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SUÍCIDIO - UMA VISÃO ESPÍRITA
Dar fim à própria vida, abrir mão de todas as possibilidades, por uma possível paz, é o
caminho que muitos seguem, de forma consciente ou não; mas, ao invés de se
mostrar uma solução, transforma-se num longo caminho de dor, sofrimento e
libertação.
É impressionante e, até mesmo, aterrador que tenhamos que chamar de “atual” o
tema relativo ao suicídio, seja voluntário, seja indireto. Mas, lastimavelmente, é atual
mesmo: é um mal crescente, atingindo toda humanidade.
Sua ocorrência sempre foi constante, desde o passado remoto e em todos os
segmentos sociais e étnicos, até mesmo, crianças. Existem relatos de suicídios, tanto
individuais, quanto coletivos, em várias culturas indígenas.
Daí a sua atualidade. Aliás, não é por outra razão que o assunto tem sido objeto de
preocupação de antropólogos, sociólogos, médicos, psiquiatras, psicólogos, enfim de
todos os ramos de ciência do Ser – e obviamente, dos Espíritas, sempre atentos às
chagas da humanidade.
É exemplo disso o número de palestras, debates e artigos que solicitam aos espíritas
sobre o assunto, incluindo o número de que sempre surgem sobre o mesmo tema.
Vale dizer, numa palavra: se há perguntas, é porque o tema necessita de ampla
abordagem.
1. Como os Espíritos e o Espiritismo consideram o suicídio?
R: Usando unicamente os ensinos dos Espíritos constantes da Codificação, o suicídio é
tido como um crime aos olhos de Deus (Céu e Inferno, cap. 5), e que importa numa
transgressão da Lei Divina (Livro dos Espíritos, pergunta 944) e constitui sempre uma
falta de resignação e submissão à vontade do Criador (idem, perg. 953-a). Desse
modo, “jamais o homem tem o direito de dispor da vida, porquanto só a Deus cabe
retirá-lo do cativeiro da Terra, quando o julgue oportuno. O suicida é qual o
prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo,
é mais severamente tratado. O mesmo se dá com o suicida que julga escapar às
misérias do presente e mergulha em desgraças maiores” (Evangelho Segundo o
Espiritismo, cap XXVII, item 71)
2. Por que os Espíritos tratam desse assunto com certa constância?
R: Primeiramente, como já afirmamos, porque ele é tema sempre atual, pois que o
suicídio tem sido marca constante de nossa civilização; segundo, que é o mais
importante: a doutrina dos Espíritos, tem um caráter consolador absoluto: através do
fato mediúnico (no dizer do cultíssimo Herculano Pires, o fato mediúnico é literalmente
uma segunda ressurreição) o espírito volta à carne, não a que deixou no túmulo, mas
a do médium que lhe oferece, num gesto de amor, a oportunidade de retorno aos
corações que deixou no mundo (Mediunidade, cap 5), é permitido que os próprios
suicidas venham dizer-nos que eles não morreram e afirmam que não só não
solucionaram o problema que os levou ao ato extremo, como ainda estão “vivos” e, de
quebra, com dois problemas: o antigo e o novo, gerado pela violação das leis da Vida.
Assim, o Espiritismo trabalha preventivamente para que as pessoas saibam das
responsabilidades em praticar atos que possam agravar sua situação futura e não para
condená-las ao martírio eterno.
3. Quais as causas que levam o Ser ao suicídio?
R: A incredulidade, a falta de fé, a dúvida, as idéias materialistas. Em suma, crer que
o Nada é o futuro, como se o Nada pudesse oferecer consolação, como se fosse
remédio para supostamente abreviar o sofrimento, crença que, na verdade, se
constitui em covardia moral.
4. Quais as conseqüências do suicídio para o Espírito?
R: Em primeiro lugar, é preciso aclarar-se que o suicídio não apaga a falta cometida,
mas, ao contrário, em vez de uma haverá duas; em segundo, que o Espírito, quando
se dá conta do ato cometido, constata que nada valeu, ficando literalmente
desapontado com os efeitos obtidos e que não eram os buscados, pois se certifica que
a vida não se extinguiu e que continua mais real que nunca. Terceiro, e que é
bastante doloroso, o suicídio agrava todos os sofrimentos: “depois de prolongados
suplícios, nas regiões purgatórias, freqüentemente, após diversas tentativas frustradas
de renascimento, readquirem o corpo de carne, mas transportam neles deficiências do
corpo espiritual, cuja harmonia desajustaram. Nessa fase, exibem cérebros retardados
ou moléstias nervosas obscuras”, segundo Emmanuel em Leis de Amor, capitulo VI.
