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Capitulo VIII, itens 20 e 21. Bem aventurados os que têm os olhos fechados
João Maria Vianney, Cura D’Ars – Paris, 1863.
É preciso harmonia íntima e equilíbrio moral na aquisição da pureza de
coração, a qual fornece a reflexão da bondade do Criador através de nós.
VIANNEY (Cura de Ars, Paris, 1863) - por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires
20 – Meus bons amigos, porque me chamastes? Para que eu imponha as mãos sobre esta pobre sofredora que está
aqui, e a cure? Ah, que sofrimento, bom Deus! Perdeu a vista, e as trevas se fizeram para ela. Pobre criança! Que
ore e espere. Eu não sei fazer milagres, eu, sem à vontade do bom Deus. Todas as curas que obtive, e que conheceis,
não se atribuais senão Aquele que é o Pai de todos nós. Nas vossas aflições, voltai sempre os vossos olhos para o céu,
e dizei, do fundo do vosso coração: “Meu Pai, curai-me, mas fazei que a minha alma doente seja curada antes das
enfermidades do corpo; que minha carne seja castigada, se necessário, para que a minha alma se eleve para vós
com a brancura que possuía quando a criastes”. Após esta prece, meus bons amigos, que o bom Deus sempre
ouvirá a força e a coragem vos serão dadas, e talvez também a cura que temerosamente pedistes, como
recompensa da vossa abnegação.
Mas desde que aqui me encontro, numa assembléia em que se trata sobretudo de estudar, eu vos direi que os que
estão privados da vista deviam considerar-se como os bem-aventurados da expiação. Lembrai-vos de que o Cristo
disse que era necessário arrancar o vosso olho, se ele fosse mau, e que mais valia atirá-lo ao fogo que ser a causa da
vossa perdição. Ah, quantos existem sobre a Terra que um dia maldirão, nas trevas, por terem visto a luz! Oh, sim,
como são felizes os que, na expiação, foram punidos pelos olhos! Seu olho não será causa de escândalo e de queda,
e eles podem viver completamente a vida das almas, podem ver mais do que vós que tendes boa visão. Quando
Deus me permite abrir as pálpebras de algum desses pobres sofredores e devolvê-los à luz, digo a mim mesmo:
Alma querida, por que não conheces todas as delícias do Espírito, que vive de contemplação e de amor? Então não
pediríeis para ver as imagens menos puras e menos suaves, que aquelas que podes entrever na tua cegueira.
Oh, sim, bem-aventurado o cego que quer viver com Deus! Mais feliz do que vós que estais aqui, ele sente a
felicidade, pode tocá-la, vê as almas e pode lançar-se com elas nas esferas espirituais, que nem mesmo os
predestinados da vossa Terra conseguem ver. O olho aberto está sempre pronto a fazer a alma cair; o olho fechado,
pelo contrário, está sempre pronto a fazê-la subir até Deus. Crede-me, meus bons e queridos amigos, a cegueira dos
olhos é quase sempre a verdadeira luz do coração, enquanto a vista é quase sempre o anjo tenebroso que conduz à
morte.
E agora algumas palavras para ti, minha pobre sofredora: espera e tem coragem! Se eu te dissesse: Minha filha, teus
olhos vão abrir-se, como ficarias alegre! E quem sabe se esta alegria não te perderia? Tem confiança no bom Deus,
que fez a felicidade e permite a tristeza! Farei tudo o que me for permitido em teu favor; mas, por tua vez, ora, e
sobretudo, pensa em tudo o que venho de dizer-te.
Antes de me afastar, vós todos que estais aqui, recebei a minha benção.
