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“Buscai e achareis.” (Mateus, 7:7).
A medida que o ser adquire consciência da realidade
do Si profundo, a busca de mais elevados patamares
torna-se inevitável. Conquistado um degrau, outro
surge desafiador, enriquecido de possibilidades dantes
não conhecidas.
Ascende, passo a passo, em incessante desenvolvimento
de valores que se tornam urgentes de conquistados,
conseguindo maior compreensão dos objetivos da vida.
Enquanto o bruto contenta-se com o essencial para a
existência, apenas experimentando impulsos e dando
campo às necessidades imediatas, aquele que pensa
aspira a mais significativas realizações que ultrapassam
os impositivos automatistas do fenômeno orgânico.
Saindo da sombra total, em razão da ignorância em
predomínio, na qual se encontrava, a aquisição de luz
interna deslumbra, ensejando horizontes mais nobres,
que atraem irresistivelmente para cima, para o Infinito.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz
da Psicologia Profunda. Cap. 33).
O Homem-Jesus sabia-o, em razão de haver
atingido anteriormente o mais elevado nível de
evolução, que O destacava das demais criaturas
terrestres, apresentando-se como o Modelo e o
Guia a ser seguido. Criado por Deus, e havendo
alcançado o excelente estágio de progresso e de
iluminação em que se 153 encontrava, aspirava
para todos os indivíduos a mesma posição, tendo,
por Sua vez, o Pai como exemplo e foco a ser
conquistado. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e
o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap.
33).
Assim sendo, propôs que ninguém se satisfaça com o já conseguido, antes
cresça, busque, entregando-se ao esforço incessante da libertação dos
atavismos iniciais, e ascenda no rumo da Grande Luz, tendo-O (Jesus) por
condutor seguro. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da
Psicologia Profunda. Cap. 33).
O progresso é resultado de contínuas tentativas de realizações em crescendo
sob a inspiração da cultura e do conhecimento. Dilata-se na razão direta em
que são alcançados alguns níveis e se desenham outros ainda não atingidos,
desafiadores e ricos de possibilidades para o ser que anela crescer e plenificar-
se. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia
Profunda. Cap. 33).
A cultura materialista e a visão utopista que aturdem as criaturas lutam para
estabelecer parâmetros definidores da felicidade possível na Terra.
A primeira propõe o prazer incessante, como se os automatismos existenciais jamais
fossem interrompidos ou nunca sofressem alteração, mantendo o ser na mesma estrutura
do período em que goza. A falência da sua propositura é inevitável, porque a cada
momento a maquinaria orgânica sofre alterações expressivas e o ser emocional não se
basta apenas com as sensações que o exaurem, não atendendo às necessidades estéticas,
morais que lhe são inatas.
A outra, propondo uma sociedade constituída de beleza e de tranquilidade, na qual não
se manifestem dificuldades nem dores, [...].
A belicosidade, o predomínio do egoísmo no comportamento, o atraso moral constituem
dificuldades muito grandes a serem vencidas, por dependerem exclusivamente de cada
ser.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 33).
A conscientização da imortalidade, portanto, é de relevante importância para a busca,
aquela que não se detém quando se conseguem os objetos, as ambições materiais e
emocionais que atendem a um momento e logo cedem lugar a novas expressões de
ansiedade.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 33).
O ser real nunca se detém no crescimento
interior, sempre aspirando por maiores
logros. A sua capacidade
momentaneamente limitada de satisfação
amplia-se à medida que se lhe dilatam as
percepções da imortalidade e ânsias de
infinito.
Desse modo, a lição proporcionada por
Jesus em grande desafio à criatura
humana permanece como diretriz que
não pode ser retirada do comportamento
espiritual do ser: Buscai e achareis...
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o
Evangelho à Luz da Psicologia Profunda.
Cap. 33).
7 Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.
8 Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-
lhe-á.
(Mateus, 7:7,8).
2. Do ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta
outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará. É o princípio da lei do
trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho
do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência. (KARDEC,
Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 25, item 2).
