SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
BOAS PRÁTICASNA PRODUÇÃO DE LEITE
ALICE M. CÂNDIDO
CAMILA SPÍNDOLA S.
Definição
Produto integral da ordenha total e ininterrupta de uma fêmea leiteira
sadia, bem nutrida e não fatigada. Deve ser produzido de uma forma
adequada, isento de substâncias estranhas e não conter colostro.
LEITE
Contém aproximadamente 86% de água, 4,7% de açúcar (lactose), 4,1% de
gordura, 4,2% de proteína e 1% de minerais. Ele suporta o crescimento de
microrganismos e, assim, é propenso à contaminação.
varia com a raça
Três tipos de leite?
Leite é um tipo só. O que varia é o tipo de produção segundo as
exigências na ordenha, como higiene e a construção do estábulo.
TIPOS DE PRODUÇÃO:
São os 3 tipos de leite pasteurizados :A, B e C.
Há 1 tipo de leite UHT.
Classificação dada pelo Ministério da Agricultura (Instr. Norm. 51 de 2002)
aos produtores de leite e se aplica principalmente na qualidade do leite
cru. De acordo com as instalações de ordenha e higiene ordenha e
armazenamento do leite cru, os produtores são classificados.
Processos da produção de leites tipo A, B, C e UHT. Fonte: Cultivando
VACA
 Deve ser bem alimentada com uma dieta balanceada com forragem e/ou
concentrados para garantir alta produção de leite com boa qualidade.
 Uma alimentação desbalanceada, ou com altos níveis de concentrado e baixos
níveis de forragem resultam em um leite com baixa qualidade, além de poder
proporcionar problemas à saúde do animal.
 As vacas devem ser sempre saudáveis, livres de doenças e desconfortos e com o
mínimo de bem-estar. Isso garante uma boa produção de leite e de qualidade.
 Leite de vaca que está sendo tratada com antibióticos não deve ser consumido
ou vendido até o tratamento acabar.*
 Os animais devem estar com todas as vacinações
em dia. Eles precisam sempre ser verificados
periodicamente para checar casos de doenças e
parasitas internos e externos, para que possam ser
tratados, de preferência o quanto antes.
BOAS PRÁTICASNA PRODUÇÃO DE LEITE
Segurança e qualidade estabelecer padrão
Asseguram que o leite e
os seus derivados sejam
seguros e adequados para
o uso a que se destinam,
e também que a empresa
rural permanecerá viável
sob as perspectivas
econômica, social e
ambiental.
COMO AS ORIENTAÇÕES SÃO APRESENTADAS
1. Boas Práticas Agropecuárias na Produção de Leite e as medidas
recomendadas para implementá-las são apresentadas para cada área-
chave: saúde animal, higiene na ordenha, nutrição animal, bem-estar
animal, meio ambiente e gestão socioeconômica.
2. Fichas técnicas são fornecidas para cada área-chave com detalhes
adicionais sobre como implementar as Boas Práticas Agropecuárias na
Produção de Leite.
COMO AS ORIENTAÇÕES SÃO APRESENTADAS
SAÚDE ANIMAL
Animais que produzem leite precisam ser sadios e um programa efetivo
de manejo sanitário do rebanho deve ser adotado.
1) Estabelecer o rebanho com resistência a doenças;
2) Prevenir a entrada de doenças na propriedade;
3) Estabelecer um programa efetivo de manejo sanitário do rebanho;
4) Utilizar produtos químicos e medicamentos veterinários conforme
orientação técnica.
HIGIENE DA ORDENHA
Exemplos de medidas sugeridas para atender as Boas Práticas na Pecuária de Leite
1) Garantir que a rotina de ordenha não lesione os
animais ou introduza contaminantes* no leite:
- Identificar individualmente os animais que necessitam de manejo
diferenciado de ordenha;
HIGIENE DA ORDENHA
Exemplos de medidas sugeridas para atender as Boas Práticas na Pecuária de Leite
1) Garantir que a rotina de ordenha não lesione os
animais ou introduza contaminantes* no leite:
- Preparar adequadamente o úbere para a ordenha;
ORDENHADOR:
• Lave suas mãos com sabão e água limpa e seque com toalhas limpas.
