1) O documento discute os fundamentos epistemológicos da medicina, com foco na relação entre conhecimento e filosofia.
2) A filosofia é definida como uma atividade cognitiva superior que busca entender o mundo como uma totalidade através de uma visão geral da natureza, sociedade, homem e pensamento.
3) Há duas grandes visões de mundo: idealista e materialista, que diferem na forma como entendem a relação entre matéria e ideias na existência do universo.
O documento discute a filosofia como uma atividade cognitiva que busca entender o universo como uma totalidade através de uma visão de mundo. A filosofia é influenciada por fatores sociais e individuais e existe em duas grandes visões - idealismo e materialismo. O documento também discute a relação entre filosofia e ciência.
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaEdgard Lombardi
A apresentação faz parte da Aula 2 de Psicologia Aplicada. Conteúdo elaborado tendo como referência o livro: Psicologias - uma introdução ao estudo da psicologia, da professora Ana Bock.
Fundamentos Históricos e Epistemológicos da PsicologiaRoney Gusmão
O documento discute os fundamentos epistemológicos e históricos da psicologia. Aborda como diferentes culturas ao longo da história buscaram explicar a mente e o comportamento humano, desde mitologias na Grécia Antiga até os primeiros filósofos pré-socráticos. Também apresenta as contribuições de filósofos como Platão, Aristóteles e Sócrates para o estabelecimento da psicologia como ciência, além de discutir conceitos como alma, razão e dualismo mente-corpo.
História da psicologia todos os cursos - texto 1 (1)Patricia Amorim
O documento descreve a evolução histórica da psicologia como ciência, desde suas origens na filosofia grega até se estabelecer como disciplina acadêmica no século XIX. Detalha as principais correntes que influenciaram o desenvolvimento da psicologia, como o racionalismo, o estruturalismo, o funcionalismo e o behaviorismo. Também apresenta os principais pensadores de cada período e suas contribuições para a compreensão da mente humana.
A invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia 2014 pdfJonia Lacerda
[1] O documento discute a história e epistemologia da Psicologia, desde sua origem filosófica até o desenvolvimento como ciência moderna. [2] A Psicologia surgiu como disciplina acadêmica independente no século XIX com Wundt, que estabeleceu o primeiro laboratório experimental. [3] Diversas correntes teóricas se desenvolveram ao longo do século XX, como o behaviorismo, psicanálise e abordagens cognitivas.
O documento discute a emergência da psicologia como ciência independente no século 19. Três fatores principais contribuíram para isso: 1) o desenvolvimento da experiência da subjetividade privada na modernidade, 2) as condições socioculturais que levaram indivíduos a se verem como sujeitos únicos e 3) o surgimento do capitalismo e do trabalho assalariado, que promoveram a individualização.
O documento descreve o desenvolvimento da psicologia como uma ciência. Inicialmente, a psicologia era estudada através da filosofia e especulação. No século XIX, Wilhelm Wundt estabeleceu o primeiro laboratório de psicologia em Leipzig, Alemanha, marcando o início da psicologia como uma ciência experimental. Posteriormente, outros avanços como a criação de revistas acadêmicas e a nomeação do primeiro professor de psicologia nos Estados Unidos consolidaram a psicologia como uma disciplina acadêmica distinta.
O documento descreve a história da psicologia, definindo-a como a ciência que estuda a mente e o comportamento. Aponta que embora a filosofia grega já abordasse temas relacionados, o fundador da psicologia moderna foi Wilhelm Wundt, que criou o primeiro laboratório de psicologia em 1879. Wundt dividiu a psicologia em experimental e social e influenciou o desenvolvimento do método introspectivo.
O documento discute a filosofia como uma atividade cognitiva que busca entender o universo como uma totalidade através de uma visão de mundo. A filosofia é influenciada por fatores sociais e individuais e existe em duas grandes visões - idealismo e materialismo. O documento também discute a relação entre filosofia e ciência.
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaEdgard Lombardi
A apresentação faz parte da Aula 2 de Psicologia Aplicada. Conteúdo elaborado tendo como referência o livro: Psicologias - uma introdução ao estudo da psicologia, da professora Ana Bock.
Fundamentos Históricos e Epistemológicos da PsicologiaRoney Gusmão
O documento discute os fundamentos epistemológicos e históricos da psicologia. Aborda como diferentes culturas ao longo da história buscaram explicar a mente e o comportamento humano, desde mitologias na Grécia Antiga até os primeiros filósofos pré-socráticos. Também apresenta as contribuições de filósofos como Platão, Aristóteles e Sócrates para o estabelecimento da psicologia como ciência, além de discutir conceitos como alma, razão e dualismo mente-corpo.
História da psicologia todos os cursos - texto 1 (1)Patricia Amorim
O documento descreve a evolução histórica da psicologia como ciência, desde suas origens na filosofia grega até se estabelecer como disciplina acadêmica no século XIX. Detalha as principais correntes que influenciaram o desenvolvimento da psicologia, como o racionalismo, o estruturalismo, o funcionalismo e o behaviorismo. Também apresenta os principais pensadores de cada período e suas contribuições para a compreensão da mente humana.
A invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia 2014 pdfJonia Lacerda
[1] O documento discute a história e epistemologia da Psicologia, desde sua origem filosófica até o desenvolvimento como ciência moderna. [2] A Psicologia surgiu como disciplina acadêmica independente no século XIX com Wundt, que estabeleceu o primeiro laboratório experimental. [3] Diversas correntes teóricas se desenvolveram ao longo do século XX, como o behaviorismo, psicanálise e abordagens cognitivas.
O documento discute a emergência da psicologia como ciência independente no século 19. Três fatores principais contribuíram para isso: 1) o desenvolvimento da experiência da subjetividade privada na modernidade, 2) as condições socioculturais que levaram indivíduos a se verem como sujeitos únicos e 3) o surgimento do capitalismo e do trabalho assalariado, que promoveram a individualização.
O documento descreve o desenvolvimento da psicologia como uma ciência. Inicialmente, a psicologia era estudada através da filosofia e especulação. No século XIX, Wilhelm Wundt estabeleceu o primeiro laboratório de psicologia em Leipzig, Alemanha, marcando o início da psicologia como uma ciência experimental. Posteriormente, outros avanços como a criação de revistas acadêmicas e a nomeação do primeiro professor de psicologia nos Estados Unidos consolidaram a psicologia como uma disciplina acadêmica distinta.
O documento descreve a história da psicologia, definindo-a como a ciência que estuda a mente e o comportamento. Aponta que embora a filosofia grega já abordasse temas relacionados, o fundador da psicologia moderna foi Wilhelm Wundt, que criou o primeiro laboratório de psicologia em 1879. Wundt dividiu a psicologia em experimental e social e influenciou o desenvolvimento do método introspectivo.
1) A psicologia é uma ciência que estuda a subjetividade humana, ou seja, os processos mentais e a personalidade de cada indivíduo.
2) Ela utiliza métodos como a observação sistemática e a introspeção para explicar fenômenos psicológicos visíveis como o comportamento e invisíveis como os processos mentais.
3) A subjetividade é a síntese individual que nos identifica e não é inata, mas construída a partir das experiências de vida de cada pessoa.
O documento descreve um resumo de dois capítulos de um livro sobre psicologia. O resumo discute a diferença entre psicologia de senso comum e ciência, e como a psicologia evoluiu de especulações filosóficas na Grécia Antiga para uma disciplina científica moderna dividida em abordagens como behaviorismo, Gestalt e psicanálise. O documento também discute a importância de estudar o passado para entender o desenvolvimento da psicologia.
O documento descreve a transição do Renascimento para a Idade Moderna na Psicologia. A razão passou a ser valorizada em detrimento da fé. A Psicologia emergiu como ciência no século XIX na Alemanha sob a liderança de Wilhelm Wundt, que estabeleceu o primeiro laboratório experimental de Psicologia e definiu seus métodos científicos. Escolas iniciais como o Funcionalismo e o Estruturalismo deram origem ao Behaviorismo.
O documento discute conceitos fundamentais de ética, incluindo: 1) A ética como reflexão sobre como viver bem e agir de forma justa; 2) Duas tradições éticas principais - a teleológica das virtudes e a deontológica do dever; 3) A distinção entre ética e moral, sendo a ética uma reflexão teórica e a moral normas de conduta.
O documento discute os conceitos fundamentais da epistemologia, incluindo seu estudo sobre o conhecimento científico e os mecanismos que permitem o conhecimento. Aborda três tipos de epistemologia - global, particular e específica - e examina questões como como podemos conhecer algo e como saber o que se passa na cabeça das pessoas.
