1) O documento discute o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e como ele pode ser usado para orientar as atividades educacionais com crianças de 0 a 6 anos.
2) É destacada a importância de abordagens concretas e lúdicas da matemática na educação infantil, como contagem, classificação e noções espaciais e temporais através de brincadeiras, músicas e jogos.
3) O documento fornece objetivos, conteúdos, orientações didá
1. Simone Helen Drumond de Carvalho
Contratações de trabalhos: planejamentos, projetos,
TCC, palestras, artigos, oficinas pedagógicas,
trabalhos pedagógicos e todo contexto educacional
ligue (92) 8813-9225 / 8808-2372
simone_drumond@hotmail.com
2. Formação de Abril dos Educadores do
Ensino Infantil da
Rede Municipal de Ensino de Manaus
Formadora: Lucila Bonina Teixeira Peixoto
Na formação Lucila revelou-se bastante competente na
projeção dos conteúdos e na mediação de todos os temas
que os educadores argumentaram.
Parabéns pela excelente mediação!
Esmos ansiosos pela formação de Maio
3. RCNEI – Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil
Introdução
No Brasil, somente a partir da década de 90, do século passado,
foi que a Educação Infantil, como um todo, inclusive na questão
de políticas públicas, deixou de ser apenas assistencialista e
passou a preocupar-se também com o educar.
Nesse sentido, surgiu também a necessidade de profissionais
qualificados para trabalhar com essas crianças e uma reflexão
sobre tal trabalho.
Em 1998, surgiram as primeiras diretrizes para educação infantil
com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(RCNEI).
Esta publicação foi desenvolvida com o objetivo de servir como
um guia de reflexão para os profissionais que atuam diretamente
com crianças de 0 a 6 anos, respeitando seus estilos pedagógicos
e a diversidade cultural brasileira.
Ele é fruto de um amplo debate nacional, do qual participaram
professores e diversos especialistas que contribuíram com
conhecimentos provenientes tanto da vasta e longa experiência
prática de alguns, como da reflexão acadêmica, científica ou
administrativa de outros.
O Referencial é composto por três volumes que pretendem
contribuir para o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação
de práticas educativas, além da construção de propostas
educativas que respondam às demandas das crianças e de seus
familiares nas diferentes regiões do país.
4. Natureza e Sociedade
Objetivos de 0 a 3 anos
Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas,
estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com
objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.
Objetivos de 4 a 6 anos
Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e
natural, formulando perguntas, imaginando soluções,
manifestando opiniões próprias e confrontando idéias;
Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico
de seu grupo social e de outros grupos;
Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida
que ali se estabelecem.
5. Conteúdos de 0 a 3 anos
Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras,
jogos e canções que digam respeito às tradições culturais em
geral;
Exploração de diferentes objetos e suas propriedades;
Contato com pequenos animais e plantas;
Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração
de suas habilidades.
6. Conteúdos de 4 a 6 anos
Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar;
Os lugares e suas paisagens;
Objetos e processos de transformação;
Os seres vivos;
Os fenômenos da natureza.
7. Orientação didática de 0 a 3 anos
A observação e a exploração do meio são as principais
possibilidades das crianças aprenderem. As crianças devem ter
liberdade para manusear e explorar os diferentes tipos de objeto.
Orientação didática de 4 a 6 anos
O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de
apresentar explicações, considerando os conhecimentos das
crianças sobre o assunto;
As crianças também apresentam mais facilidade de aprendizado
quando fazem coleta de dados com outras pessoas e/ou têm
experiência direta com o meio.
8. Orientações Gerais para o professor
O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de
apresentar explicações, de passar conteúdos utilizando didáticas
expositivas.
Leitura de imagens e objetos: as imagens produzidas pelos
homens, como desenhos, mapas, fotografias, pinturas, filmagens,
etc., além dos objetos, são recursos inestimáveis para obter
inúmeras informações. É importante que a criança aprenda a “ler”
esses objetos e imagens.