• Lave o úbere da vaca com água morna e limpa, usando desinfetante e toalhas limpas.
• Seque os tetos da vaca com toalhas limpas e secas.
• Faça a utilização de pré-dipping se necessário.
• Utilize sempre equipamentos limpos e estéreis (teteiras, panos e toalhas).
•A ordenha deve durar de 5 a 10 minutos, tenha garantia que a ordenha foi completa, sem
deixar leite no úbere.
• Realize os procedimentos de pós-dipping*.
HIGIENE DA ORDENHA
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Fontes: Figura 1 Paulo José Bastos Queiroz (http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfjekAE/versao-final-relatorio?part=3#)
Figura 2 Sinfra Service (http://www.sifraservice.com/1/bicchierotti_pre_dipping_6018184.html)
Figura 3 Ourofino (http://www.ourofinosaudeanimal.com/blog/ruminantes/como-controlar-a-mastite-bovina/)
HIGIENE DA ORDENHA
Exemplos de medidas sugeridas para atender as Boas Práticas na Pecuária de Leite
1) Garantir que a rotina de ordenha não lesione os
animais ou introduza contaminantes* no leite:
- Ordenhar as vacas com regularidade, usando procedimentos
padronizados de ordenha;
- Separar o leite obtido de animais doentes ou em tratamento para
descarte adequado;
- Garantir que o equipamento de ordenha seja instalado e mantido
corretamente;
- Assegurar suprimento suficiente de água de boa qualidade.
2) Garantir que a ordenha seja realizada em condições higiênicas:
- O ambiente de permanência dos animais deve ser mantido limpo;
- A área de ordenha deve ser mantida limpa;
- Garantir que os ordenhadores sigam regras básicas de higiene;
- Garantir que o equipamento de ordenha seja limpo e desinfetado após cada
ordenha.
HIGIENE DA ORDENHA
Exemplos de medidas sugeridas para atender as Boas Práticas na Pecuária de Leite
3) Garantir que o leite seja manipulado adequadamente após a ordenha:
- Garantir que o leite seja refrigerado ou entregue para processamento
dentro do tempo especificado;
- Garantir que a área de armazenamento do leite seja mantida limpa e
organizada;
- Garantir que o tanque de refrigeração do leite seja adequado para manter o
leite na temperatura especificada;
- Garantir que o tanque de refrigeração seja mantido limpo e, se necessário,
sanitizado após cada coleta de leite;
- Garantir que o acesso ao tanque de refrigeração seja mantido livre, sem
obstruções ou dificuldade de passagem.
HIGIENE DA ORDENHA
Exemplos de medidas sugeridas para atender as Boas Práticas na Pecuária de Leite
MASTITE OU MAMITE
Mastite ou mamite é a inflamação da glândula mamária. Pode afetar uma ou
mais de uma mama da fêmea, podendo ser clínica ou subclínica.
Exame físico (observação e palpação) das glândulas mamárias.
A mastite influencia diretamente na qualidade e
na quantidade de leite secretado, o que causa
redução na produção e alterações na sua
composição com o aumento na contagem de
células somáticas (CCS), que são células de defesa
da glândula mamária.
Portanto, o produtor, sabendo disso, deverá impedir a
entrada da doença na propriedade, evitando
adquirir animais com as mamas perdidas ou qualquer outro
sinal indicativo de que o animal possa ser portador da doença.
MASTITE OU MAMITE
Anatomia do úbere bovino. Fonte: CAST Animal Health Marketing (http://www.cast-animal-health.com/animal-health-marketing)
MASTITE OU MAMITE – CMT TESTE
1. Mistura-se o leite com o reagente na raquete e faz-se a leitura após 10
segundos.
2. De acordo com a quantidade de células somáticas do leite (CCS), forma-se um
gel, de espessura variada.
3. Se a quantidade de células somáticas é baixa, não forma gel, o resultado é
negativo.
4. De acordo com a espessura do gel, o resultado é dado em escores, que variam
de traços (leve formação de gel) a:
+ (fracamente positivo)
++ (reação positiva)
+++ (reação fortemente positiva).
MASTITE OU MAMITE – CMT TESTE