Este documento fornece um resumo da história da psicologia, começando com os filósofos gregos antigos como Sócrates, Platão e Aristóteles. Discute as principais teorias e escolas de pensamento que surgiram ao longo dos séculos, incluindo o funcionalismo, estruturalismo, associacionismo, behaviorismo, gestalt e psicanálise. Também aborda importantes pensadores como Wundt, James, Titchener, Thorndike, Watson, Lewin e outros e como suas ideias moldaram o desenvolvimento da ps
Psicologia é o estudo científico dos processos mentais e comportamento humano e suas relações com o ambiente. A palavra deriva do grego para "alma" e "estudo", significando o estudo da mente. Embora tenha suas origens nos filósofos gregos antigos, Wilhelm Wundt é considerado o pai da psicologia moderna por ter estabelecido o primeiro laboratório de psicologia em 1879.
Alguns dos principais trechos do livro "Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência".
Uma breve apresentação do que é a Psicologia, sobre quais condições históricas e sociais foram marcantes para seu desenvolvimento como ciência no final do Séc. XIX e também um pouco sobre cada uma de suas principais abordagens teóricas.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2017
A psicologia estuda os processos mentais e o comportamento humano, derivando das palavras gregas "psique" (alma) e "logia" (estudo de). Ela examina questões como a personalidade, aprendizagem, motivação, memória e inteligência. A psicologia jurídica aplica os conhecimentos psicológicos a assuntos legais, como saúde mental e estudos de crimes.
O documento apresenta uma introdução sobre conceitos filosóficos, definindo filosofia e suas principais disciplinas, como metafísica, epistemologia, lógica, ética e política. Também resume brevemente as biografias e contribuições de 11 importantes filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel e Nietzsche.
Este documento apresenta conceitos filosóficos e principais filósofos. Resume:
1) A filosofia examina questões fundamentais sobre a existência humana, conhecimento, verdade, valores e universo através da argumentação racional. Ela inclui disciplinas como metafísica, epistemologia e ética.
2) Dois principais filósofos discutidos são Friedrich Nietzsche, conhecido por criticar valores estabelecidos e defender um "Homem Superior", e Santo Agostinho, importante teólogo cristão e autor de "Conf
O conceito de subjetividade nas teorias sócio-históricasJuliana Soares
Neste estudo são analisadas as
concepções de subjetividade de três autores que
se inserem no campo da psicologia sóciohistórica:
Fernando Gonzalez Rey, Odair Furtado
e Maria da Graça Marchina Gonçalves. A
pesquisa realizada, de natureza teórica, teve por
objetivo identificar semelhanças e diferenças que
estão na base do conceito de subjetividade
destes diferentes autores, ainda que se situem
em uma mesma corrente teórica, como forma de
demonstrar a necessidade de avanço na
conceituação desta categoria. Adotou-se como
procedimento o modelo de Thomas Kuhn para a
análise de paradigmas da ciência. Para tanto,
foram selecionados textos dos três autores, em
que se observava uma preocupação com a
definição do conceito de subjetividade e fez-se
uma leitura aprofundada, buscando em suas
concepções os quatro principais aspectos que
caracterizam um paradigma: generalizações
simbólicas, paradigma metafísico, exemplares e
valores. Como resultado, constatou-se o
compartilhamento de idéias na maioria dos
aspectos analisados, revelando que o avanço na
postulação da categoria subjetividade dentro da
perspectiva da psicologia histórico-cultural ou
sócio-histórica parece promissor, o que confere a
esta abordagem teórica lastro para a sustentação
das investigações sobre a subjetividade,
oferecendo possibilidades de explicação dos
fenômenos observados. Contudo, também
aparecem divergências entre os autores, o que
pode estar relacionado ao enfoque que cada um
tem dado às pesquisas que vem realizando.
O documento descreve a psicologia como uma ciência que estuda o comportamento e os processos mentais humanos. Seu objeto de estudo é complexo e de difícil análise devido a limitações éticas no estudo experimental com seres humanos e à subjetividade inerente ao estudo do comportamento humano. A psicologia busca compreender esses fenômenos de forma científica através de métodos rigorosos, embora reconheça a ausência de uniformidade nesse processo dado a complexidade de seu objeto.
Este documento traça a história da psicologia desde os gregos antigos até o século XX. Ele descreve como a psicologia foi influenciada pelos contextos históricos em que surgiu e como foi evoluindo de uma abordagem filosófica para o estabelecimento de métodos científicos. Também apresenta os principais pensadores e correntes teóricas que contribuíram para o desenvolvimento da psicologia.
Este documento apresenta uma introdução à psicologia como ciência independente de forma panorâmica e crítica. Inicialmente, explica que só no século XIX surgiram os primeiros projetos de psicologia como ciência autônoma, com objetos e métodos próprios. No entanto, muitos aspectos estudados pela psicologia já eram abordados por outras áreas, como a filosofia e ciências biológicas e sociais. Finalmente, discute que, apesar dos esforços para se firmar como ciência autônoma, a
O documento resume conceitos e a evolução histórica da psicologia. Começou como estudo da alma e dos processos mentais e evoluiu para uma ciência baseada em métodos experimentais. As principais teorias incluem o behaviorismo, a Gestalt e a psicanálise. A psicologia também estuda o desenvolvimento humano, processos fisiológicos e áreas como inteligência e saúde mental.
Este documento discute a filosofia na educação básica e propõe uma abordagem polilógica e transdisciplinar. Ele delineia quatro horizontes (ontológico, poético-pedagógico, epistemológico e possibilidades) e defende que a filosofia deve ser ensinada como uma atitude aprendente radical que envolva os estudantes em atividades criativas. O documento também propõe a criação de uma rede de professores de filosofia e de um programa mínimo comum para garantir que a fil
O documento traça a história da psicologia desde a Grécia Antiga até o século XIX, destacando pensadores como Platão, Aristóteles, e no século XIX, pesquisadores alemães como Müller, Helmholtz, Fechner e Wundt, que estabeleceram as bases da psicologia experimental e científica com estudos na Universidade de Leipzig.
Aula II Os grandes sistemas teóricos em psicologiaArtur Mamed
Este documento fornece um resumo das principais teorias da psicologia, incluindo:
1) O behaviorismo, que estuda o comportamento observável;
2) A psicanálise, que se concentra no inconsciente e na sexualidade;
3) O humanismo, que enfatiza o potencial de autorrealização do ser humano.
O documento descreve a evolução da psicologia, desde suas origens na filosofia grega até se tornar uma ciência moderna no século XIX. Aborda as principais correntes que surgiram no início do século XX, como o behaviorismo, a Gestalt e a psicanálise. Também apresenta as principais perspectivas da psicologia moderna, como a biológica, cognitiva, humanista e sociocultural. Finalmente, discute as diversas áreas de atuação da psicologia no século XXI.
O documento discute a relação entre conhecimento filosófico e científico. Inicialmente, o conhecimento filosófico englobava todo o saber racional na Grécia Antiga, sem distinção entre filosofia e ciência. Posteriormente, o conhecimento se dividiu em filosófico, sobre generalidades, e científico, sobre particulares. Atualmente, embora distintos, filosofia e ciência permanecem em interação, com a filosofia da ciência integrando ambos.
A filosofia questiona a realidade de forma crítica e reflexiva, sem respostas definitivas. A filosofia do direito estuda os fundamentos e valores do sistema jurídico de forma sistemática, buscando adequar a lei aos ideais éticos da sociedade.
1) A psicologia é uma ciência que estuda a subjetividade humana, ou seja, os processos mentais e a personalidade de cada indivíduo.
2) Ela utiliza métodos como a observação sistemática e a introspeção para explicar fenômenos psicológicos visíveis como o comportamento e invisíveis como os processos mentais.
3) A subjetividade é a síntese individual que nos identifica e não é inata, mas construída a partir das experiências de vida de cada pessoa.
O documento descreve um resumo de dois capítulos de um livro sobre psicologia. O resumo discute a diferença entre psicologia de senso comum e ciência, e como a psicologia evoluiu de especulações filosóficas na Grécia Antiga para uma disciplina científica moderna dividida em abordagens como behaviorismo, Gestalt e psicanálise. O documento também discute a importância de estudar o passado para entender o desenvolvimento da psicologia.
O documento descreve a transição do Renascimento para a Idade Moderna na Psicologia. A razão passou a ser valorizada em detrimento da fé. A Psicologia emergiu como ciência no século XIX na Alemanha sob a liderança de Wilhelm Wundt, que estabeleceu o primeiro laboratório experimental de Psicologia e definiu seus métodos científicos. Escolas iniciais como o Funcionalismo e o Estruturalismo deram origem ao Behaviorismo.