21 – NOTA: Quando uma aflição não é a conseqüência dos atos da vida presente, é necessário procurar a sua causa
numa vida anterior. Isso que chamamos caprichos da sorte nada mais são que os efeitos da justiça de Deus. Ele não
aplica punições arbitrárias, pois quer sempre que entre a falta e a pena exista correlação. Se, na sua bondade,
lança um véu sobre os nossos atos passados, entretanto nos aponta o caminho a dizer: “Quem matou pela espada,
pela espada perecerá”, palavras que podemos traduzir assim: “Somos sempre punidos naquilo em que pecamos”.
Se, pois, alguém é afligido com a perda da visão, é que a vista foi para ele uma causa de queda. Talvez também
tenha sido causa da perda da vista para outro; pode alguém ter ficado cego pelo excesso de trabalho que lhe
impôs, ou ainda em conseqüência de maus tratos, de falta de cuidados, etc., e então sofre agora a pena de talião.
Ele mesmo, no seu arrependimento, pode ter escolhido esta expiação, aplicando a si próprio estas palavras de Jesus:
“Se vosso olhos for motivo de escândalo, arrancai-o”.
A provação é um desafio que poucos suportam, lição que raros aprendem.
Depois de regulares períodos de paz e ordem, a alma é visitada pela provação que, em nome da
Sabedoria Divina, lhe afere os valores e conquistas.
Raros, porém, são aqueles que a recebem dignamente
O impulsivo, quase sempre, converte-a em falta grave.
O impaciente faz dela a escura paisagem do desespero, onde perde as melhores oportunidades de
servir.
O triste desvaloriza-lhe as sugestões e dorme sobre as probabilidades de auto-superação, em longas e
pesadas horas de choro e desalento.
O ingrato transforma-a em calhau com que apedreja o nome e o serviço de companheiros e vizinhos.
O indiferente foge-lhe aos avisos como quem escapa impensadamente da orientadora que lhe
renovaria os destinos.
O leviano esquece-lhe os ensinamentos e perde o ensejo de elevar-se, por sua influência, a planos
mais altos.
O espírito prudente, entretanto, recebe a provação qual o oleiro que encontra no fogo o único
recurso para imprimir Se a tempestade purifica a atmosfera e se o fel, por vezes, é o exclusivo
medicamento da cura, a provação é a porta de acesso ao engrandecimento espiritual.
Só aqueles que a recebem por esmeril renovador conseguem extrair-lhe as preciosidades.
É por isso que nem todos os aflitos podem ser bem-aventurados, de vez que, somente aproveitando
a dor para a materialização consistente de nossos ideais e de nossos sonhos, é que se nos fará possível
encontrar a alegria triunfante do aprimoramento em nós mesmos, a que somos todos chamados pela
vida comum, nas lutas de cada dia.
Emmanuel (Do Livro: Reconforto. Psicografia: Francisco Cândido Xavier. Editora: GEEM).
Senhor, Inundas-me no esplendor de tua luz e, contudo, cego, não
te vejo. Falas-me na eloquência de teu verbo e, no entanto,
surdo, não te ouço. Abrasas-me na ardência de teu amor e,
todavia, insensível, não te sinto. Oh! Estranha contradição! Tu,
bem perto de mim, e eu, tão longe de ti! Desvela-me, Senhor, os
olhos, cegos de orgulho; abre-me os ouvidos, surdos de vaidade, e
sensibiliza-me o coração, duro de maldade, para que eu
descubra tua divina presença na intimidade do meu ser!
(Rubens C. Romanelli da obra “O primado do espírito”).
O amor é emanação divina que permeia e sustenta a criação. Na incomensurável vastidão sideral, a
energia de amor evidencia-se na atração gravitacional que equilibra planetas, sóis, constelações e
galáxias, conferindo ordem ao aparente caos do Universo. Na intimidade da matéria, a vibração do
amor surge como egrégora poderosa que mantém coesa a estrutura subatômica do elementos,
viabilizando o evolver do princípio espiritual das dimensão das formas.