Coleta de leite para teste do CMT. Fonte: UNESP, O Caminho do Leite
(http://www.fmvz.unesp.br/?_escaped_fragment_=/extensao/pet2/atividades/projetos-e-pesquisa/)
MASTITE OU MAMITE – CMT TESTE
Raquete e reagente do CMT. Fonte: http://www.ordeleite.com.br
MASTITE OU MAMITE – CMT TESTE
Resultados do teste de CMT. Fonte: Pecuária de Leite
(http://pt.engormix.com/MA-pecuaria-leite/administracao/artigos/boas-praticas-ordenha-t589/124-p0.htm)
MASTITE OU MAMITE – TESTE CANECA
O teste da caneca telada ou de fundo escuro. Deve-se fazer a cada ordenha.
Detecta a mamite clínica nos primeiros jatos de leite.
Quando a mamite clínica aparece, há um depósito de células de defesa no canal da
teta e estas células formam grumos que são visualizados logo nos primeiros jatos
de leite.
Estes primeiros jatos devem ser depositados na caneca de fundo escuro ou telada
onde os grumos serão visualizados com mais facilidade. Devido ao contraste do
fundo da caneca com os próprios grumos estes ficam mais aparente.
Neste caso estamos frente a mamite clínica.
MASTITE OU MAMITE – TESTE CANECA
Resultados do teste de CMT. Fonte: Pecuária de Leite
(http://pt.engormix.com/MA-pecuaria-leite/administracao/artigos/boas-praticas-ordenha-t589/124-p0.htm)
NUTRIÇÃO
Os animais precisam de água e alimentos suficientes e de qualidade e
segurança para sua saúde.
1) Garantir o fornecimento de alimentos e água
provenientes de fontes sustentáveis;
2) Garantir alimentos e água aos animais em quantidade e
qualidade adequadas;
3) Controlar as condições de armazenamento dos alimentos;
4) Garantir a rastreabilidade dos alimentos adquiridos pela
propriedade;
BEM-ESTAR ANIMAL
Os animais devem ser mantidos de acordo com as “cinco liberdades”
1) Garantir que os animais sejam livres de sede, fome e
desnutrição;
2) Garantir que os animais sejam livres de desconforto;
3) Garantir que os animais sejam livres de dor, injúrias e doenças;
4) Garantir que os animais sejam livres de medo;
5) Promover condições para que os animais sigam padrões
normais de comportamento;
MEIO AMBIENTE
A produção de leite deve ser conduzida em equilíbrio com o meio ambiente da
propriedade e da região.
1) Implementar um sistema de produção ambientalmente sustentável;
2) Dispor de um sistema apropriado de tratamento de resíduos;
3) Assegurar que os procedimentos de produção de leite não tenham efeito
adverso sobre o meio ambiente;
GESTÃO SOCIOECONÔMICA
As boas práticas agropecuárias também podem auxiliar na gestão dos riscos sociais
e econômicos das empresas.
1) Implementar um
programa efetivo e
responsável de gestão
de pessoas;
2) Garantir que as tarefas
sejam realizadas de
forma segura e
competente;
3) Gerenciar a empresa
de modo a assegurar sua
viabilidade financeira;
- Garantir que a carga de trabalho seja
apropriada para cada empregado.
- Melhorar a produtividade no trabalho;
- Evitar a exploração do trabalhador.
- Garantir que a propriedade seja socialmente
responsável.
- Limitar os riscos para os empregados, para os
animais e para a infraestrutura.
- Limitar os riscos para os empregados, para
os animais e para a infraestrutura.
- Aumentar a lucratividade.
- Limitar os riscos de modo a garantir a
viabilidade financeira da empresa.
GESTÃO SOCIOECONÔMICA
MEIO AMBIENTE
BEM-ESTAR ANIMAL
NUTRIÇÃO
HIGIENE DA ORDENHA
BOAS PRÁTICASNA PRODUÇÃO DE LEITE
REFERÊNCIAS
FAO e IDF. 2013. Guia de boas práticas na pecuária de leite.
Produção e Saúde Animal Diretrizes. 8. Roma
Ministry of Livestock Development. 2012. Dairy Farmers
Training Manual. Nairobi, Kenya.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural
Disciplina de Extensão Rural
2016.1
OBRIGADA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalIntrodução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalMarília Gomes
 