Objetos antigos que pertencem às famílias, exposições de
museus, vídeos, filmes, programas de televisão são poderosos
recursos para se analisar como viveram pessoas de outras épocas
e grupos sociais. Leitura de livros, revistas e enciclopédias
também.
9. Avaliação de 0 a 3 anos
A criança deve participar de atividades que envolvam a
exploração do ambiente imediato e a manipulação de objetos;
Nessa fase, o método de avaliação é a observação. O registro é a
fonte de informação sobre as crianças, em seu processo de
aprender, e sobre o professor, em seu processo de ensinar.
Avaliação de 4 a 6 anos
O professor deve desenvolver atividades variadas relacionadas a
festas, brincadeiras, músicas e danças da tradição cultural da
comunidade;
Devem ser promovidas situações significativas de aprendizagem
para que as crianças exponham suas idéias e opiniões e devem
ser oferecidas atividades que as façam avançar nos seus
conhecimentos.
Considerações gerais sobre avaliação
O momento de avaliação implica numa reflexão do professor
sobre o processo de aprendizagem. A avaliação não se dá
somente no momento final do trabalho, é tarefa permanente do
professor.
A prática de observar as crianças indica caminhos para selecionar
conteúdos e propor desafios. O registro é o acervo de
conhecimentos do professor que lhe possibilita avaliar as crianças
propondo novos encaminhamentos. Com as atividades praticadas
elas poderão conhecer e aprender a valorizar sua cultura.
10. O RCNEI E A ÁREA DE MATEMÁTICA
Para o RCNEI (1998, p. 207), o trabalho com a matemática pode
contribuir para a formação de cidadãos autônomos, capazes de
pensar por conta própria, sabendo resolver problemas.
Esses problemas vão desde classificação e seriação, que nessa
faixa etária pode ser feita com objetos da realidade da criança,
como figurinhas, como localizar-se no espaço e no tempo de
maneira adequada. Esses conceitos são desenvolvidos e
internalizados no indivíduo justamente nessa primeira fase da vida
escolar.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(RCNEI) (2008, p. 207) alerta que o trabalho com noções
matemáticas deve atender as necessidades da criança de
Educação Infantil e estimulá-la a construir conhecimentos nos
mais variados domínios do pensamento.
Na questão matemática, ela tem por função propiciar momentos
de instrumentalizar as crianças para interagir no mundo em que
vivem, a compreender e resolver problemas cotidianos.
Presença da Matemática na Educação Infantil: Idéias e
Práticas Correntes.
Para que a educação matemática se efetive, o Ministério da
Educação (MEC) propõe que na Educação Infantil sejam
contemplados os seguintes aspectos com relação à educação
matemática:
11. ü A repetição, memorização e associação - vêm sendo criticadas
por alguns pesquisadores, pois atividades que valorizem apenas
esses aspectos na área da matemática causam uma defasagem
na aprendizagem como um todo. Porém, não pode ser
simplesmente abolida da Educação Infantil porque em algumas
situações a memorização se faz necessária. A memorização de
termos, números, seqüências é fundamental para que outros
problemas matemáticos sejam resolvidos com maior facilidade.
12. ü Do concreto ao abstrato - necessidade do concreto para que a
partir daí possa se passar para o conhecimento abstrato.
Esse concreto pode ser desde um objeto do dia a dia da criança
como o lápis, a mesa, como situações em que a criança se
identifica e identifica também conceitos matemáticos, como por
exemplo, perceber que um sinaleiro de transito é mais demorado
que outro. Nesse exemplo, a criança se utilizou do concreto, que
foi passar todos os dias pelos sinaleiros, para perceber as noções
de tempo.
ü Atividades pré-numéricas - Antes de partir para os números
propriamente ditos e em suas relações de quantidade, é preciso
que as crianças em educação infantil tenham noções de seriação,
classificação, quantidade, diferenciação, cores, noções de
distância, de tempo e de localização. Esses pré-conceitos são a
base para trabalhar mais a frente questões propriamente
numéricas.
