da exclusão de forma
mais dissimulada quanto aos custos políticos e sociais e ao mesmo tempo a externalização
dos custos econômicos, com aumento do controle sobre o processo educativo.
Essa forma de operar dissimula a exclusão social que passa a ser legitimada a partir da
ideologia do esforço pessoal no interior da escola, responsabilizando o aluno por seu
próprio fracasso.
O próprio sistema capitalista prevê que ao precarizar cada vez mais as condições de
trabalho e ao intensificar o processo de exploração vai gerar tensões sociais que precisam
ser monitoradas e amenizadas para não comprometer o próprio processo de acumulação
de capital. A educação tem um papel para facilitar a reprodução do capital e tem um papel
a cumprir.
O processo de exclusão e submissão apenas mudou sua forma de operar, a partir da
inclusão formal de 95% das crianças na escola.
Uma das grandes contradições na organização da escola por ciclos, posta pela sociedade
capitalista, já que ela não deveria existir, é aquela entre formar e instruir.
A contradição entre formar e instruir aparece como necessidade de um sistema
educacional que nega a formação, substituindo-a por instrução,nem sempre de qualidade
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Esse debate também passa pelo tempo de permanência do aluno na escola. Para que haja
instrução e formação é necessário que se lute pela implantação se torne progressivamente
de tempo integral.
TRANSPARÊNCIA - TRATENBERG – P. 86
A questão da qualidade de ensino e dos recursos para a educação dependem do conceito de
educação que se tenha. Se pensarmos em escola de tempo integral, é necessário no mínimo
dobrar os valores gastos com educação. Essas lutas são importantes e tem que ser apresentadas
em perspectiva histórica, em perspectiva de superação e não de solução imediata.
Ao invés de combater o ciclo ou a escola de tempo integral devemos localizar qual é de fato
nosso inimigo. Os impedimentos são gerados por uma estrutura social injusta e voltada para a
hierarquização que viabiliza a exploração do homem pelo homem, e para tal faz da escola um
local compromissado com a exclusão e com a submissão.
Nessa perspectiva devemos confiar na nossa capacidade de resistência e luta para gerar uma
nova ordem mundial onde não haja exploração. Os ciclos como definidos aqui e a escola de
tempo integral, são ancoras, embriões do novo dentro do velho sistema educacional. O
neoliberalismo e o social-reformismo passarão, mesmo que ainda reste muita luta. Quando tal
momento chegar, saberemos o que colocar no lugar da organização escolar capitalista.
Questão do Concurso de 1994 – PMSP
Para Luiz Carlos de Freitas, a forma de funcionamento da escola não é ingênua e nem sem
propósitos definidos, pois se apresenta uma maneira particular de organizar os
(A) conteúdos e metodologias
(B) alunos que querem realmente estudar
(C) conteúdos curriculares de acordo com a clientela
(D) trabalho dos alunos segundo sua capacidade e interesse em estudar
(E) tempos e os espaços da escola, impondo um único ritmo de aprendizado a todos.