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdf
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdfAULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdf
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdfAldrin83
 
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosMarília Gomes
 
Manual de Ordenha Manual de Bovinos
Manual de Ordenha Manual de BovinosManual de Ordenha Manual de Bovinos
Manual de Ordenha Manual de BovinosSérgio Amaral
 
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevenção
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevençãoMastite dos bovinos: identificação, controle e prevenção
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevençãoLeonardo Gravina
 
Abate de bovinos -
Abate de bovinos - Abate de bovinos -
Abate de bovinos - Tiago Faisca
 
Aula1 -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
Aula1  -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]Aula1  -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
Aula1 -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]Rômulo Alexandrino Silva
 
Cap. 4 - Manejo de frangos de corte (Parte 1).pptx
Cap. 4 - Manejo de frangos de corte (Parte 1).pptxCap. 4 - Manejo de frangos de corte (Parte 1).pptx
Cap. 4 - Manejo de frangos de corte (Parte 1).pptxJoilsonEcheverria
 
Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Raquel Jóia
 
Bem-estar em avicultura e suinocultura
Bem-estar em avicultura e suinoculturaBem-estar em avicultura e suinocultura
Bem-estar em avicultura e suinoculturaMarília Gomes
 
Pré-abate e Abate de aves.pptx
Pré-abate e Abate de aves.pptxPré-abate e Abate de aves.pptx
Pré-abate e Abate de aves.pptxGiulianeSantos2
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnesAlvaro Galdos
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção dapab
 
Aula 1 definição, classificação.
Aula 1  definição, classificação.Aula 1  definição, classificação.
Aula 1 definição, classificação.Nágela Magave
 

Mais procurados (20)

Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalIntrodução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
 
Inspeção de Leite
Inspeção de LeiteInspeção de Leite
Inspeção de Leite
 
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdf
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdfAULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdf
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdf
 
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
 
Leite e derivados
Leite e derivadosLeite e derivados
Leite e derivados
 
Manual de Ordenha Manual de Bovinos
Manual de Ordenha Manual de BovinosManual de Ordenha Manual de Bovinos
Manual de Ordenha Manual de Bovinos
 
Avicultura
AviculturaAvicultura
Avicultura
 
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevenção
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevençãoMastite dos bovinos: identificação, controle e prevenção
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevenção
 
Abate de bovinos -
Abate de bovinos - Abate de bovinos -
Abate de bovinos -
 
Aula1 -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
Aula1  -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]Aula1  -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
Aula1 -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
 
Cap. 4 - Manejo de frangos de corte (Parte 1).pptx
Cap. 4 - Manejo de frangos de corte (Parte 1).pptxCap. 4 - Manejo de frangos de corte (Parte 1).pptx
Cap. 4 - Manejo de frangos de corte (Parte 1).pptx
 
Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!
 
Cartilha
CartilhaCartilha
Cartilha
 
Bem-estar em avicultura e suinocultura
Bem-estar em avicultura e suinoculturaBem-estar em avicultura e suinocultura
Bem-estar em avicultura e suinocultura
 
Inspeção de bovinos.curso
Inspeção de bovinos.cursoInspeção de bovinos.curso
Inspeção de bovinos.curso
 
Manejo de leitões 2
Manejo de leitões 2Manejo de leitões 2
Manejo de leitões 2
 
Pré-abate e Abate de aves.pptx
Pré-abate e Abate de aves.pptxPré-abate e Abate de aves.pptx
Pré-abate e Abate de aves.pptx
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção
 
Aula 1 definição, classificação.
Aula 1  definição, classificação.Aula 1  definição, classificação.
Aula 1 definição, classificação.
 

Destaque

Extensão Rural - Resenha de Willy Johanan Timmer
Extensão Rural - Resenha de Willy Johanan TimmerExtensão Rural - Resenha de Willy Johanan Timmer
Extensão Rural - Resenha de Willy Johanan TimmerAlice Melo Candido
 
Tecnologia e Produção de Sementes Forrageiras no Brasil
Tecnologia e Produção de Sementes Forrageiras no BrasilTecnologia e Produção de Sementes Forrageiras no Brasil
Tecnologia e Produção de Sementes Forrageiras no BrasilAlice Melo Candido
 
Avestruz - Economia, Mercado e Produtos
Avestruz - Economia, Mercado e ProdutosAvestruz - Economia, Mercado e Produtos
Avestruz - Economia, Mercado e ProdutosAlice Melo Candido
 
Projeto para Ovinocultura de Leite - Queijo Pecorino Toscano Fresco
Projeto para Ovinocultura de Leite - Queijo Pecorino Toscano FrescoProjeto para Ovinocultura de Leite - Queijo Pecorino Toscano Fresco
Projeto para Ovinocultura de Leite - Queijo Pecorino Toscano FrescoAlice Melo Candido
 
Produção de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilProdução de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilAlice Melo Candido
 
Morfologia das Abelhas e Sistemas
Morfologia das Abelhas e SistemasMorfologia das Abelhas e Sistemas
Morfologia das Abelhas e SistemasAlice Melo Candido
 
