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Forças Intermoleculares
FORÇAS INTERMOLECULARES
• Johannes Diederik
Van der Waals (18371923), físico
holandês, recebeu o
Prémio Nobel da
Física em 1910 pelas
suas pesquisas sobre
os estados gasoso e
líquido.
DEFINIÇÃO
• Tem origem eletrônica: surgem de uma
atração eletrostática entre nuvens de
elétrons e núcleos atômicos.
• As moléculas de uma substância sólida ou
líquida se mantêm unidas através da atração
existente entre elas.
• E são estas forças as responsáveis pela
existência de 3 estados físicos. Sem elas, só
existiriam gases.
• As forças intermoleculares são fracas, se
comparadas com as ligações covalentes e
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• As forças intermoleculares são responsáveis
por várias propriedades físicas dos
compostos, como ponto de fusão, ponto de
ebulição, solubilidade (miscibilidade), tensão
superficial, etc.
POLARIDADE
Quanto maior a diferença na
Eletronegatividade (En) entre os átomos da
ligação, maior a Polaridade.
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Deste modo, nós temos:
Ligação covalente apolar - Os átomos ligados
têm igual eletronegatividade.
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têm diferente eletronegatividade.
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As ligações dos compostos orgânicos - Entre
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Hidrogênio: Apolares/pouco polares ( ↓∆En).
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Polaridade.
A presença destes polos (δ+/δ-) que faz com que as
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Intermoleculares.
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A intensidade da atração entre as moléculas
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Assim, quanto maior a diferença na
Eletronegatividade, maior a intensidade dos
polos. Logo, maior a Polaridade.
Consequentemente, maior a força de atração
entre as moléculas, ou seja, maior a Força
Intermolecular.
FORÇAS INTERMOLECULARES
As Forças Intermoleculares são classificadas
conforme a intensidade do dipolo da molécula.
Então reveja os tipos de Forças
Intermoleculares:
– Dipolo-Dipolo
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Forças
Intermoleculares

Molécula

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Dipolo-dipolo

Polar

H2, N2, S8,
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Apolar

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hirogenio

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H-O, H-N

HF, H2O,
NH3, HCOOH...
DIPOLO-DIPOLO
Ocorrem em moléculas polares, de modo que a
extremidade negativa do dipolo de
uma molécula se aproxime da extremidade positiva
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fortes que as forças de dipolo instantâneo. Mistura
de forças dipolo-dipolo atrativas e repulsivas.
Características de grupos polares Ex.: C-X 7A, C-N,
C-O).
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FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON
São as únicas que não foram estudadas pelo físico
holandês Johannes Diederik Van der Waals, eles
foram elucidadas pelo físico alemão Fritz Wolfgang
London, por isso essas forças são denominadas de
forças de London, forças de dispersão de London
ou Dipolo induzido - Dipolo induzido.
É a mais fraca de todas as forças intermoleculares.
FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON
É uma atração que ocorre entre moléculas
apolares, que quando se aproximam umas
das outras, causam uma repulsão entre suas
nuvens eletrônicas, que então se deformam,
induzindo a formação de dipolos.
É característica das cadeias carbônicas.
Ex.: H2; N2; O2; CO2; BF3; CH4; He; Ne;
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FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON
O núcleo de uma
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atrai os elétrons da
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(ou átomo).

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Força de dispersão de London: é significativa somente quando as
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FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON
•A ligação de London depende :
- do número de electrões;
- do tamanho da molécula;
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São encontradas em todas as substâncias.
A intensidade dessas forças aumenta com o
aumento da massa molecular e dependem
das formas moleculares.
FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON

• 9F

;

17

Cl ;

35

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;

