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Estagiário - Emanuel Francisco da Conceição António, (UCP)
Supervisor de estágio - Prof. Doutor José Góis Horácio
Unidade de Neuropsicologia do Hospital de Egas Moniz, Centro Hospitalar de Lisboa
Ocidental, Lisboa, Portugal - 2014
Entrevista Clinica em (Neuro ) Psicologia
Sumário:
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2- Algumas definições de entrevista clinica
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4-Objectivos da entrevista Psicológica
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É um processo bidirecional de interação, entre duas ou mais
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Algumas definições:
Nesse sentido, Bleger (1960) Define a entrevista psicológica
como sendo um campo de trabalho no qual se investiga a
conduta e a personalidade de seres humanos.
Ribeiro (1988) Caracteriza a entrevista psicológica como
sendo uma forma especial de conversão, um método
sistemático para entrar na vida do outro, na sua intimidade.
Gil (1999) Compreende a entrevista como uma forma de
diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar
dados e a outra se apresenta como fonte de informação.
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Surge-se pelo menos duas diferenças essenciais entre a entrevista utilizada em
psiquiatria e em psicologia, sendo as duas abordagens, no entanto,
complementares e necessárias:
O psiquiatra baseia-se em elementos clínicos aparentes para
estabelecer um diagnostico, referenciando-o seguidamente a
um sistema nosográfico (descrição metódica da doença).
O psicólogo, por seu lado, tenta antes compreender o
funcionamento psicológico de um indivíduo, tentando situar as
condutas observadas num contexto (história pessoal e familiar do sujeito,
elementos de personalidade, modalidades de relacionamento com o meio, representações
interiores); aqui a referencia é o próprio sujeito.
O psiquiatra inscreve a entrevista clínica num procedimento
terapêutico, enquanto o procedimento do psicólogo não é
terapêutico no sentido médico do termo (ausência de
prescrições); ela tem antes de mais um cariz de ajuda, de
aconselhamento e de intervenção psicológica, que é suposto
levar modificações positivas no indivíduo em sofrimento.
Os objetivos da entrevista
Com base nos critérios que objetivaram a entrevista em saúde
mental, pode-se classificar a entrevista quanto aos seguintes
objetivos:
a) Diagnóstica – Visa estabelecer o diagnóstico e o
prognóstico do paciente, bem como as indicações terapêuticas
adequadas. Assim, faz-se necessário uma coleta de dados
sobre a história do paciente e sua motivação para o tratamento.
Quase sempre, a entrevista diagnóstica é parte de um processo
mais amplo de avaliação clínica que inclui testagem
psicológica;
b) Psicoterápica – Procura colocar em prática estratégia de
intervenção psicológica nas diversas abordagens - rogeriana
(C. Rogers), jungiana (C. Jung), gestalt (F. Perls),
bioenergética (A. Lowen), logoterapia (V. Frankl) e outras -,
para acompanhar o paciente, esclarecer suas dificuldades,
tentando ajudá-lo à solucionar seus problemas;
c) De Desligamento – Identifica os benefícios do tratamento
por ocasião da alta do paciente, examina junto com ele os
planos da pós-alta ou a necessidade de trabalhar algum
problema ainda pendente.
d) De Pesquisa – Investiga temas em áreas das mais diversas
ciências, somente se realiza a partir da assinatura do
entrevistado ou paciente, do documento: Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, no qual estará explícita a
garantia ao sigilo das suas informações e identificação, e
liberdade de continuar ou não no processo.