5. Então, não há esperança de recuperação para o suicida?
R: Claro que há – total! Deus é Amor e Ele outorga a todas as Criaturas a maior
expressão da Sua Bondade Infinita: a possibilidade de os Seres evoluírem sempre,
incessantemente; permite que as existências se sucedam ofertando as oportunidades
infinitas de reajuste e reforma; e isso é possível através do mais efetivo veiculo da Lei
de Evolução: a reencarnação.
Portanto, os familiares do suicida de ontem ou de hoje não se exasperem, ao
contrário, mantenham viva a esperança de que é possível a remissão das faltas e que
o Pai de Misericórdia propiciará os meios de fazer com que o próprio autor do ato
extremo se reconheça Espírito Eterno e indestrutível, e que a calma, a resignação e a
fé serão os mais seguros preservativos contra as idéias autodestrutivas. Não será
demais que se lhes repita: Deus é Bondade Infinita e, portanto, não permite que Suas
Criaturas sofram indefinidamente e que esse sofrimento poderá ser abreviado mais
rapidamente mercê de orações sinceras e cheias de amor de todos quantos querem
que se restabeleça o Bem.
Do livro: Entre o Pecado e a Evolução Notas: Revista Espiritismo e Ciência 11, páginas
06-08)
PROVAS E SUICÍDIO.
Desde que se admita Deus, não podemos concebê-LO sem a infinidade das perfeições
; Ele deve ser todo poderoso, todo justiça, todo bondade, sem isso não seria Deus. Se
Deus é soberanamente bom e justo, não pode agir por capricho nem com
parcialidade. As vicissitudes da vida têm uma causa, e desde que Deus é justo, esta
causa deve ser justa. Eis do que cada um deve bem se compenetrar. Deus colocou os
homens sobre o caminho dessa causa pelos ensinamentos de Jesus, e hoje, julgando-
os bastante maduros para a compreender, Ele lhes revelou tudo por inteiro pelo
Espiritismo, isto é pela voz dos Espíritos.
O homem sobre a terra, e colocado sob a influência das idéias carnais, vê nessa
provas apenas o lado penoso ; mas na vida espiritual, compara essas gozos fugidios e
grosseiros com a felicidade inalterável que ele entrevê, e então vê que foram apenas
sofrimentos passageiros. O Espírito pode então escolher a prova mais rude, e por
conseqüência a existência mais penosa na esperança de chegar mais rápido a um
estado melhor, como na doença escolheria freqüentemente o remédio mais
desagradável para se curar mais cedo. Aquele que quer ligar seu nome à descoberta
de um país desconhecido não escolhe uma rota florida ; sabe dos perigos que corre,
mas sabe também a glória que o espera se for bem sucedido.
A doutrina da liberdade de escolha de nossas existências e das provas que devemos
suportar cessa de parecer extraordinária se consideramos que os Espíritos, livres da
matéria, apreciam as coisas de uma maneira diferente do que o fazemos nós mesmos.
Eles se apercebem do objetivo, de maneira bem mais séria para eles do que dos gozos
do mundo ; após cada existência, vêm o que fizeram no passado, e compreendem o
que lhes falta ainda atingir em pureza : eis porque se submetem voluntariamente à
todas as vicissitudes da vida corporal procurando, por eles mesmos, aquelas que
podem fazê-los lá chegar mais prontamente. É por isso justamente que nos
admiramos de não ver o Espírito dar preferência a uma existência mais doce. Ele não
poderia gozar, em seu estado de imperfeição, uma vida isenta de amarguras ; mas a
entrevê, e é para aí chegar que procura se melhorar.
Aqueles que nascem em semelhantes condições certamente não fizeram nada nesta
vida para merecer tão triste sorte, sem compensação, sem que a pudessem evitar,
impotentes de a mudar por eles mesmos, e que os coloca à mercê da comiseração
pública. Por que então estes seres tão desgraçados, enquanto que a seu lado, sob o
mesmo teto, na mesma família, outros são favorecidos sob todos os aspectos ?
Que dizer enfim das crianças que morrem em tenra idade e tendo conhecido da vida
apenas os sofrimentos? Problemas que nenhum filósofo pode ainda resolver,
anomalias que nenhuma religião pode justificar, e que seriam a negação da bondade,
da justiça e da providência de Deus, na hipótese de que a alma fosse criada ao
mesmo tempo que o corpo, e que sua sorte estivesse irrevogavelmente fixada após
uma residência de alguns instantes sobre a terra. Que fizeram eles, essas almas que
acabam de sair das mãos do Criador, para sofrer tanta miséria aqui em baixo, e
merecer no porvir uma recompensa ou uma punição qualquer, enquanto ainda não
puderam fazer nem bem nem mal?