Adormecido no berço dos minerais, o amor sonha com a estética harmoniosa dos planos divinos
através da simetria perfeita das estruturas cristalinas. Aprendamos, pois, a nos amar
incondicionalmente como o Cristo nos tem amado, a fim de soerguemo-nos das sombras do
individualismo para a luz da glória de servir por meio da excelência do amor, elo inquebrantável
que nos torna unos com o Pai Celestial.
(Irmã Scheilla).
“A excelência do amor é a base de segurança para uma existência feliz. Somente através do amor
consegue o Espírito a sua plenitude...”
(Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco).
A verdadeira pureza
não está somente nos
atos, mas também no
pensamento, porque
aquele que tem o
coração puro, não
pensa mesmo no mal.
"Tudo me é lícito, mas nem tudo convém. Todas as coisas me são permitidas,
mas eu não me deixarei dominar por nenhuma." (1 Coríntios 6:12).
Narra-se que uma das cunhadas do médium mineiro Francisco Cândido Xavier teve um filho com sérias dificuldades físicas e mentais.
Braços e pernas atrofiados. Os olhos, cobertos por uma espessa névoa, mantinham-no mergulhado na mais completa escuridão.
Inspirava medo às pessoas que o viam. Era tão deformado que a mãe, ao vê-lo, teve um choque e foi internada num hospital psiquiátrico.
Chico ficou sozinho com o sobrinho.
Cuidar dele não era fácil. Medicá-lo, banhá-lo e aplicar-lhe um clister diariamente.
O menino não deglutia e, para alimentá-lo, Chico tinha que formar uma pequena bola com a comida, colocar em sua garganta e empurrar com
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Isto, durante onze anos, aproximadamente.
Quando o sobrinho piorava, Chico orava muito por ele. Já o amava como um filho.
Um dia, porém, o Espírito de Emmanuel lhe disse:
Ele só vai desencarnar quando o pulmão começar a desenvolver e não encontrar espaço. Aí, então, qualquer resfriado pode se transformar
numa pneumonia e ele partirá.
Quando estava próximo dos doze anos, foi acometido de uma forte gripe e começou a definhar.
Na hora da desencarnação, seus olhos voltaram a enxergar. Ele olhou para Chico e procurou traduzir toda a sua gratidão naquele olhar.
Emmanuel, presente e emocionado como Chico, explicou:
Graças a Deus. É a primeira vez, depois de cento e cinquenta anos, que seus olhos voltam para a luz. As suas dívidas do passado foram
aniquiladas. Louvado seja Jesus.
Chico Xavier sempre teve seus olhos voltados para a luz, e este é mais um dos inúmeros exemplos disso.
O sobrinho, necessitado de acerto com as Leis maiores, encontrou no amor do tio o estímulo necessário para deixar as trevas.
* * *
Enquanto não acertamos as dívidas do passado, enquanto não cumprimos os compromissos assumidos até o fim, não conseguimos nos
libertar da escuridão.
A expiação é mecanismo infalível da Lei Divina.
Diz-nos ela que cada um de nós é responsável pelos equívocos realizados, nesta ou noutra existência, e que sempre assumimos o
compromisso de resgate perante a vida.
Assim é que as vicissitudes da vida corpórea constituem expiação das faltas do passado e, simultaneamente, provas com relação ao futuro.
Depuram-nos e elevam-nos, se as suportamos resignados e sem murmurar.
Para voltar os olhos para a luz, novamente, faz-se necessário o arrependimento sincero, o aprendizado e o resgate.
É assim que a Justiça Divina opera, dando a cada um o que é seu, de acordo com sua necessidade.
Voltar os olhos para a luz é desprender-se, através do amor ou da dor, do passado de desvarios ao qual muitos ainda estamos aprisionados.
É tempo de caminhar com passos seguros, mirando-se na caridade-doação de um Chico Xavier, que mostra o caminho do amor para o
encontro com a luminosidade que espera todos nós.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Dívida e resgate, do livro Chico, de Francisco, de Adelino da Silveira, ed. CEU e no
item 399, de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB. Em 29.7.2016.
