SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
bit.ly/formulacao-leite
Marcos Neves responde 10 perguntas sobre
Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros
1
bit.ly/formulacao-leite
Marcos Neves responde 10 perguntas sobre
Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros
2
Atender as exigências nutricionais de bovinos leiteiros é um dos grandes desafios encontrados
por técnicos e produtores de leite. Os alimentos que compõem a dieta devem atender as
exigências para a produtividade almejada, com o menor custo possível para maximizar a
lucratividade da atividade.
Com tantas opções de ingredientes e tantas particularidades da nutrição de vacas leiteiras,
muitas dúvidas surgem no momento da formulação de dietas.
Marcos Neves Pereira, médico veterinário, professor da Universidade Federal de Lavras e
produtor de leite. É especialista nas áreas de balanceamento de carboidratos em dietas de
bovinos leiteiros; absorção ruminal de ácidos graxos voláteis e acidose ruminal; utilização de
forrageiras de alto potencial agronômico no Brasil Central na alimentação de bovinos de leite
especializados.
Ele respondeu as dúvidas de mais de 200 alunos que participaram da última edição do Curso
Online “Formulação de dietas para bovinos leiteiros”, abordando questões práticas e temas de
grande importância para obtenção de dietas de alta eficiência.
Algumas destas perguntas e respostas, estão disponíveis abaixo:
bit.ly/formulacao-leite
Marcos Neves responde 10 perguntas sobre
Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros
3
Cana tem FDN de baixíssima digestibilidade (25% do ingerido) enquanto
FDN da forragem de milho é melhor (45% do ingerido). Por isto, a cana
tem propensão a deprimir consumo por enchimento do trato digestivo
(limitação física do consumo), mesmo quando finamente moída (se moer
grosseiramente é pior).
1- O que diferencia a cana da silagem de milho é o tipo de CNF, assim, trabalhar com
vacas e utilizar cana é interessante? Gostaria de saber também se pulverizarmos mais
a cana, não seria melhor trabalhar com ela ao invés da silagem de milho? O custo do
volumoso na época da seca sairia mais barato?
O CNF também é diferente, a cana tem sacarose de alta digestibilidade e o milho tem amido
menos digestível que a sacarose da cana. No final a digestibilidade da MS (e da MO) nestes
alimentosésimilar,abaixadigestibilidadedaFDNnacanaécompensadapelaaltadigestibilidade
do CNF.
O problema maior da cana é a depressão de consumo (o que reduz o consumo de energia
por dia, mesmo quando finamente moída em dietas formuladas para alta produção). Para
produções de até 7000 kg/vaca/ano em confinamento pode ser uma opção como forragem
única, para produções acima disto (>9000 kg/ano) a opção é usar cana para categorias menos
exigentes (novilhas e vacas secas) ou para vacas em final de lactação, normalmente como
parte da forragem (colocaria cerca de 2/3 de silagem de milho e 1/3 de cana finamente moida).
Para novilhas cana não deprime peso e idade ao parto (suplementa só com PB).
Moagem fina é necessário para maximixar o consumo. Remoção de folhas e palhas também
aumenta muito o desempenho. A menor produção por vaca pode ser compensada pelo alta
taxa de lotação por hectare. A transição entre período de chuvas e a seca é um dos maiores
desafios ainda não resolvidos ( há mêses em que a pastagem não é boa e, a cana também
não tem sacarose suficiente). Outro grande empecilho também é a mão de obra da colheita.
Silagem ainda não tem solução, nada reduz a perda de matéria seca, é forragem ensilada
é de baixíssima digestibilidade (pede muito concentrado na dieta, pela perda de açúcares
durante a fermentação alcoólica por leveduras no silo).Adecisão de uso deve ser agronômica
e operacional.
bit.ly/formulacao-leite
Marcos Neves responde 10 perguntas sobre
Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros
4
Com certeza, aumentará a produção de leite e proteína do leite. Cuidado
apenas com a ocorrência de acidose, mas é só formular adequadamente.
Fora a vantagem o operacional de concentrar a moagem do milho e evitar a
estocagem de grãos em silos (caro e trabalhoso).
Grão úmido, ou qualquer amido de degradação rápida no rúmen, pode
causar acidose. É ferramenta para atuar sobre o local de digestão do amido
no trato digestivo (mais rúmen e menos intestino). Para usar corretamente,
é necessário balancear de forma adequada carboidratos fibrosos e não
fibrosos. O melhor pode ser ter mais de uma forma de amido e se tiver só
2- Em dietas de vacas a pasto com alta PB, a silagem de grãos úmidos pode aumentar a
produção comparado com milho moído fino?
3-Comautilizaçãodogrãoúmidonadieta,oquedevemospriorizarparaevitaraacidose?
grão úmido talvez seja melhor até moer mais grosseiramente, para reduzir a velocidade de
degradação. É uma boa ferramenta na mão de um nutricionista que saiba o que está fazendo.
bit.ly/formulacao-leite
Marcos Neves responde 10 perguntas sobre
Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros
5
Sim, amido de sorgo é mais resistente à degradação ruminal e intestinal que
amidodemilho,porcausadomaiorteordeprolaminasemtornodosgrânulos
de amido no endosperma. Mas no silo ocorre proteólise das prolaminas por
enzimas de origem microbiana, o que reduz o teor de prolamina no alimento
eaumentaadigestibilidade.Sorgoensilado(eumedecido)tendeaseigualar
4-Oataquebacterianoaoamidodomilhonãoémaiseficientedoqueoataqueaoamido
do sorgo?
a milho. Quando fazemos tratamentos térmicos de grãos (floculação, extrusão, etc) também
ocorre aumento de digestibilidade, mas, o mecanismo é outro (gelatinização, ou quebra das
pontes de H entre as longas moléculas de amido).
Quanto maior o tempo de armazenamento da silagem no silo, maior será a degradação das
prolaminas (zeínas, no milho), e maior será a digestibilidade do amido no rúmen e no intestino
(a bactéria já morreu no silo, mas enzima está lá). O máximo de digestibilidade parece ocorrer
após 8 meses de armazenamento. Por isto silagem nova é pior alimento que silagem velha,
desde que bem armazenada.Aensilagem é um método de processamento do grão (além de
ser uma técnica de armazenagem por baixo pH), o milho melhora no silo. Como regra prática,
nunca abriria um silo com menos de 4 meses de armazenamento (só consegue se criar um
estoque de silagem adequado).
bit.ly/formulacao-leite
Marcos Neves responde 10 perguntas sobre
Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros
6
Não vejo muito utilidade em saber o FDA da ração. Pela legislação é
necessário relatar a FB. Para formular nenhum dos dois é útil (FB ou FDA).