O documento discute conceitos fundamentais de ética, incluindo: 1) A ética como reflexão sobre como viver bem e agir de forma justa; 2) Duas tradições éticas principais - a teleológica das virtudes e a deontológica do dever; 3) A distinção entre ética e moral, sendo a ética uma reflexão teórica e a moral normas de conduta.
O documento discute os conceitos fundamentais da epistemologia, incluindo seu estudo sobre o conhecimento científico e os mecanismos que permitem o conhecimento. Aborda três tipos de epistemologia - global, particular e específica - e examina questões como como podemos conhecer algo e como saber o que se passa na cabeça das pessoas.
Este documento fornece um resumo da história da psicologia, começando com os filósofos gregos antigos como Sócrates, Platão e Aristóteles. Discute as principais teorias e escolas de pensamento que surgiram ao longo dos séculos, incluindo o funcionalismo, estruturalismo, associacionismo, behaviorismo, gestalt e psicanálise. Também aborda importantes pensadores como Wundt, James, Titchener, Thorndike, Watson, Lewin e outros e como suas ideias moldaram o desenvolvimento da ps
Psicologia é o estudo científico dos processos mentais e comportamento humano e suas relações com o ambiente. A palavra deriva do grego para "alma" e "estudo", significando o estudo da mente. Embora tenha suas origens nos filósofos gregos antigos, Wilhelm Wundt é considerado o pai da psicologia moderna por ter estabelecido o primeiro laboratório de psicologia em 1879.
Alguns dos principais trechos do livro "Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência".
Uma breve apresentação do que é a Psicologia, sobre quais condições históricas e sociais foram marcantes para seu desenvolvimento como ciência no final do Séc. XIX e também um pouco sobre cada uma de suas principais abordagens teóricas.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2017
A psicologia estuda os processos mentais e o comportamento humano, derivando das palavras gregas "psique" (alma) e "logia" (estudo de). Ela examina questões como a personalidade, aprendizagem, motivação, memória e inteligência. A psicologia jurídica aplica os conhecimentos psicológicos a assuntos legais, como saúde mental e estudos de crimes.
O documento apresenta uma introdução sobre conceitos filosóficos, definindo filosofia e suas principais disciplinas, como metafísica, epistemologia, lógica, ética e política. Também resume brevemente as biografias e contribuições de 11 importantes filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel e Nietzsche.
Este documento apresenta conceitos filosóficos e principais filósofos. Resume:
1) A filosofia examina questões fundamentais sobre a existência humana, conhecimento, verdade, valores e universo através da argumentação racional. Ela inclui disciplinas como metafísica, epistemologia e ética.
2) Dois principais filósofos discutidos são Friedrich Nietzsche, conhecido por criticar valores estabelecidos e defender um "Homem Superior", e Santo Agostinho, importante teólogo cristão e autor de "Conf
O conceito de subjetividade nas teorias sócio-históricasJuliana Soares
Neste estudo são analisadas as
concepções de subjetividade de três autores que
se inserem no campo da psicologia sóciohistórica:
Fernando Gonzalez Rey, Odair Furtado
e Maria da Graça Marchina Gonçalves. A
pesquisa realizada, de natureza teórica, teve por
objetivo identificar semelhanças e diferenças que
estão na base do conceito de subjetividade
destes diferentes autores, ainda que se situem
em uma mesma corrente teórica, como forma de
demonstrar a necessidade de avanço na
conceituação desta categoria. Adotou-se como
procedimento o modelo de Thomas Kuhn para a
análise de paradigmas da ciência. Para tanto,
foram selecionados textos dos três autores, em
que se observava uma preocupação com a
definição do conceito de subjetividade e fez-se
uma leitura aprofundada, buscando em suas
concepções os quatro principais aspectos que
caracterizam um paradigma: generalizações
simbólicas, paradigma metafísico, exemplares e
valores. Como resultado, constatou-se o
compartilhamento de idéias na maioria dos
aspectos analisados, revelando que o avanço na
postulação da categoria subjetividade dentro da
perspectiva da psicologia histórico-cultural ou
sócio-histórica parece promissor, o que confere a
esta abordagem teórica lastro para a sustentação
das investigações sobre a subjetividade,
oferecendo possibilidades de explicação dos
fenômenos observados. Contudo, também
aparecem divergências entre os autores, o que
pode estar relacionado ao enfoque que cada um
tem dado às pesquisas que vem realizando.
O documento descreve a psicologia como uma ciência que estuda o comportamento e os processos mentais humanos. Seu objeto de estudo é complexo e de difícil análise devido a limitações éticas no estudo experimental com seres humanos e à subjetividade inerente ao estudo do comportamento humano. A psicologia busca compreender esses fenômenos de forma científica através de métodos rigorosos, embora reconheça a ausência de uniformidade nesse processo dado a complexidade de seu objeto.
Este documento traça a história da psicologia desde os gregos antigos até o século XX. Ele descreve como a psicologia foi influenciada pelos contextos históricos em que surgiu e como foi evoluindo de uma abordagem filosófica para o estabelecimento de métodos científicos. Também apresenta os principais pensadores e correntes teóricas que contribuíram para o desenvolvimento da psicologia.
Este documento apresenta uma introdução à psicologia como ciência independente de forma panorâmica e crítica. Inicialmente, explica que só no século XIX surgiram os primeiros projetos de psicologia como ciência autônoma, com objetos e métodos próprios. No entanto, muitos aspectos estudados pela psicologia já eram abordados por outras áreas, como a filosofia e ciências biológicas e sociais. Finalmente, discute que, apesar dos esforços para se firmar como ciência autônoma, a
O documento resume conceitos e a evolução histórica da psicologia. Começou como estudo da alma e dos processos mentais e evoluiu para uma ciência baseada em métodos experimentais. As principais teorias incluem o behaviorismo, a Gestalt e a psicanálise. A psicologia também estuda o desenvolvimento humano, processos fisiológicos e áreas como inteligência e saúde mental.
Este documento discute a filosofia na educação básica e propõe uma abordagem polilógica e transdisciplinar. Ele delineia quatro horizontes (ontológico, poético-pedagógico, epistemológico e possibilidades) e defende que a filosofia deve ser ensinada como uma atitude aprendente radical que envolva os estudantes em atividades criativas. O documento também propõe a criação de uma rede de professores de filosofia e de um programa mínimo comum para garantir que a fil
O documento traça a história da psicologia desde a Grécia Antiga até o século XIX, destacando pensadores como Platão, Aristóteles, e no século XIX, pesquisadores alemães como Müller, Helmholtz, Fechner e Wundt, que estabeleceram as bases da psicologia experimental e científica com estudos na Universidade de Leipzig.
Aula II Os grandes sistemas teóricos em psicologiaArtur Mamed
Este documento fornece um resumo das principais teorias da psicologia, incluindo:
1) O behaviorismo, que estuda o comportamento observável;
2) A psicanálise, que se concentra no inconsciente e na sexualidade;
3) O humanismo, que enfatiza o potencial de autorrealização do ser humano.
O documento descreve a evolução da psicologia, desde suas origens na filosofia grega até se tornar uma ciência moderna no século XIX. Aborda as principais correntes que surgiram no início do século XX, como o behaviorismo, a Gestalt e a psicanálise. Também apresenta as principais perspectivas da psicologia moderna, como a biológica, cognitiva, humanista e sociocultural. Finalmente, discute as diversas áreas de atuação da psicologia no século XXI.
O documento discute a relação entre conhecimento filosófico e científico. Inicialmente, o conhecimento filosófico englobava todo o saber racional na Grécia Antiga, sem distinção entre filosofia e ciência. Posteriormente, o conhecimento se dividiu em filosófico, sobre generalidades, e científico, sobre particulares. Atualmente, embora distintos, filosofia e ciência permanecem em interação, com a filosofia da ciência integrando ambos.
A filosofia questiona a realidade de forma crítica e reflexiva, sem respostas definitivas. A filosofia do direito estuda os fundamentos e valores do sistema jurídico de forma sistemática, buscando adequar a lei aos ideais éticos da sociedade.
O documento discute a relação entre filosofia e ciência, afirmando que a filosofia foi o primeiro conhecimento sistemático e deu origem a todas as ciências. Embora filosofia e ciência possam ser concebidas separadamente, elas mantêm uma relação próxima e complementar, com a filosofia fornecendo fundamentos ontológicos, metodológicos e éticos para o conhecimento científico.