“[...] Através de suas buscas (pesquisas), sua inteligência cresce, sua
moral se depura. Às necessidades do corpo sucedem as necessidades do
espírito.
[...] A alma [...] gradualmente passa da barbárie à civilização material,
e desta à civilização moral”.
(KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 25, item 2).
“É conhecido o preceito: Ajuda-te e o céu te ajudará. Deus quer
assistir-nos, mas com a condição de que, de nossa parte, façamos
aquilo que é necessário. (KARDEC, Allan. Revista Espirita – Setembro
de 1859).
Buscai e achareis (Mateus, 7:7); trabalhai e produzireis. Deste modo,
sereis filho de vossas obras, tereis o mérito da sua realização e sereis
recompensado segundo o que fizerdes. (KARDEC, Allan. O Evangelho
segundo o Espiritismo. ESE – Cap. XXV – item 3).
Mayse Braga conta:
O sociólogo e escritor pernambucano Gilberto Freyre, autor de “Casa
Grande & Senzala”, que andando pelas ruas de sua cidade, era
homenageado pelos lojistas e funcionários das lojas. Cada um queria
vender para ele alguma coisa melhor. E Gilberto Freyre com aquela
tranquilidade dizia: - Não! Eu não quero comprar nada. Eu só estou
olhando a sua vitrine e pensando em tudo que eu não preciso para ser
feliz.
As pessoas mais desequilibradas que chegavam para o Chico e
contavam suas histórias mais tenebrosas, o Chico colocava sua mão no
ombro da pessoa e dizia: - Não se preocupe, meu filho. Sua estrada é
de luz! E escutando isso do Chico Xavier, mesmo enfrentando ainda as
adversidades, elas acreditavam e já começavam a mentalizar a luz.
“Seja o que for que pedirdes na prece, crede que o
obtereis e concedido vos será o que pedirdes.” (Marcos,
11:24).
A oração é emanação do pensamento bem-
direcionado e rico de conteúdos vibratórios que se
expande até sincronizar com as ondas equivalentes,
assim estabelecendo o intercâmbio entre a criatura e
o Criador.
[...]
Todo e qualquer pedido feito através da prece é
conseguido, porque o ato de orar já constitui uma
expressão de humildade perante a Vida e um
despertar da consciência para a compreensão dos
objetivos a que se deve entregar. [...].
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz
da Psicologia Profunda. Cap. 35).
A oração [...] constitui um revigorante mecanismo de equilíbrio psicológico e
moral, facultando visão correta dos significados existenciais e das oportunidades
que a reencarnação faculta a quem anela pela felicidade despida de atavios
enganosos e embriagadores.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda.
Cap. 35).
O pedido a Deus é um
ato de reverência e
humildade.
A prece ajuda a disciplinar os nossos desejos.
Discorriam os discípulos, entre si, quanto às coisas essenciais ao bem-estar, quando o Senhor, assumindo a direção dos
pensamentos em dissonância, acrescentou:
— É indispensável que a criatura entenda a própria felicidade para que se não transforme, ao perde-la, em triste fantasma da
lamentação. Longe das verdades mais simples da Natureza, mergulha-se o homem na onda pesada de fantasiosos artifícios,
exterminando o tempo e a vida, através de inquietações desnecessárias.
E como quem recordava incidente adequado ao assunto, interrompeu-se por alguns instantes e retomou a palavra, comentando:
— Ilustre dama romana, em companhia dum filhinho de cinco anos, dirigia se da cidade dos Césares para Esmirna, em luxuosa
galera de sua pátria. Ao penetrar na embarcação, fizera-se acompanhar de dois escravos, carregados de volumosa bagagem de joias
diferentes: colares e camafeus, braceletes e redes de ouro, adornados com pedrarias, revelavam-lhe a predileção pelos enfeites raros.