Precisamos do FDN de cada ingrediente. FDN de casa de soja não é a
mesma coisa que FDN de farelo de trigo, por exemplo.
Adicionar ureia no momento da ensilagem além de retardar a queda de pH
(ureia é uma base) também resultará em conversão de ureia em amônia no
silo. Uma boa parte não vai chegar no rúmen. Daria ureia para bactérias do
rúmen, não para bactérias do silo.
5- Com a utilização do grão úmido na dieta, o que devemos priorizar para evitar a
acidose? a Professor, tenho em mãos os níveis de garantia de uma ração comercial
qualquer,assimcomoemtodasasoutrasapareceoFDAquenestecasoéde10%.Qual
a importância de se adicionar este fator nos níveis de garantia de uma ração comercial?
6- Tem muito produtor que adiciona ureia na silagem de milho. Essa ureia é degradada
no rúmen? Se a amônia é volátil quanto dessa ureia será efetiva no rúmen?
bit.ly/formulacao-leite
Marcos Neves responde 10 perguntas sobre
Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros
7
Limite máximo de inclusão de ureia para qualquer bovino é 1% da matéria
seca da dieta total. Não sei quanto isso vai representar no concentrado, pois
vai depender da inclusão de concentrado na dieta total.		
Desde que o concentrado seja misturado à forragem e o limite de 1% da
Rúmen já tem excesso de hidrogênio, é um ambiente reduzido, por isto
precisa fazer metano, para eliminar elétrons e oxidar NADPH (sem isto a
fermentação pararia). Problema com saturação de lipídios insaturados não
é falta de hidrogênio.
7- O uso de ureia (9:1) para formular dieta para ganho de peso de 800 gramas/dia de
novilhas e bezerras desmamadas será também de 1% MS ou posso usar até 5%?Até
quanto é possível incluir no concentrado para reduzir custo?
8-ExistiriaalgumamaneiradeaumentaroteordeEEnadieta,manipulandoafermentação
ruminal? Produzindo mais hidrogênios para saturar os AG insaturados tóxicos para o
rúmen e para a glândula mamária?
dietatotalsejarespeitado,oteordeureiadoconcentradoéirrelevante.Naverdadenemprecisa
misturar concentrado, eu misturaria os ingredientes concentrados à forragem direto no cocho,
para reduzir mão de obra. Muito fácil de ser feito em dieta de recria.		
Para bezerras com menos de 6 meses não daria ureia. Vai deprimir severamente o consumo
e o ganho de peso.
Se a ureia for dada no concentrado dado puro, para qualquer categoria	 animal, a “receita de
bolo” é limitar em 3% do concentrado (o que fabricas de ração usam), 3% é uma inclusão
alta (inclusão mais alta também pode deprimir palatabilidade e consumo, principalmente em
animais não habituados ao ingrediente, que será o caso de todas bezerras jovens).
Comasuametadeter800g/ddeganho,assumoqueestaráusandode2a3kgdeconcentrado
pordiaparaterumadietatotalcomnomínimo14%dePB.Istovaiexigircercade1kgdefarelo
de soja ou outro concentrado proteico, mesmo usando a ureia.
AG insaturado não é tóxico para a glândula mamária, são tóxicos para as bactérias do rúmen.
Intermediários da bio-hidrogenação de lipídios insaturados no rúmen (CLA e C18:1 trans),
bit.ly/formulacao-leite
Marcos Neves responde 10 perguntas sobre
Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros
8
quando absorvidos para o sangue, inibem a expressão gênica das enzimas responsáveis pela
síntese de ácidos graxos de cadeia curta pela glândula mamária, induzindo queda no teor de
gordura do leite. Os intermediários são incorporados à gordura (faz leite com baixo teor de
gordura, mas rico em CLA e trans). Esta é uma forma de produzir leite nutracêutico, capaz de
melhorar a saúde humana, pois estes ácidos graxos podem induzir emagrecimento, reduzir
colesterol, etc.
Existe muita pesquisa em manipulação da qualidade da gordura, visando buscar novos
mercados para produtos lácteos.
Para ter gordura insaturada sendo mais saturada no rúmen (e não ter depressão do teor de
gordura do leite ou inibição da fermentação ruminal por excesso de óleo insaturado), a solução
é não dar excesso de óleo na dieta, dar distribuído ao longo do dia (TMR), fornecer em forma
de liberação lenta no rúmen (caroço inteiro e soja moída grosseiramente), e evitar excesso de
amidoefaltadefibraefetiva(deprimempHruminal,queinibeabio-hidrogenação)emonensina
(também inibe bio-hidrogenação).
Se quiser aumentar CLAe trans no leite, suplementar sais de cálcio (ou outra fonte de gordura
inerte) ou sementes de oleaginosas ricas em oleico, linolênico ou linoleico.
bit.ly/formulacao-leite
Marcos Neves responde 10 perguntas sobre
Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros
9
Monensina inibe o grupo de microrganismos envolvido nos passos finais da
bio-hidrogenação de ácidos graxos no rúmen, induzindo acúmulo no rúmen
e absorção para o sangue dos intermediários capazes de induzir queda na
síntese de ácidos graxos de cadeias curta pela glândula mamária.
Sim, se estiver baixo teor de gordura no leite por causa de baixo pH ruminal
(acidose),obicarbonatopodeajudar.Mas,seabaixagorduraforporexcesso
de óleo insaturado, o bicarbonato não terá tanto efeito. Bicarbonato é um
tampão para controle do pH ruminal e pode auxiliar no balanço ácido/base
9- A monensina inibe a bio-hidrogenação. Com isso a produção de metano e afetada
tendocomoconsequênciaoabaixamentodoteordegorduradoleite.Porém,amonesina
é usada com a função básica de aumentar o aproveitamento dos nutrientes e produzir
mais leite com a mesma quantidade de alimento e ai se produziu mais leite não ocorre
uma diluição do teor em % de gordura?
Inibir bio-hidrogenação não tem a ver com metano. Monensina também inibe metanogênicas,
desaminadoras de aminoácidos, S. bovis e celulolíticas.
Monensina não aumenta a produção de leite, monensina deprime consumo em dieta de fibra
baixa (animal sujeito a regulação metabólica do consumo), e mantém a produção de leite.
Ganha na conversão alimentar (leite/consumo). Monensina aumenta EM/ED ou reduz CH4/
ED. Pode deprimir a síntese diária de gordura.
10- O bicarbonato de sódio auxilia no aumento do teor de gordura do leite?
no sangue (por resultar em Na+ líquido, ou seja, não acompanhado da mesma quantidade de
carga negativa, como em NaCl, por exemplo, Na+ e Cl­, e neutron).
bit.ly/formulacao-leite
Marcos Neves responde 10 perguntas sobre
Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros
10
Quer tirar suas dúvidas sobre formulação de dietas
para bovinos leiteiros também?
Estão abertas as inscrições para o Curso Online
“Formulação de dietas para bovinos leiteiros” com
Marcos Neves.
Para garantir sua vaga acesse:
http://bit.ly/formulacao-leite
Ou entre em contato: cursos@agripoint.com.br
19. 3432-2199 / Whatsapp:19. 99817- 4082

