6. Quando se comparar este capítulo
ao texto original de JO, háde se
constatar que este autor tomou a
liberdade de fazer alguma
pequenas mudanćas, com a
esperanća que, hoje, JoséOtávio
haveria de concordar com elas.
20. Personalização do Diagnóstico Médico
A sequência de procedimentos aqui exposta
para diagnosticar não se completa na
identificação da espécie morbosa que o paciente
possa apresentar. O médico costuma precisar
mais que isto para planejar a terapêutica do
enfermo. A necessidade clínica impõe ainda
alguns passos complementares e necessários: a
personalização do diagnóstico, o
estabelecimento do seu grau de verossimilitude,
o prognóstico e o seu enquadramento
nosográfico.
21. Agora se percebe o que significa a definição
de diagnóstico como a identificação da
enfermidade de um enfermo. Pessoa
enferma que não é apenas o “portador“ ou
o “padecente“ de sua enfermidade, é o ser
humano afetado pela enfermidade. Médico
não diagnostica enfermidade cujo nome
agrida o paciente.
O objeto do tratamento é o paciente, a
pessoa cuja sanidade está comprometida
por uma enfermidade.
22. O diagnóstico médico, sobretudo quando
objetiva a orientação da terapêutica (o que
acontece na maioria dos casos na rotina clínica),
deve ser ajustado à realidade singular, pessoal e
individual do paciente para que possa ser eficaz
na orientação da terapêutica. Tal ajustamento se
dá, principalmente, pela identificação das
características pessoais mais importantes para o
caso e o reconhecimento de suas circunstâncias
existenciais. Isto se denomina individuação ou
personalização do diagnóstico.
23. O diagnóstico personalizado ou individualizado
encerra o procedimento diagnosticador e
aponta para a terapêutica. Porque, nunca é
demais repetir, os médicos não tratam doenças,
tratam doentes, com suas peculiaridades e suas
idiossincrasias. Nenhum médico deve perder
esta verdade de vista para não se perder como
médico, nem perder seu paciente. Essa é uma
realidade essencial para o desenvolvimento do
método clínico e do modelo médico:
diagnosticam-se enfermidades, mas o tratamento
se dirige para os enfermos. Sempre.
24. Nesse procedimento de individuação ou
personalização busca-se levantar as
características da personalidade e as
circunstâncias existenciais da pessoa,
objetivando dois aspectos muito importantes
para o processo terapêutico:
= a) as características especiais que a afecção
assume naquela pessoa, não apenas em função
de suas peculiaridades organísmicas, mas em
função de suas circunstâncias psicossociais,
incluindo as familiares e as laborais; e
25. Agora é a hora da Tabela
Nosográfica, como
a CID.10
27. Denomina-se fenômeno à maneira pela
qual uma coisa se apresenta aos
sentidos (sua aparência, as informações
sensoriais que comunica ao
observador), enquanto a essência se
refere às sua propriedades e relações
mais importantes daquela coisa (objeto
ou processo).
28. A fenomenologia (emprego deste
conceito na elaboração do
conhecimento) deve ser
diferenciada do fenomenismo
(exagero, superestimação ou
exclusividade dos procedimentos
fenomenológicos para conhecer).
29. Para os materialistas existem três
critérios de verdade:
•critério ideal (coerência das
proposições),
•o critério fático (compatibilidade
com a realidade) e o
•o critério convencionado.
30. Personalização do Diagnóstico Médico
A sequência de procedimentos aqui exposta
para diagnosticar não se completa na
identificação da espécie morbosa que o paciente
possa apresentar. O médico costuma precisar
mais que isto para planejar a terapêutica do
enfermo. A necessidade clínica impõe ainda
alguns passos complementares e necessários: a
personalização do diagnóstico, o
estabelecimento do seu grau de verossimilitude,
o prognóstico e o seu enquadramento
nosográfico.
31. Agora se percebe o que significa a definição
de diagnóstico como a identificação da
enfermidade de um enfermo. Pessoa
enferma que não é apenas o “portador“ ou
o “padecente“ de sua enfermidade, é o ser
humano afetado pela enfermidade. Médico
não diagnostica enfermidade cujo nome
agrida o paciente.
O objeto do tratamento é o paciente, a
pessoa cuja sanidade está comprometida
por uma enfermidade.
32. O diagnóstico médico, sobretudo quando
objetiva a orientação da terapêutica (o que
acontece na maioria dos casos na rotina clínica),
deve ser ajustado à realidade singular, pessoal e
individual do paciente para que possa ser eficaz
na orientação da terapêutica. Tal ajustamento se
dá, principalmente, pela identificação das
características pessoais mais importantes para o
caso e o reconhecimento de suas circunstâncias
existenciais. Isto se denomina individuação ou
personalização do diagnóstico.
33. O diagnóstico personalizado ou individualizado
encerra o procedimento diagnosticador e
aponta para a terapêutica. Porque, nunca é
demais repetir, os médicos não tratam doenças,
tratam doentes, com suas peculiaridades e suas
idiossincrasias. Nenhum médico deve perder
esta verdade de vista para não se perder como
médico, nem perder seu paciente. Essa é uma
realidade essencial para o desenvolvimento do
método clínico e do modelo médico:
diagnosticam-se enfermidades, mas o tratamento
se dirige para os enfermos. Sempre.
34. Nesse procedimento de individuação ou
personalização busca-se levantar as
características da personalidade e as
circunstâncias existenciais da pessoa,
objetivando dois aspectos muito importantes
para o processo terapêutico:
= a) as características especiais que a afecção
assume naquela pessoa, não apenas em função
de suas peculiaridades organísmicas, mas em
função de suas circunstâncias psicossociais,
incluindo as familiares e as laborais; e
35. Agora é a hora da Tabela
Nosográfica, como
a CID.10