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Função do objeto
 Todo conhecimento provém de uma relação entre
  sujeito e objeto. Portanto: depende da subjetividade e
  da objetividade numa dialética
 Não se pode pensar em problema e solução sem algo
  concreto
 A coisa é o objeto de estudo, situado no tempo e
  espaço= o objeto é o tema




                                                           2
Natureza do objeto
  Pode ser uma coisa material
  Pode ser uma idéia
  Uma experiencia
  Ou uma relação entre idéias e coisas sensíveis ou
  materiais ou experiências relacionais




                                                       3
A construção do objeto
 Para o pesquisador, o objeto é construído através de
  definições, proposições, referências e citações de
  autores
 Entretanto, a reunião dessas idéias depende da
  sensibilidade e da intuição do pesquisador
 É ele quem vai juntar e separar as idéias que formam o
  objeto
 Ele usa conceitos relacionais: causalidade,
  interdependencia, analogia, comunidade, unidade,
  relação, fronteira, etc
                                                           4
 Cada pesquisador faz uma imagem ou desenho do
  objeto de estudo
 Alguns consideram que a subjetividade é causa
 Outros consideram o objeto como coisa exterior
 De qualquer modo, é o pesquisador quem traça o
  desenho do seu objeto




                                                   5
Estruturação do objeto
 Depois de conhecer as proposições e formar o desenho,
 Ganha estrutura racional ou lógica o objeto através da
    sequencia
   Ontologia
   Metodologia
   Axiologia
   Teoria
   Praxis
   Contexto espaço-temporal

                                                           6
Ontologia
 As proposições iniciais apresentam ou devem
  apresentar uma norma fundamental, uma
  essencialidade, que faz o sistema ter coerência como
  um todo
 A ontologia é o ser, essencial
 Existem proposições que são ou devem ser ontológicas
  voltadas para uma proposta futura de investigação
  empírica
 Pode ter uma definição ou várias interligadas


                                                         7
Metodologia
 O desenho do objeto tem ou deve ter proposições
  metodologicas
 Caminhos, técnicas e métodos, procedimentos
 Metodologia faz a ponte entre a idéia geral (ontologia,
  crença geral, filosofia da ciência a ser praticada através
  do programa de pesquisa) e os fatos, a experiencia
 Proposições metodológicas apresentam linguagem
  procedimental e técnica ou esquemas de trabalho



                                                               8
Axiologia
 Toda metodologia não é neutra – tem valores políticos,
    religiosos, economicos, jurídicos, etc.
   Estabelece o que tem valor ou não para ser pesquisado
   Existem também os contravalores ou desvalores
   Sua linguagem é através da crença, expectativa, utopia
   Pode existir uma ou várias proposições de juizos éticos
    ou morais




                                                              9
Teoria
 Todo objeto tem ou deve ter um conjunto de
  enunciados ou proposições teóricas, ou seja, um tipo
  de discurso que coloca o fenomeno ou objeto num
  nivel alto de abstração, indicando suas verdades,
  poderes e saberes para além do aqui-agora, do
  imediata
 Teoria tem explicações ou interpretações sobre o
  fenomeno ou objeto numa linguagem transcendental,
  além-do-além


                                                         10
Exemplo político
 Uma teoria universal e gradativa das instituições humanas
    deve admitir
   O Caos
   Anarquia hobessiana
   Anarquia lockiana
   Ordem politicrática
   Ordem autocrática
   Despotismo benevolente ou ditadura do bem
   Despotismo malevolente ou ditadura do mal
   Tirania do bem ou
   Tirania do mal
                                                              11
Praxis
 Todo objeto tem problemas e soluções virtuais
 A práxis indica a dimensão do aqui-agora do objeto,
  seu cotidiano, sua experiencia prática, concretude
 Sua linguagem é utilitarista, pratica, operacional,
  aplicada




                                                        12
Construindo problemas
 Chama-se de problematização
 Técnica 1= aristotélica dos extremos
 Técnica 2=kantiana da gradação
 Tecnica 3= bobbiana das lacunas
 Técnica 4=bobbiana das antinomias
 Técnica 5=buchaniana do hibridismo




                                         13
Soluções correspondentes
 Solução 1= meio-termo
 Solução 2= mais ou menos
 Solução 3=preenchimento através da analogia e
  interpretação sistemica
 Solução 4=neutralização e regras de compatibilização
 Solução 5-sincretismo ou hibridismo ou misto- mix