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 1 definição, classificação.
Aula 1  definição, classificação.Aula 1  definição, classificação.
Aula 1 definição, classificação.Nágela Magave
 
Espécies e raças de abelhas
Espécies e raças de abelhasEspécies e raças de abelhas
Espécies e raças de abelhasJefferson Bandero
 
Aula 1 panorama_geral_da_suinocultura_brasileira
Aula 1 panorama_geral_da_suinocultura_brasileiraAula 1 panorama_geral_da_suinocultura_brasileira
Aula 1 panorama_geral_da_suinocultura_brasileiraHugomar Elicker
 
[Palestra] Armindo Kichel: Manejo de Pastangem
[Palestra] Armindo Kichel: Manejo de Pastangem[Palestra] Armindo Kichel: Manejo de Pastangem
[Palestra] Armindo Kichel: Manejo de PastangemAgroTalento
 
Aula Prática de Apicultura - Módulo 0
Aula Prática de Apicultura - Módulo 0Aula Prática de Apicultura - Módulo 0
Aula Prática de Apicultura - Módulo 0Jefferson Bandero
 
Aditivos em ruminantes bromatologia
Aditivos em ruminantes   bromatologiaAditivos em ruminantes   bromatologia
Aditivos em ruminantes bromatologiaRoger Moreira
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaLenildo Araujo
 
Criação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras LeiteirasCriação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras LeiteirasRural Pecuária
 
Influência da morfologia e anatomia na qualidade de gramíneas tropicais
Influência da morfologia e anatomia na qualidade de gramíneas tropicaisInfluência da morfologia e anatomia na qualidade de gramíneas tropicais
Influência da morfologia e anatomia na qualidade de gramíneas tropicaisMarília Gomes
 
Sistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosSistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosMarília Gomes
 

Mais procurados (20)

Aula 1 definição, classificação.
Aula 1  definição, classificação.Aula 1  definição, classificação.
Aula 1 definição, classificação.
 
Suínocultura
SuínoculturaSuínocultura
Suínocultura
 
Espécies e raças de abelhas
Espécies e raças de abelhasEspécies e raças de abelhas
Espécies e raças de abelhas
 
Bubalinocultura
BubalinoculturaBubalinocultura
Bubalinocultura
 
Livro criação racional de caprinos
Livro criação racional de caprinosLivro criação racional de caprinos
Livro criação racional de caprinos
 
Aves semiconfinadas
Aves semiconfinadasAves semiconfinadas
Aves semiconfinadas
 
Criar codornas
Criar codornasCriar codornas
Criar codornas
 
Qualidade do leite 25
Qualidade do leite 25Qualidade do leite 25
Qualidade do leite 25
 
Agrocurso apostila
Agrocurso apostilaAgrocurso apostila
Agrocurso apostila
 
Aula 1 panorama_geral_da_suinocultura_brasileira
Aula 1 panorama_geral_da_suinocultura_brasileiraAula 1 panorama_geral_da_suinocultura_brasileira
Aula 1 panorama_geral_da_suinocultura_brasileira
 
Rafael Henrique - Fenação
Rafael Henrique - FenaçãoRafael Henrique - Fenação
Rafael Henrique - Fenação
 
[Palestra] Armindo Kichel: Manejo de Pastangem
[Palestra] Armindo Kichel: Manejo de Pastangem[Palestra] Armindo Kichel: Manejo de Pastangem
[Palestra] Armindo Kichel: Manejo de Pastangem
 
Aula Prática de Apicultura - Módulo 0
Aula Prática de Apicultura - Módulo 0Aula Prática de Apicultura - Módulo 0
Aula Prática de Apicultura - Módulo 0
 
Aditivos em ruminantes bromatologia
Aditivos em ruminantes   bromatologiaAditivos em ruminantes   bromatologia
Aditivos em ruminantes bromatologia
 
Ovinos
OvinosOvinos
Ovinos
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basica
 
Criação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras LeiteirasCriação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras Leiteiras
 
Influência da morfologia e anatomia na qualidade de gramíneas tropicais
Influência da morfologia e anatomia na qualidade de gramíneas tropicaisInfluência da morfologia e anatomia na qualidade de gramíneas tropicais
Influência da morfologia e anatomia na qualidade de gramíneas tropicais
 
Sistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosSistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínos
 
Instalações para aves
Instalações para avesInstalações para aves
Instalações para aves
 

Destaque

Aprosoja-MT - Orientação Técnica Fertilizantes
Aprosoja-MT - Orientação Técnica FertilizantesAprosoja-MT - Orientação Técnica Fertilizantes
Aprosoja-MT - Orientação Técnica FertilizantesPortal Canal Rural
 
[Palestra] Fatores técnicos relacionados com lucro no confinamento - Anderson...
[Palestra] Fatores técnicos relacionados com lucro no confinamento - Anderson...[Palestra] Fatores técnicos relacionados com lucro no confinamento - Anderson...
[Palestra] Fatores técnicos relacionados com lucro no confinamento - Anderson...AgroTalento
 
Artigo israel
Artigo israelArtigo israel
Artigo israelAgriPoint
 
Ebook mastite
Ebook mastiteEbook mastite
Ebook mastiteAgriPoint
 
Instrução Normativa Amaranthus palmieri
Instrução Normativa Amaranthus palmieriInstrução Normativa Amaranthus palmieri
Instrução Normativa Amaranthus palmieriPortal Canal Rural
 
Apostila 9 - Problemas econômicos e nutricionais
Apostila 9 -   Problemas econômicos e nutricionaisApostila 9 -   Problemas econômicos e nutricionais
Apostila 9 - Problemas econômicos e nutricionaisPortal Canal Rural
 
Instrução Normativa Agrodefesa 08/2014
Instrução Normativa Agrodefesa 08/2014Instrução Normativa Agrodefesa 08/2014
Instrução Normativa Agrodefesa 08/2014Portal Canal Rural
 
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentar
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentarAula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentar
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentarPortal Canal Rural
 
Apostila 9 - Tipo de animal e ganho compensatório
Apostila 9 - Tipo de animal e ganho compensatórioApostila 9 - Tipo de animal e ganho compensatório
Apostila 9 - Tipo de animal e ganho compensatórioPortal Canal Rural
 
Ebook bezerras-baixa
Ebook bezerras-baixaEbook bezerras-baixa
Ebook bezerras-baixaAgriPoint
 