53

I

À medida que o raio atómico aumenta (aumento do
nº de electrões) as forças de dispersão de London
são mais fortes, daí que, à temperatura ambiente o
flúor e o cloro são gases, o bromo é líquido e o iodo é
sólido.
PONTE (OU LIGAÇÃO) DE
HIDROGÊNIO
Forças de natureza elétrica do tipo dipolodipolo, porém bem mais intensas.
O corre quando a molécula é polar e possui H
ligado a elemento muito eletronegativo e de
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hidrogênio de uma molécula estabelece uma
ligação com o átomo muito eletronegativo de
outra molécula.
PONTE (OU LIGAÇÃO) DE
HIDROGÊNIO
São as interações mais fortes.
Por serem muito fortes, as ligações de
Hidrogênio contribuem de modo decisivo na
ligação intermolecular total.
•Ex.: H2O; HF; NH3; etc.
PONTE (OU LIGAÇÃO) DE
HIDROGÊNIO
•Exemplos de
ligação de
hidrogênio. As
linhas sólidas
representam
ligações covalentes,
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representam
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PONTE (OU LIGAÇÃO) DE
HIDROGÊNIO
• Energias das ligações de hidrogênio:
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• São muito mais fracas que as ligações
químicas ordinárias.
• No entanto, às ligações de hidrogênio são
geralmente mais fortes que as forças
dipolo-dipolo e de dispersão.
INTENSIDADE CRESCENTE DAS
FORÇAS INTERMOLECULARES
FORÇA
DE
LONDON

DIPOLO-DIPOLO

LIGAÇÃO
HIDROGÊNIO

DE
COMPARANDO AS FORÇAS
INTERMOLECULARES
REFERÊNCIAS
• ATKINS, Peter. LORETTA, Jones. Princípios
de química: questionando a vida moderna e
o meio ambiente; tradução Ricardo Bicca de
Alencastro.- 3º Ed- Porto Alegre: Bookman,
2006. 968 paginas.
• RUSSEL, J. Química Geral. V1 São Paulo:
Pearson Makron Books, 1994.