Entretanto, não é necessário crer que todo sofrimento suportado aqui em baixo seja
necessariamente indicação de uma falta determinada ; são, freqüentemente, simples
provas escolhidas para acabar sua depuração e acelerar seu adiantamento. Assim a
expiação serve sempre de prova, mas a prova não é sempre uma expiação ; mas,
provas e expiações, são sempre sinais de uma inferioridade relativa, porque aquele
que é perfeito não tem necessidade de ser provado. Um Espírito pode então ter
adquirido um certo grau de elevação, mas, querendo avançar ainda, solicita uma
missão, uma tarefa a cumprir, da qual, se sair vitorioso, será tanto mais
recompensado quanto mais penosa a luta tenha sido. Tais são mais especialmente
essas pessoas com instintos naturais bons, de alma elevada, de nobres sentimentos
natos que parecem não ter trazido nada de mau de sua existência precedente, e que
suportam com uma resignação toda cristã as maiores dores, pedindo a Deus que as
suportem sem murmurar. Ao contrário, pode-se considerar como expiações as aflições
que excitam murmurações e impelem o homem à revolta contra Deus.
Pode-se ler na questão 957 de O Livro dos Espíritos :
« Quais são, em geral, as conseqüências do suicídio para o estado do Espírito ? »
« As conseqüências do suicídio são muito diversas ; não há penas fixadas, e em todos
os casos são sempre relativas às causas que a ele conduziram ; mas uma
conseqüência à qual o suicida não pode escapar, é o desapontamento. De resto, a
sorte não é a mesma para todos : depende das circunstâncias ; alguns expiam sua
falta imediatamente, outros em uma nova existência que será pior que aquela da qual
interromperam o curso. »
A observação mostra, com efeito, que a situação dos suicidas não é sempre a mesma
; mas há as que são comuns a todos os casos de morte violenta, e que são
conseqüência da interrupção brusca da vida. Isso porque, antes de tudo, existe a
persistência mais prolongada e mais tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, laço
esse que está quase sempre com toda sua força no momento em que foi quebrado,
enquanto que na morte natural ele se enfraquece gradualmente, e freqüentemente é
desatado antes que a vida seja completamente extinta. As conseqüências desse
estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual seguido depois da
ilusão que, durante um tempo mais ou menos longo, faz crer ao Espírito que ele ainda
está entre o número dos vivos.
A afinidade que persiste entre o Espírito e o corpo produz, em alguns suicidas, uma
espécie de repercussão do estado do corpo sobre o Espírito que assim se ressente,
malgrado os efeitos da decomposição, e passa por uma plena sensação de angústia e
de horror, estado esse que pode persistir por um longo tempo e ter a duração do
restante da vida que eles acabaram de interromper. Esse efeito não é geral ; mas em
alguns casos de suicídio o Espírito não é libertado das conseqüências de sua falta de
coragem, e cedo ou tarde expia seu erro de uma maneira ou de outra. É assim que
certos Espíritos, que tinham sido muito infelizes sobre a terra, disseram ter sido
suicidas em sua existência precedente, e terem sido voluntariamente submetidos a
novas provas para tentar suportá-las com mais resignação. Entre alguns é uma
espécie de apego à matéria do qual procuram em vão se desembaraçar para se elevar
para mundos melhores, mas cujo acesso lhes está interditado ; entre a maior parte
está o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois disso provaram apenas a decepção.
A religião, a moral e todas as filosofias condenam o suicídio como contrário à lei da
natureza ; todos nos dizem em princípio que não se tem o direito de voluntariamente
abreviar sua própria vida. Mas por que não se tem esse direito ? Por que não se é livre
de dar um termo a seus sofrimentos ? Estava reservado ao Espiritismo demonstrar,
pelo exemplo daqueles que sucumbiram, que esse ato não seria somente uma falta,
uma infração a uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos,
mas sim um ato estúpido, já que nada se ganha, longe disso, muito mais se perde ;
isso não é a teoria que nos ensina, são os fatos que são colocados sob os nossos
olhos.
Vale anotar:
As vicissitudes da vida têm uma causa justa, que pode estar seja na vida presente,
seja nas existências passadas.
Para saber mais:
O Livro dos Espíritos Allan Kardec (2ª parte, cap. VI, Escolha das provas)
O Evangelho Segundo o Espiritismo Allan Kardec (cap. V, Bem aventurados os aflitos)
O Livro dos Espíritos Allan Kardec (4ª parte, cap. I, suicida)
O Céu e o Inferno Allan Kardec (2ª parte, cap. V, Suicidas)
CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS
Allan Kardec no livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" capítulo 5º diz que "a
calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena, e a fé no
futuro, dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do
suicídio".
A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas, são os
maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral.
Dr. Jorge Andréa no livro "Enfoques Científicos na Doutrina Espírita" abordando essa
mesma temática tece as seguintes considerações.
