Olá, sou Leonardo Pereira e esse é mais um estudo do evangelho dentro do nosso projeto Quartas com evangelho - Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr em Vitória do ES
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6. Para Freud, “os traços mentais
distintivos da melancolia são um
desânimo profundamente penoso, a
cessação de interesse pelo mundo
externo, a perda da capacidade de
amar, a inibição de toda e qualquer
atividade e
7. uma diminuição dos sentimentos
de autoestima a ponto de encontrar
expressão em auto recriminação e
auto envilecimento, culminando
numa expectativa delirante de
punição” (4).
4 ) FREUD, S. – Obras completas – Edição
Standard Brasileira das Obras Psicológicas
Completas de Sigmund Freud, vol. XIV – “Luto
e Melancolia”(1917[1915]). Pág. 250.
8. 25 – Sabeis por que uma
vaga tristeza se apodera por
vezes de vossos corações, e
vos faz sentir a vida tão
amarga?
9. É o vosso Espírito que
aspira à felicidade e à
liberdade, mas, ligado ao
corpo que lhe serve de
prisão, se cansa em vãos
esforços para escapar.
10. E, vendo que esses
esforços são inúteis, cai no
desânimo, fazendo o corpo
sofrer sua influência, com a
languidez, o abatimento e uma
espécie de apatia, que de vós
se apoderam, tornando-vos
infelizes.
12. Existem dois tipos de entusiasmo:
endógeno, que é gerado dentro do
próprio indivíduo; e o exógeno,
que depende de um estímulo
externo, chamado comumente de
motivação!
14. O homem pode gozar na Terra
uma felicidade completa?
920.- LE
15. — Não, pois a vida lhe foi dada
como prova ou expiação, mas
dele depende abrandar os seus
males e ser tão feliz, quanto se
pode ser na Terra.
16. A felicidade terrena é relativa à posição de cada
um; o que e suficiente para a felicidade de um faz
a desgraça de outro. Há, entretanto, uma medida
comum de felicidade para todos os homens?
922.- LE
17. - Para a vida material, a posse do
necessário; para a vida moral, a
consciência pura e a fé no futuro.
19. — Os males deste mundo estão na
razão das necessidades artificiais que
criais para vós mesmos. Aquele que
sabe limitar os seus desejos e ver sem
cobiça o que estafara das suas
possibilidades, poupa-se a
muitos aborrecimentos nesta vida. O
mais rico é aquele que tem menos
necessidades
20. Invejais os prazeres dos que
vos parecem os felizes do
mundo Mas sabeis, por acaso,
o que lhes está reservado?
21. Acreditai no que vos digo e
resisti com energia a essas
impressões que vos
enfraquecem a vontade. Essas
aspirações de uma vida melhor
são inatas no Espírito de todos
os homens, mas não a busqueis
neste mundo.
22. Agora, que Deus vos envia os
seus Espíritos, para vos
instruírem sobre a felicidade
que vos está reservada, esperai
pacientemente o anjo da
libertação, que vos ajudará a
romper os laços que mantém
cativo o vosso Espírito.
23. Pensai que tendes a cumprir,
durante vossa prova na Terra,
uma missão de que já não
podeis duvidar, seja pelo
devotamento à família, seja no
cumprimento dos diversos
deveres que Deus vos confiou.
24. Em que consiste a missão dos Espíritos
encarnados?
573. - LE
25. — Instruir os homens, ajudá-los
a avançar, melhorar as suas
instituições por meios diretos e
materiais. Mas as missões são mais
ou menos gerais e importantes.
Aquele que cultiva a terra cumpre
uma missão, como aquele que
governa ou aquele que instrui.
26. Tudo se encadeia na
Natureza; ao mesmo tempo que o
Espírito se depura pela
encarnação, também concorre por
essa forma para o cumprimento
dos desígnios da Providencia. Cada
um tem a sua missão neste
mundo, porque cada um pode ser
útil em algum sentido
27. E se, no curso dessa prova, no
cumprimento de vossa tarefa,
virdes tombarem sobre vós os
cuidados, as inquietações e os
pesares, sede fortes e
corajosos para os suportar.
Enfrentai-os decisivamente,
pois são de curta duração e
28. devem conduzir-vos junto aos
amigos que chorais, que se
alegrarão com a vossa chegada
e vos estenderão os braços,
para vos conduzirem a um
lugar onde não têm acesso às
amarguras terrenas.
29. O Espírito que se encarna para cumprir
uma missão tem as mesmas apreensões
daquele que o faz como prova?