Aula de digestivo parte 3
Aula de digestivo parte 3Aula de digestivo parte 3
Aula de digestivo parte 3Raimundo Tostes
 
Abc criação de caprinos e ovinos
Abc criação de caprinos e ovinosAbc criação de caprinos e ovinos
Abc criação de caprinos e ovinosLenildo Araujo
 
Dejetos Na Propriedade Rural
Dejetos Na Propriedade RuralDejetos Na Propriedade Rural
Dejetos Na Propriedade Ruralmarcelo otenio
 
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosMarília Gomes
 
Apostila reprodução bovina final
Apostila reprodução bovina finalApostila reprodução bovina final
Apostila reprodução bovina finalPortal Canal Rural
 

Destaque (18)

Silagem
SilagemSilagem
Silagem
 
Manual Ensilagem
Manual EnsilagemManual Ensilagem
Manual Ensilagem
 
Aprosoja-MT - Orientação Técnica Fertilizantes
Aprosoja-MT - Orientação Técnica FertilizantesAprosoja-MT - Orientação Técnica Fertilizantes
Aprosoja-MT - Orientação Técnica Fertilizantes
 
[Palestra] Fatores técnicos relacionados com lucro no confinamento - Anderson...
[Palestra] Fatores técnicos relacionados com lucro no confinamento - Anderson...[Palestra] Fatores técnicos relacionados com lucro no confinamento - Anderson...
[Palestra] Fatores técnicos relacionados com lucro no confinamento - Anderson...
 
Artigo israel
Artigo israelArtigo israel
Artigo israel
 
Epamig clenderson goncalves
Epamig clenderson goncalvesEpamig clenderson goncalves
Epamig clenderson goncalves
 
Ebook mastite
Ebook mastiteEbook mastite
Ebook mastite
 
Instrução Normativa Amaranthus palmieri
Instrução Normativa Amaranthus palmieriInstrução Normativa Amaranthus palmieri
Instrução Normativa Amaranthus palmieri
 
Apostila 9 - Problemas econômicos e nutricionais
Apostila 9 -   Problemas econômicos e nutricionaisApostila 9 -   Problemas econômicos e nutricionais
Apostila 9 - Problemas econômicos e nutricionais
 
Instrução Normativa Agrodefesa 08/2014
Instrução Normativa Agrodefesa 08/2014Instrução Normativa Agrodefesa 08/2014
Instrução Normativa Agrodefesa 08/2014
 
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentar
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentarAula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentar
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentar
 
Apostila 9 - Tipo de animal e ganho compensatório
Apostila 9 - Tipo de animal e ganho compensatórioApostila 9 - Tipo de animal e ganho compensatório
Apostila 9 - Tipo de animal e ganho compensatório
 
Ebook bezerras-baixa
Ebook bezerras-baixaEbook bezerras-baixa
Ebook bezerras-baixa
 
Aula de digestivo parte 3
Aula de digestivo parte 3Aula de digestivo parte 3
Aula de digestivo parte 3
 
Abc criação de caprinos e ovinos
Abc criação de caprinos e ovinosAbc criação de caprinos e ovinos
Abc criação de caprinos e ovinos
 
Dejetos Na Propriedade Rural
Dejetos Na Propriedade RuralDejetos Na Propriedade Rural
Dejetos Na Propriedade Rural
 
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
 
Apostila reprodução bovina final
Apostila reprodução bovina finalApostila reprodução bovina final
Apostila reprodução bovina final
 

Semelhante a E book-formulacao

MANEJO NUTRICIONAL PARA A MÁXIMA EFICIÊNCIA NA RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRAS
MANEJO NUTRICIONAL PARA A MÁXIMA EFICIÊNCIA NA RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRASMANEJO NUTRICIONAL PARA A MÁXIMA EFICIÊNCIA NA RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRAS
MANEJO NUTRICIONAL PARA A MÁXIMA EFICIÊNCIA NA RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRASAgriPoint
 
Leite materno, de vaca e formulas artificiais maria graciela luongo de matos
Leite materno, de vaca e formulas artificiais maria graciela luongo de matosLeite materno, de vaca e formulas artificiais maria graciela luongo de matos
Leite materno, de vaca e formulas artificiais maria graciela luongo de matosGraciela Luongo
 
Iniciando no Leite - Nutrição
Iniciando no Leite - NutriçãoIniciando no Leite - Nutrição
Iniciando no Leite - NutriçãoAgriPoint
 
Ebook manejo-pasto-baixa
Ebook manejo-pasto-baixaEbook manejo-pasto-baixa
Ebook manejo-pasto-baixaAgriPoint
 
Análise sensorial, bromatológica e elaboração de pão hiperproteico
Análise sensorial, bromatológica e elaboração de pão hiperproteicoAnálise sensorial, bromatológica e elaboração de pão hiperproteico
Análise sensorial, bromatológica e elaboração de pão hiperproteicoLaura Mascarin
 
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Rural Pecuária
 
AULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptx
AULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptxAULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptx
AULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptxNathaliaCastro58
 
Tecnologia de cereais, raízes e tubérculos
Tecnologia de cereais, raízes e tubérculosTecnologia de cereais, raízes e tubérculos
Tecnologia de cereais, raízes e tubérculosjeffersonbarros39
 
Produção de cana de-açúcar para a alimentação de bovinos
Produção de  cana de-açúcar para a  alimentação de  bovinosProdução de  cana de-açúcar para a  alimentação de  bovinos
Produção de cana de-açúcar para a alimentação de bovinosMauroWagnerdeOliveir
 
A silagem de milho reidratado é uma forma de armazenamento do grão na fazenda...
A silagem de milho reidratado é uma forma de armazenamento do grão na fazenda...A silagem de milho reidratado é uma forma de armazenamento do grão na fazenda...
A silagem de milho reidratado é uma forma de armazenamento do grão na fazenda...ANDERSON GONÇALVES
 
Aula 6 - Alimentos e aditivos na nutrição animal.pdf
Aula 6 - Alimentos e aditivos na nutrição animal.pdfAula 6 - Alimentos e aditivos na nutrição animal.pdf
Aula 6 - Alimentos e aditivos na nutrição animal.pdferiksilva4587
 
Centenarios
CentenariosCentenarios
CentenariosAftto
 
CFM informa novembro 2013
CFM informa novembro 2013CFM informa novembro 2013
CFM informa novembro 2013agrocfm
 
E-Book Manejo e Alimentação de Vacas em Transição - SLI
E-Book Manejo e Alimentação de Vacas em Transição - SLIE-Book Manejo e Alimentação de Vacas em Transição - SLI
E-Book Manejo e Alimentação de Vacas em Transição - SLIAgriPoint
 
Comunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídio
Comunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídioComunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídio
Comunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídioJoão Siqueira da Mata
 

Semelhante a E book-formulacao (20)

Artigo soja i
Artigo soja iArtigo soja i
Artigo soja i
 
MANEJO NUTRICIONAL PARA A MÁXIMA EFICIÊNCIA NA RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRAS
MANEJO NUTRICIONAL PARA A MÁXIMA EFICIÊNCIA NA RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRASMANEJO NUTRICIONAL PARA A MÁXIMA EFICIÊNCIA NA RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRAS
MANEJO NUTRICIONAL PARA A MÁXIMA EFICIÊNCIA NA RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRAS
 
Ebook ilp
Ebook ilpEbook ilp
Ebook ilp
 
Leite materno, de vaca e formulas artificiais maria graciela luongo de matos
Leite materno, de vaca e formulas artificiais maria graciela luongo de matosLeite materno, de vaca e formulas artificiais maria graciela luongo de matos
Leite materno, de vaca e formulas artificiais maria graciela luongo de matos
 
Iniciando no Leite - Nutrição
Iniciando no Leite - NutriçãoIniciando no Leite - Nutrição
Iniciando no Leite - Nutrição
 
Ebook manejo-pasto-baixa
Ebook manejo-pasto-baixaEbook manejo-pasto-baixa
Ebook manejo-pasto-baixa
 
Análise sensorial, bromatológica e elaboração de pão hiperproteico
Análise sensorial, bromatológica e elaboração de pão hiperproteicoAnálise sensorial, bromatológica e elaboração de pão hiperproteico
Análise sensorial, bromatológica e elaboração de pão hiperproteico
 
Opções de Concentrados Para Vacas em Lactação no Semiárido
Opções de Concentrados Para Vacas em Lactação no SemiáridoOpções de Concentrados Para Vacas em Lactação no Semiárido
Opções de Concentrados Para Vacas em Lactação no Semiárido
 
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
 
AULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptx
AULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptxAULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptx
AULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptx
 
Tecnologia de cereais, raízes e tubérculos
Tecnologia de cereais, raízes e tubérculosTecnologia de cereais, raízes e tubérculos
Tecnologia de cereais, raízes e tubérculos
 
Produção de cana de-açúcar para a alimentação de bovinos
Produção de  cana de-açúcar para a  alimentação de  bovinosProdução de  cana de-açúcar para a  alimentação de  bovinos
Produção de cana de-açúcar para a alimentação de bovinos
 
A silagem de milho reidratado é uma forma de armazenamento do grão na fazenda...
A silagem de milho reidratado é uma forma de armazenamento do grão na fazenda...A silagem de milho reidratado é uma forma de armazenamento do grão na fazenda...
A silagem de milho reidratado é uma forma de armazenamento do grão na fazenda...
 
Nutricao Animal
Nutricao AnimalNutricao Animal
Nutricao Animal
 
AMIDO NA PANIFICAÇÃO
AMIDO NA PANIFICAÇÃOAMIDO NA PANIFICAÇÃO
AMIDO NA PANIFICAÇÃO
 
Aula 6 - Alimentos e aditivos na nutrição animal.pdf
Aula 6 - Alimentos e aditivos na nutrição animal.pdfAula 6 - Alimentos e aditivos na nutrição animal.pdf
Aula 6 - Alimentos e aditivos na nutrição animal.pdf
 
Centenarios
CentenariosCentenarios
Centenarios
 
CFM informa novembro 2013
CFM informa novembro 2013CFM informa novembro 2013
CFM informa novembro 2013
 
E-Book Manejo e Alimentação de Vacas em Transição - SLI
E-Book Manejo e Alimentação de Vacas em Transição - SLIE-Book Manejo e Alimentação de Vacas em Transição - SLI
E-Book Manejo e Alimentação de Vacas em Transição - SLI
 
Comunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídio
Comunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídioComunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídio
Comunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídio
 

Mais de AgriPoint

Abordagem inovadora no tratamento das mastites
Abordagem inovadora no tratamento das mastitesAbordagem inovadora no tratamento das mastites
Abordagem inovadora no tratamento das mastitesAgriPoint
 
RESUMO DE MERCADO: PREÇOS NOMINAIS - CADEIA PRODUTIVA
RESUMO DE MERCADO: PREÇOS NOMINAIS - CADEIA PRODUTIVARESUMO DE MERCADO: PREÇOS NOMINAIS - CADEIA PRODUTIVA
RESUMO DE MERCADO: PREÇOS NOMINAIS - CADEIA PRODUTIVAAgriPoint
 
Relatório de Chance de Mastite Clínica
Relatório de Chance de Mastite ClínicaRelatório de Chance de Mastite Clínica
Relatório de Chance de Mastite ClínicaAgriPoint
 
REGULAMENTO E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA E COMPRA POR LEILÕES PROMOVIDOS POR E...
REGULAMENTO E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA E COMPRA POR LEILÕES PROMOVIDOS POR E...REGULAMENTO E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA E COMPRA POR LEILÕES PROMOVIDOS POR E...
REGULAMENTO E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA E COMPRA POR LEILÕES PROMOVIDOS POR E...AgriPoint
 
Boletim Técnico Vol. 1 - Verminoses x Desenv. Gl. Mamária
Boletim Técnico Vol. 1 - Verminoses x Desenv. Gl. MamáriaBoletim Técnico Vol. 1 - Verminoses x Desenv. Gl. Mamária
Boletim Técnico Vol. 1 - Verminoses x Desenv. Gl. MamáriaAgriPoint
 
INTERNATIONAL WORKSHOP ON ADVANCES OF PROBIOTICS AND PREBIOTICS (IWAPP)
INTERNATIONAL WORKSHOP ON ADVANCES OF PROBIOTICS AND PREBIOTICS (IWAPP) INTERNATIONAL WORKSHOP ON ADVANCES OF PROBIOTICS AND PREBIOTICS (IWAPP)
INTERNATIONAL WORKSHOP ON ADVANCES OF PROBIOTICS AND PREBIOTICS (IWAPP) AgriPoint
 
Ebook - Top100 2020
Ebook - Top100 2020Ebook - Top100 2020
Ebook - Top100 2020AgriPoint
 
Manual técnico - Boostin
Manual técnico - BoostinManual técnico - Boostin
Manual técnico - BoostinAgriPoint
 
CASAMENTO DE INTERESSES: A utilização de Essential traz benefícios financeiro...
CASAMENTO DE INTERESSES: A utilização de Essential traz benefícios financeiro...CASAMENTO DE INTERESSES: A utilização de Essential traz benefícios financeiro...
CASAMENTO DE INTERESSES: A utilização de Essential traz benefícios financeiro...AgriPoint
 