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Forças intermoleculares

  • 2. FORÇAS INTERMOLECULARES • Johannes Diederik Van der Waals (18371923), físico holandês, recebeu o Prémio Nobel da Física em 1910 pelas suas pesquisas sobre os estados gasoso e líquido.
  • 3. DEFINIÇÃO • Tem origem eletrônica: surgem de uma atração eletrostática entre nuvens de elétrons e núcleos atômicos. • As moléculas de uma substância sólida ou líquida se mantêm unidas através da atração existente entre elas. • E são estas forças as responsáveis pela existência de 3 estados físicos. Sem elas, só existiriam gases.
  • 4. • As forças intermoleculares são fracas, se comparadas com as ligações covalentes e iônicas.
  • 5. • As forças intermoleculares são responsáveis por várias propriedades físicas dos compostos, como ponto de fusão, ponto de ebulição, solubilidade (miscibilidade), tensão superficial, etc.
  • 6. POLARIDADE Quanto maior a diferença na Eletronegatividade (En) entre os átomos da ligação, maior a Polaridade. ↑∆En ⇒ ↑Polaridade Deste modo, nós temos: Ligação covalente apolar - Os átomos ligados têm igual eletronegatividade. Ligação covalente polar - Os átomos ligados têm diferente eletronegatividade.
  • 7. POLARIDADE As ligações dos compostos orgânicos - Entre átomos de Carbono ou entre átomos de Carbono e Hidrogênio: Apolares/pouco polares ( ↓∆En). Outro elemento químico (O, N, Halogênios) ⇒ Polaridade. A presença destes polos (δ+/δ-) que faz com que as moléculas se aproximem e, consequentemente, ocorra a interação entre elas, as chamadas Forças Intermoleculares.
  • 8. POLARIDADE A intensidade da atração entre as moléculas depende da intensidade de seus dipolos. Assim, quanto maior a diferença na Eletronegatividade, maior a intensidade dos polos. Logo, maior a Polaridade. Consequentemente, maior a força de atração entre as moléculas, ou seja, maior a Força Intermolecular.
  • 9. FORÇAS INTERMOLECULARES As Forças Intermoleculares são classificadas conforme a intensidade do dipolo da molécula. Então reveja os tipos de Forças Intermoleculares: – Dipolo-Dipolo – Dipolo instantâneo ( Força de London) – Ligação (ou Ponte) de Hidrogênio
  • 10. Forças Intermoleculares Molécula Exemplos Dipolo-dipolo Polar H2, N2, S8, C8H18, CCℓ4, CO2... Força de London Apolar HCℓ, PCℓ3, HCN... Ligação de hirogenio POLAR COM: H-F, H-O, H-N HF, H2O, NH3, HCOOH...
  • 11. DIPOLO-DIPOLO Ocorrem em moléculas polares, de modo que a extremidade negativa do dipolo de uma molécula se aproxime da extremidade positiva do dipolo de outra molécula. São mais fortes que as forças de dipolo instantâneo. Mistura de forças dipolo-dipolo atrativas e repulsivas. Características de grupos polares Ex.: C-X 7A, C-N, C-O).
  • 13. FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON São as únicas que não foram estudadas pelo físico holandês Johannes Diederik Van der Waals, eles foram elucidadas pelo físico alemão Fritz Wolfgang London, por isso essas forças são denominadas de forças de London, forças de dispersão de London ou Dipolo induzido - Dipolo induzido. É a mais fraca de todas as forças intermoleculares.
  • 14. FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON É uma atração que ocorre entre moléculas apolares, que quando se aproximam umas das outras, causam uma repulsão entre suas nuvens eletrônicas, que então se deformam, induzindo a formação de dipolos. É característica das cadeias carbônicas. Ex.: H2; N2; O2; CO2; BF3; CH4; He; Ne; etc.
  • 15. FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON O núcleo de uma molécula (ou átomo) atrai os elétrons da molécula adjacente (ou átomo). Nesse instante, forma-se um dipolo (denominado dipolo instantâneo). Força de dispersão de London: é significativa somente quando as moléculas estão próximas.
  • 16. FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON •A ligação de London depende : - do número de electrões; - do tamanho da molécula; - da forma da molécula. São encontradas em todas as substâncias. A intensidade dessas forças aumenta com o aumento da massa molecular e dependem das formas moleculares.
  • 17. FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON • 9F ; 17 Cl ; 35 Br ; 53 I À medida que o raio atómico aumenta (aumento do nº de electrões) as forças de dispersão de London são mais fortes, daí que, à temperatura ambiente o flúor e o cloro são gases, o bromo é líquido e o iodo é sólido.
  • 18. PONTE (OU LIGAÇÃO) DE HIDROGÊNIO Forças de natureza elétrica do tipo dipolodipolo, porém bem mais intensas. O corre quando a molécula é polar e possui H ligado a elemento muito eletronegativo e de pequeno raio (F, O, N), de modo que o hidrogênio de uma molécula estabelece uma ligação com o átomo muito eletronegativo de outra molécula.
  • 19. PONTE (OU LIGAÇÃO) DE HIDROGÊNIO São as interações mais fortes. Por serem muito fortes, as ligações de Hidrogênio contribuem de modo decisivo na ligação intermolecular total. •Ex.: H2O; HF; NH3; etc.
  • 20. PONTE (OU LIGAÇÃO) DE HIDROGÊNIO •Exemplos de ligação de hidrogênio. As linhas sólidas representam ligações covalentes, as linha vermelhas pontilhadas representam ligações de
  • 21. PONTE (OU LIGAÇÃO) DE HIDROGÊNIO • Energias das ligações de hidrogênio: 4 kJ/mol a 25 kJ/mol ou mais. • São muito mais fracas que as ligações químicas ordinárias. • No entanto, às ligações de hidrogênio são geralmente mais fortes que as forças dipolo-dipolo e de dispersão.
  • 22. INTENSIDADE CRESCENTE DAS FORÇAS INTERMOLECULARES FORÇA DE LONDON DIPOLO-DIPOLO LIGAÇÃO HIDROGÊNIO DE
  • 24. REFERÊNCIAS • ATKINS, Peter. LORETTA, Jones. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente; tradução Ricardo Bicca de Alencastro.- 3º Ed- Porto Alegre: Bookman, 2006. 968 paginas. • RUSSEL, J. Química Geral. V1 São Paulo: Pearson Makron Books, 1994.