"O homem moderno materializou-se, exaltando a deusa - máquina e o deus técnica,
não percebendo a fragilidade desses totens de barro. O deus em que confiou e
acreditou esboroou-se ao menor dos ventos. Não acontecendo o mesmo com aqueles
que asseguram os seus alicerces psicológicos - emocionais numa ética valorosa que o
espiritualismo pode oferecer; e mais ainda, numa fé lógica, harmoniosa e inteligível
por ser raciocinada , aos que se acercam do estofo dinâmico que caracteriza a
Doutrina Espírita. O suicídio , como resultado de um imenso desequilíbrio emocional
poderá ser um ato voluntário, porquanto existem outros fatores que concorrem para
um suicídio lento despercebido e por isso, considerado involuntário, ou seja, suicídio
consciente e inconsciente.
As conseqüências são dolorosas. Não morrerão, ninguém se destrói ante a morte.
Há, sem dúvida, agravantes e atenuantes, no exame do suicídio. Eliminam, no mundo
espiritual com muito sofrimento o ônus da atitude desequilibrante e quando
retornarem à Terra em novas reencarnações terão que passar, por expiações aflitivas.
Joanna de Ângelis no livro "Após a Tempestade" nos fala dessas conseqüências:
aqueles que esfacelam o crânio, reencarnam com a idiotia, surdez-mudez, conforme a
parte do cérebro afetada, os que tentaram o enforcamento, reaparecem, com os
processos da paraplegia infantil; os afogados com enfisema pulmonar, tiros no
coração, cardiopatias congênitas irreversíveis, os que se utilizam de tóxicos e venenos,
sofrem sob o tormento das deformações congênitas, úlceras gástricas e cânceres. É
Joanna ainda que nos diz:
-"Espera pelo amanhã, quando o teu dia se te apresente sombrio e apavorante. Se te
parecem insuportáveis as dores, lembra-te de Jesus, ora, aguarda e confia".
Lembremo-nos de Kardec quando coloca no "Evangelho Segundo o Espiritismo" -
"Com o Espiritismo a dúvida não sendo mais permitida, modifica-se a visão da vida".
Bibliografia
1.Kardec, Allan - Evangelho Segundo o Espiritismo
2.Andréa, Jorge - Enfoques Científicos na Doutrina Espírita
3.Angelis, Joanna de - Após a tempestade - psic. De Divaldo Pereira Franco
Continua...
Richard Simonetti
1 – O suicida permanece muito tempo em regiões de sofrimento, no plano espiritual,
ou logo reencarna?
- Depende de suas necessidades e de como reage à situação que criou. Há os que
retornam de imediato à carne. Há os que fazem estágios em regiões de sofrimento.
Depois são acolhidos em instituições hospitalares que funcionam nas proximidades dos
chamados vales dos suicidas, como descreve Camilo Castelo Branco (1825-1890), no
livro Memórias de um Suicida, psicografado por Yvonne Pereira.
2 – Considerando o estado de desequilíbrio de quem comete o gesto tresloucado, não
será contra-producente reconduzi-lo à reencarnação?
- Em alguns casos é uma necessidade, oferecendo-lhe a bênção do esquecimento e
ajudando-o a superar as fixações que precipitaram sua fuga no pretérito.
3 – Haverá alguma conseqüência no novo corpo?
- O corpo espiritual ou perispírito é um molde da forma física. Se tem desajustes,
estes tenderão a refletir-se nela. Acontece freqüentemente com o suicida.
4 – Poderia dar alguns exemplos?
- Quem se mata por afogamento terá problemas respiratórios. Quem ingeriu um
corrosivo terá desajustes no aparelho digestivo. Quem atirou na cabeça poderá
reencarnar com retardo mental, paralisia cerebral e males semelhantes. Quem põe
fogo no corpo terá graves problemas dermatológicos.
5 – Seria uma espécie de castigo?
- Mais exatamente uma conseqüência. Se uso uma faca imprudentemente, acabo me
cortando. Deus não estará me castigando. Apenas estarei colhendo o resultado de
minha imprudência.
6 – Uma encarnação é suficiente para o suicida livrar-se dos desajustes gerados por
seu ato?
- Isso depende de vários fatores, envolvendo o grau de comprometimento com o
gesto tresloucado. Como regra diríamos que, quanto mais esclarecido for, quanto mais
ampla sua noção a respeito das responsabilidades da vida, maior o estrago
perispiritual, mais demorada a recuperação.
7 – Pode prolongar-se por mais de uma existência?
- É possível, dependendo de como reage. Podem ocorrer complicações, envolvendo,
sobretudo, a reincidência. Em existência futura o indivíduo sentir-se-á tentado a
cometê-lo novamente, quando enfrentar situações que motivaram sua fuga no
passado.
8 – Há um aumento preocupante de suicídios em todos os países. O que pode ser
feito a respeito?