Manual Técnico Boostin
Manual Técnico BoostinManual Técnico Boostin
Manual Técnico BoostinAgriPoint
 
Manual de Resíduos de Antibióticos no leite
Manual de Resíduos de Antibióticos no leiteManual de Resíduos de Antibióticos no leite
Manual de Resíduos de Antibióticos no leiteAgriPoint
 
A internet como disseminadora da informação
A internet como disseminadora da informaçãoA internet como disseminadora da informação
A internet como disseminadora da informaçãoAgriPoint
 
E book gratuito - Vacas em transição
E book gratuito - Vacas em transiçãoE book gratuito - Vacas em transição
E book gratuito - Vacas em transiçãoAgriPoint
 
10 DICAS PARA FALAR EM PÚBLICO
10 DICAS PARA FALAR EM PÚBLICO10 DICAS PARA FALAR EM PÚBLICO
10 DICAS PARA FALAR EM PÚBLICOAgriPoint
 
5C's da Criação de Bezerras
5C's da Criação de Bezerras5C's da Criação de Bezerras
5C's da Criação de BezerrasAgriPoint
 
5CS da criação de bezerras
5CS da criação de bezerras5CS da criação de bezerras
5CS da criação de bezerrasAgriPoint
 
Unopar - Guia para o consumidor de leite e derivados
Unopar - Guia para o consumidor de leite e derivados Unopar - Guia para o consumidor de leite e derivados
Unopar - Guia para o consumidor de leite e derivados AgriPoint
 
Ebook Minerphos - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas...
Ebook Minerphos - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas...Ebook Minerphos - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas...
Ebook Minerphos - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas...AgriPoint
 
Ebook - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas do seu re...
Ebook - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas do seu re...Ebook - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas do seu re...
Ebook - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas do seu re...AgriPoint
 

Mais de AgriPoint (20)

Abordagem inovadora no tratamento das mastites
Abordagem inovadora no tratamento das mastitesAbordagem inovadora no tratamento das mastites
Abordagem inovadora no tratamento das mastites
 
RESUMO DE MERCADO: PREÇOS NOMINAIS - CADEIA PRODUTIVA
RESUMO DE MERCADO: PREÇOS NOMINAIS - CADEIA PRODUTIVARESUMO DE MERCADO: PREÇOS NOMINAIS - CADEIA PRODUTIVA
RESUMO DE MERCADO: PREÇOS NOMINAIS - CADEIA PRODUTIVA
 
Relatório de Chance de Mastite Clínica
Relatório de Chance de Mastite ClínicaRelatório de Chance de Mastite Clínica
Relatório de Chance de Mastite Clínica
 
REGULAMENTO E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA E COMPRA POR LEILÕES PROMOVIDOS POR E...
REGULAMENTO E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA E COMPRA POR LEILÕES PROMOVIDOS POR E...REGULAMENTO E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA E COMPRA POR LEILÕES PROMOVIDOS POR E...
REGULAMENTO E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA E COMPRA POR LEILÕES PROMOVIDOS POR E...
 
Boletim Técnico Vol. 1 - Verminoses x Desenv. Gl. Mamária
Boletim Técnico Vol. 1 - Verminoses x Desenv. Gl. MamáriaBoletim Técnico Vol. 1 - Verminoses x Desenv. Gl. Mamária
Boletim Técnico Vol. 1 - Verminoses x Desenv. Gl. Mamária
 
INTERNATIONAL WORKSHOP ON ADVANCES OF PROBIOTICS AND PREBIOTICS (IWAPP)
INTERNATIONAL WORKSHOP ON ADVANCES OF PROBIOTICS AND PREBIOTICS (IWAPP) INTERNATIONAL WORKSHOP ON ADVANCES OF PROBIOTICS AND PREBIOTICS (IWAPP)
INTERNATIONAL WORKSHOP ON ADVANCES OF PROBIOTICS AND PREBIOTICS (IWAPP)
 
Ebook - Top100 2020
Ebook - Top100 2020Ebook - Top100 2020
Ebook - Top100 2020
 
Manual técnico - Boostin
Manual técnico - BoostinManual técnico - Boostin
Manual técnico - Boostin
 
CASAMENTO DE INTERESSES: A utilização de Essential traz benefícios financeiro...
CASAMENTO DE INTERESSES: A utilização de Essential traz benefícios financeiro...CASAMENTO DE INTERESSES: A utilização de Essential traz benefícios financeiro...
CASAMENTO DE INTERESSES: A utilização de Essential traz benefícios financeiro...
 
Manual Técnico Boostin
Manual Técnico BoostinManual Técnico Boostin
Manual Técnico Boostin
 
Manual de Resíduos de Antibióticos no leite
Manual de Resíduos de Antibióticos no leiteManual de Resíduos de Antibióticos no leite
Manual de Resíduos de Antibióticos no leite
 
A internet como disseminadora da informação
A internet como disseminadora da informaçãoA internet como disseminadora da informação
A internet como disseminadora da informação
 
E book gratuito - Vacas em transição
E book gratuito - Vacas em transiçãoE book gratuito - Vacas em transição
E book gratuito - Vacas em transição
 
10 DICAS PARA FALAR EM PÚBLICO
10 DICAS PARA FALAR EM PÚBLICO10 DICAS PARA FALAR EM PÚBLICO
10 DICAS PARA FALAR EM PÚBLICO
 
5C's da Criação de Bezerras
5C's da Criação de Bezerras5C's da Criação de Bezerras
5C's da Criação de Bezerras
 
5CS da criação de bezerras
5CS da criação de bezerras5CS da criação de bezerras
5CS da criação de bezerras
 
Unopar - Guia para o consumidor de leite e derivados
Unopar - Guia para o consumidor de leite e derivados Unopar - Guia para o consumidor de leite e derivados
Unopar - Guia para o consumidor de leite e derivados
 
Top100 2018
Top100 2018Top100 2018
Top100 2018
 
Ebook Minerphos - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas...
Ebook Minerphos - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas...Ebook Minerphos - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas...
Ebook Minerphos - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas...
 
Ebook - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas do seu re...
Ebook - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas do seu re...Ebook - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas do seu re...
Ebook - Como minimizar prejuízos referentes a acidose e micotoxinas do seu re...
 