O documento discute a relação entre filosofia e ciência ao longo da história. A filosofia foi a primeira forma de conhecimento sistemático e deu origem às ciências modernas. Embora filosofia e ciência possam ser conceitualizadas separadamente, elas mantêm uma relação próxima e complementar, com a filosofia fornecendo fundamentos epistemológicos e metodológicos para o conhecimento científico.
1. A filosofia teve origem na Grécia antiga, no século VI a.C, sendo considerada o berço da filosofia ocidental.
2. Os gregos antigos tiveram grande importância para a construção da civilização ocidental, influenciando áreas como arte, filosofia, literatura e direito.
3. A cultura ocidental deriva de influências da Grécia e Roma antigas e do cristianismo, e se desenvolveu ao longo da Idade Média e dos períodos moderno e contemporâneo.
O documento discute o que é filosofia, apresentando três características essenciais: 1) a filosofia surge da reflexão sobre os problemas da realidade de forma radical, buscando as raízes dos conceitos; 2) o pensamento filosófico deve ser rigoroso, usando métodos e linguagem claros; 3) a filosofia examina os problemas de forma globalizante, relacionando diversos aspectos.
O documento discute o que é filosofia. Apresenta que filosofia surge da necessidade humana de compreender o mundo e a si mesmo através da reflexão e questionamento. Também destaca que filosofia não é um saber acabado, mas sim uma busca constante por significados através do pensamento crítico e indagação filosófica.
O documento discute o que é filosofia. A filosofia surge da necessidade humana de buscar sentido através da reflexão. Ela não é apenas racionalidade, mas a busca amorosa pela verdade. A filosofia caracteriza-se por ser uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre os problemas apresentados pela realidade.
A Filosofia do Direito tem como objetivo indagar além dos dogmas pré-estabelecidos para chegar a um conhecimento mais completo e justo das leis através de uma análise crítica. A Filosofia do Direito investiga a realidade jurídica de forma universal para entender a interpretação e aplicabilidade das leis de forma mais profunda do que apenas o conhecimento positivo. A Filosofia do Direito dá ao jurista um distanciamento para avaliar criticamente os fundamentos e fins dos atos humanos no direito.
O documento discute a importância da Filosofia do Direito. A Filosofia do Direito indaga os fundamentos e pressupostos da experiência jurídica de forma crítica para proporcionar um entendimento mais completo e justo das leis. Ela também examina os valores e lógica por trás da jurisprudência para garantir a coerência e rigor científico do sistema jurídico.
Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)Joao Carlos
O documento discute a importância da Filosofia do Direito. A Filosofia do Direito questiona dogmas pré-estabelecidos para chegar a um entendimento mais completo e justo das leis por meio de análise crítica. Ela também busca a realidade jurídica universal por trás das leis particulares. A Filosofia do Direito é essencial para dar sentido à experiência humana e avaliar os fundamentos e objetivos dos atos humanos.
Psicologia conceito e contribuições para a educação.pptxssuser494bbd
O documento discute a psicologia como um conhecimento científico, traçando sua evolução histórica desde a filosofia na Grécia Antiga até se estabelecer como ciência no século XIX. Também destaca como a noção moderna de subjetividade e individualidade influenciaram o desenvolvimento da psicologia.
O documento discute a diferença entre ciência e filosofia. A ciência busca explicações objetivas e leis universais para entender e controlar a natureza através de experimentos e métodos sistemáticos. A filosofia não busca respostas definitivas, mas sim questionar e refletir sobre os significados fundamentais da existência humana, Deus e o mundo por meio de uma atitude crítica. Embora distintas, a ciência e a filosofia representam formas válidas de compreensão da realidade.
Psicologia conceito e contribuições para a educação.pptxdemonoidalex
O documento apresenta uma introdução à psicologia como ciência, descrevendo suas características e origem a partir de 1879 com Wundt. Também discute como conceitos psicológicos surgiram na filosofia de Platão, Aristóteles, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, e como a psicologia se desenvolveu com o racionalismo de Descartes e o positivismo e idealismo. Finalmente, destaca a importância da psicologia para a compreensão do comportamento humano e do processo de aprendizagem.
1) O documento discute as principais teorias e abordagens para o estudo científico da aprendizagem, incluindo behaviorismo, cognitivismo e aprendizagem situada.
2) É dado ênfase à perspectiva da aprendizagem situada, que considera a aprendizagem como indissociável do contexto social e cultural.
3) Várias teorias podem ser válidas e complementares para explicar a aprendizagem humana, embora a abordagem situada forneça um quadro mais abrangente.
37280slides aula desenvolvimento humano, psicologgia da educaçaoMariaDeMatos2
O documento discute a psicologia científica e as principais teorias do desenvolvimento humano. Apresenta a relação entre ciência e senso comum, as primeiras abordagens da psicologia como funcionalismo, estruturalismo e associacionismo, e teorias do desenvolvimento como Freud, Piaget e Vygotsky.
A pós-modernidade é caracterizada pela perplexidade diante de inúmeros dilemas nos campos do saber e da vida. Os três principais métodos de pesquisa pós-moderna são a desconstrução, a interpretação e a desmistificação, que compartilham três dispositivos comuns: o relativismo, a imanência e a auto-reflexividade.
O documento discute os diferentes pontos de vista e modos de consciência para a filosofia. A consciência pode ser vista de uma perspectiva psicológica, ética, política e do conhecimento. Existem também diferentes modos de consciência como a mítica, religiosa, intuitiva e racional. A filosofia busca desenvolver um senso crítico para além do senso comum.
O documento discute as ideias do filósofo Karl Jaspers sobre educação e filosofia. Segundo Jaspers, a educação deve proporcionar conhecimento científico e autoeducação política para benefício da sociedade. A filosofia é um instrumento essencial de educação pois propicia a reflexão necessária para que as pessoas se libertem de ilusões e compreendam melhor a si mesmas e o mundo.
1. O documento discute o diagnóstico médico e sua importância central na medicina. O diagnóstico é fundamental para o tratamento adequado dos pacientes e está no cerne da prática médica.
2. A medicina tem como objetivo principal diagnosticar doenças e tratar pacientes. O diagnóstico é essencial para o tratamento, que deve decorrer do diagnóstico estabelecido.
3. A lei brasileira define que o diagnóstico nosológico, ou seja, o diagnóstico da doença, é prerrog
1) O documento discute o diagnóstico médico em psiquiatria e as classificações de doenças atualmente utilizadas.
2) O autor critica o uso de catálogos de sintomas como classificações científicas de doenças, argumentando que eles carecem de validade.
3) Também relata casos clínicos que questionam a validade de alguns diagnósticos atuais e defende a busca por diagnósticos nosológicos, ou seja, baseados em teorias sobre as doenças.
1) O documento discute os conceitos fundamentais da filosofia, incluindo definições de verdade, certeza, conhecimento comum, filosófico e científico.
2) São abordadas as principais correntes filosóficas como o materialismo, idealismo, realismo e fenomenismo, além de positivismo, antipositivismo e ecletismo.
3) O texto diferencia fenômeno e essência e discute a abordagem fenomenológica versus fenomenologista no conhecimento.
O documento discute taxonomia, classificação e tipos de classificações. Apresenta que a classificação é um método analítico para ampliar o conhecimento sobre um conjunto de objetos, e deve ser natural para ser um instrumento científico válido. Também discute filósofos como Platão e aspectos metodológicos da classificação como critérios, relações entre classes e princípios de classificações científicas.
O documento discute a importância da personalização do diagnóstico médico, levando em conta as características individuais e circunstâncias de vida do paciente, para orientar de forma eficaz o tratamento. O diagnóstico deve identificar como a doença afeta especificamente aquela pessoa.
Esta lei define as atividades que são privativas dos médicos no Brasil, como intervenções cirúrgicas, procedimentos invasivos e diagnósticos. A lei também estabelece que o objetivo do médico é promover a saúde e o bem-estar dos pacientes. Por fim, a lei detalha as responsabilidades do Conselho Federal de Medicina na regulamentação da profissão no país.
1) O documento discute a evolução histórica dos diagnósticos psiquiátricos desde a Grécia Antiga até o Renascimento, destacando os principais pensadores e abordagens em cada período.
2) Nos períodos pré-Hipocrático e medieval, as doenças mentais eram atribuídas a causas sobrenaturais como feitiçaria e demônios.
3) A partir do século V a.C., Hipócrates introduziu uma abordagem naturalista e racional, estabelecendo os primeiros diagnóstic
O documento discute taxonomia e classificação em medicina. Aborda como taxonomias são usadas na medicina desde a antiguidade para organizar e classificar doenças. Também discute diferentes abordagens para classificação, como classificações naturais versus artificiais, e diferentes sistemas de classificação psiquiátrica ao longo da história.