                                                         14
Contexto
 Todo objeto existe no tempo e espaço
 Suas proposições têm ou devem ter elementos
  ligados com a história e o espaço social
 O tempo é antes, agora e depois
 Espaço é o lugar onde existe algo
 O contexto é instável, existem fatores positivos e
  negativos contra a existencia do objeto ou
  fenômeno ou representação das coisas




                                                       15
Aplicação
 Todo objeto ganha uma representação lógica,
  programa de pesquisa, voltado para a investigação ou
  aplicação
 Nesta fase = a experiência acontece através de duas
  tecnologias
 1-trabalho de campo
 2-releitura crítica da produção intelectual selecionada




                                                            16
Trabalho de campo
 Pode ser observação participante ou à distância
 Implica contato físico e alguma experiencia do
  pesquisador usando a estrutura programática
  anteriormente iluminada
 No trabalho de campo existem pessoas por isso a
  pesquisa vai envolver encontro de culturas,
  subjetividades, etc, exigindo um cuidado ético na
  coleta e manipulações dos dados empíricos (da
  experiencia)



                                                      17
Releitura
 Muito usada, serve para afirmar criticamente a
  presença do nosso objeto de estudo
 Ou então serve para refutar ou negar as idéias ou
  fenômenos adversários, contrários ao nosso objeto de
  estudo
 Usamos a análise do discurso e análise da estrutura de
  comunicação social enter emissor e receptor.




                                                           18
Representação empírica
 O conhecimento empírico apresenta variações
 As variantes que representam a experiencia são
 Fato
 Norma
 Valor
 Indivíduos
 História
 Discursos
 instituições
                                                   19
Variante varia qualitativamente
  Indivíduos podem ser homens, mulheres,
  crianças, jovens, racionais ou espiritualiastas,
  engajados ou pouco ou nada engajados, etc




                                                     20
História
 Pode ser macro, micro, longo e medio e curto prazo,
 local, nacional, global, social, politica, natural, etc




                                                           21
Fato
  Tem a ver com a realidade cotidiana, os
  acontecimentos humanos e sociais, podem ser
  ordinários e extraordinários




                                                22
Norma
 São limites ou unidades que oferecem diretrizes
 São formadas por regras, princípios e critérios
 Regras são estruturas determinantes...
 Princípios são estruturas pensantes...
 Critérios são estruturas praticantes...




                                                    23
Valor
 Representam significados, desejos, neecssidades
 Pode ser ético, economico, estético, jurídico, científico,
  religioso,
 Varia de pessoa para pessoa
 De autor para autor
 Valor da cidadania, justiça, pessoa humana,
  acessibilidade, direitos humanos, etc




                                                           24
Instituições
 Desempenham o papel da ordem, guardam valores,
    executam interesses.
   Instituições existem como estruturas sociais
   Podem ser macro (governo) e micro-instituições (dia a
    dia, contrato)
   Variam por causa dos interesses, preferencias e
    convicções dos agentes
   Podem ser públicas privadas ou semipublicas


                                                            25
Discurso
 Tem a ver com a fala a comunicação a verdade, o poder
    e o saber que todos dominam a seu modo
   Variam no dia a dia
   Variam em cada programa de pesquisa
   É sempre uma representação da realidade
   Mas é uma prática social (professor e advogados
    ganham salário com o discurso)




                                                          26
Discussão
 Todo conhecimento científico é discutido
 Mas é preciso ter dados materiais que podem ser
  qualitativos e quantitativos (tabelas)
 A discussão é programática, ou seja, desenvolve a
  estrutura programática do objeto desenhado e
  racionalizado pelo pesquisador




                                                      27
Discussão
 Toda discussão é uma dinâmica das idéias
 Confronta o ideal do objeto de estudo (na forma ideal
 da estrutura racional e lógica anteriormente definida
 para pesquisa) com a forma real (concreta) da
 aplicação e experiência no estudo de caso – experiencia
 pode ser física ou teórica dentro de um livro, por
 exemplo




                                                          28
Discussão
 Toda discussão acontece usando 5 critérios ou
    parametros reflexivos
   Idealidade
   Realidade
   Necessidade
   Possibilidade
   alternatividade