- A Doutrina Espírita é uma vacina contra o suicídio, mostrando-nos que se trata de
uma porta falsa, que nos precipita em sofrimentos mil vezes acentuados. Por isso, um
dos grandes recursos para combater o suicídio é a sua divulgação. Trata-se de um
trabalho abençoado que todos podemos desenvolver, particularmente usando livros
espíritas, distribuindo-os a mão cheia, como ensina Castro Alves (1847-1871).
Do livro: Reencarnação: Tudo o que você precisa Saber

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Suicidio parte-dois

  • 1. SUÍCIDIO - UMA VISÃO ESPÍRITA Dar fim à própria vida, abrir mão de todas as possibilidades, por uma possível paz, é o caminho que muitos seguem, de forma consciente ou não; mas, ao invés de se mostrar uma solução, transforma-se num longo caminho de dor, sofrimento e libertação. É impressionante e, até mesmo, aterrador que tenhamos que chamar de “atual” o tema relativo ao suicídio, seja voluntário, seja indireto. Mas, lastimavelmente, é atual mesmo: é um mal crescente, atingindo toda humanidade. Sua ocorrência sempre foi constante, desde o passado remoto e em todos os segmentos sociais e étnicos, até mesmo, crianças. Existem relatos de suicídios, tanto individuais, quanto coletivos, em várias culturas indígenas. Daí a sua atualidade. Aliás, não é por outra razão que o assunto tem sido objeto de preocupação de antropólogos, sociólogos, médicos, psiquiatras, psicólogos, enfim de todos os ramos de ciência do Ser – e obviamente, dos Espíritas, sempre atentos às chagas da humanidade. É exemplo disso o número de palestras, debates e artigos que solicitam aos espíritas sobre o assunto, incluindo o número de que sempre surgem sobre o mesmo tema. Vale dizer, numa palavra: se há perguntas, é porque o tema necessita de ampla abordagem. 1. Como os Espíritos e o Espiritismo consideram o suicídio? R: Usando unicamente os ensinos dos Espíritos constantes da Codificação, o suicídio é tido como um crime aos olhos de Deus (Céu e Inferno, cap. 5), e que importa numa transgressão da Lei Divina (Livro dos Espíritos, pergunta 944) e constitui sempre uma falta de resignação e submissão à vontade do Criador (idem, perg. 953-a). Desse modo, “jamais o homem tem o direito de dispor da vida, porquanto só a Deus cabe retirá-lo do cativeiro da Terra, quando o julgue oportuno. O suicida é qual o prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo, é mais severamente tratado. O mesmo se dá com o suicida que julga escapar às misérias do presente e mergulha em desgraças maiores” (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap XXVII, item 71) 2. Por que os Espíritos tratam desse assunto com certa constância? R: Primeiramente, como já afirmamos, porque ele é tema sempre atual, pois que o suicídio tem sido marca constante de nossa civilização; segundo, que é o mais importante: a doutrina dos Espíritos, tem um caráter consolador absoluto: através do fato mediúnico (no dizer do cultíssimo Herculano Pires, o fato mediúnico é literalmente uma segunda ressurreição) o espírito volta à carne, não a que deixou no túmulo, mas a do médium que lhe oferece, num gesto de amor, a oportunidade de retorno aos corações que deixou no mundo (Mediunidade, cap 5), é permitido que os próprios suicidas venham dizer-nos que eles não morreram e afirmam que não só não solucionaram o problema que os levou ao ato extremo, como ainda estão “vivos” e, de quebra, com dois problemas: o antigo e o novo, gerado pela violação das leis da Vida. Assim, o Espiritismo trabalha preventivamente para que as pessoas saibam das
  • 2. responsabilidades em praticar atos que possam agravar sua situação futura e não para condená-las ao martírio eterno. 3. Quais as causas que levam o Ser ao suicídio? R: A incredulidade, a falta de fé, a dúvida, as idéias materialistas. Em suma, crer que o Nada é o futuro, como se o Nada pudesse oferecer consolação, como se fosse remédio para supostamente abreviar o sofrimento, crença que, na verdade, se constitui em covardia moral. 4. Quais as conseqüências do suicídio para o Espírito? R: Em primeiro lugar, é preciso aclarar-se que o suicídio não apaga a falta cometida, mas, ao contrário, em vez de uma haverá duas; em segundo, que o Espírito, quando se dá conta do ato cometido, constata que nada valeu, ficando literalmente desapontado com os efeitos obtidos e que não eram os buscados, pois se certifica que a vida não se extinguiu e que continua mais real que nunca. Terceiro, e que é bastante doloroso, o suicídio agrava todos os sofrimentos: “depois de prolongados suplícios, nas regiões purgatórias, freqüentemente, após diversas tentativas frustradas de renascimento, readquirem o corpo de carne, mas transportam neles deficiências do corpo espiritual, cuja harmonia desajustaram. Nessa fase, exibem cérebros retardados ou moléstias nervosas obscuras”, segundo Emmanuel