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Evangeliza - Bem aventurados os que tem os olhos fechados

  • 1. Capitulo VIII, itens 20 e 21. Bem aventurados os que têm os olhos fechados João Maria Vianney, Cura D’Ars – Paris, 1863. É preciso harmonia íntima e equilíbrio moral na aquisição da pureza de coração, a qual fornece a reflexão da bondade do Criador através de nós.
  • 2. VIANNEY (Cura de Ars, Paris, 1863) - por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires 20 – Meus bons amigos, porque me chamastes? Para que eu imponha as mãos sobre esta pobre sofredora que está aqui, e a cure? Ah, que sofrimento, bom Deus! Perdeu a vista, e as trevas se fizeram para ela. Pobre criança! Que ore e espere. Eu não sei fazer milagres, eu, sem à vontade do bom Deus. Todas as curas que obtive, e que conheceis, não se atribuais senão Aquele que é o Pai de todos nós. Nas vossas aflições, voltai sempre os vossos olhos para o céu, e dizei, do fundo do vosso coração: “Meu Pai, curai-me, mas fazei que a minha alma doente seja curada antes das enfermidades do corpo; que minha carne seja castigada, se necessário, para que a minha alma se eleve para vós com a brancura que possuía quando a criastes”. Após esta prece, meus bons amigos, que o bom Deus sempre ouvirá a força e a coragem vos serão dadas, e talvez também a cura que temerosamente pedistes, como recompensa da vossa abnegação. Mas desde que aqui me encontro, numa assembléia em que se trata sobretudo de estudar, eu vos direi que os que estão privados da vista deviam considerar-se como os bem-aventurados da expiação. Lembrai-vos de que o Cristo disse que era necessário arrancar o vosso olho, se ele fosse mau, e que mais valia atirá-lo ao fogo que ser a causa da vossa perdição. Ah, quantos existem sobre a Terra que um dia maldirão, nas trevas, por terem visto a luz! Oh, sim, como são felizes os que, na expiação, foram punidos pelos olhos! Seu olho não será causa de escândalo e de queda, e eles podem viver completamente a vida das almas, podem ver mais do que vós que tendes boa visão. Quando Deus me permite abrir as pálpebras de algum desses pobres sofredores e devolvê-los à luz, digo a mim mesmo: Alma querida, por que não conheces todas as delícias do Espírito, que vive de contemplação e de amor? Então não pediríeis para ver as imagens menos puras e menos suaves, que aquelas que podes entrever na tua cegueira.
  • 3. Oh, sim, bem-aventurado o cego que quer viver com Deus! Mais feliz do que vós que estais aqui, ele sente a felicidade, pode tocá-la, vê as almas e pode lançar-se com elas nas esferas espirituais, que nem mesmo os predestinados da vossa Terra conseguem ver. O olho aberto está sempre pronto a fazer a alma cair; o olho fechado, pelo contrário, está sempre pronto a fazê-la subir até Deus. Crede-me, meus bons e queridos amigos, a cegueira dos olhos é quase sempre a verdadeira luz do coração, enquanto a vista é quase sempre o anjo tenebroso que conduz à morte. E agora algumas palavras para ti, minha pobre sofredora: espera e tem coragem! Se eu te dissesse: Minha filha, teus olhos vão abrir-se, como ficarias alegre! E quem sabe se esta alegria não te perderia? Tem confiança no bom Deus, que fez a felicidade e permite a tristeza! Farei tudo o que me for permitido em teu favor; mas, por tua vez, ora, e sobretudo, pensa em tudo o que venho de dizer-te. Antes de me afastar, vós todos que estais aqui, recebei a minha benção. 21 – NOTA: Quando uma aflição não é a conseqüência dos atos da vida presente, é necessário procurar a sua causa numa vida anterior. Isso que chamamos caprichos da sorte nada mais são que os efeitos da justiça de Deus. Ele não aplica punições arbitrárias, pois quer sempre que entre a falta e a pena exista correlação. Se, na sua bondade, lança um véu sobre os nossos atos passados, entretanto nos aponta o caminho a dizer: “Quem matou pela espada, pela espada perecerá”, palavras que podemos traduzir assim: “Somos sempre punidos naquilo em que pecamos”. Se, pois, alguém é afligido com a perda da visão, é que a vista foi para ele uma causa de queda. Talvez também tenha sido causa da perda da vista para outro; pode alguém ter ficado cego pelo excesso de trabalho que lhe impôs, ou ainda em conseqüência de maus tratos, de falta de cuidados, etc., e então sofre agora a pena de talião. Ele mesmo, no seu arrependimento, pode ter escolhido esta expiação, aplicando a si próprio estas palavras de Jesus: “Se vosso olhos for motivo de escândalo, arrancai-o”.