                                                  29
Idealidade
 Indica o ideal máximo, a utopia, a idéia perfeita do
  programa de pesquisa, o absoluto imaginado pelo
  pesquisador




                                                         30
Realidade
 Indica os dados concretos, com barreiras,
  limitações, fragmentações, relatividade da
  ocorrência das idéias que representam nosso
  objeto
 A realidade é o que as tecnologias da experiencias
  nos revelaram




                                                       31
Necessidade
 A confrontação do ideal com o real gera uma
 necessidade para o pesquisador, alguma coisa que
 deveria estar presente, que agora está faltando, ou que
 nunca faltasse no futuro, visando o bem e o progresso
 da ciencia e do conhecimento




                                                           32
Alternatividade
 Ao mesmo tempo, surge uma alternativa proposta pelo
  autor e ela existe no meio de outras
 É apenas uma alternativa e não a única solução
  imaginada




                                                        33
Possibilidade
 Toda alternativa ou opção indicada como solução do
  problema tem de ser possivel, exequivel, cabível,
  admissível, plausível
 A identifficação dos meios, da viabilidade, da infra-
  estrutura aqui tem destaque
 Todos os critérios estão interligados!!!!!!!!




                                                          34
Considerações finais
     Todo conhecimento produzido pelo pesquisador é
      avaliado por ele ou pelos críticos
     O que se focaliza é a contribuição para o progresso do
      saber em geral ou especificamente
     O conhecimento pode ser progressivo, degenerativo e
      estagnante




                                                          35
Progressivo
 Se traz novas idéias, novas teorias, aumenta conteúdo
  e alarga as fronteiras de determinada linha
  programática de estudo
 Se comparado com autores outros traz melhor
  conteúdo, mais atualizado, mais crítico etc




                                                          36
Degenerativo
 Se provoca atraso no conhecimento de determinado
  objeto
 Comete erros, usa mal as ferramentas de análise
 Não consegue ser atual, perdeu fôlego em relação aos
  opositores ou concorrentes




                                                         37
 Apenas traz retórica, nada de novo para o avanço do
  conhecimento
 Reescreve apenas o que todo mundo já sabe sobre o
  assunto do objeto

 Na verdade, a meta da ciencia é aumentar cada vez
 mais o domínio ou controle sobre a complexidade dos
 fenômenos ou objetos de estudo

                                                        38
Conclusão
 Toda conclusão da pesquisa resgata quatro princípios
    fundamentais
   1-unidade
   2-logicidade
   3-aplicabilidade
   4-criticidade




                                                         39
Unidade
 O autor ou pesquisador chama a atenção para a unidade do
  conhecimento, através da linguagem que se inspira em
  determinados modelos, ressaltando conceitos, palavras,
  expressões técnicas, etc, que se juntam ou se separam na
  formação da identidade do objeto de estudo e na pesquisa
  que foi feita sobre ele.
 Existe um sistema de idéias ou proposições, teses,
  definições, que se juntam usando uma linguagem
  econômica, física, política, jurídica, do direito penal,
  administrativo, etc
 A unidade implica a visualização da complexidade e da
  instabilidade interna do objeto

                                                             40
Logicidade voltada para aplicação
 Toda pesquisa a ser realizada tem comandos,
  diretrizes que são visualizados melhor dentro de
  uma estrutura lógica das idéias representativas
  (mesmo que o objeto na prática não tenha lógica)
 Possui proposições ontológicas, metodológicas,
  axiológicas, teóricas, pragmáticas, contextuais ou
  sociológicas




                                                       41
Aplicabilidade
 Toda pesquisa tem uma aplicação e revela o mundo
  como ele é (entenda, como a estrutura programática
  ou lógica considera que é)
 Pode ser através de trabalho de campo ou releitura
 A aplicabilidade revela que o objeto é instável através
  das variantes
 A aplicabilidade apresenta conteúdo aplicado ao
  conhecimento do mundo lá fora, ou das idéias lá fora