Lantana camara - Plantas Tóxicas para Animais
Lantana camara - Plantas Tóxicas para Animais Lantana camara - Plantas Tóxicas para Animais
Lantana camara - Plantas Tóxicas para Animais Alice Melo Candido
 
Alimentação e Nutrição de Gatos Idosos/Senis
Alimentação e Nutrição de Gatos Idosos/SenisAlimentação e Nutrição de Gatos Idosos/Senis
Alimentação e Nutrição de Gatos Idosos/SenisAlice Melo Candido
 
Sementes: qualidade x desempenho
Sementes: qualidade x desempenhoSementes: qualidade x desempenho
Sementes: qualidade x desempenhoAlice Melo Candido
 

Destaque (11)

Extensão Rural - Resenha de Willy Johanan Timmer
Extensão Rural - Resenha de Willy Johanan TimmerExtensão Rural - Resenha de Willy Johanan Timmer
Extensão Rural - Resenha de Willy Johanan Timmer
 
Tecnologia e Produção de Sementes Forrageiras no Brasil
Tecnologia e Produção de Sementes Forrageiras no BrasilTecnologia e Produção de Sementes Forrageiras no Brasil
Tecnologia e Produção de Sementes Forrageiras no Brasil
 
Avestruz - Economia, Mercado e Produtos
Avestruz - Economia, Mercado e ProdutosAvestruz - Economia, Mercado e Produtos
Avestruz - Economia, Mercado e Produtos
 
Codornas
CodornasCodornas
Codornas
 
Projeto para Ovinocultura de Leite - Queijo Pecorino Toscano Fresco
Projeto para Ovinocultura de Leite - Queijo Pecorino Toscano FrescoProjeto para Ovinocultura de Leite - Queijo Pecorino Toscano Fresco
Projeto para Ovinocultura de Leite - Queijo Pecorino Toscano Fresco
 
Produção de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilProdução de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no Brasil
 
Morfologia das Abelhas e Sistemas
Morfologia das Abelhas e SistemasMorfologia das Abelhas e Sistemas
Morfologia das Abelhas e Sistemas
 
Lantana camara - Plantas Tóxicas para Animais
Lantana camara - Plantas Tóxicas para Animais Lantana camara - Plantas Tóxicas para Animais
Lantana camara - Plantas Tóxicas para Animais
 
Alimentação e Nutrição de Gatos Idosos/Senis
Alimentação e Nutrição de Gatos Idosos/SenisAlimentação e Nutrição de Gatos Idosos/Senis
Alimentação e Nutrição de Gatos Idosos/Senis
 
Limousin - Raça Bovina
Limousin - Raça BovinaLimousin - Raça Bovina
Limousin - Raça Bovina
 
Sementes: qualidade x desempenho
Sementes: qualidade x desempenhoSementes: qualidade x desempenho
Sementes: qualidade x desempenho
 

Semelhante a Curso de boas praticas na ordenha

Semelhante a Curso de boas praticas na ordenha (20)

Caminhos Do Leite
Caminhos Do LeiteCaminhos Do Leite
Caminhos Do Leite
 
exercício leite
exercício leite exercício leite
exercício leite
 
EXERCICIO LEITE
EXERCICIO LEITEEXERCICIO LEITE
EXERCICIO LEITE
 
Senar produção de leite conforme in 62
Senar   produção de leite conforme in 62Senar   produção de leite conforme in 62
Senar produção de leite conforme in 62
 
leite e derivados.vacas e homens pdf
leite e derivados.vacas e homens     pdfleite e derivados.vacas e homens     pdf
leite e derivados.vacas e homens pdf
 
Leite
LeiteLeite
Leite
 
E-book-Bem-Estar-Animal.pdf
E-book-Bem-Estar-Animal.pdfE-book-Bem-Estar-Animal.pdf
E-book-Bem-Estar-Animal.pdf
 
Secagem da vaca
Secagem da vacaSecagem da vaca
Secagem da vaca
 
Manejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptx
Manejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptxManejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptx
Manejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptx
 
Encarte 6º ponto_af
Encarte 6º ponto_afEncarte 6º ponto_af
Encarte 6º ponto_af
 
21
2121
21
 
Medidas e ferramentas de prevenção das DTAs
Medidas e ferramentas de prevenção das DTAsMedidas e ferramentas de prevenção das DTAs
Medidas e ferramentas de prevenção das DTAs
 
Boas Práticas de Ordenha.pptx
Boas Práticas de Ordenha.pptxBoas Práticas de Ordenha.pptx
Boas Práticas de Ordenha.pptx
 
AULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptx
AULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptxAULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptx
AULA SOBRE COLOSTRO ANIMAIS DE PRODUÇÃO.pptx
 
Características do leite
Características do leiteCaracterísticas do leite
Características do leite
 
5CS da criação de bezerras
5CS da criação de bezerras5CS da criação de bezerras
5CS da criação de bezerras
 
Introduçã1
Introduçã1Introduçã1
Introduçã1
 
Matérias ..
Matérias ..Matérias ..
Matérias ..
 