Todo o pessoal de serviço inclinou-se, com respeito, ao vê-la passar, tão elevada era a expressão do tesouro que trazia para bordo. Tão
logo se fez o barco ao mar alto, a distinta senhora converteu-se no centro das atenções gerais. Nas festas de cordialidade era o objetivo
de todos os interesses pelos adornos brilhantes com que se apresentava. A excursão prosseguia tranquila, quando, em certa manhã
ensolarada, apareceu o imprevisto. O choque em traiçoeiro recife abre extensa brecha na galera e as águas a invadem. Longas horas
de luta surgem com a expectativa de refazimento; entretanto, um abalo mais forte leva o navio a posição irremediável e alguns botes
descidos são colocados à disposição dos viajantes para os trabalhos de salvamento possível. A ilustre patrícia é chamada à pressa. O
comandante calcula a chegada a porto próximo em dois dias de viagem arriscada, na hipótese de ventos favoráveis. A jovem matrona
abraça o filhinho, esperançosa e aflita. Dentro em pouco ela atinge o pequeno barco de socorro, sustentando a criança e pequeno
pacote em que os companheiros julgaram trouxesse as joias mais valiosas. Todavia, apresentando o conteúdo aos poucos irmãos de
infortúnio que seguiriam junto dela, exclamou:
“— Meu filho é o que possuo de mais precioso e aqui tenho o que considero de mais útil.
“O insignificante volume continha dois pães e dez figos maduros, com os quais se alimentou a reduzida comunidade de náufragos,
durante as horas aflitivas que os separavam da terra firme”.
O Mestre repousou, por alguns segundos, e acrescentou:
— A felicidade real não se fundamenta em riquezas transitórias, porque, um dia sempre chega em que o homem é constrangido a
separar-se dos bens exteriores mais queridos ao coração. Os loucos se apegam a terras e moinhos, moedas e honras, vinhos e prazeres,
como se nunca devessem acertar contas com a morte. O espírito prudente, porém, não desconhece que todos os patrimônios do mundo
devem ser usados para nosso enriquecimento na virtude e que as bênçãos mais simples da Natureza são as bases de nossa
tranquilidade essencial. Procuremos, pois, o Reino de Deus e sua justiça, tomando à Terra o estritamente necessário à manutenção da
vida física e todas as alegrias ser-nos-ão acrescentadas.
(XAVIER, Francisco Cândido. Do livro: Jesus no lar. pelo Espírito Néio Lúcio. Cap. 44, ed. Feb).
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Evangeliza - A Busca

  • 1. “Buscai e achareis.” (Mateus, 7:7).
  • 2. A medida que o ser adquire consciência da realidade do Si profundo, a busca de mais elevados patamares torna-se inevitável. Conquistado um degrau, outro surge desafiador, enriquecido de possibilidades dantes não conhecidas. Ascende, passo a passo, em incessante desenvolvimento de valores que se tornam urgentes de conquistados, conseguindo maior compreensão dos objetivos da vida. Enquanto o bruto contenta-se com o essencial para a existência, apenas experimentando impulsos e dando campo às necessidades imediatas, aquele que pensa aspira a mais significativas realizações que ultrapassam os impositivos automatistas do fenômeno orgânico. Saindo da sombra total, em razão da ignorância em predomínio, na qual se encontrava, a aquisição de luz interna deslumbra, ensejando horizontes mais nobres, que atraem irresistivelmente para cima, para o Infinito. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 33).
  • 3. O Homem-Jesus sabia-o, em razão de haver atingido anteriormente o mais elevado nível de evolução, que O destacava das demais criaturas terrestres, apresentando-se como o Modelo e o Guia a ser seguido. Criado por Deus, e havendo alcançado o excelente estágio de progresso e de iluminação em que se 153 encontrava, aspirava para todos os indivíduos a mesma posição, tendo, por Sua vez, o Pai como exemplo e foco a ser conquistado. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 33).
  • 4. Assim sendo, propôs que ninguém se satisfaça com o já conseguido, antes cresça, busque, entregando-se ao esforço incessante da libertação dos atavismos iniciais, e ascenda no rumo da Grande Luz, tendo-O (Jesus) por condutor seguro. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 33).