                                                            42
Criticidade
 Toda pesquisa sobre o objeto tem crítica
 Apresenta uma idealidade, realidade, necessidade,
  possibilidade e alternatividade
 Além disso, avalia se traz progresso ou não, ou seja,
  como contribui para a Ciência em geral
 A criticidade permite ao pesquisador afirmar a solução
  do problema de forma criteriosa e bem fundamentada
 Ao mesmo tempo, podemos ver se este conhecimento
  traz ou não progresso para o conhecimento do objeto
  selecionado
                                                           43
Na conclusão, o pesquisador apresenta alguma
certeza (ou inclusive que sabe muito pouco ainda
sobre a complexidade do objeto)
A conclusão não é resumo, pois apresenta um ponto
de vista que sintetiza todas as idéias trabalhadas,
colocando outra idéia nova no final do trabalho
                                                      44

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Teoria do conhecimento

  • 1. 1
  • 2. Função do objeto  Todo conhecimento provém de uma relação entre sujeito e objeto. Portanto: depende da subjetividade e da objetividade numa dialética  Não se pode pensar em problema e solução sem algo concreto  A coisa é o objeto de estudo, situado no tempo e espaço= o objeto é o tema 2
  • 3. Natureza do objeto  Pode ser uma coisa material  Pode ser uma idéia  Uma experiencia  Ou uma relação entre idéias e coisas sensíveis ou materiais ou experiências relacionais 3
  • 4. A construção do objeto  Para o pesquisador, o objeto é construído através de definições, proposições, referências e citações de autores  Entretanto, a reunião dessas idéias depende da sensibilidade e da intuição do pesquisador  É ele quem vai juntar e separar as idéias que formam o objeto  Ele usa conceitos relacionais: causalidade, interdependencia, analogia, comunidade, unidade, relação, fronteira, etc 4
  • 5.  Cada pesquisador faz uma imagem ou desenho do objeto de estudo  Alguns consideram que a subjetividade é causa  Outros consideram o objeto como coisa exterior  De qualquer modo, é o pesquisador quem traça o desenho do seu objeto 5
  • 6. Estruturação do objeto  Depois de conhecer as proposições e formar o desenho,  Ganha estrutura racional ou lógica o objeto através da sequencia  Ontologia  Metodologia  Axiologia  Teoria  Praxis  Contexto espaço-temporal 6
  • 7. Ontologia  As proposições iniciais apresentam ou devem apresentar uma norma fundamental, uma essencialidade, que faz o sistema ter coerência como um todo  A ontologia é o ser, essencial  Existem proposições que são ou devem ser ontológicas voltadas para uma proposta futura de investigação empírica  Pode ter uma definição ou várias interligadas 7
  • 8. Metodologia  O desenho do objeto tem ou deve ter proposições metodologicas  Caminhos, técnicas e métodos, procedimentos  Metodologia faz a ponte entre a idéia geral (ontologia, crença geral, filosofia da ciência a ser praticada através do programa de pesquisa) e os fatos, a experiencia  Proposições metodológicas apresentam linguagem procedimental e técnica ou esquemas de trabalho 8
  • 9. Axiologia  Toda metodologia não é neutra – tem valores políticos, religiosos, economicos, jurídicos, etc.  Estabelece o que tem valor ou não para ser pesquisado  Existem também os contravalores ou desvalores  Sua linguagem é através da crença, expectativa, utopia  Pode existir uma ou várias proposições de juizos éticos ou morais 9
  • 10. Teoria  Todo objeto tem ou deve ter um conjunto de enunciados ou proposições teóricas, ou seja, um tipo de discurso que coloca o fenomeno ou objeto num nivel alto de abstração, indicando suas verdades, poderes e saberes para além do aqui-agora, do imediata  Teoria tem explicações ou interpretações sobre o fenomeno ou objeto numa linguagem transcendental, além-do-além 10
  • 11. Exemplo político  Uma teoria universal e gradativa das instituições humanas deve admitir  O Caos  Anarquia hobessiana  Anarquia lockiana  Ordem politicrática  Ordem autocrática  Despotismo benevolente ou ditadura do bem  Despotismo malevolente ou ditadura do mal  Tirania do bem ou  Tirania do mal 11
  • 12. Praxis  Todo objeto tem problemas e soluções virtuais  A práxis indica a dimensão do aqui-agora do objeto, seu cotidiano, sua experiencia prática, concretude  Sua linguagem é utilitarista, pratica, operacional, aplicada 12