em Leis de Amor, capitulo VI. 5. Então, não há esperança de recuperação para o suicida? R: Claro que há – total! Deus é Amor e Ele outorga a todas as Criaturas a maior expressão da Sua Bondade Infinita: a possibilidade de os Seres evoluírem sempre, incessantemente; permite que as existências se sucedam ofertando as oportunidades infinitas de reajuste e reforma; e isso é possível através do mais efetivo veiculo da Lei de Evolução: a reencarnação. Portanto, os familiares do suicida de ontem ou de hoje não se exasperem, ao contrário, mantenham viva a esperança de que é possível a remissão das faltas e que o Pai de Misericórdia propiciará os meios de fazer com que o próprio autor do ato extremo se reconheça Espírito Eterno e indestrutível, e que a calma, a resignação e a fé serão os mais seguros preservativos contra as idéias autodestrutivas. Não será demais que se lhes repita: Deus é Bondade Infinita e, portanto, não permite que Suas Criaturas sofram indefinidamente e que esse sofrimento poderá ser abreviado mais rapidamente mercê de orações sinceras e cheias de amor de todos quantos querem que se restabeleça o Bem. Do livro: Entre o Pecado e a Evolução Notas: Revista Espiritismo e Ciência 11, páginas 06-08)
  • 3. PROVAS E SUICÍDIO. Desde que se admita Deus, não podemos concebê-LO sem a infinidade das perfeições ; Ele deve ser todo poderoso, todo justiça, todo bondade, sem isso não seria Deus. Se Deus é soberanamente bom e justo, não pode agir por capricho nem com parcialidade. As vicissitudes da vida têm uma causa, e desde que Deus é justo, esta causa deve ser justa. Eis do que cada um deve bem se compenetrar. Deus colocou os homens sobre o caminho dessa causa pelos ensinamentos de Jesus, e hoje, julgando- os bastante maduros para a compreender, Ele lhes revelou tudo por inteiro pelo Espiritismo, isto é pela voz dos Espíritos. O homem sobre a terra, e colocado sob a influência das idéias carnais, vê nessa provas apenas o lado penoso ; mas na vida espiritual, compara essas gozos fugidios e grosseiros com a felicidade inalterável que ele entrevê, e então vê que foram apenas sofrimentos passageiros. O Espírito pode então escolher a prova mais rude, e por conseqüência a existência mais penosa na esperança de chegar mais rápido a um estado melhor, como na doença escolheria freqüentemente o remédio mais desagradável para se curar mais cedo. Aquele que quer ligar seu nome à descoberta de um país desconhecido não escolhe uma rota florida ; sabe dos perigos que corre, mas sabe também a glória que o espera se for bem sucedido. A doutrina da liberdade de escolha de nossas existências e das provas que devemos suportar cessa de parecer extraordinária se consideramos que os Espíritos, livres da matéria, apreciam as coisas de uma maneira diferente do que o fazemos nós mesmos. Eles se apercebem do objetivo, de maneira bem mais séria para eles do que dos gozos do mundo ; após cada existência, vêm o que fizeram no passado, e compreendem o que lhes falta ainda atingir em pureza : eis porque se submetem voluntariamente à todas as vicissitudes da vida corporal procurando, por eles mesmos, aquelas que podem fazê-los lá chegar mais prontamente. É por isso justamente que nos admiramos de não ver o Espírito dar preferência a uma existência mais doce. Ele não poderia gozar, em seu estado de imperfeição, uma vida isenta de amarguras ; mas a entrevê, e é para aí chegar que procura se melhorar. Aqueles que nascem em semelhantes condições certamente não fizeram nada nesta vida para merecer tão triste sorte, sem compensação, sem que a pudessem evitar, impotentes de a mudar por eles mesmos, e que os coloca à mercê da comiseração pública. Por que então estes seres tão desgraçados, enquanto que a seu lado, sob o mesmo teto, na mesma família, outros são favorecidos sob todos os aspectos ? Que dizer enfim das crianças que morrem em tenra idade e tendo conhecido da vida apenas os sofrimentos? Problemas que nenhum filósofo pode ainda resolver, anomalias que nenhuma religião pode justificar, e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providência de Deus, na hipótese de que a alma fosse criada ao mesmo tempo que o corpo, e que sua sorte estivesse irrevogavelmente fixada após uma residência de alguns instantes sobre a terra. Que fizeram eles, essas almas que acabam de sair das mãos do Criador, para sofrer tanta miséria aqui em baixo, e
