O documento discute diferentes tipos de conhecimento e como eles se relacionam. Apresenta o conhecimento comum, científico e filosófico, destacando suas características e diferenças. Também discute questões fundamentais sobre a cognoscibilidade, origem e natureza do conhecimento humano.
Filosofia e o surgimento da epistemologia ou teoria do conhecimentoDiego Ventura
Material de apoio para disciplina de Filosofia junto aos cursos de formação superior. Possuindo como tema: FILOSOFIA E O SURGIMENTO DA EPISTEMOLOGIA OU TEORIA DO CONHECIMENTO.
Metodologia Científica I - Epistemologia - Eduardo HenriqueEduardo Lima
Teoria que toma as ciências como objeto de investigação tentando reagrupar: a) a crítica do conhecimento científico; b) a filosofia das ciências; c) a história das ciências. (JÁPIASSÚ; MARCODES, 1996)
Filosofia e o surgimento da epistemologia ou teoria do conhecimentoDiego Ventura
Material de apoio para disciplina de Filosofia junto aos cursos de formação superior. Possuindo como tema: FILOSOFIA E O SURGIMENTO DA EPISTEMOLOGIA OU TEORIA DO CONHECIMENTO.
Metodologia Científica I - Epistemologia - Eduardo HenriqueEduardo Lima
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LINK DE ACESSO DO VÍDEO: COMPILAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA - INSTITUTO DOM JOSÉ DE EDUCAÇÃO E CULTURA – IDJ, CAMPUS AVANÇADO DE QUIXERAMOBIM – CEARÁ. DISCIPLINA ÊNFASE PROFISSIONALIZANTE I, COM O TÍTULO “PUBLICIDADE E PROPAGANDA”
Folder exploring the main challenges faced by Brazilian freight/cargo railroads in 2012. Content produced by Newsday Consultoria for ANTF, Brazil's freight train association.
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Aconteceu no dia 29 a 31 de Agosto um evento em Alagoas para abrilhantar mais o Aquarismo Alagoano, foi o V Seminário Alagoano de Piscicultura e VI Seminário Alagoano de Maricultura, e a A3 não poderia ficar fora desse grande acontecimento.
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Apresentação efetuada em 03/out/11, por João Alfredo Saraiva, Pres do IPDMAQ, na oportunidade do evento de Nanotecnologia realizado pela ABDI no Senai Mário Amato - SBC
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2. Conhecimento é a forma pela
qual alguém sabe sobre o
mundo e sobre si mesmo.
A Filosofia ou conhecimento
filosófico é uma modalidade de
superior do conhecimento.
3. Ou melhor, o conhecimento
consiste na apropriação pelo
sujeito cognoscente de
proprie-dades do objeto que
estiver sendo conhecido por
ele.
4. Existem três modos de conhecer:
- o senso comum,
- o conhecimento científico e
- o conhecimento filosófico.
5. O conhecimento comum (senso vulgar,
senso comum): é mais ou menos
espontâneo, impreciso assistemático e
casual; superficial e associativo, auto-
contraditório e acrítico, fragmentário e
ametódico. É dirigido pelas
características formais e pela aparência
e impressão superficial das coisas e se
refere a objetos específicos.
6. Mescla opinião e crença, dados
cognitivos e afetivos; mas se caracteriza
por não ter compromisso com o rigor,
a exatidão, a comprobabilidade ou a
veracidade. É predominantemente
subjetivo e mesmo quando se refere a
fatos objetivos, sofre decisiva influência
da subjetividade, é acrítico, não inclui a
dúvida, nem qualquer outro critério de
verdade; é heterogêneo e contraditório
consigo mesmo.
7. O Conhecimento Vulgar não persegue
a coerência de suas informações entre
si ou com o restante do
conhecimento, nem se dirige pela
confrontação com a realidade, além de
que valoriza mais os elementos
qualitativos que os quantita-tivos de
seu objeto de estudo.
8. O conhecimento científico é estruturado
e adquirido sistematicamente acerca de
um objeto definido; supera a desrição
para ir além das características da
aparência, buscando os elementos
essenciais dos objetos materiais ou
conceituais estudados. Nas ciências, o
estabelecimento da causalidade deve fugir
a toda explicação aparente e superficial.
9. Cada ciência particular é uma teoria ou
um sistema de teorias a cerca do
objeto que a caracteriza. Estrutura-se
da forma para o conteúdo, da
aparência para a essência, da
simplicidade para a comple-xidade e
dos casos particulares para
generalidades cada vez mais amplas,
num processo permanente de
retroalimen-tação cognitiva.