TIPOS DE ENTREVISTA
Segundo Gil (1999), as entrevistas podem ser classificadas em:
informal, focalizada, por pautas e estruturada.
a) Entrevista Informal (livre ou não-estruturada) – É o tipo menos
estruturado, e só se distingue da simples conversação porque tem
como objetivo básico a coleta de dados. O que se pretende é a
obtenção de uma visão geral do problema pesquisado, bem como a
identificação de alguns aspectos da personalidade do entrevistado;
b) Entrevista Focalizada (semi-estruturada ou semi-dirigida) – É
tão livre quanto a informal, todavia, enfoca um tema bem
específico. Permite ao entrevistado falar livremente sobre o
assunto, mas entrevistador não deve deixar o entrevistado se desvia
do tema original.
c) Entrevista por Pautas (semi-estruturada ou semi-dirigida) –
Apresenta certo grau de estruturação, já que se guia por uma
relação de pontos de interesses que o entrevistador vai
explorando ao longo do seu curso. O entrevistador faz poucas
perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente à
medida que se refere às pautas assimiladas. Quando este, por
ventura, se afasta, o entrevistador intervém de maneira sutil,
para preservar a espontaneidade da entrevista;
d) Entrevista Estruturada (fechada) – Desenvolve-se a partir de
uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e redação
permanecem invariável para todos os entrevistados, que
geralmente são em grande número. Por possibilitar o
tratamento quantitativo dos dados, este tipo de entrevista
torna-se o mais adequado para o desenvolvimento de
levantamentos sociais.
Referências de apoio
BLEGER, José (1980). Temas de psicologia: entrevista e grupos.
Trad. Rita M. de Moraes. São Paulo: Martins Fontes.
CUNHA, Jurema Alcides e cols (1993). Psicodiagnóstico-R. Porto
Alegre: Artes Médicas.
FREUD, Sigmund (1914). Repetir, recordar e elaborar. Trad. J.O.A.
Abreu. v. XII. Rio de Janeiro: Imago.
GIL, Antonio Carlos(1999). Métodos e técnicas de pesquisa social.
São Paulo: Atlas.
GILLIÉRON, Edmond (1996). A primeira entrevista em psicoterapia.
Trad. M. S. Gonçalves & A. U. Sobral. São Paulo: Loyola.

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Entrevista clinica em Neuro-psicologica

  • 1. Estagiário - Emanuel Francisco da Conceição António, (UCP) Supervisor de estágio - Prof. Doutor José Góis Horácio Unidade de Neuropsicologia do Hospital de Egas Moniz, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Lisboa, Portugal - 2014 Entrevista Clinica em (Neuro ) Psicologia
  • 2. Sumário: 1-O que é a entrevista Psicológica 2- Algumas definições de entrevista clinica 3-Entrevista Psicológica e entrevista Psiquiátrica 4-Objectivos da entrevista Psicológica 5-Tipos de entrevistas 6-Tecnicas de entrevistas
  • 3.
  • 4. É um processo bidirecional de interação, entre duas ou mais pessoas com o propósito previamente fixado no qual uma delas, o entrevistador, procura saber o que acontece com a outra, o entrevistado, procurando agir conforme esse conhecimento (Cunha, 1993). Enquanto técnica, a entrevista tem seus próprios procedimentos empíricos através dos quais não somente se amplia e se verifica, mas, também, simultaneamente, absorve os conhecimentos científicos disponíveis.
  • 5. Algumas definições: Nesse sentido, Bleger (1960) Define a entrevista psicológica como sendo um campo de trabalho no qual se investiga a conduta e a personalidade de seres humanos. Ribeiro (1988) Caracteriza a entrevista psicológica como sendo uma forma especial de conversão, um método sistemático para entrar na vida do outro, na sua intimidade. Gil (1999) Compreende a entrevista como uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação.
  • 6. Entrevista psiquiátrica e entrevista psicológica: Dimensões… Surge-se pelo menos duas diferenças essenciais entre a entrevista utilizada em psiquiatria e em psicologia, sendo as duas abordagens, no entanto, complementares e necessárias: O psiquiatra baseia-se em elementos clínicos aparentes para estabelecer um diagnostico, referenciando-o seguidamente a um sistema nosográfico (descrição metódica da doença). O psicólogo, por seu lado, tenta antes compreender o funcionamento psicológico de um indivíduo, tentando situar as condutas observadas num contexto (história pessoal e familiar do sujeito, elementos de personalidade, modalidades de relacionamento com o meio, representações interiores); aqui a referencia é o próprio sujeito.