ü Jogos e aprendizagem de noções matemáticas – Ao participar
ativamente de atividades lúdicas e prazerosas, as crianças
aprendem matemática brincando, pelo menos essa afirmação tem
servido de argumento para fortalecer essa concepção, se
contrapõe à orientação de que, para aprender Matemática, é
necessário um ambiente em que predomine a rigidez, a disciplina
e o silêncio. O jogo pode tornar-se uma estratégia didática quando
as situações são planejadas e orientadas pelo adulto visando a
uma finalidade de aprendizagem, isto é, proporcionar à criança
algum tipo de conhecimento, alguma relação ou atitude. É
necessário haver uma intencionalidade educativa, o que implica
planejamento e previsão de etapas pelo professor, para alcançar
objetivos predeterminados e extrais do jogo atividades que lhe são
decorrentes.
13. A partir destas noções, a criança:
ü Constrói as noções matemáticas a partir das interações com o
meio e com outras pessoas;
ü Tece relações, organiza o pensamento, o raciocínio lógico, situa-se
e localiza-se espacialmente;
ü Conforme vão crescendo, conquistam maior autonomia e passam
a conseguir levar adiante, por um tempo maior, ações que tenham
uma finalidade, entre elas, atividades e jogos.
Os conhecimentos e experiências adquiridos no âmbito da
convivência social favorecem a proposição de situações que
despertem a curiosidade e interesse das crianças para continuar
aprendendo. Diante disso, o professor deve propor situações-
problemas significativas em que a criança possa ampliar
aprofundar e construir novos sentidos para seus conhecimentos.
14. Objetivos de 0 a 3 anos
Proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a
capacidade de:
Estabelecer aproximações de algumas noções matemáticas
presente em seu cotidiano como contagem e relações espaciais.
Conteúdo de 0 a 3 anos
A seleção de conteúdos matemáticos é importante na
aprendizagem. Deve saber que:
Aprender matemática é um processo contínuo no quais as
crianças estabelecem relações nas observações, e ações que
fazem, desde cedo no seu ambiente físico e sócio cultural.
A construção de competência matemática pela criança ocorre no
desenvolvimento de inúmeras outras naturezas diferentes como,
comunicar-se oralmente, desenhar, ler, escrever, movimentar-se,
cantar etc.
Contagem oral, noção de quantidade, de tempo e de espaço em
jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos
diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa
utilização como necessária.
Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações
organizadas de forma a existirem quantidades individuais
suficientes para que cada criança possa descobrir as
características principais e suas possibilidades associativas:
empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.
15. Orientação didática de 0 a 3 anos
As situações cotidianas oferecem oportunidades privilegiadas para o
trabalho com a especificidade das idéias matemáticas.
As festas, as histórias e principalmente, os jogos e as brincadeiras
permitem a familiarização com elementos espaciais e numéricos, sem
imposição.
As situações deveriam ter um caráter múltiplo para que as crianças
possam interessar-se fazer relações sobre várias áreas e comunicá-
las.
As modificações no espaço a construção de diferentes circuitos de
obstáculo com cadeiras, mesas, pneus e panos por onde as crianças
possam engatinhar ou andar-subindo, descendo, passando por dentro,
por cima, por baixo.
As brincadeiras de construir torres, pistas para carrinhos e cidades,
com blocos de madeira de encaixe, possibilitam representar o espaço
numa outra dimensão.
O faz de conta das crianças pode ser enriquecido organizando-se
espaços próprios com objetos e brinquedos que contenham números,
como telefone, máquina de calcular, relógio, etc.
A situação de festa de aniversário pode constituir-se em momentos
ricos de aproximação com a função dos números. O professor pode
organizar, junto com as crianças, um quadro de aniversariantes,
contendo a data do aniversário e a idade de cada criança.