1) O documento discute a evolução histórica do diagnóstico psiquiátrico desde a Grécia Antiga até o século XVIII.
2) Nos períodos pré-Hipocrático e medieval, as doenças mentais eram atribuídas a causas sobrenaturais como demônios ou deuses.
3) A partir do Renascimento, médicos como Paracelso e Willis começaram a desenvolver classificações e diagnósticos psiquiátricos baseados em observações clínicas.
O documento discute diferentes tipos de conhecimento e como eles se relacionam. Apresenta o conhecimento comum, científico e filosófico, destacando suas características e diferenças. Também discute questões fundamentais sobre a cognoscibilidade, origem e natureza do conhecimento humano.
1) O documento discute a sistematicidade das teorias científicas e a importância de estruturar conceitos e proposições de forma lógica e coerente.
2) É definido que sistemas teóricos são estruturas unitárias de conceitos, categorias, leis e princípios que formam uma unidade coerente em relação ao objeto de estudo de uma ciência.
3) Discutem-se os requisitos para que um conjunto de doutrinas seja considerado um sistema teórico, ainda que incompleto, e a importância
O documento discute os fundamentos epistemológicos da medicina, especificamente sobre a comprobabilidade científica. A comprobabilidade refere-se aos aspectos metodológicos da ciência e inclui a comprobabilidade teórica, empírica e a refutabilidade. A metodologia científica consiste na estruturação lógica dos processos de verificação e comprovação das proposições científicas e é um elemento essencial para caracterizar uma atividade como científica.
O documento discute os fundamentos epistemológicos da medicina e a especificidade científica. A especificidade científica tem duas dimensões: ontológica e gnosiológica. Do ponto de vista ontológico, o objeto deve ser bem definido e objetivo. Do ponto de vista gnosiológico, o objeto deve poder ser estudado objetivamente. A medicina tem como objeto as relações entre o ser humano, doenças, meio físico e social.
O documento discute os fundamentos epistemológicos da definição no contexto da medicina. Apresenta diferentes tipos de definição, incluindo definições nominais, reais, descritivas, essenciais, genéticas e operacionais. Também discute os critérios para boas definições científicas e como as definições evoluem com o estado do conhecimento.
1) O documento discute os conceitos de explicação e entendimento no contexto da medicina e da filosofia da ciência.
2) Apresenta três tipos de explicações científicas: dedutivas, probabilísticas e genéticas.
3) Argumenta que explicar e entender são conceitos complementares, sendo que uma explicação só é completa quando há entendimento do que foi explicado.
O documento discute a conceituação, definindo-a como o processo de sintetizar os atributos essenciais de um objeto ou fenômeno em uma palavra ou expressão. A conceituação envolve a descrição, identificação e nominação do objeto, culminando na designação de um nome. Conceitos variam em termos de conteúdo, podendo se referir a objetos concretos ou abstratos, reais ou irreais. Conceitos científicos diferem dos conceitos comuns por seu rigor e exatidão.
O documento discute a descrição como o segundo momento do processo de construção do conhecimento, no qual informações mais exatas e completas sobre o objeto são obtidas. A descrição estabelece a relação entre a coisa descrita e suas características. Ela pode refletir diferentes perspectivas sobre a mesma realidade e se aproxima da definição à medida que características mais gerais e essenciais são reconhecidas.
Este documento discute os fundamentos epistemológicos da medicina. A evidenciação é o primeiro momento do processo de construção do conhecimento, quando um novo objeto ou fenômeno emerge na consciência e é distinguido dos demais. Isso pode ocorrer através da percepção, intuição ou inferência. A seguir, características do objeto são identificadas, levando à noção de generalidade, particularidade e singularidade. O conhecimento médico constrói-se deste modo, distinguindo-se pelos objetos peculiares como sa
[1] O documento discute as etapas do processo de construção do conhecimento, incluindo a indiciação, descrição, nominação, explicação e definição. [2] Estas etapas são interativas e progressivamente mais precisas na possibilidade de fornecer conhecimento. [3] Cada etapa influencia as outras e enriquece o conhecimento à medida que o processo avança.
O documento discute a evolução da Medicina como ciência ao longo da história. Originalmente, a Medicina era considerada uma ciência única, mas com o aumento dos conhecimentos, dividiu-se em diversas ciências médicas específicas, como Anatomia e Fisiologia. A semiologia médica estuda os sinais e sintomas das doenças e é um ramo híbrido entre a semiologia e a Medicina.
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O Que é Um Ménage à Trois?
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000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
2.3. conhecimento e filosofia
1. Fundamentos Epistemológicos da Medicina
2.3. Conhecimento e Filosofia
Luiz Salvador de Miranda Sá Jr.
Visão do Mundo
A filosofia enquanto atividade cognitiva superior ao conhecimento vulgar (antes e
depois do aparecimento do conhecimento científico), tem como objeto de estudo
as regularidades universais e seu objetivo a dirige para o conhecimento da
ordenação da natureza, da sociedade e do homem e seu pensamento como
totalidades integradas em uma unidade: o mundo, o universo, tudo o que existe.
Por isto, a atividade filosófica pode ser entendida como uma preocupação do
espírito voltada para tudo o que existe no mundo natural e no mundo social,
incluindo os seres humanos e sua subjetividade; o que não exclui seu
entendimento como uma protociência, como visão do mundo (visão com o
sentido de concepção, modo de entender o universo como uma totalidade
ordenada e inteligível), incluindo em seu objeto a natureza, a sociedade, o
homem, sua existência objetiva e sua subjetividade.
É importante ter presente que a visão do mundo implica em uma
concepção do universo, uma concepção da natureza, uma concepção
da sociedade e uma concepção do homem. E que a filosofia, no
sentido mais amplo desta expressão deve poder generalizar em cada
um destes patamares.
É possível identificar duas modalidades de relação entre o ser humano e sua
1
2. visão do mundo: uma, contemplativa e passiva; e, outra ativa e operacional, uma
concepção de mundo que impõe ao seu sujeito uma determinada forma de
conduta.
1
Toda filosofia existe como visão do mundo de alguém. Com este sentido de
concepção de mundo capaz de influenciar seus comportamentos e,
principalmente, suas condutas, todos têm uma filosofia, ainda que não o saibam,
que não se dêm conta exatamente disso.
A filosofia não existe por si mesma, não é um produto da natureza; é sempre
produto da atividade mental de alguém; sempre existe primeiro na subjetividade
de alguém que a experimenta e formula. As concepções filosóficas de alguém
influem muito no quotidiano das pessoas e, mesmo, em suas ações
aparentemente mais sem importância. Influem, sobremaneira, em sua maneira
de pensar, de elaborar seu conhecimento e de agir em todas sua esferas de
atuação, mesmo na atividade científica.
Filosofia - Atividade Cognitiva e Concepção do Mundo
Como ficou implícito em sua definição, a filosofia é uma atividade cognitiva
especial que tem por objeto o conhecimento do universo, da natureza, da vida,
do pensamento, do homem e o seu conhecimento; enfim tudo que existe na
natureza, na sociedade ou no homem (e na humanidade), suas causas, seu
desenvolvimento e suas possibilidades. Tudo. Conhecimento do mundo e
conhecimento do conhecimento. Uma concepção do mundo que se desdobra
simultaneamente como uma visão do mundo natural (cosmologia), do mundo
social (sociologia), do homem (antropologia) e do conhecimento (gnosiologia).
O campo da filosofia inclui e ultrapassa o campo de todas as ciências porque, de
certa maneira, todas estão contidas nela, ao menos, como seu objeto. A
dimensão globalizante da filosofia abarca a totalidade das ciências sem
pretender substituir qualquer uma delas no estudo específico de seu objeto
1
Politzer, G., Princípios Fundamentais de Filosofia, Ed. Fulgor, S.Paulo, 1962, p. 14.
2
3. particular. Pois, a filosofia é um instrumento de conhecimento da natureza e do
mundo considerado como totalidade e, por esta razão, a filosofia é denominada
por alguns como a ciência das totalidades, mas não deve ser confundida com as
ciências fáticas específicas ou com a soma delas, embora talvez possa ser
concebida como sua síntese.
A filosofia de uma pessoa é uma premissa e, ao mesmo tempo, um dos
resultados da sua concepção do mundo e dos valores de sua cultura, do
conhecimento existente e das condições vigentes no momento histórico em que
foi elaborada, além das circunstâncias psicossociais da existência de quem a
elabora, processa e emprega em sua conduta. A concepção que alguém tenha
do universo como uma totalidade (incluindo o homem, a sociedade e a ciência)
constitui premissa essencial de seu pensamento e determina, ao menos, a
eleição de seus objetos de cogitação, a direção de seus raciocínios e a
tendência geral de suas conclusões.