  • 4. A provação é um desafio que poucos suportam, lição que raros aprendem. Depois de regulares períodos de paz e ordem, a alma é visitada pela provação que, em nome da Sabedoria Divina, lhe afere os valores e conquistas. Raros, porém, são aqueles que a recebem dignamente O impulsivo, quase sempre, converte-a em falta grave. O impaciente faz dela a escura paisagem do desespero, onde perde as melhores oportunidades de servir. O triste desvaloriza-lhe as sugestões e dorme sobre as probabilidades de auto-superação, em longas e pesadas horas de choro e desalento. O ingrato transforma-a em calhau com que apedreja o nome e o serviço de companheiros e vizinhos. O indiferente foge-lhe aos avisos como quem escapa impensadamente da orientadora que lhe renovaria os destinos. O leviano esquece-lhe os ensinamentos e perde o ensejo de elevar-se, por sua influência, a planos mais altos. O espírito prudente, entretanto, recebe a provação qual o oleiro que encontra no fogo o único recurso para imprimir Se a tempestade purifica a atmosfera e se o fel, por vezes, é o exclusivo medicamento da cura, a provação é a porta de acesso ao engrandecimento espiritual. Só aqueles que a recebem por esmeril renovador conseguem extrair-lhe as preciosidades. É por isso que nem todos os aflitos podem ser bem-aventurados, de vez que, somente aproveitando a dor para a materialização consistente de nossos ideais e de nossos sonhos, é que se nos fará possível encontrar a alegria triunfante do aprimoramento em nós mesmos, a que somos todos chamados pela vida comum, nas lutas de cada dia. Emmanuel (Do Livro: Reconforto. Psicografia: Francisco Cândido Xavier. Editora: GEEM).
  • 5. Senhor, Inundas-me no esplendor de tua luz e, contudo, cego, não te vejo. Falas-me na eloquência de teu verbo e, no entanto, surdo, não te ouço. Abrasas-me na ardência de teu amor e, todavia, insensível, não te sinto. Oh! Estranha contradição! Tu, bem perto de mim, e eu, tão longe de ti! Desvela-me, Senhor, os olhos, cegos de orgulho; abre-me os ouvidos, surdos de vaidade, e sensibiliza-me o coração, duro de maldade, para que eu descubra tua divina presença na intimidade do meu ser! (Rubens C. Romanelli da obra “O primado do espírito”).
  • 6. O amor é emanação divina que permeia e sustenta a criação. Na incomensurável vastidão sideral, a energia de amor evidencia-se na atração gravitacional que equilibra planetas, sóis, constelações e galáxias, conferindo ordem ao aparente caos do Universo. Na intimidade da matéria, a vibração do amor surge como egrégora poderosa que mantém coesa a estrutura subatômica do elementos, viabilizando o evolver do princípio espiritual das dimensão das formas. Adormecido no berço dos minerais, o amor sonha com a estética harmoniosa dos planos divinos através da simetria perfeita das estruturas cristalinas. Aprendamos, pois, a nos amar incondicionalmente como o Cristo nos tem amado, a fim de soerguemo-nos das sombras do individualismo para a luz da glória de servir por meio da excelência do amor, elo inquebrantável que nos torna unos com o Pai Celestial. (Irmã Scheilla). “A excelência do amor é a base de segurança para uma existência feliz. Somente através do amor consegue o Espírito a sua plenitude...” (Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco).