As crianças por volta dos dois anos já podem, com ajuda do professor,
contar quantos dias faltam para seu aniversário.
Pode-se organizar um painel com pesos e medidas das crianças para
que elas observem suas diferenças. O folclore brasileiro é fonte
riquíssima de cantigas e rimas infantis envolvendo contagem e
números, que podem ser utilizadas como forma de aproximação com a
matemática oral.
16. Avaliação de 0 a 3 anos
Toda avaliação feita incide sobre os progressos apresentados
pela criança.
As experiências prioritárias nessa faixa etária são os contatos com
os números e a exploração do espaço. Para isso, é preciso que as
crianças participem de situações nas quais sejam utilizadas as
contagens orais, referencias, espaciais e temporais.
Criar condições para que as crianças engatinhem, arrastem-se,
pulem... Explorando o máximo seus espaços.
Objetivos de 4 a 6 anos
Aprofundar e ampliar o trabalho para a faixa etária de 0 a 3 anos,
garantindo oportunidades para que sejam capazes de:
Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as
contagens orais e as noções espaciais como ferramentas
necessárias no seu cotidiano.
Comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e
resultados encontrados em situações-problemas relativas a
quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e
matemática.
Ter confiança em suas próprias estratégias e na capacidade para
lidar com situações matemáticas nova, utilizando o seu
conhecimento prévio.
17. Conteúdos de 4 a 6 anos
Os conteúdos nessa faixa etária estão organizados em três
blocos: “Números e sistemas de numeração”, “Grandezas e
medidas” e “Espaço e forma”.
A contagem é realizada de forma diversificada pelas crianças, com
um significado que se modifica conforme o contexto.
Propor para as crianças problemas relativos à contagem de
diversas formas.
Os procedimentos indispensáveis para a compreensão do
significado da notação numérica para a criança é ler os números,
compará-los e ordená-los.
Para as crianças, os aspectos relevantes da numeração são os
que fazem parte de suas vidas cotidianas.
As crianças podem pesquisar as informações numéricas de cada
membro de seu grupo: idade, número do sapato, número da
roupa, altura, peso, etc.
O cálculo é, portanto, aprendido junto com a noção de número e a
partir do seu uso em jogos e situações-problema.
Pode-se propor para as crianças de cinco e seis anos situações
em que tenham de resolver problemas aritméticos e não contas
isoladas.
Exploração de diferentes procedimentos para comparar
grandezas.
Introdução às noções de medida de comprimento, peso, volume e
tempo, pela utilização de unidades convencionais e não
convencionais.
18. Marcação do tempo por meio de calendários.
Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de
interesse das crianças.
Explicitação e representação da posição de pessoas e objetos,
utilizando vocabulários pertinente nos jogos, nas brincadeiras e
nas diversas situações nas quais as crianças considerarem
necessário essa ação.
Exploração e identificação de propriedades geométricas de
objetos e figuras, como formas, tipos de contornos e objetos,
bidimensionais, tridimensionais, faces planas, lados retos, etc.
Identificação de pontos de referencia para situar-se e deslocar-se
no espaço.
Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos,
observando pontos de referência.
19. Orientação didática de 4 a 6 anos
Com os números e os sistemas de numeração, o contato e a
utilização desses conhecimentos podem ocorrer em problemas
cotidianos, no ambiente familiar, em brincadeiras, nas informações
que lhes chegam pelos meios de comunicação.
Na contagem podem ser usados os jogos de esconder ou de
pega, nos quais um dos participantes deve contar, enquanto
espera os outros se posicionarem; brincadeiras e cantigas que
incluem diferentes formas de contagem.
Na notação e escrita numéricas, os números podem ser lidos,
comparados e ordenados, através de histórias, quando a leitura
do índice e da numeração das páginas são incluídos.
Histórias em capítulos, coletâneas e enciclopédias são muito
interessantes nesse processo. Em álbuns de figurinhas, pode ser
pedido que antecipem a localização da figurinha no álbum ou, se
abrindo em determinada página, que folhem o álbum para frente
ou para trás.