580. - LE
32. Cilício era uma túnica, cinto ou cordão
de crina, que se trazia sobre a pele para
mortificação ou penitência.
O termo vem do latim cilicinus que quer
dizer feito de pêlo de cabra,
ou cilicium que quer dizer tecido áspero
ou grosseiro de pelo de cabra ou vestido
de gente pobre. Hoje é conhecido como
forma de mortificação voluntária ao lado
do jejum e abstinência dentre outras
formas.
33. 26 – Perguntais se é permitido
abrandar a vossas provas. Essa
pergunta lembra estas outras:
É permitido ao que se afoga
procurar salvar-se?
34. E a quem se espetou num espinho,
retirá-lo?
Ao que está doente, chamar um
médico?
35. As provas têm por fim exercitar a
inteligência, assim como a
paciência e a resignação.
Um homem pode nascer numa
posição penosa e difícil,
precisamente para obrigá-lo a
procurar os meios de vencer as
dificuldades.
36. O médico consiste em suportar
sem murmurações as
consequências dos males que não
se podem evitar, em preservar na
luta, em não se desesperar quando
não se sai bem, e nunca em deixar
as coisas correrem, que seria antes
preguiça que virtude.
37. O instante em que o Espírito deve encarnar-
se é para ele um instante solene? Cumpre ele
esse ato como coisa grave e importante?
340.. - LE
38. — É como um viajante que embarca
para uma travessia perigosa e não
sabe se vai encontrar a morte nas
vagas que afronta.
Comentário de Kardec: O viajante que
embarca sabe a que perigos se expõe,
mas não sabe se naufragará. Assim se
dá com o Espírito: ele conhece o
gênero de provas a que se submete,
mas não sabe se sucumbirá.
39. Há uma grande distinção a fazer.
Quanto a vós, pessoalmente,
contentai-vos com as provas que
Deus vos manda, não aumenteis a
carga já por vezes bem pesada;.
40. aceitai-as sem queixas e com fé,
eis tudo o que Ele vos pede. Não
enfraqueçais o vosso corpo com
privações inúteis e macerações
sem propósito, porque tendes
necessidades de todas as vossas
forças, para cumprir vossa missão
de trabalho na Terra.
41. Torturar voluntariamente,
martirizar o vosso corpo, é infligir a
lei de Deus, que vos dá os meios
de sustentá-lo e de fortalecê-lo.
Debilitá-lo sem necessidade é um
verdadeiro suicídio. Usai, mas não
abuseis: tal é a lei.
42. O abuso das melhores
coisas traz as suas
punições, pelas
consequências inevitáveis.
43. Que pensar do homem que procura nos
excessos de toda espécie um refinamento
dos seus gozos?
714.- LE
44. — Pobre criatura que
devemos lastimar e não
invejar, porque está bem
próxima da morte!
45. É da morte física ou da morte moral que
ele se aproxima?
714 – a) .- LE
46. — De uma e de outra.
• Comentário de Kardec: O homem que
procura, nos excessos de toda espécie um
refinamento dos gozos coloca-se abaixo dos
animais, porque estes sabem limitar-se à
satisfação de suas necessidades. Ele abdica
da razão que Deus lhe deu para guia e
quanto maiores forem os seus excessos
maior é o império que concedeu a sua
natureza animal sobre a espiritual. As
doenças, a decadência, a própria morte,
que são a consequência do abuso, são
também a punição da transgressão da lei
de Deus.
47. Bem outra é a questão dos
sofrimentos que uma pessoa se
impõe para aliviar o próximo. Se
suportardes o frio e a fome para
agasalhar e alimentar aquele que
necessita, e vosso corpo sofrer
com isso, eis um sacrifício que é
abençoado por Deus.
48. Vós, que deixais vossos
toucadores perfumados para levar
consolação aos aposentos infectos;
que sujais vossas mãos delicadas
curando chagas; que vos privais do
sono para velar à cabeceira de um
doente que é vosso irmão em
Deus; vós, enfim, que aplicais a
vossa saúde na prática das boas
49. obras, tendes nisso o vosso cilício,
verdadeiro cilício de bênçãos,
porque as alegrias do mundo não
ressecaram o vosso coração. Vós
não adormecestes no seio das
voluptuosidades enlanguescedoras
da fortuna,
51. Mas vós que vos retirais do
mundo para evitar suas seduções e
viver no isolamento, qual a vossa
utilidade na Terra? Onde está a
vossa coragem nas provas, pois que
fugis da luta e desertais do
combate? Se quiserdes um cilício,
aplicai-o à vossa alma e não ao
vosso corpo;
52. mortificai o vosso Espírito e não a
vossa carne;
fustigai o vosso orgulho; recebei as
humilhações sem vos queixardes;
machucai vosso amor próprio;
insensibilizai-vos para a dor da
injúria e da calúnia, mais pungente
que a dor física.