  • 5. O progresso é resultado de contínuas tentativas de realizações em crescendo sob a inspiração da cultura e do conhecimento. Dilata-se na razão direta em que são alcançados alguns níveis e se desenham outros ainda não atingidos, desafiadores e ricos de possibilidades para o ser que anela crescer e plenificar- se. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 33).
  • 6. A cultura materialista e a visão utopista que aturdem as criaturas lutam para estabelecer parâmetros definidores da felicidade possível na Terra. A primeira propõe o prazer incessante, como se os automatismos existenciais jamais fossem interrompidos ou nunca sofressem alteração, mantendo o ser na mesma estrutura do período em que goza. A falência da sua propositura é inevitável, porque a cada momento a maquinaria orgânica sofre alterações expressivas e o ser emocional não se basta apenas com as sensações que o exaurem, não atendendo às necessidades estéticas, morais que lhe são inatas. A outra, propondo uma sociedade constituída de beleza e de tranquilidade, na qual não se manifestem dificuldades nem dores, [...]. A belicosidade, o predomínio do egoísmo no comportamento, o atraso moral constituem dificuldades muito grandes a serem vencidas, por dependerem exclusivamente de cada ser. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 33).
  • 7. A conscientização da imortalidade, portanto, é de relevante importância para a busca, aquela que não se detém quando se conseguem os objetos, as ambições materiais e emocionais que atendem a um momento e logo cedem lugar a novas expressões de ansiedade. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 33).
  • 8. O ser real nunca se detém no crescimento interior, sempre aspirando por maiores logros. A sua capacidade momentaneamente limitada de satisfação amplia-se à medida que se lhe dilatam as percepções da imortalidade e ânsias de infinito. Desse modo, a lição proporcionada por Jesus em grande desafio à criatura humana permanece como diretriz que não pode ser retirada do comportamento espiritual do ser: Buscai e achareis... (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 33).
  • 9. 7 Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. 8 Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se- lhe-á. (Mateus, 7:7,8). 2. Do ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência. (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 25, item 2).
  • 10. “[...] Através de suas buscas (pesquisas), sua inteligência cresce, sua moral se depura. Às necessidades do corpo sucedem as necessidades do espírito. [...] A alma [...] gradualmente passa da barbárie à civilização material, e desta à civilização moral”. (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 25, item 2).
  • 11. “É conhecido o preceito: Ajuda-te e o céu te ajudará. Deus quer assistir-nos, mas com a condição de que, de nossa parte, façamos aquilo que é necessário. (KARDEC, Allan. Revista Espirita – Setembro de 1859). Buscai e achareis (Mateus, 7:7); trabalhai e produzireis. Deste modo, sereis filho de vossas obras, tereis o mérito da sua realização e sereis recompensado segundo o que fizerdes. (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. ESE – Cap. XXV – item 3).
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  • 13. Mayse Braga conta: O sociólogo e escritor pernambucano Gilberto Freyre, autor de “Casa Grande & Senzala”, que andando pelas ruas de sua cidade, era homenageado pelos lojistas e funcionários das lojas. Cada um queria vender para ele alguma coisa melhor. E Gilberto Freyre com aquela tranquilidade dizia: - Não! Eu não quero comprar nada. Eu só estou olhando a sua vitrine e pensando em tudo que eu não preciso para ser feliz.
  • 14. As pessoas mais desequilibradas que chegavam para o Chico e contavam suas histórias mais tenebrosas, o Chico colocava sua mão no ombro da pessoa e dizia: - Não se preocupe, meu filho. Sua estrada é de luz! E escutando isso do Chico Xavier, mesmo enfrentando ainda as adversidades, elas acreditavam e já começavam a mentalizar a luz.
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  • 19. “Seja o que for que pedirdes na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pedirdes.” (Marcos, 11:24). A oração é emanação do pensamento bem- direcionado e rico de conteúdos vibratórios que se expande até sincronizar com as ondas equivalentes, assim estabelecendo o intercâmbio entre a criatura e o Criador. [...] Todo e qualquer pedido feito através da prece é conseguido, porque o ato de orar já constitui uma expressão de humildade perante a Vida e um despertar da consciência para a compreensão dos objetivos a que se deve entregar. [...]. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 35).