O uso de calendários, marcando os dias ou escrevendo a data na
lousa; fazer contagem para datas importantes como aniversário
das crianças, data de passeio, etc. Pesquisa das informações
numéricas de cada membro do grupo, como idade, número de
sapato e roupa, peso, altura, etc., fazendo uma tabela e criando
problemas de comparação.
Jogos de baralho, de adivinhação ou que utilizem dados,
considerando o antecessor e o sucessor.
Nas operações pode ocorrer a realização de estimativas,
propiciando que as crianças comparem, juntem, separem,
combinem grandezas ou transformem dados numéricos.
20. Com as grandezas e medidas, o professor pode propor situações-
problemas em que a criança possa ampliar, aprofundar, e
construir novos sentidos para seus conhecimentos. Atividades de
culinária envolvem diferentes unidades de medida, como o tempo
de cozimento e a quantidade dos ingredientes. Comparação de
comprimento, pesos e capacidades, marcação de tempo e a
noção de temperatura.
As medidas podem ser feitas pelos meios convencionais, como
balança, fita métrica, régua, ou por meios não convencionais,
como passos, pedaços de barbante ou palitos.
O dinheiro possui várias finalidades didáticas, como fazer trocas,
comparar valores, fazer operações, resolver problemas e
visualizar características da representação dos números naturais e
dos números decimais.
No espaço e formas, colocar desafios que dizem respeito ás
relações habituais das crianças com o espaço, como construir,
deslocar-se, desenhar, etc.
Trabalho de formas geométricas por meio da observação de obras
de arte, de artesanato de construções de arquitetura, pisos,
mosaicos, vitrais de igrejas, ou ainda formas da natureza, como
flores, folhas, casas de abelha, teias de aranha, etc.
Observação de pontos de referência que as crianças adotam, a
sua noção de distancia, de tempo, propor jogos em que precisem
se movimentar ou movimentar um objeto no espaço.
21. Desenhar objetos a partir de diferentes ângulos de visão, como
visto de cima, de baixo, de lado, e propor representações
tridimensionais, como construções com blocos de madeira,
maquetes, painéis. O uso de figuras, desenhos, fotos e certos
tipos de mapas para a descrição e representação de caminhos,
itinerários, lugares, localizações, etc.
Avaliação de 4 a 6 anos
É importante observar se as crianças utilizam a contagem de
forma espontânea para resolver diferentes situações que lhe são
apresentadas em seu cotidiano.
Nessa faixa etária, espera-se que as crianças utilizem
conhecimentos da contagem oral, registrem quantidades de forma
convencional ou não convencional e comuniquem posições
relativas à localidade de pessoas ou objetos.
O professor deverá acompanhar os avanços que elas adquirem na
contagem.
Conclusão
Trabalhar em Educação Infantil é prazeroso e interessante. As
propostas curriculares do Ministério da Educação para essa
modalidade de ensino são claras e completamente possíveis de
se trabalhar.
22. Cabe ao professor, nesse caso, ser o mediador dos conceitos,
promovendo atividades diferenciadas que valorizem a construção
do conhecimento e a apropriação dessas noções para que mais
tarde eles venham a ser aproveitados quando os alunos forem
aprender os conceitos e conteúdos mais complexos de
matemática.
Formar crianças que aprendem e gostem de matemática desde os
primeiros anos de escolarização, é um passo a mais na melhoria
da educação brasileira e do país como um todo.
Referencias
ANDRADE, Priscila Meier de; STADLER, Rita de Cássia da Luz;
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil. Vol. 3. Brasília: 1998.
DRUMOND. Simone Helen de Carvalho, disponível em
http://simonehelendrumond.ning.com. Acessado em
11/05/2010.
DRUMOND. Simone Helen de Carvalho, disponível em
http://simonehelendrumond.blogspot.com. Acessado em
11/05/2010.