  • 4. merecer no porvir uma recompensa ou uma punição qualquer, enquanto ainda não puderam fazer nem bem nem mal? Entretanto, não é necessário crer que todo sofrimento suportado aqui em baixo seja necessariamente indicação de uma falta determinada ; são, freqüentemente, simples provas escolhidas para acabar sua depuração e acelerar seu adiantamento. Assim a expiação serve sempre de prova, mas a prova não é sempre uma expiação ; mas, provas e expiações, são sempre sinais de uma inferioridade relativa, porque aquele que é perfeito não tem necessidade de ser provado. Um Espírito pode então ter adquirido um certo grau de elevação, mas, querendo avançar ainda, solicita uma missão, uma tarefa a cumprir, da qual, se sair vitorioso, será tanto mais recompensado quanto mais penosa a luta tenha sido. Tais são mais especialmente essas pessoas com instintos naturais bons, de alma elevada, de nobres sentimentos natos que parecem não ter trazido nada de mau de sua existência precedente, e que suportam com uma resignação toda cristã as maiores dores, pedindo a Deus que as suportem sem murmurar. Ao contrário, pode-se considerar como expiações as aflições que excitam murmurações e impelem o homem à revolta contra Deus. Pode-se ler na questão 957 de O Livro dos Espíritos : « Quais são, em geral, as conseqüências do suicídio para o estado do Espírito ? » « As conseqüências do suicídio são muito diversas ; não há penas fixadas, e em todos os casos são sempre relativas às causas que a ele conduziram ; mas uma conseqüência à qual o suicida não pode escapar, é o desapontamento. De resto, a sorte não é a mesma para todos : depende das circunstâncias ; alguns expiam sua falta imediatamente, outros em uma nova existência que será pior que aquela da qual interromperam o curso. » A observação mostra, com efeito, que a situação dos suicidas não é sempre a mesma ; mas há as que são comuns a todos os casos de morte violenta, e que são conseqüência da interrupção brusca da vida. Isso porque, antes de tudo, existe a persistência mais prolongada e mais tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, laço esse que está quase sempre com toda sua força no momento em que foi quebrado, enquanto que na morte natural ele se enfraquece gradualmente, e freqüentemente é desatado antes que a vida seja completamente extinta. As conseqüências desse estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual seguido depois da ilusão que, durante um tempo mais ou menos longo, faz crer ao Espírito que ele ainda está entre o número dos vivos. A afinidade que persiste entre o Espírito e o corpo produz, em alguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo sobre o Espírito que assim se ressente, malgrado os efeitos da decomposição, e passa por uma plena sensação de angústia e de horror, estado esse que pode persistir por um longo tempo e ter a duração do restante da vida que eles acabaram de interromper. Esse efeito não é geral ; mas em alguns casos de suicídio o Espírito não é libertado das conseqüências de sua falta de coragem, e cedo ou tarde expia seu erro de uma maneira ou de outra. É assim que certos Espíritos, que tinham sido muito infelizes sobre a terra, disseram ter sido suicidas em sua existência precedente, e terem sido voluntariamente submetidos a
  • 5. novas provas para tentar suportá-las com mais resignação. Entre alguns é uma espécie de apego à matéria do qual procuram em vão se desembaraçar para se elevar para mundos melhores, mas cujo acesso lhes está interditado ; entre a maior parte está o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois disso provaram apenas a decepção. A religião, a moral e todas as filosofias condenam o suicídio como contrário à lei da natureza ; todos nos dizem em princípio que não se tem o direito de voluntariamente abreviar sua própria vida. Mas por que não se tem esse direito ? Por que não se é livre de dar um termo a seus sofrimentos ? Estava reservado ao Espiritismo demonstrar, pelo exemplo daqueles que sucumbiram, que esse ato não seria somente uma falta, uma infração a uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas sim um ato estúpido, já que nada se ganha, longe disso, muito mais se perde ; isso não é a teoria que nos ensina, são os fatos que são colocados sob os nossos olhos. Vale anotar: As vicissitudes da vida têm uma causa justa, que pode estar seja na vida presente, seja nas existências passadas. Para saber mais: O Livro dos Espíritos Allan Kardec (2ª parte, cap. VI, Escolha das provas) O Evangelho Segundo o Espiritismo Allan Kardec (cap. V, Bem aventurados os aflitos) O Livro dos Espíritos Allan Kardec (4ª parte, cap. I, suicida) O Céu e o Inferno Allan Kardec (2ª parte, cap. V, Suicidas) CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS Allan Kardec no livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" capítulo 5º diz que "a calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena, e a fé no futuro, dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do suicídio". A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas, são os maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral. Dr. Jorge Andréa no livro "Enfoques Científicos na Doutrina Espírita" abordando essa mesma temática tece as seguintes considerações. "O homem moderno materializou-se, exaltando a deusa - máquina e o deus técnica, não percebendo a fragilidade desses totens de barro. O deus em que confiou e acreditou esboroou-se ao menor dos ventos. Não acontecendo o mesmo com aqueles que asseguram os seus alicerces psicológicos - emocionais numa ética valorosa que o espiritualismo pode oferecer; e mais ainda, numa fé lógica, harmoniosa e inteligível por ser raciocinada , aos que se acercam do estofo dinâmico que caracteriza a Doutrina Espírita. O suicídio , como resultado de um imenso desequilíbrio emocional poderá ser um ato voluntário, porquanto existem outros fatores que concorrem para