10. Características identificáveis nas
ciências fáticas e em todas as suas
manifestações teóricas e práticas
A noção de fato se refere ao que é dado
pela experiência (conhecimento
espontâneo, originado em ter sido vivido
pelo indivíduo cognoscente) ou pelos
sentidos (íntegradas através da senso-
percepção).
11. a) O início do conhecimento fático se limita
aos fatos (qualquer atividade científica se
inicia no estabelecimento dos fatos e está
limitada ao estudo destes fatos como
acontecimentos ou objetos reais, ainda que
possam ser objetivos ou subjetivos (mas,
neste último caso, devem ser objetiváveis),
e dos fenômenos que se dão nos fatos ou
nas relações entre eles), e sua elaboração
e suas conclusões não devem ultrapassar
os fatos;
12. b) a atividade científica transcende os
fatos só em suas conclusões (por sua
natureza, o resultado da atividade
científica se dirige sempre para além
dos fatos e objetos estudados, assim,
cria novos fatos e se orienta para além
dos eventos que lhes acontecem, as
ciências sempre buscam explicação,
origem e conseqüências dos objetos e
fenômenos que estuda;
13. c) toda ciência consiste em um corpo de
conhecimento fundamental e inicialmente
analítico de seu objeto (conhecimento
iniciado na evidenciação e nominação,
segue pela descrição e a explicação,
trajetória lógica que vai do simples ao
complexo, do particular ao geral, da forma
ao conteúdo, da aparência à essência; em
busca de meios de quantificar e registrar
fielmente os fenômenos porque a exatidão
da descrição influi mais ou menos
positivamente na qualidade da explicação);
14. d) todo conhecimento científico é
especializado, porque se refere a um
objeto especial a um segmento da
natureza, da sociedade ou do
pensamento humano (apenas no
sentido de que o conhecimento
científico e a investigação da ciência
se referem a um objeto específico e
sempre especificado, nunca a um
método especial ou, muito menos, a
um especialista);
15. e) todo conhecimento científico
deve ser comunicável de forma
clara e precisa, da maneira a mais
exata possível, tanto no que diz
respeito aos seus enunciados,
seus problemas, quanto à solução
destes problemas e às
conclusões permitidas por sua
atividade;
16. f) para isto, a ciência necessita
criar sua própria linguagem
inventando símbolos para
expressar seus conceitos mais
importantes e, muitas vezes, criar
uma sintaxe que lhe seja própria
(mas estes símbolos devem ser
simples e ter significado exato,
preciso e universalmente
entendido);
17. g) toda ciência ou conhecimento
científico deve ser verificável
empiricamente e criticável na prática e
em teoria (suas conclusões devem
poder ser submetidas a verificação ou
comprovação mediante experimentais
ou lógicas que sejam suficientes para
comprovar seu teor de verdade que,
geralmente, se refere à sua sintonia
com a realidade);
18. h) o conhecimento científico é metódico,
sistemático e geral (seus procedimentos
de investigação devem atender às
exigências da metodologia científica,
ser organizados como um sistema teóri-
co consistente e devem estar voltados
para descobrir o que há de geral e
essencial nos diversos níveis de com-
plexidade dos fenômenos que estuda e
suas conexões com os demais);
19. i) a ciência é legal (se concretiza
na descoberta das leis que regem
seu objeto e permitam generalizar,
seja este um grande campo da
natureza, do homem ou da
sociedade ou se resuma a um
único objeto natural, humano ou
sócio-cultural);
20. j) o conhecimento científico é
explicativo e preditivo (não se
contenta com descrever, mas
visa explicar e prever, ainda
que sua explicabilidade e
previsbilidade sejam relativas);
21. l) a ciência é aberta, um saber público
(sem barreiras "a priori") e deve poder
ser adquirido e aceito (não
dependendo de iniciação ou
capacitação sistemática, ao contrário
das profissões, podendo ser
estudado, conhecido, verificado e
praticado por todos, como um
conhecimento público e um sistema
de saber aberto que a ciência é);
22. m) toda ciência é útil, porque
busca a verdade e a emprega
não apenas para prever e
explicar o mundo, mas para
modificá-lo, de modo a atender
às necessidades humanas.