  • 13. Construindo problemas  Chama-se de problematização  Técnica 1= aristotélica dos extremos  Técnica 2=kantiana da gradação  Tecnica 3= bobbiana das lacunas  Técnica 4=bobbiana das antinomias  Técnica 5=buchaniana do hibridismo 13
  • 14. Soluções correspondentes  Solução 1= meio-termo  Solução 2= mais ou menos  Solução 3=preenchimento através da analogia e interpretação sistemica  Solução 4=neutralização e regras de compatibilização  Solução 5-sincretismo ou hibridismo ou misto- mix 14
  • 15. Contexto  Todo objeto existe no tempo e espaço  Suas proposições têm ou devem ter elementos ligados com a história e o espaço social  O tempo é antes, agora e depois  Espaço é o lugar onde existe algo  O contexto é instável, existem fatores positivos e negativos contra a existencia do objeto ou fenômeno ou representação das coisas 15
  • 16. Aplicação  Todo objeto ganha uma representação lógica, programa de pesquisa, voltado para a investigação ou aplicação  Nesta fase = a experiência acontece através de duas tecnologias  1-trabalho de campo  2-releitura crítica da produção intelectual selecionada 16
  • 17. Trabalho de campo  Pode ser observação participante ou à distância  Implica contato físico e alguma experiencia do pesquisador usando a estrutura programática anteriormente iluminada  No trabalho de campo existem pessoas por isso a pesquisa vai envolver encontro de culturas, subjetividades, etc, exigindo um cuidado ético na coleta e manipulações dos dados empíricos (da experiencia) 17
  • 18. Releitura  Muito usada, serve para afirmar criticamente a presença do nosso objeto de estudo  Ou então serve para refutar ou negar as idéias ou fenômenos adversários, contrários ao nosso objeto de estudo  Usamos a análise do discurso e análise da estrutura de comunicação social enter emissor e receptor. 18
  • 19. Representação empírica  O conhecimento empírico apresenta variações  As variantes que representam a experiencia são  Fato  Norma  Valor  Indivíduos  História  Discursos  instituições 19
  • 20. Variante varia qualitativamente  Indivíduos podem ser homens, mulheres, crianças, jovens, racionais ou espiritualiastas, engajados ou pouco ou nada engajados, etc 20
  • 21. História  Pode ser macro, micro, longo e medio e curto prazo, local, nacional, global, social, politica, natural, etc 21
  • 22. Fato  Tem a ver com a realidade cotidiana, os acontecimentos humanos e sociais, podem ser ordinários e extraordinários 22
  • 23. Norma  São limites ou unidades que oferecem diretrizes  São formadas por regras, princípios e critérios  Regras são estruturas determinantes...  Princípios são estruturas pensantes...  Critérios são estruturas praticantes... 23
  • 24. Valor  Representam significados, desejos, neecssidades  Pode ser ético, economico, estético, jurídico, científico, religioso,  Varia de pessoa para pessoa  De autor para autor  Valor da cidadania, justiça, pessoa humana, acessibilidade, direitos humanos, etc 24
  • 25. Instituições  Desempenham o papel da ordem, guardam valores, executam interesses.  Instituições existem como estruturas sociais  Podem ser macro (governo) e micro-instituições (dia a dia, contrato)  Variam por causa dos interesses, preferencias e convicções dos agentes  Podem ser públicas privadas ou semipublicas 25
  • 26. Discurso  Tem a ver com a fala a comunicação a verdade, o poder e o saber que todos dominam a seu modo  Variam no dia a dia  Variam em cada programa de pesquisa  É sempre uma representação da realidade  Mas é uma prática social (professor e advogados ganham salário com o discurso) 26
  • 27. Discussão  Todo conhecimento científico é discutido  Mas é preciso ter dados materiais que podem ser qualitativos e quantitativos (tabelas)  A discussão é programática, ou seja, desenvolve a estrutura programática do objeto desenhado e racionalizado pelo pesquisador 27
  • 28. Discussão  Toda discussão é uma dinâmica das idéias  Confronta o ideal do objeto de estudo (na forma ideal da estrutura racional e lógica anteriormente definida para pesquisa) com a forma real (concreta) da aplicação e experiência no estudo de caso – experiencia pode ser física ou teórica dentro de um livro, por exemplo 28
  • 29. Discussão  Toda discussão acontece usando 5 critérios ou parametros reflexivos  Idealidade  Realidade  Necessidade  Possibilidade  alternatividade 29