Porquanto seja uma atividade cognitiva tida como essencial, um instrumento
cultural e um construto social importante, a filosofia tem seu desenvolvimento
dependente de algumas premissas fundamentais, sem o conhecimento das
quais, ela não pode ser entendida.
Tais premissa capazes de explicar os rumos da filosofia parecem ser as
seguintes:
= a) a qualidade e as possibilidades da metodologia que utilizar (porque,
exatamente como acontece em qualquer modalidade de conhecimento, a
qualidade dos resultados de uma pesquisa depende da metodologia empregada
em sua obtenção);
= b) como qualquer metodologia, a metodologia filosófica deve ser tão mais
aperfeiçoada, eficiente e adequada, quanto mais amplos e precisos forem os
conhecimentos já existentes acerca do objeto que estude e sobre os recursos
para estudá-lo (porque toda metodologia implica em um corpo de conhecimento
3
4. sobre o objeto em que será empregada e em recursos para implementá-la em
uma tecnologia de investigação);
= c) exatamente por isto, quanto mais desenvolvido for o sistema teórico e a
tecnologia presentes na metodologia que um determinado tipo de filosofia
empregue, mais aprimorados serão os resultados que se obterá com ela; e,
finalmente;
= d) a filosofia, como atividade cognitiva particular, guarda uma relação direta
com o significado que a cultura lhe empreste e com as demandas sociais
dirigidas para ela.
Por todas estas razões, ao menos nos textos técnicos e científicos
contemporâneos, a palavra filosofia deve ser sempre empregada com seu
significado preciso. Como uma concepção geral e global da natureza, da
sociedade, do homem e da sua subjetividade, especialmente seu pensamento
como elaboração cognitiva (o conhecimento); um tipo de atividade cognitiva que
se consubstancie em uma concepção do universo como uma totalidade teórica
sistêmica que abranja sub-sistemas em seu nterior.
Ao menos as pessoas mais instruídas (como os professores
universitários, por exemplo) não devem empregar a palavra filosofia
como doutrina, como teoria, como diretriz porque isto corrompe o
emprego correto do termo e transtorna o entendimento da realidade.
É um procedimento alienante.
A filosofia de alguém encarna sempre sua visão do mundo, uma concepção que
este tenha sobre tudo o que existe no universo. Mas, mais do que isto, uma
concepção do mundo, da qual decorra uma determinada forma de conduta
naque que a sustenta. Muito mais que uma filosofia contemplativa, uma filosofia
ativa e transformadora das pessoas e de suas sociedades. Essa idéia de
filosofia ativa que se objetiva e se expressa na conduta com a qual está em
permanente interrelação, se diferencia das noções de uma filosofia subjetivista,
contemplativa ou especulativa, restrira à subjetividade de quem cogitava dela; tal
como era concebida nos séculos passados pela maioria e como é o sentido que
4
5. tem até hoje para os filósofos místicos e religiosos (porque estes, têm interesse
de conservar o sentido da filosofia igual ao que tinha no passado mais remoto).
Não se deve chamar filosofia aqualquer atividade especulativa ou divagadora do
senso comum nem pode ser confundida com este. Dele se diferenciou
qualitativamente há muitos séculos, na antiga Grécia, quando apareceram as
primeiras explicações naturais dos acontecimentos, bem antes do aparecimento
da ciência como uma qualidade especial de atividade cognitiva, tais como as
conhecemos hoje (pois, as ciências nasceram do interior da filosofia na época
do Renascimento). Contudo, como atividade cognitiva superior a Filosofia
costuma ser encarada de duas maneiras: como um tipo de conhecimento
especial (o conhecimento filosófico) ou como uma ciência formal (ao lado da
matemática e da lógica), que contituiriam eu núcleo mais essencial. Entretanto, é
preciso ter clara que esta diferença de opinião sobre a interação ciência x
filosofia tem carácter muito mais ideológico do que racional (além de carecer de
qualquer utilidade prática ou necessidade teórica).
Jacob BAZARIAN
2
ilustra o conhecimento superior ou conhecimento filosófico
com a imagem de uma árvore. O tronco é representado pela filosofia natural da
qual brotam os galhos que representam as ciências específicas – naturais,
humanas e sociais - que foram nascendo dela. E esta imagem é bastante
pertinente. Podendo-se especular que, uma vez transformadas em ciências
todos os seus ramos possíveis, a Filosofia do futuro será mais que uma ciencia,
será uma espécie de síntese delas.
Essa concepção de filosofia como atividade cognitiva análoga ou idêntica a uma
ciência é ensinada por BUNGE e FERRARI, para os quais a filosofia é uma
ciência formal que lida com conteúdos ideativos, como a matemática. E é
também uma visão global do mundo.
De onde pode-se inferir que todas as pessoas têm uma filosofia, originada em
sua existência e em sua concepção do mundo. O que lhes dá diretriz mais ou
2
Bazarian, J., O problema da Verdade, 3a. edição, Ed. Alfa-Ômega, S.Paulo, 1985, p. 33-34.
5
6. menos imperiosa a seus pensamentos e orienta sua conduta.
Além disto, também se pode pretender que todos os comportamentos humanos
sofram a influência mais ou menos poderosa e mais ou menos consciente da
filosofia de seu autor, ainda que não o mesmo não tenha qualquer noção da
existência em si mesmo daquela filosofia subjacente à sua conduta manifesta,
quanto mais seja capaz de perceber a extensão de sua influência em seu
comportamento. As ciências, em geral, e as ciências médicas, em particular,
recebem constantemente esta influência e, por isto, saber como identificá-la é
uma dado muito importante para estudar o conhecimento. A própria natureza do
objeto da psicologia e da psicopatologia lhes induzem altíssimo grau de
ideologização e influência psicológica.
Também se deve acrescentar que existem duas grandes concepções sobre o
mundo, uma mágico-sobrenatural (ou idealista) e outra, científico-natural (ou
materialista). Estas duas concepções, por si mesmas muito diferentes,
determinam maneiras muito diversas de entender e explicar tudo o que existe.
Principalmente os conceitos filosóficos, mas repercute muito em todo
procedimento cognitivo, inclusive na atividade científica.
Há muitos séculos, existem basicamente, duas grandes visões do mundo: a
idealista e a materialista. Acontece que em Filosofia estas designações não
correspondem ao sentido que têm na linguagem comum. Como conceitos
filosóficos, materialismo significa precedência da matéria sobre as idéias (que o
mundo existe independente das idéias e que estas são uma dependência da
atividade material). Os idealistas sustentam o oposto: que as idéias (ou um
espírito) precedem a matéria e a criam.
Estes dois termos, idealismo e materialismo, têm na linguagem do senso comum
sentidos muito deformados pelos interesses políticos e ideológicos (já tendo sido
visto que o materialismo e o idealismo filosóficos não devem ser confundidos
com o materialismo e o idealismo morais). A despeito disto, esta identificação
(sem qualquer fundamento, diga-se de passagem) tem sido propagada como
6
7. instrumento de luta ideológica.
Materialismo filosófico e idealismo filosófico são duas concepções basicamente
antagônicas e constituem o primeiro divisor de águas na Filosofia. Desde que
srgiram as Filosofias se dividem em duas: as Filosofia Idealistas e as Filosofias
Idealistas. Só isto ou tudo isto é a primeira grande lição que pode aprender
quem se inicia nos estudos filosóficos.
O idealismo e a primeira Filosofia idealista nasceu com as explicações
sobrenaturais sobre o mundo, tendo prosseguido nas formulações de Platão;
somente muito depois do nascimento do idealismo, o materialismo surgiu como
uma explicação natural (physis) do universo. Os idealistas pressupõem que as
ideias prcedem as coisas materiais na existência do mundo ou existem
independentes dela. Os materialistas, ao contrário, pretendem que a matéria
precedeu e precede os itos, as lendas, as idéias, as palavras na existência.
Poristo, os materialistas recusam toda explicação mágica, supersticiosa ou
sobrenatural para tudo o que existe. Para eles, o mundo é natural porque
composto por coisas naturais e tudo o mais que existe procede dessas coisas.
Durante muitos séculos, toda cultura foi mobilizada para identificar o idealismo
como bom e o materialismo como mau (e, até, o mal). Isto não pode deixar de
ser considerado por quem pretende avançar neste estudo.
Fundamentos da Visão de Mundo
A Filosofia, enquanto concepção do mundo de alguém e enquanto sistema de
opiniões ou informações individuais e coletivas e construída na dependência dos
marcos teóricos desta visão, está sujeita a sofrer a influência simultânea de duas
ordens de fatores: os sociais e os individuais.