23. O conhecimento filosófico deve ser
considerado uma forma radical e rigo-
rosamente diferente do conhecimento
vulgar e do científico. Um saber
valora-tivo de construtos não sujeitos
à observação ou à experimentação e
abrange a totalidade universal desses,
até, as causas e conseqüências últimas.
Ocupa-se da essência e do valor de
tudo que existe no mundo..
24. Sumo dos
Critérios de Cientificidade
Objetividade e Especificidade,
Verificabilidade e Sistematicidade,
Fidedignidade e Validade.
25. •Os conhecimentos científico e
filosófi-co são modalidades
particulares do conhecimento geral,
existem como aperfeiçoamentos dele.
•Seu entendimento exige o entendi-
mento prévio do conhecimento geral.
26. O conhecimento filosófico, ou
ciência das generalidades,
caracteriza-se pela extensão ilimitada
de seu objeto. Generaliza e valoriza
sobre tudo o que existe. É o saber
mais extenso e válido possível e
sempre destinado a ser empregado
em benefício da humanidade.
27. Os cinco problemas
fundamentais do conhecimento
humano, que influem em todas as suas
formas, são:
1. a cognoscibilidade,
2. a gênese cognitiva,
3. a essência do conhecimento,
4. o valor da intuição e
5. a veracidade e verossimilitude ou
verossemelhança do conhecimento.
28. Não existe uma só resposta que com
apro-vação unânime acerca dos problemas
sobre o conhecimento humano.
Deixando de lado as concepções supers-
ticiosas que situam-na em alguma
divindade, é possível identificar diversas
posições naturais e contraditórias acerca
do tema.
29. A posição eclética
A questão central parece ser: existem duas
modalidades de conhecimento; uma
teórica, especulativa, racional e mediata; e
outra, imediata e sensível (decorrente das
sensa-ções e percepções). Como em
outras situações análogas ou semelhantes,
na resolução deste problema, a verdade
parece estar no meio e não nos extremos
teóricos.
30. Ecletismo e Sincretismo
Ecletismo é uma síntese que se faz de
conceitos, proposições ou teorias sem
prejuízo da arquitetura lógica do resultado.
Sincretismo é a mistura de idéias sem
qualquer compromisso com a lógica ou a
harmonia fática do procedimento.
31. A cognoscibilidade
Há três respostas possíveis para o
proble-ma da cognoscibilidade:
1. os que afirmam que o mundo pode
ser conhecido (dogmáticos, materialistas
e idealistas objetivos);
2. os que afirmam que o conhecimento
é impossível (os agnósticos e os
idealistas subjetivos); e
32. 3. os que julgam que o mundo pode ser
conhecido, mas nunca confiável e eficiente-
mente (cépticos, subjetivistas, objetivistas,
os relativistas, os pragmatistas ou
utilitaristas).
O dogmatismo é modalidade radical de
cognoscibilismo, os dogmáticos sustentam
que todo conhecimento é evidente por si
mesmo, tal como se apresenta aos
sentidos ou como atividade racional ou
33. Também há o dogmatismo dos que crêem
no conhecimento revelado, no pensamento
mágico. O que não é conhecimento como
foi definido aqui.
Os idealistas subjetivos negam a
possibilidade de conhecer, pretendem que
as limitações sensoriais e racionais e as
peculiaridades individuais incomunicáveis,
impedem o conhecimento objetivo.
34. O solipsismo pode abranger todos objetos
e fenômenos do mundo, ou referir-se a um
grupo deles (sociais e psicológicos), há
quem acredite na realidade dos fenômenos
naturais, mas negue realidade aos conceitos
e aos fenômenos e processos sociais
porque estes careceriam de objetividade;
35. •Subjetivismo afirma de que só a
introspecção pode conduzir ao
conhecimento. A posição subjetivista limita o
conhecimento ao que o sujeito sabe acerca
de si mesmo, sobretudo, de sua
subjetividade. Para eles o conhecimento se
limita ao auto-conhecimento; o que conhe-ce
sobre o outro seria modelado sobre o
conhecimento que tenha sobre si mesmo.
36. O ceticismo (relativo ou absoluto) afirma a
impossibilidade de conhecer (o sujeito não
pode apreender o objeto).