  • 30. Idealidade  Indica o ideal máximo, a utopia, a idéia perfeita do programa de pesquisa, o absoluto imaginado pelo pesquisador 30
  • 31. Realidade  Indica os dados concretos, com barreiras, limitações, fragmentações, relatividade da ocorrência das idéias que representam nosso objeto  A realidade é o que as tecnologias da experiencias nos revelaram 31
  • 32. Necessidade  A confrontação do ideal com o real gera uma necessidade para o pesquisador, alguma coisa que deveria estar presente, que agora está faltando, ou que nunca faltasse no futuro, visando o bem e o progresso da ciencia e do conhecimento 32
  • 33. Alternatividade  Ao mesmo tempo, surge uma alternativa proposta pelo autor e ela existe no meio de outras  É apenas uma alternativa e não a única solução imaginada 33
  • 34. Possibilidade  Toda alternativa ou opção indicada como solução do problema tem de ser possivel, exequivel, cabível, admissível, plausível  A identifficação dos meios, da viabilidade, da infra- estrutura aqui tem destaque  Todos os critérios estão interligados!!!!!!!! 34
  • 35. Considerações finais  Todo conhecimento produzido pelo pesquisador é avaliado por ele ou pelos críticos  O que se focaliza é a contribuição para o progresso do saber em geral ou especificamente  O conhecimento pode ser progressivo, degenerativo e estagnante 35
  • 36. Progressivo  Se traz novas idéias, novas teorias, aumenta conteúdo e alarga as fronteiras de determinada linha programática de estudo  Se comparado com autores outros traz melhor conteúdo, mais atualizado, mais crítico etc 36
  • 37. Degenerativo  Se provoca atraso no conhecimento de determinado objeto  Comete erros, usa mal as ferramentas de análise  Não consegue ser atual, perdeu fôlego em relação aos opositores ou concorrentes 37
  • 38.  Apenas traz retórica, nada de novo para o avanço do conhecimento  Reescreve apenas o que todo mundo já sabe sobre o assunto do objeto  Na verdade, a meta da ciencia é aumentar cada vez mais o domínio ou controle sobre a complexidade dos fenômenos ou objetos de estudo 38
  • 39. Conclusão  Toda conclusão da pesquisa resgata quatro princípios fundamentais  1-unidade  2-logicidade  3-aplicabilidade  4-criticidade 39
  • 40. Unidade  O autor ou pesquisador chama a atenção para a unidade do conhecimento, através da linguagem que se inspira em determinados modelos, ressaltando conceitos, palavras, expressões técnicas, etc, que se juntam ou se separam na formação da identidade do objeto de estudo e na pesquisa que foi feita sobre ele.  Existe um sistema de idéias ou proposições, teses, definições, que se juntam usando uma linguagem econômica, física, política, jurídica, do direito penal, administrativo, etc  A unidade implica a visualização da complexidade e da instabilidade interna do objeto 40
  • 41. Logicidade voltada para aplicação  Toda pesquisa a ser realizada tem comandos, diretrizes que são visualizados melhor dentro de uma estrutura lógica das idéias representativas (mesmo que o objeto na prática não tenha lógica)  Possui proposições ontológicas, metodológicas, axiológicas, teóricas, pragmáticas, contextuais ou sociológicas 41
  • 42. Aplicabilidade  Toda pesquisa tem uma aplicação e revela o mundo como ele é (entenda, como a estrutura programática ou lógica considera que é)  Pode ser através de trabalho de campo ou releitura  A aplicabilidade revela que o objeto é instável através das variantes  A aplicabilidade apresenta conteúdo aplicado ao conhecimento do mundo lá fora, ou das idéias lá fora 42
  • 43. Criticidade  Toda pesquisa sobre o objeto tem crítica  Apresenta uma idealidade, realidade, necessidade, possibilidade e alternatividade  Além disso, avalia se traz progresso ou não, ou seja, como contribui para a Ciência em geral  A criticidade permite ao pesquisador afirmar a solução do problema de forma criteriosa e bem fundamentada  Ao mesmo tempo, podemos ver se este conhecimento traz ou não progresso para o conhecimento do objeto selecionado 43
  • 44. Na conclusão, o pesquisador apresenta alguma certeza (ou inclusive que sabe muito pouco ainda sobre a complexidade do objeto) A conclusão não é resumo, pois apresenta um ponto de vista que sintetiza todas as idéias trabalhadas, colocando outra idéia nova no final do trabalho 44