Marco teórico é um sistema de referências teóricas que fundamentam uma
opinião, uma hipótese ou uma investigação científica. Todo processo
investigatório está sujeito à influência dos elementos teóricos que o
7
8. fundamentam.
Mesmo que a visão de mundo de uma pessoa se manifeste nela como um
indivíduo, toda concepção de mundo é elaborada a partir da confluência de duas
ordens de fatores: os sociais e os individuais.
Em primeiro lugar, podem ser levantadas as influências que se manifestam no
plano social: toda concepção do mundo se apoia na evolução histórica do
conhecimento filosófico de seu agente, no desenvolvimento científico vigente na
cultura onde se desenvolve, além de sofrer muita influência dos interesses
ideológicos e sociais hegemônicos em cada momento do desenvolvimento da
sociedade e em cada formação social específica. Por isto, as doutrinas
filosóficas da de cada época e de cada sistema social importante que coexiste
nas mesmas épocas, diferem umas das outras. Porque as concepções do
mundo dependem, mais ou menos decisivamente, das relações sociais vigentes,
cujas configurações históricas, políticas, jurídicas e culturais determinam o
chamado espírito de cada época e o cortejo de ideologias que nela frutificam.
O segundo pilar de apoio da filosofia, aquele que reúne as influências de ordem
individual, parece se assentar mais no plano pessoal que nos limites dos
indivíduos. Toda concepção do mundo se estrutura em uma pessoa concreta,
vivendo uma determinada realidade objetiva e subjetiva, sujeito de uma certa
dinâmica psicológica e submetida à influência de um certo sistema de relações
sociais (com suas facetas ideológicas, sócio-econômicas, sócio-políticas, sócio-
históricas e sócio-culturais que são os canais pelos quais a sociedade influi
sobre os indivíduos).
Neste plano individual, a visão do mundo de uma pessoa depende de outras
circunstâncias referentes às características pessoais; exatamente por isto, pode
se apresentar muito diversamente em pessoas diferentes, em diferentes
circunstâncias, podendo diferir muito em um mesmo lugar, uma mesma época e
uma mesma pessoa (ao sabor de suas circunstâncias e de suas decisões).
8
9. A Filosofia de alguém, sendo sua concepção da vida e do mundo, resulta da
interação das condições objetivas e subjetivas, individuais e sociais; da posição
que o indivíduo ocupa no complexo de relações sócio-econômicas, políticas,
históricas e culturais dos seus sistemas sociais, incluídos aí, suas possibilidades
e seus interesses psicológicos (de afirmação, de importância, de auto-
realização) ou ideológicos (como os religiosos ou os de classe), além das
condições de desenvolvimento e funcionamento de seu organismo. E por isto, a
Filosofia de alguém sempre se manifesta, de alguma maneira, em todos os
aspectos de sua vida, notadamente em sua produção intelectual, através de
seus padrões de pensamento e suas atitudes cognitivas, inclusive nas
concepções médicas e na prática concreta da Medicina, especificamente na
relação médico-paciente e no relacionamento do médico com a sociedade.
Filosofia, Filosofias
A noção de Filosofia, a despeito de sua uniformidade, pode varias muito em
suas significações. Pois, as aqui chamadas tendências filosóficas são, na
verdade, filosofias. Senão, veja-se a seguir. Adiante há de se ver como são
numerosas as possibilidades de se configurarem tantas filosofias quantas são as
combinações que podem ser obtidas com os diversos critérios que logo a seguir
se enumeram e se definem. A multiplicidade dessas filosofias induz o
surgimento de numerosas qualidades de de estruturas teóricas científicas e
ideológicas influenciadas por elas.
Filosofia e Personalidade
Como sucede a praticamente todas as situações ntropológicas, os processos
individuais e sociais estão imbricados na pessoa concreta formando um
amálgama dialético tão inseparável, que é impossível saber se a personalidade
vem a ser uma instância individual socialmente condicionada ou se, ao contrário,
existe como uma instância social, conformada individualmente. De fato, os
elementos individuais e sociais são indistinguíveis em cada personalidade
individual, assim como as personalidades e seus papéis específicos são
9
10. indetermináveis na realidade social em que existem e que vivenciam (como,
para exemplificar, a dificuldades de determinar o significado da influência da
personalidade nos acontecimento históricos e nos demais processos sociais.
O termo personalidade provem da palavra latina persona que designava a máscara
que o ator do teatro grego empregava para representar a disposição anímica de
seu personagem cujoo papel representasse. A persona punha em evidência ou
caricaturava os traços mais significativos do personagem e permitia sua pronta
identificação pelos assistentel.
A noção de personalidade integra em um só significado a síntese da noção de
indivíduo e sua relação dinâmica com a sociedade na qual está inserido em um
processo em permanente desenvolvimento e adaptação (identificando-se,
portanto, com a noção de pessoa com a qual se confunde). Personificava o
personagem. Como se verá adiante, o conceito de pessoa é mais abrangente do
que o de indivíduo exatamente por causa desta relação com o social,
especialmente com o socio-cultural, pois é aí que se configura e se definem
suas qualidades especificamente humanos da personalidade.
O ser humano, quando avaliado neste contexto particular, apresenta um
movimento permanente de desenvolvimento tanto no plano ontológico (do
indivíduo), quanto filológico (da espécie).
O conceito de ser humano é bastante amplo e abrange duas noções específicas
que, freqüentemente, são confundidas como se fossem idênticas, apesar de
corresponderem a coisas bastantes diferentes:
= o indivíduo e
= a pessoa.
Na verdade, os conceitos de indivíduo e pessoa podem parecer idênticos porque
na linguagem comum têm iguais significados e são usados mais ou menos
indistintamente, o que não acontece (ou não deve acontecer) na terminologia
1
11. científica. Mesmo na linguagem culta, além da terminologia científica, indivíduo e
pessoa são conceitos diferentes que representam coisas diversas e bem
definidas e seu emprego não se vê fazer de maneira indiscriminada.
Indivíduo é uma referência apenas quantitativa e se refere ao elemento singular
de uma coletividade; um componente individual de uma pluralidade, mesmo que
se trate de um conjunto inanimado. Enquanto a pessoa é o componente mais
elementar da humanidade um dado qualitativo.
Pode se denominar pessoa ao indivíduo humano (o que se faz muito), ente ativo
e digno. O emprego da expressão indivíduo humano pode ter o mesmo
significado, mas, em geral permite designar apenas suas propriedades biológico-
individuais, excluindo qualquer característica psicológica ou sócio-cultural
(atributos que são indispensáveis ao conceito de pessoa).
Já a expressão pessoa humana é redundante e deve ser evitada por
quem não tenha o conceito de pessoa divina como sustentável; pois,
denuncia desconhecimento do significado destes termo; porque, por
mais tolerante que seja sua apreciação, não há possibilidade de existir
pessoa que não seja humana ou ser humano que não seja pessoa, a
não ser como metáfora (mesmo necessária, como pessoa jurídica).
Quando se faz referência metafórica acomo em pessoa jurídica, por
exemplo, este é o caso em que o termo pessoa deve ser adjetivado.
Os conceitos de pessoa e indivíduo devem ser bem diferenciados,
principalmente na linguagem científica. Na linguagem científica, denomina-se
indivíduo a um ser diferenciado dos demais por ter vida separada ou
características diferenciais que o assinalem como um ser singular; uma unidade
funcional específica. Qualquer ser, de qualquer espécie pode ser encarado
como um indivíduo.
No indivíduo coexistem e se confundem os atributos de singularidade e
individualidade. A singularidade é seu atributo mais essencial, significa aquilo
que faz o indivíduo único, diferente dos demais. A individualidade de um ser se
consubstancia em certas características que o diferenciam dos outros da mesma
espécie, fazendo-o, de certa forma, único em sua singularidade. Pode-se usar o
1
12. termo com sentido amplo para objetos indivisíveis (um planeta no sistema solar,
uma galáxia no universo, uma estrela na galáxia, uma laranja na laranjeira, uma
formiga no formigueiro). Já pessoa, é um conceito muito mais complexo e sua
definição é essencial para caracterizar o objeto da Medicina e da Psicologia.
Pessoa é uma noção que transcende o conceito de indívíduo e designa a
entidade individual humana completa, inclusive sua personalidade (o que inclui
todos seus atributos biológicos anatômicos e fisiológicos, psicológicos e sociais).
A concepção de pessoa ultrapassa em todos os planos o conceito de indivíduo.