O ceticismo absoluto (solipsismo) e os
ceticis-mos relativos: o lógico nega o
conhecimento metafísico; o ceticismo
metódico - chegar ao conhecimento
verdadeiro afastando-se do falso; e o
ceticismo sistemático recusa a possibilidade
de alguém atingir algum conhe-cimento
verdadeiro e exato sobre algo;
37. O objetivismo sustenta a posição oposta, no
que respeita ao conhecimento da natureza;
para eles, o objeto impõe ao sujeito aquilo
que ele pode conhecer; para os objetivistas o
conhecimento verdadeiro deve se abster de
conceitos valorativos (cede ao subjetivismo o
terreno da investigação filosófica, social e
humana, negando-lhes terreno na aquisição
do conhecimento sobre a natureza).
38. O relativismo. Os relativistas negam a
possibilidade do conhecimento
absoluto, sustentam-no dependente da
influência dos fatores do meio e de
outras circunstâncias(como a ideologia
e outras condições culturais).
39. O pragmatismo (ou utilitarismo)
supõe que o conhecimento só
deva ser tido como verdadeiro se
for útil aos propósitos para os
quais estiver sendo elaborado. É a
utilidade (ou pragmaticidade) que
sustenta a validade de qualquer
conhecimento.
40. A Metodologia filosófica está
dividida em 3 grandes tendências
doutrinárias:
√ os positivismos,
√ os antipositivismos e
√ os ecletismos.
41. Os positivismos caracterizam-se por:
1)objetivismo;
2)negam influência à subjetividade;
3)o conhecimento é só a descrição genera-
lizadora de fatos aos quais se subordina;
4)emprega só a investigação quantitativa e (a
observação e o experimento);
5)expressam posição cientificista (centrada
no método científico quantificado), são
agnósticos ou idealistas subjetivos; e
6)recusam a explicacão.
42. •Os antipositivismos se caracterizam por:
•1) recusam o positivismo;
•2) julgam o conhecimento baseado na inter-
pretação dos fatos pelo sujeito (individual
ou/e social);
•3) negam o conhecimento como reflexo ou
cópia da realidade objetiva, mas construção;
•4) pretendem que só a elaboraçao teórica
ou interpretação dos fatos lhes dá sentido;
•4) preferem a investigação qualitativa, mas
alguns combinam-na com a quantitativa;
43. • 5) os antipositivistas, em geral, expressam
as posições do humanismo idealista ou
verbalista, centrados na problemática
subjetiva ou social do ser humano.
•6) na sociologia são principalmente os
construtivistas e na psicologia, os
psicoanalistas.
44. O humanismo científico, sintetizador ou
materialista tem as seguintes características:
1) o C está baseado na unidade da teoria e
da prática, da reflexão racional com a
observação dos fatos, da elaboração racional
do investigador com a verificação empírica;
2) o conhecimento é objetivo, reflejo,
imagem ou síntese da realidade objetiva que
existe fora da consciência;
3) valoriza tanto a elaboração teórica quanto
a verificação empírica;
45. 4) os materialismos e o humanismo
científico se caracterizam pela
harmonia e integração do humanismo
(seja realista, materialista emergentista
em Bunge ou dialético em Marx).
48. O “materialismo” ético sustenta
que todo comportamento dessa
qualidade objetiva valores
materiais.
49. O materialismo dialético. Desde Marx, a
posição dialética sobre a cognoscibilidade
distingue: as totalidades de seus
segmentos particulares, as coisas de suas
relações, o fenômeno (aparência) da
essência, a forma do conteúdo e
relacionar a modalidade de
conhecimento com o critério de verdade
empregado em sua aferição.
O materialismo emergente (Bunge).
50. Enquanto os positivistas (empiristas,
prag-matistas) dirigem sua atenção para
os objetos materiais, o pensamento
dialético se dirige para as relações entre
eles.
E mais, os positivistas só admitem que o
conhecimento provenha dos sentidos.
51. Denomina-se fenômeno à maneira pela
qual uma coisa se apresenta aos
sentidos (sua aparência, as informações
sensoriais que comunica ao
observador), enquanto a essência se
refere às sua propriedades e relações
mais importantes daquela coisa (objeto
ou processo).
52. A fenomenologia (emprego deste
conceito na elaboração do
conhecimento) deve ser
diferenciada do fenomenologismo
(exagero, superestimação ou
exclusividade dos procedimentos
fenomenológicos para conhecer).
53. Para os materialistas existem três
critérios de verdade:
•critério ideal (coerência das
proposições),
•o critério fático (compatibilidade
com a realidade) e o
•o critério convencionado.
54. Problema da Origem do
Conhecimento
Existem muitas propostas para explicar
como os instrumentos humanos atuam para
que alguém possa conhecer alguma coisa e,
portanto, de qual seja a origem do
conhecimento humano. Estas possibilidades
explicativas são muito numerosas e situá-las
extensivamente neste texto foge aos
objetivos de sua realização.