Último

Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdfRanking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdfRevista Sociedade Militar
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensLuizPauloFerreira11
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?E-Commerce Brasil
 
representações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptxrepresentações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptxCarladeOliveira25
 
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...Welldonelily Skype
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...E-Commerce Brasil
 

Último (8)

Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdfRanking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
 
representações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptxrepresentações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptx
 
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
 

E book-formulacao

  • 1. bit.ly/formulacao-leite Marcos Neves responde 10 perguntas sobre Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros 1
  • 2. bit.ly/formulacao-leite Marcos Neves responde 10 perguntas sobre Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros 2 Atender as exigências nutricionais de bovinos leiteiros é um dos grandes desafios encontrados por técnicos e produtores de leite. Os alimentos que compõem a dieta devem atender as exigências para a produtividade almejada, com o menor custo possível para maximizar a lucratividade da atividade. Com tantas opções de ingredientes e tantas particularidades da nutrição de vacas leiteiras, muitas dúvidas surgem no momento da formulação de dietas. Marcos Neves Pereira, médico veterinário, professor da Universidade Federal de Lavras e produtor de leite. É especialista nas áreas de balanceamento de carboidratos em dietas de bovinos leiteiros; absorção ruminal de ácidos graxos voláteis e acidose ruminal; utilização de forrageiras de alto potencial agronômico no Brasil Central na alimentação de bovinos de leite especializados. Ele respondeu as dúvidas de mais de 200 alunos que participaram da última edição do Curso Online “Formulação de dietas para bovinos leiteiros”, abordando questões práticas e temas de grande importância para obtenção de dietas de alta eficiência. Algumas destas perguntas e respostas, estão disponíveis abaixo:
  • 3. bit.ly/formulacao-leite Marcos Neves responde 10 perguntas sobre Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros 3 Cana tem FDN de baixíssima digestibilidade (25% do ingerido) enquanto FDN da forragem de milho é melhor (45% do ingerido). Por isto, a cana tem propensão a deprimir consumo por enchimento do trato digestivo (limitação física do consumo), mesmo quando finamente moída (se moer grosseiramente é pior). 1- O que diferencia a cana da silagem de milho é o tipo de CNF, assim, trabalhar com vacas e utilizar cana é interessante? Gostaria de saber também se pulverizarmos mais a cana, não seria melhor trabalhar com ela ao invés da silagem de milho? O custo do volumoso na época da seca sairia mais barato? O CNF também é diferente, a cana tem sacarose de alta digestibilidade e o milho tem amido menos digestível que a sacarose da cana. No final a digestibilidade da MS (e da MO) nestes alimentosésimilar,abaixadigestibilidadedaFDNnacanaécompensadapelaaltadigestibilidade do CNF. O problema maior da cana é a depressão de consumo (o que reduz o consumo de energia por dia, mesmo quando finamente moída em dietas formuladas para alta produção). Para produções de até 7000 kg/vaca/ano em confinamento pode ser uma opção como forragem única, para produções acima disto (>9000 kg/ano) a opção é usar cana para categorias menos exigentes (novilhas e vacas secas) ou para vacas em final de lactação, normalmente como parte da forragem (colocaria cerca de 2/3 de silagem de milho e 1/3 de cana finamente moida). Para novilhas cana não deprime peso e idade ao parto (suplementa só com PB). Moagem fina é necessário para maximixar o consumo. Remoção de folhas e palhas também aumenta muito o desempenho. A menor produção por vaca pode ser compensada pelo alta taxa de lotação por hectare. A transição entre período de chuvas e a seca é um dos maiores desafios ainda não resolvidos ( há mêses em que a pastagem não é boa e, a cana também não tem sacarose suficiente). Outro grande empecilho também é a mão de obra da colheita. Silagem ainda não tem solução, nada reduz a perda de matéria seca, é forragem ensilada é de baixíssima digestibilidade (pede muito concentrado na dieta, pela perda de açúcares durante a fermentação alcoólica por leveduras no silo).Adecisão de uso deve ser agronômica e operacional.
  • 4. bit.ly/formulacao-leite Marcos Neves responde 10 perguntas sobre Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros 4 Com certeza, aumentará a produção de leite e proteína do leite. Cuidado apenas com a ocorrência de acidose, mas é só formular adequadamente. Fora a vantagem o operacional de concentrar a moagem do milho e evitar a estocagem de grãos em silos (caro e trabalhoso). Grão úmido, ou qualquer amido de degradação rápida no rúmen, pode causar acidose. É ferramenta para atuar sobre o local de digestão do amido no trato digestivo (mais rúmen e menos intestino). Para usar corretamente, é necessário balancear de forma adequada carboidratos fibrosos e não fibrosos. O melhor pode ser ter mais de uma forma de amido e se tiver só 2- Em dietas de vacas a pasto com alta PB, a silagem de grãos úmidos pode aumentar a produção comparado com milho moído fino? 3-Comautilizaçãodogrãoúmidonadieta,oquedevemospriorizarparaevitaraacidose? grão úmido talvez seja melhor até moer mais grosseiramente, para reduzir a velocidade de degradação. É uma boa ferramenta na mão de um nutricionista que saiba o que está fazendo.
  • 5. bit.ly/formulacao-leite Marcos Neves responde 10 perguntas sobre Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros 5 Sim, amido de sorgo é mais resistente à degradação ruminal e intestinal que amidodemilho,porcausadomaiorteordeprolaminasemtornodosgrânulos de amido no endosperma. Mas no silo ocorre proteólise das prolaminas por enzimas de origem microbiana, o que reduz o teor de prolamina no alimento eaumentaadigestibilidade.Sorgoensilado(eumedecido)tendeaseigualar 4-Oataquebacterianoaoamidodomilhonãoémaiseficientedoqueoataqueaoamido do sorgo? a milho. Quando fazemos tratamentos térmicos de grãos (floculação, extrusão, etc) também ocorre aumento de digestibilidade, mas, o mecanismo é outro (gelatinização, ou quebra das pontes de H entre as longas moléculas de amido). Quanto maior o tempo de armazenamento da silagem no silo, maior será a degradação das prolaminas (zeínas, no milho), e maior será a digestibilidade do amido no rúmen e no intestino (a bactéria já morreu no silo, mas enzima está lá). O máximo de digestibilidade parece ocorrer após 8 meses de armazenamento. Por isto silagem nova é pior alimento que silagem velha, desde que bem armazenada.Aensilagem é um método de processamento do grão (além de ser uma técnica de armazenagem por baixo pH), o milho melhora no silo. Como regra prática, nunca abriria um silo com menos de 4 meses de armazenamento (só consegue se criar um estoque de silagem adequado).