  • 7. A verdadeira pureza não está somente nos atos, mas também no pensamento, porque aquele que tem o coração puro, não pensa mesmo no mal.
  • 8. "Tudo me é lícito, mas nem tudo convém. Todas as coisas me são permitidas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma." (1 Coríntios 6:12).
  • 9. Narra-se que uma das cunhadas do médium mineiro Francisco Cândido Xavier teve um filho com sérias dificuldades físicas e mentais. Braços e pernas atrofiados. Os olhos, cobertos por uma espessa névoa, mantinham-no mergulhado na mais completa escuridão. Inspirava medo às pessoas que o viam. Era tão deformado que a mãe, ao vê-lo, teve um choque e foi internada num hospital psiquiátrico. Chico ficou sozinho com o sobrinho. Cuidar dele não era fácil. Medicá-lo, banhá-lo e aplicar-lhe um clister diariamente. O menino não deglutia e, para alimentá-lo, Chico tinha que formar uma pequena bola com a comida, colocar em sua garganta e empurrar com o dedo. Isto, durante onze anos, aproximadamente. Quando o sobrinho piorava, Chico orava muito por ele. Já o amava como um filho. Um dia, porém, o Espírito de Emmanuel lhe disse: Ele só vai desencarnar quando o pulmão começar a desenvolver e não encontrar espaço. Aí, então, qualquer resfriado pode se transformar numa pneumonia e ele partirá. Quando estava próximo dos doze anos, foi acometido de uma forte gripe e começou a definhar. Na hora da desencarnação, seus olhos voltaram a enxergar. Ele olhou para Chico e procurou traduzir toda a sua gratidão naquele olhar. Emmanuel, presente e emocionado como Chico, explicou: Graças a Deus. É a primeira vez, depois de cento e cinquenta anos, que seus olhos voltam para a luz. As suas dívidas do passado foram aniquiladas. Louvado seja Jesus. Chico Xavier sempre teve seus olhos voltados para a luz, e este é mais um dos inúmeros exemplos disso. O sobrinho, necessitado de acerto com as Leis maiores, encontrou no amor do tio o estímulo necessário para deixar as trevas. * * * Enquanto não acertamos as dívidas do passado, enquanto não cumprimos os compromissos assumidos até o fim, não conseguimos nos libertar da escuridão. A expiação é mecanismo infalível da Lei Divina. Diz-nos ela que cada um de nós é responsável pelos equívocos realizados, nesta ou noutra existência, e que sempre assumimos o compromisso de resgate perante a vida. Assim é que as vicissitudes da vida corpórea constituem expiação das faltas do passado e, simultaneamente, provas com relação ao futuro. Depuram-nos e elevam-nos, se as suportamos resignados e sem murmurar. Para voltar os olhos para a luz, novamente, faz-se necessário o arrependimento sincero, o aprendizado e o resgate. É assim que a Justiça Divina opera, dando a cada um o que é seu, de acordo com sua necessidade. Voltar os olhos para a luz é desprender-se, através do amor ou da dor, do passado de desvarios ao qual muitos ainda estamos aprisionados. É tempo de caminhar com passos seguros, mirando-se na caridade-doação de um Chico Xavier, que mostra o caminho do amor para o encontro com a luminosidade que espera todos nós. Redação do Momento Espírita, com base no cap. Dívida e resgate, do livro Chico, de Francisco, de Adelino da Silveira, ed. CEU e no item 399, de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB. Em 29.7.2016.