55. Há quatro sistemas para explicar o
conhecimento:
= o sensualismo, empirismo,
= o racionalismo,
= o intuicionismo);
= o intelectualismo,
= o realismo crítico e
= os ecletismos.
56. O sensualismo é a doutrina filosófica
que sustenta que todo conhecimento
humano se origina nas suas sensações e
se limitam a esta fonte (o caráter
material das sensações fez com que o
sensualismo fosse impropriamente
confundido com o materialismo
filosófico ainda que mecanicista).
57. O empirismo é a variante do sensualismo
que consiste na doutrina filosófica que
situa a experiência do homem no mundo
como fonte de todo seu conhecimento.
O racionalismo situa na razão (e não na
experiência ou nas sensações) a fonte de
todo conhecimento.
58. Intuição é a crença na apreensão
imediata e direta da realidade, sem
intermediação dos sentidos, nem da
razão
. Intuicionismo é a opinião que
superestima ou exclusivisa a
intuição como fonte de
conhecimento.
59. O intelectualismo, o racionalismo
crítico e os materialismos são ecléticos
a partir das três anteriores que
concebem o conhecimento como
originado na razão, na experiência e nas
sensações (pois, as próprias percepções
são mais que soma de sensações, nas
verdade, consistem em sínteses
inteligentes e afetivamente
determinadas).
60. Outra coisa que chama a atenção nos
clássicos, é a omissão freqüente da
afetividade, principalmente como
elemento da motivação para conhecer,
na explicação do processo cognitivo.
61. Definição de Filosofia
Filosofia é o modo de conhecer que se
ocupa das regularidades universais. É o
conhecimen-to sistemático que objetiva a
formulação, a análise e a solução das
principais questões de concepção do
mundo, da sociedade e do homem (inclusive
sua subjetividade), configu-rado
harmoniosamente como uma visão teórica
coesa e unitária sobre o universo e o lugar
que o homem ocupa nele.
62. O conhecimento filosófico abrange
uma visão do mundo (cosmologia) que
inclui uma visão da sociedade e da
sociedade e do homem (sócio-
antropo-logia), inclusive do seu
conhecimento (epistemologia) e dos
processos racionais (lógica).
•A questão da ética.
63. Disciplinas Filosóficas
Ontologia, teoria do objeto (metafísica),
Gnosiologia, teoria do conhecimento,
Lógica, teoria racional e
Metodologia teoria do método.
E a ética?
64. A ontologia estuda a origem, a essência, a
causa primeira do cosmos, da vida e do
pensamento (tudo o que existe). O
termo permite referir o processo
filosófico de estudar o objeto do
conhecimento; neste caso, como aqui, o
estudo ontológico de uma ciência é o
estudo de seu objeto (sua definição e sua
objetividade). Não é possível pensar em
ciência ou qualquer atividade científica
sem ter bem clara a noção de seu objeto
65. A gnosiologia, teoria do conhecimento
ou epistemologia, é a disciplina filosófica
que estuda o conhecimento em geral,
inclusive o conhecimento científico, a
verdade, o erro; a teoria do
conhecimento é o estudo do como se
conhece, dos processos utilizados para
conhecer. É com a gnosiologia ou
epistemologia que se definem as grandes
diretrizes do pensamento científico.
66. A metodologia ou teoria dos
procedimentos operatórios destinados a
construir o conhecimento científico, suas
exigências de veracidade - a metodologia
– inclui a metodologia filosófica quanto a
científica. pode ser incluída como da
lógica na maioria das sistematizações.
(Destacada aqui por sua importância
relativa para o tema central deste
trabalho - a fundamentação científica da
Medicina e da psiquiatria).
67. A teoria da arquitetura lógica do
pensamento, da elaboração racional das
idéias, sobretudo do manejo dos juízos,
referida simplesmente como lógica
(inclusive a lógica matemática, a lógica
formal, a lógica dialética) que preside a
construção dos conceitos, das
categorias, das proposições e das
teorias científicas.
68. Importante. Não há aspecto da filosofia
isento de divergências e contradições.
Matéria muito ideologizada, a filosofia é,
simultaneamente, instrumento de
combate e campo de batalha das mais
diversas ideologias que se confrontam
no mundo. Por isto, sua classificação
também costuma ser objeto de muito
conflito.