  • 7. O psiquiatra inscreve a entrevista clínica num procedimento terapêutico, enquanto o procedimento do psicólogo não é terapêutico no sentido médico do termo (ausência de prescrições); ela tem antes de mais um cariz de ajuda, de aconselhamento e de intervenção psicológica, que é suposto levar modificações positivas no indivíduo em sofrimento.
  • 8. Os objetivos da entrevista Com base nos critérios que objetivaram a entrevista em saúde mental, pode-se classificar a entrevista quanto aos seguintes objetivos: a) Diagnóstica – Visa estabelecer o diagnóstico e o prognóstico do paciente, bem como as indicações terapêuticas adequadas. Assim, faz-se necessário uma coleta de dados sobre a história do paciente e sua motivação para o tratamento. Quase sempre, a entrevista diagnóstica é parte de um processo mais amplo de avaliação clínica que inclui testagem psicológica;
  • 9. b) Psicoterápica – Procura colocar em prática estratégia de intervenção psicológica nas diversas abordagens - rogeriana (C. Rogers), jungiana (C. Jung), gestalt (F. Perls), bioenergética (A. Lowen), logoterapia (V. Frankl) e outras -, para acompanhar o paciente, esclarecer suas dificuldades, tentando ajudá-lo à solucionar seus problemas;
  • 10. c) De Desligamento – Identifica os benefícios do tratamento por ocasião da alta do paciente, examina junto com ele os planos da pós-alta ou a necessidade de trabalhar algum problema ainda pendente. d) De Pesquisa – Investiga temas em áreas das mais diversas ciências, somente se realiza a partir da assinatura do entrevistado ou paciente, do documento: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, no qual estará explícita a garantia ao sigilo das suas informações e identificação, e liberdade de continuar ou não no processo.
  • 11. TIPOS DE ENTREVISTA Segundo Gil (1999), as entrevistas podem ser classificadas em: informal, focalizada, por pautas e estruturada. a) Entrevista Informal (livre ou não-estruturada) – É o tipo menos estruturado, e só se distingue da simples conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados. O que se pretende é a obtenção de uma visão geral do problema pesquisado, bem como a identificação de alguns aspectos da personalidade do entrevistado; b) Entrevista Focalizada (semi-estruturada ou semi-dirigida) – É tão livre quanto a informal, todavia, enfoca um tema bem específico. Permite ao entrevistado falar livremente sobre o assunto, mas entrevistador não deve deixar o entrevistado se desvia do tema original.
  • 12. c) Entrevista por Pautas (semi-estruturada ou semi-dirigida) – Apresenta certo grau de estruturação, já que se guia por uma relação de pontos de interesses que o entrevistador vai explorando ao longo do seu curso. O entrevistador faz poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente à medida que se refere às pautas assimiladas. Quando este, por ventura, se afasta, o entrevistador intervém de maneira sutil, para preservar a espontaneidade da entrevista;
  • 13. d) Entrevista Estruturada (fechada) – Desenvolve-se a partir de uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e redação permanecem invariável para todos os entrevistados, que geralmente são em grande número. Por possibilitar o tratamento quantitativo dos dados, este tipo de entrevista torna-se o mais adequado para o desenvolvimento de levantamentos sociais.
  • 14. Referências de apoio BLEGER, José (1980). Temas de psicologia: entrevista e grupos. Trad. Rita M. de Moraes. São Paulo: Martins Fontes. CUNHA, Jurema Alcides e cols (1993). Psicodiagnóstico-R. Porto Alegre: Artes Médicas. FREUD, Sigmund (1914). Repetir, recordar e elaborar. Trad. J.O.A. Abreu. v. XII. Rio de Janeiro: Imago. GIL, Antonio Carlos(1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas. GILLIÉRON, Edmond (1996). A primeira entrevista em psicoterapia. Trad. M. S. Gonçalves & A. U. Sobral. São Paulo: Loyola.