53. Eis aí o verdadeiro cilício, cujas
feridas vos serão contadas, porque
atestarão a vossa coragem e a
vossa submissão à vontade de
Deus.
*
BERNARDIN
Espírito protetor, Bordeaux, 1863
54. 27 – Deve-se pôr termo às
provas do próximo, quando
se pode, ou devemos, por
respeito aos desígnios de
Deus, deixá-las seguir o seu
curso?
55. Já vos dissemos e repetimos,
muitas vezes, que estão na terra de
expiação para completarem as vossas
provas, e que tudo o que vos acontece
é consequência de vossas existências
anteriores, as parcelas da dívida que
tendes a pagar.
Mas este pensamento provoca em
certas pessoas reflexões que devem
ser afastadas, porque podem ter
funestas consequências.
57. Pensam alguns que, uma vez
quase está na Terra para expiar, é
necessário que as provas sigam o
seu curso. Há outros que chegam a
pensar que não somente devemos
evitar atenuá-las, mas também
devemos contribuir para torná-las
mais proveitosas, agravando-as. É
um grande erro.
58. Sim, vossas provas devem seguir o
curso que Deus lhes traçou, mas
acaso conheceis esse curso? Sabeis
até que ponto elas devem ir, e se
vosso Pai Misericordioso não disse
ao sofrimento deste ou daquele
vosso irmão: “Não irás além disto?”
59. Sabeis se a Providência não vos
escolheu, não como instrumento
de suplício, para agravar o
sofrimento do culpado, mas
como bálsamo consolador, que
deve cicatrizar as chagas abertas
pela sua justiça?
60. Qual o verdadeiro sentido da
palavra caridade, como a entendia Jesus?
886) .- LE
61. — Benevolência para com
todos, indulgência para as
imperfeições alheias, perdão das
ofensas.
Comentário de Kardec: O amor e a
caridade são o complemento da lei de
justiça, porque amar ao próximo é
fazer-lhe todo o bem possível, que
desejaríamos que nos fosse feito. Tal é
o sentido das palavras de Jesus: “Amai-
vos uns aos outros, como irmãos”.
62. Não digais, portanto, aos
verdes um irmão ferido: “É a
justiça de Deus, e é necessário
que siga o seu curso”, mas dizei,
ao contrário: “Vejamos que
meios nosso Pai misericordioso
me concedeu, para aliviar o
sofrimento de meu irmão.
63. Vejamos se o meu conforto moral,
meu amparo material, meus
conselhos, poderão ajudá-lo a
transpor esta prova com mais força,
paciência e resignação. Vejamos
mesmo se Deus não me pôs nas
mãos os meios de fazer cessar este
sofrimento; se não me deu, como
prova também, ou talvez como
expiação, o poder de cortar o mal e
substituí-lo pela benção da paz”.
65. Auxiliai-vos sempre, pois em
vossas provas mútuas, e jamais vos
encareis como instrumentos de
tortura.
Esse pensamento deve revoltar
todo homem de bom coração,
sobretudo os espíritas.
Porque o espírito mais que
qualquer outro, deve compreender
a extensão infinita da bondade de
Deus.
66. O espírita deve pensar que sua vida
inteira tem de ser um ato de amor e de
abnegação, e que por mais que faça
para contrariar as decisões do Senhor,
sua justiça seguirá o seu curso.
Ele pode, pois, sem medo, fazer todos
os esforços para aliviar o amargor da
expiação, porque somente Deus pode
cortá-la ou prolongá-la, segundo o que
julgar a respeito.
67. Não seria excessivo orgulho, da
parte do homem, julgar-se com o
direito de revolver, por assim
dizer, a arma na ferida?
De aumentar a dose de veneno
para aquele que sofre, sob o
pretexto de que essa é a sua
expiação
68. Oh!, considerai-vos sempre como o
instrumento escolhido para fazê-la
cessar.
Resumamos assim: estais todos na
Terra para expiar; mas todos, sem
exceção, deveis fazer todos os esforços
para aliviar a expiação de vossos
irmãos, segundo a lei de amor e
caridade.