A noção de pessoa, inclui uma referência à sua condição de ser social, um
indivíduo socializado, uma personalidade detentora de qualidade que, como se
viu anteriormente, a identificam, personalizam e dignificam. A dignidade da
pessoa tem sido um atributo sempre reconhecido nos homens de todos os
tempos civilizados e é um dado essencial não só da civilização, mas do
humanismo como atitude intelectual básica.
Não há, nem pode haver civilização sem que ali exista respeito pela dignidade
humana como principal atributo da pessoa. Muito mais que sua inteligência, que
suas possibilidades verbais, que suas habilidades psicomotoras, que sua
aptidão para amar ou desempenhar papéis da vida social. No presente momento
histórico, um excelente indicador civilizatório é o respeito aos direitos humanos.
3
A noção de pessoa inclui tudo isto e transcende a todos estes atributos,
exatamente pelo carácter ético de sua dignidade, o que o faz credor dos direitos
humanos, independentement de sua for, sua qualidade, sua conduta ou outros
atributos que tenha.
Conhecimento e Filosofia
O conhecimento se divide e, comum (ou vulbar), científico e filosófico, já se viu
Adiante, há de se ver que o conhecimento filosófico e o científico são formas
particulares do conhecimento humano superior que são diferenciadas, menos
3
Ver o trabalho sobre os Fundamentos Sócio-Políticos da Medicina e da Psiquiatria, deste autor.
1
13. em função de sua estrutura cognitiva (porque, esta, é análoga até ao
conhecimento comum), do que por causa de sua técnica de obtenção de
informações e do grau de abrangência de suas possibilidades de generalização,
potencial preditivo e capacidade explicativa que detenham. E, caso se valorize
preferentemente seus elementos de unificação ou de diferenciação, podem ser
considerados tipos de conhecimento idênticos, análogos ou diferentes.
Distorções do Conceito de Filosofia
O conceito de filosofia acumula muitos sentidos, como já se viu anteriormente.
Alguns destes sentidos são decorrentes de diferentes maneiras de diferentes
pessoas que têm interesses diferentes, verem o mundo e, com ele, a filosofia (as
divergências ideológicas e doutrinárias); mas, além disto, a noção de filosofia
também se modifica com o avanço do saber, afinal este conceito também vem
evoluindo no tempo, à medida em que se amplia e se aprofunda o conhecimento
humano (as divergências de ponto-de-vista).
Contudo, atualmente, além destes e das opiniões decorrentes das divergências
doutrinárias mencionadas acerca dos sentidos que a terminologia
filosófica(inclusive as que envolvem os sentidos que a terminologia filosófica),
existem diversos significados que são atribuídos pelo senso comum à filosofia
que devem ser objeto de cogitação. Principalmente, porque alguns deles são
claramente deformados, francamente pejorativos e, em geral, usados por
desconhecimento de seu conteúdo ou empregados deliberadamente como
instrumentos ideológicos a serviço da descaracterização e da desqualificação da
filosofia como atividade cognitiva inteligente e dos conhecimentos filosóficos
como patrimônio valioso da humanidade.
O conceito de filosofia fica distorcido e aviltado, por exemplo, quando se
emprega o termo para expressar algum aspecto teórico ou doutrinário mais
restrito da realidade, como uma diretriz política; é muito comum que se ouça
“filosofia de administração”, “filosofia de ação” ou “filosofia de governo” e outras
tolices semelhantes. Com sentido, pouco diferente, mas na tendência de
1
14. aviltamento da filosofia, a palavra tem sido empregada para traduzir a atitude de
distanciamento, de alienação frente à realidade; como, por exemplo, quando se
diz: “fulano vive a vida com filosofia”, “sicrano é um filósofo”.
Outra distorção importante do conceito de filosofia é o que a situa como
contemplação. O entendimento ativo e dinâmico de filosofia situa-a como
conhecimento que fundamenta a atividade do sujeito. O fundamento da ação
humana, inclusive a atividade científica.
Mais um dos significados distorcidos da palavra filosofia, acomo sucede na
filosofia metafísica idealista, é exatamente a busca das causas últimas (quase
sempre sobrenaturais) que está vinculado a uma concepção sobrenatural ou
ideal do mundo, que é essencialmente contraditória com a noção científico-
natural do universo. A persistência dessa ideologia é o mais importante
descaminho de entendimento da Filosofia ainda atualmente.
Outro significado pervertido da palavra filosofia, é o que a tem por teoria
hermética, conhecimento inútil, sem a menor finalidade prática; ou elaborações
mentais extremamente difíceis, tão difíceis que as pessoas comuns não têm
possibilidade de entender, sendo um exercício ocioso ocupar-se deles; a
ideologia da filosofia como conhecimento inacessível às pessoas comuns.
Essa ideologia que pretendia e pretende fazer crer a filosofia (e, talvez, fosse
melhor dizer as filosofias) como conhecimento inútil ou tão difícil que resulta
inacessível senão para os próprios filódofos, visa cultivar a alienação, a
ignorância e a subserviência intelectual, na medidaem que afasta as pessoas do
estudo da filosofia.
Mas, é preciso reconhecer que parte das concepções deformadas
sobre a filosofia se originaram na atividade de muitos filósofos que
abusam do direito de produzir tolices, do hermetismo e muitas outras
distorções da produção filosófica.
Quem quer que se dedique a estudar a filosofia sem preconceitos verá que ela
não é um estudo mais difícil que qualquer outro, sendo plenamente acessível às
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15. possibilidades da maioria das pessoas medianamente interessadas, dotadas e
instruídas. Ainda que, como acontece em todo estudo sistemático de algum
assunto, deva ser precedido da leitura de temas que lhe sejam fundamentais. O
estudo da filosofia ensina a pensar inteligentemente, exercita o raciocínio e a
capacidade lógica, permite estruturar e fundamentar melhor as opiniões;
reformá-las, abandoná-las ou trocá-las por outras. Sendo assim, e de fato é,
talvez seja importante pensar porque tanta gente tem tanto horror à Filosofia e o
proclama sem qualquer constrangimento.
Sendo assim, como de fato é, talvez seja importante pensar porque
tanta gente tem tanto horror à Filosofia e o proclama sem qualquer
constrangimento.
Sem qualquer exagero, pode-se afirmar que a filosofia é dos mais eficazes
instrumentos para a liberdade interior humana, além de ser o melhor antídoto e a
melhor terapêutica contra todos os tipos de alienação, sobretudo a alienação
das ideologias, porque toda ideologia é alienante em princípio. Provavelmente,
por causa de tudo isto que significa, a filosofia e seu estudo são sempre uma
ameaça aos interesses daqueles que se servem da alienação e que cultivam a
mentira sistemática como objetivo ou necessidade e tiram proveito da ignorância
e da alienação alheias.
A filosofia é importante instrumento para uma pessoa aprender a pensar por si.
E o conhecimento da, assim chamada, Filosofia da Ciência pode ser essencial
para que os médicos aprendam a avaliar a correção e a confiança que possam
merecer os resultados das investigações promovidas ou patrocinadas pelas
empresas que podem lucrar com elas. Ninguém pode conhecer ou reconhecer
conhecimento científico ou atividade de investigação científica sem que esteja
apoiado em conhecimentos mínimos de filosofia.
Não é possível conhecer e empregar adequadamente metodologia e ignorar
ontologia e gnosiologia. Não é possível boa técnica sem apoio na ética. Como
acontece muito nesta indesejada promiscuidade entre a indústria farmacêutica e
de equipamentos médicos e as entidades associativas dos médicos e, mesmo,
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16. os docentes de muitos serviços universitários. Pois, não parece concebível que
professores de Medicina comprometam suas imagens vinculando-os com
agências econômicas cujo desempenho é freqüentemente bastante anti-social.
Deixando de lado os preconceitos que impregnam o entendimento da filosofia e
as divergências doutrinárias ou ideológicas acerca de suas questões mais
gerais, buscando considerar apenas os elementos de sua significação como
conhecimento superior ao conhecimento vulgar, existem duas maneiras
diferentes de conceber a filosofia como tipo superior de conhecimento. Em
primeiro lugar, a filosofia pode ser entendida como uma forma cogitação
inteligente ou de conhecimento qualitativamente diverso do conhecimento
comum e do conhecimento científico; e, em segundo lugar, a filosofia pode ser
reconhecida como um tipo particular de conhecimento científico (a filosofia
entendida como uma das ciências, ainda que não uma ciência factual, como se
há de apresentar adiante, quando se tratar da caracterização e classificação das
ciências). Ao menos para os efeitos deste trabalho, não faz diferença qualquer
que seja a opção que se adote.
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