  • 6. um suicídio lento despercebido e por isso, considerado involuntário, ou seja, suicídio consciente e inconsciente. As conseqüências são dolorosas. Não morrerão, ninguém se destrói ante a morte. Há, sem dúvida, agravantes e atenuantes, no exame do suicídio. Eliminam, no mundo espiritual com muito sofrimento o ônus da atitude desequilibrante e quando retornarem à Terra em novas reencarnações terão que passar, por expiações aflitivas. Joanna de Ângelis no livro "Após a Tempestade" nos fala dessas conseqüências: aqueles que esfacelam o crânio, reencarnam com a idiotia, surdez-mudez, conforme a parte do cérebro afetada, os que tentaram o enforcamento, reaparecem, com os processos da paraplegia infantil; os afogados com enfisema pulmonar, tiros no coração, cardiopatias congênitas irreversíveis, os que se utilizam de tóxicos e venenos, sofrem sob o tormento das deformações congênitas, úlceras gástricas e cânceres. É Joanna ainda que nos diz: -"Espera pelo amanhã, quando o teu dia se te apresente sombrio e apavorante. Se te parecem insuportáveis as dores, lembra-te de Jesus, ora, aguarda e confia". Lembremo-nos de Kardec quando coloca no "Evangelho Segundo o Espiritismo" - "Com o Espiritismo a dúvida não sendo mais permitida, modifica-se a visão da vida". Bibliografia 1.Kardec, Allan - Evangelho Segundo o Espiritismo 2.Andréa, Jorge - Enfoques Científicos na Doutrina Espírita 3.Angelis, Joanna de - Após a tempestade - psic. De Divaldo Pereira Franco Continua...
  • 7. Richard Simonetti 1 – O suicida permanece muito tempo em regiões de sofrimento, no plano espiritual, ou logo reencarna? - Depende de suas necessidades e de como reage à situação que criou. Há os que retornam de imediato à carne. Há os que fazem estágios em regiões de sofrimento. Depois são acolhidos em instituições hospitalares que funcionam nas proximidades dos chamados vales dos suicidas, como descreve Camilo Castelo Branco (1825-1890), no livro Memórias de um Suicida, psicografado por Yvonne Pereira. 2 – Considerando o estado de desequilíbrio de quem comete o gesto tresloucado, não será contra-producente reconduzi-lo à reencarnação? - Em alguns casos é uma necessidade, oferecendo-lhe a bênção do esquecimento e ajudando-o a superar as fixações que precipitaram sua fuga no pretérito. 3 – Haverá alguma conseqüência no novo corpo? - O corpo espiritual ou perispírito é um molde da forma física. Se tem desajustes, estes tenderão a refletir-se nela. Acontece freqüentemente com o suicida. 4 – Poderia dar alguns exemplos? - Quem se mata por afogamento terá problemas respiratórios. Quem ingeriu um corrosivo terá desajustes no aparelho digestivo. Quem atirou na cabeça poderá reencarnar com retardo mental, paralisia cerebral e males semelhantes. Quem põe fogo no corpo terá graves problemas dermatológicos. 5 – Seria uma espécie de castigo? - Mais exatamente uma conseqüência. Se uso uma faca imprudentemente, acabo me cortando. Deus não estará me castigando. Apenas estarei colhendo o resultado de minha imprudência. 6 – Uma encarnação é suficiente para o suicida livrar-se dos desajustes gerados por seu ato? - Isso depende de vários fatores, envolvendo o grau de comprometimento com o gesto tresloucado. Como regra diríamos que, quanto mais esclarecido for, quanto mais ampla sua noção a respeito das responsabilidades da vida, maior o estrago perispiritual, mais demorada a recuperação. 7 – Pode prolongar-se por mais de uma existência? - É possível, dependendo de como reage. Podem ocorrer complicações, envolvendo, sobretudo, a reincidência. Em existência futura o indivíduo sentir-se-á tentado a
  • 8. cometê-lo novamente, quando enfrentar situações que motivaram sua fuga no passado. 8 – Há um aumento preocupante de suicídios em todos os países. O que pode ser feito a respeito? - A Doutrina Espírita é uma vacina contra o suicídio, mostrando-nos que se trata de uma porta falsa, que nos precipita em sofrimentos mil vezes acentuados. Por isso, um dos grandes recursos para combater o suicídio é a sua divulgação. Trata-se de um trabalho abençoado que todos podemos desenvolver, particularmente usando livros espíritas, distribuindo-os a mão cheia, como ensina Castro Alves (1847-1871). Do livro: Reencarnação: Tudo o que você precisa Saber