• SÃO LUIS - Paris, 1860
69. 28 – Um homem agoniza, presa de
cruéis sofrimentos. Sabe-se que o
seu estado é sem esperança.
É permitido poupar-lhe alguns
instantes de agonia, abreviando-lhe
o fim?
Eutanásia
70. Mas quem vos daria o direito de prejulgar os
desígnios de Deus?
Não pode ele conduzir um homem até a beira da
sepultura, para em seguida retirá-lo, com o fim de
fazê-lo examinar-se a si mesmo e modificar lhe os
pensamentos?
E.Q.M
71. A que extremos tenha chegado
um moribundo, ninguém pode
dizer com certeza que soou sua
hora final.
A ciência, por ação, nunca se
enganou nas suas previsões?
72. Bem sei que há casos que se podem
considerar, com razão, como
desesperados. Mas se não há
nenhuma esperança possível de um
retorno definitivo à vida e à saúde,
não há também inúmeros exemplos
de que, no momento do último
suspiro, o doente se reanima e
recobra suas faculdades por alguns
instantes?
73. Pois bem: essa hora de graça que
lhe é concedida, pode ser para
ele da maior importância, pois
ignorais as reflexões que o seu
Espírito poderia ter feito nas
convulsões da agonia, e quantos
tormentos podem ser poupados
por um súbito clarão de
arrependimento.
74. O materialista, que só vê o corpo, não
levando em conta a existência da alma,
não pode compreender essas coisas. Mas
o espírita, que sabe o que se passa além
túmulo, conhece o valor do último
pensamento. Aliviai os últimos
sofrimentos o mais que puderdes, mas
guardai-vos de abreviar a vida, mesmo que
seja apenas um minuto, porque esse
minuto pode poupar muitas lágrimas no
futuro.
SÃO LUIS - Paris, 1860
75. 29 – Aquele que está desgostoso da
vida, mas não querendo abreviá-la, será
culpado, indo procurar a morte num
campo de batalha, com o pensamento
de torná-la útil?
76. Quer o homem se mate ou se faça
matar, o objetivo é sempre o de
abreviar a vida, e por conseguinte,
há o suicídio de intenção, embora
não haja de fato. O pensamento de
que a sua morte servirá para
alguma coisa é ilusório, simples
pretexto, para disfarçar a ação
criminosa e desculpá-los aos seus
próprios olhos.
77. Se ele tivesse seriamente o desejo de
servir à pátria, procuraria antes viver
para dedicar-se à sua defesa, e não
morrer, porque uma vez morto já não
serve para nada. A verdadeira
abnegação consiste em não temer a
morte quando se trata de ser útil, em
enfrentar o perigo e oferecer o sacrifício
da vida, antecipadamente e sem pesar,
se isso for necessário.
78. Mas a intenção premeditada
de procurar a morte,
expondo-se para tanto ao
perigo, mesmo a serviço,
anula o mérito da ação.
SÃO LUIS - Paris, 1860
79. 30 – Um homem se expôs a um perigo
iminente para salvar a vida de um
semelhante, sabendo que ele mesmo
sucumbirá; isso pode ser considerado
como suicídio?
80. Não havendo a intenção de
procurar a morte, não há suicídio,
mas devotamento e abnegação,
mesmo com a certeza de perecer.
Mas quem pode ter essa certeza?
Quem diz que a Providência não
reservará um meio inesperado de
salvação, no momento mais
crítico?
81. Não pode a salvar até mesmo
aquele que estiver na boca de
um canhão? Pode ela, muitas
vezes, querer levar a prova da
resignação até o último limite, e
então uma circunstância
inesperada desvia o golpe fatal.
SÃO LUIS - Paris, 1860
82. 31 – Os que aceitam com resignação
os seus sofrimentos, por submissão à
vontade de Deus e com vistas à sua
felicidade futura, não trabalham
apenas para eles mesmos, e podem
tornar os seus sofrimentos proveitosos
para outros?
83. Esses sofrimentos podem ser
proveitosos para outros,
material e moralmente.
Materialmente, se, pelo
trabalho, as privações e os
sacrifícios que se impõem
contribuem para o bem-estar
material do próximo.
85. Moralmente, pelo exemplo que
dão, com sua submissão à vontade
de Deus.
Esse exemplo do poder da fé
espírita pode incitar os infelizes à
resignação, salvando-os do
desespero e de suas funestas
consequências para o futuro.