  • 20. A oração [...] constitui um revigorante mecanismo de equilíbrio psicológico e moral, facultando visão correta dos significados existenciais e das oportunidades que a reencarnação faculta a quem anela pela felicidade despida de atavios enganosos e embriagadores. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 35). O pedido a Deus é um ato de reverência e humildade. A prece ajuda a disciplinar os nossos desejos.
  • 21. Discorriam os discípulos, entre si, quanto às coisas essenciais ao bem-estar, quando o Senhor, assumindo a direção dos pensamentos em dissonância, acrescentou: — É indispensável que a criatura entenda a própria felicidade para que se não transforme, ao perde-la, em triste fantasma da lamentação. Longe das verdades mais simples da Natureza, mergulha-se o homem na onda pesada de fantasiosos artifícios, exterminando o tempo e a vida, através de inquietações desnecessárias. E como quem recordava incidente adequado ao assunto, interrompeu-se por alguns instantes e retomou a palavra, comentando: — Ilustre dama romana, em companhia dum filhinho de cinco anos, dirigia se da cidade dos Césares para Esmirna, em luxuosa galera de sua pátria. Ao penetrar na embarcação, fizera-se acompanhar de dois escravos, carregados de volumosa bagagem de joias diferentes: colares e camafeus, braceletes e redes de ouro, adornados com pedrarias, revelavam-lhe a predileção pelos enfeites raros. Todo o pessoal de serviço inclinou-se, com respeito, ao vê-la passar, tão elevada era a expressão do tesouro que trazia para bordo. Tão logo se fez o barco ao mar alto, a distinta senhora converteu-se no centro das atenções gerais. Nas festas de cordialidade era o objetivo de todos os interesses pelos adornos brilhantes com que se apresentava. A excursão prosseguia tranquila, quando, em certa manhã ensolarada, apareceu o imprevisto. O choque em traiçoeiro recife abre extensa brecha na galera e as águas a invadem. Longas horas de luta surgem com a expectativa de refazimento; entretanto, um abalo mais forte leva o navio a posição irremediável e alguns botes descidos são colocados à disposição dos viajantes para os trabalhos de salvamento possível. A ilustre patrícia é chamada à pressa. O comandante calcula a chegada a porto próximo em dois dias de viagem arriscada, na hipótese de ventos favoráveis. A jovem matrona abraça o filhinho, esperançosa e aflita. Dentro em pouco ela atinge o pequeno barco de socorro, sustentando a criança e pequeno pacote em que os companheiros julgaram trouxesse as joias mais valiosas. Todavia, apresentando o conteúdo aos poucos irmãos de infortúnio que seguiriam junto dela, exclamou: “— Meu filho é o que possuo de mais precioso e aqui tenho o que considero de mais útil. “O insignificante volume continha dois pães e dez figos maduros, com os quais se alimentou a reduzida comunidade de náufragos, durante as horas aflitivas que os separavam da terra firme”. O Mestre repousou, por alguns segundos, e acrescentou: — A felicidade real não se fundamenta em riquezas transitórias, porque, um dia sempre chega em que o homem é constrangido a separar-se dos bens exteriores mais queridos ao coração. Os loucos se apegam a terras e moinhos, moedas e honras, vinhos e prazeres, como se nunca devessem acertar contas com a morte. O espírito prudente, porém, não desconhece que todos os patrimônios do mundo devem ser usados para nosso enriquecimento na virtude e que as bênçãos mais simples da Natureza são as bases de nossa tranquilidade essencial. Procuremos, pois, o Reino de Deus e sua justiça, tomando à Terra o estritamente necessário à manutenção da vida física e todas as alegrias ser-nos-ão acrescentadas. (XAVIER, Francisco Cândido. Do livro: Jesus no lar. pelo Espírito Néio Lúcio. Cap. 44, ed. Feb).