  • 6. bit.ly/formulacao-leite Marcos Neves responde 10 perguntas sobre Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros 6 Não vejo muito utilidade em saber o FDA da ração. Pela legislação é necessário relatar a FB. Para formular nenhum dos dois é útil (FB ou FDA). Precisamos do FDN de cada ingrediente. FDN de casa de soja não é a mesma coisa que FDN de farelo de trigo, por exemplo. Adicionar ureia no momento da ensilagem além de retardar a queda de pH (ureia é uma base) também resultará em conversão de ureia em amônia no silo. Uma boa parte não vai chegar no rúmen. Daria ureia para bactérias do rúmen, não para bactérias do silo. 5- Com a utilização do grão úmido na dieta, o que devemos priorizar para evitar a acidose? a Professor, tenho em mãos os níveis de garantia de uma ração comercial qualquer,assimcomoemtodasasoutrasapareceoFDAquenestecasoéde10%.Qual a importância de se adicionar este fator nos níveis de garantia de uma ração comercial? 6- Tem muito produtor que adiciona ureia na silagem de milho. Essa ureia é degradada no rúmen? Se a amônia é volátil quanto dessa ureia será efetiva no rúmen?
  • 7. bit.ly/formulacao-leite Marcos Neves responde 10 perguntas sobre Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros 7 Limite máximo de inclusão de ureia para qualquer bovino é 1% da matéria seca da dieta total. Não sei quanto isso vai representar no concentrado, pois vai depender da inclusão de concentrado na dieta total. Desde que o concentrado seja misturado à forragem e o limite de 1% da Rúmen já tem excesso de hidrogênio, é um ambiente reduzido, por isto precisa fazer metano, para eliminar elétrons e oxidar NADPH (sem isto a fermentação pararia). Problema com saturação de lipídios insaturados não é falta de hidrogênio. 7- O uso de ureia (9:1) para formular dieta para ganho de peso de 800 gramas/dia de novilhas e bezerras desmamadas será também de 1% MS ou posso usar até 5%?Até quanto é possível incluir no concentrado para reduzir custo? 8-ExistiriaalgumamaneiradeaumentaroteordeEEnadieta,manipulandoafermentação ruminal? Produzindo mais hidrogênios para saturar os AG insaturados tóxicos para o rúmen e para a glândula mamária? dietatotalsejarespeitado,oteordeureiadoconcentradoéirrelevante.Naverdadenemprecisa misturar concentrado, eu misturaria os ingredientes concentrados à forragem direto no cocho, para reduzir mão de obra. Muito fácil de ser feito em dieta de recria. Para bezerras com menos de 6 meses não daria ureia. Vai deprimir severamente o consumo e o ganho de peso. Se a ureia for dada no concentrado dado puro, para qualquer categoria animal, a “receita de bolo” é limitar em 3% do concentrado (o que fabricas de ração usam), 3% é uma inclusão alta (inclusão mais alta também pode deprimir palatabilidade e consumo, principalmente em animais não habituados ao ingrediente, que será o caso de todas bezerras jovens). Comasuametadeter800g/ddeganho,assumoqueestaráusandode2a3kgdeconcentrado pordiaparaterumadietatotalcomnomínimo14%dePB.Istovaiexigircercade1kgdefarelo de soja ou outro concentrado proteico, mesmo usando a ureia. AG insaturado não é tóxico para a glândula mamária, são tóxicos para as bactérias do rúmen. Intermediários da bio-hidrogenação de lipídios insaturados no rúmen (CLA e C18:1 trans),
  • 8. bit.ly/formulacao-leite Marcos Neves responde 10 perguntas sobre Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros 8 quando absorvidos para o sangue, inibem a expressão gênica das enzimas responsáveis pela síntese de ácidos graxos de cadeia curta pela glândula mamária, induzindo queda no teor de gordura do leite. Os intermediários são incorporados à gordura (faz leite com baixo teor de gordura, mas rico em CLA e trans). Esta é uma forma de produzir leite nutracêutico, capaz de melhorar a saúde humana, pois estes ácidos graxos podem induzir emagrecimento, reduzir colesterol, etc. Existe muita pesquisa em manipulação da qualidade da gordura, visando buscar novos mercados para produtos lácteos. Para ter gordura insaturada sendo mais saturada no rúmen (e não ter depressão do teor de gordura do leite ou inibição da fermentação ruminal por excesso de óleo insaturado), a solução é não dar excesso de óleo na dieta, dar distribuído ao longo do dia (TMR), fornecer em forma de liberação lenta no rúmen (caroço inteiro e soja moída grosseiramente), e evitar excesso de amidoefaltadefibraefetiva(deprimempHruminal,queinibeabio-hidrogenação)emonensina (também inibe bio-hidrogenação). Se quiser aumentar CLAe trans no leite, suplementar sais de cálcio (ou outra fonte de gordura inerte) ou sementes de oleaginosas ricas em oleico, linolênico ou linoleico.
  • 9. bit.ly/formulacao-leite Marcos Neves responde 10 perguntas sobre Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros 9 Monensina inibe o grupo de microrganismos envolvido nos passos finais da bio-hidrogenação de ácidos graxos no rúmen, induzindo acúmulo no rúmen e absorção para o sangue dos intermediários capazes de induzir queda na síntese de ácidos graxos de cadeias curta pela glândula mamária. Sim, se estiver baixo teor de gordura no leite por causa de baixo pH ruminal (acidose),obicarbonatopodeajudar.Mas,seabaixagorduraforporexcesso de óleo insaturado, o bicarbonato não terá tanto efeito. Bicarbonato é um tampão para controle do pH ruminal e pode auxiliar no balanço ácido/base 9- A monensina inibe a bio-hidrogenação. Com isso a produção de metano e afetada tendocomoconsequênciaoabaixamentodoteordegorduradoleite.Porém,amonesina é usada com a função básica de aumentar o aproveitamento dos nutrientes e produzir mais leite com a mesma quantidade de alimento e ai se produziu mais leite não ocorre uma diluição do teor em % de gordura? Inibir bio-hidrogenação não tem a ver com metano. Monensina também inibe metanogênicas, desaminadoras de aminoácidos, S. bovis e celulolíticas. Monensina não aumenta a produção de leite, monensina deprime consumo em dieta de fibra baixa (animal sujeito a regulação metabólica do consumo), e mantém a produção de leite. Ganha na conversão alimentar (leite/consumo). Monensina aumenta EM/ED ou reduz CH4/ ED. Pode deprimir a síntese diária de gordura. 10- O bicarbonato de sódio auxilia no aumento do teor de gordura do leite? no sangue (por resultar em Na+ líquido, ou seja, não acompanhado da mesma quantidade de carga negativa, como em NaCl, por exemplo, Na+ e Cl­, e neutron).
  • 10. bit.ly/formulacao-leite Marcos Neves responde 10 perguntas sobre Formulação de Dietas para Bovinos Leiteiros 10 Quer tirar suas dúvidas sobre formulação de dietas para bovinos leiteiros também? Estão abertas as inscrições para o Curso Online “Formulação de dietas para bovinos leiteiros” com Marcos Neves. Para garantir sua vaga acesse: http://bit.ly/formulacao-leite Ou entre em contato: cursos@agripoint.com.br 19. 3432-2199 / Whatsapp:19. 99817- 4082