Leites - análises e legislação
Leites - análises e legislaçãoLeites - análises e legislação
Leites - análises e legislação
 
B022 processamento bovinoleite
B022 processamento bovinoleiteB022 processamento bovinoleite
B022 processamento bovinoleite
 

Último

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 

Último (20)

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 

Curso de boas praticas na ordenha

  • 1. BOAS PRÁTICASNA PRODUÇÃO DE LEITE ALICE M. CÂNDIDO CAMILA SPÍNDOLA S.
  • 2. Definição Produto integral da ordenha total e ininterrupta de uma fêmea leiteira sadia, bem nutrida e não fatigada. Deve ser produzido de uma forma adequada, isento de substâncias estranhas e não conter colostro. LEITE Contém aproximadamente 86% de água, 4,7% de açúcar (lactose), 4,1% de gordura, 4,2% de proteína e 1% de minerais. Ele suporta o crescimento de microrganismos e, assim, é propenso à contaminação. varia com a raça
  • 3. Três tipos de leite? Leite é um tipo só. O que varia é o tipo de produção segundo as exigências na ordenha, como higiene e a construção do estábulo. TIPOS DE PRODUÇÃO: São os 3 tipos de leite pasteurizados :A, B e C. Há 1 tipo de leite UHT. Classificação dada pelo Ministério da Agricultura (Instr. Norm. 51 de 2002) aos produtores de leite e se aplica principalmente na qualidade do leite cru. De acordo com as instalações de ordenha e higiene ordenha e armazenamento do leite cru, os produtores são classificados.
  • 4. Processos da produção de leites tipo A, B, C e UHT. Fonte: Cultivando
  • 5. VACA  Deve ser bem alimentada com uma dieta balanceada com forragem e/ou concentrados para garantir alta produção de leite com boa qualidade.  Uma alimentação desbalanceada, ou com altos níveis de concentrado e baixos níveis de forragem resultam em um leite com baixa qualidade, além de poder proporcionar problemas à saúde do animal.  As vacas devem ser sempre saudáveis, livres de doenças e desconfortos e com o mínimo de bem-estar. Isso garante uma boa produção de leite e de qualidade.  Leite de vaca que está sendo tratada com antibióticos não deve ser consumido ou vendido até o tratamento acabar.*  Os animais devem estar com todas as vacinações em dia. Eles precisam sempre ser verificados periodicamente para checar casos de doenças e parasitas internos e externos, para que possam ser tratados, de preferência o quanto antes.
  • 6. BOAS PRÁTICASNA PRODUÇÃO DE LEITE Segurança e qualidade estabelecer padrão Asseguram que o leite e os seus derivados sejam seguros e adequados para o uso a que se destinam, e também que a empresa rural permanecerá viável sob as perspectivas econômica, social e ambiental.
  • 7. COMO AS ORIENTAÇÕES SÃO APRESENTADAS 1. Boas Práticas Agropecuárias na Produção de Leite e as medidas recomendadas para implementá-las são apresentadas para cada área- chave: saúde animal, higiene na ordenha, nutrição animal, bem-estar animal, meio ambiente e gestão socioeconômica. 2. Fichas técnicas são fornecidas para cada área-chave com detalhes adicionais sobre como implementar as Boas Práticas Agropecuárias na Produção de Leite.
  • 8. COMO AS ORIENTAÇÕES SÃO APRESENTADAS
  • 9. SAÚDE ANIMAL Animais que produzem leite precisam ser sadios e um programa efetivo de manejo sanitário do rebanho deve ser adotado. 1) Estabelecer o rebanho com resistência a doenças; 2) Prevenir a entrada de doenças na propriedade; 3) Estabelecer um programa efetivo de manejo sanitário do rebanho; 4) Utilizar produtos químicos e medicamentos veterinários conforme orientação técnica.
  • 10. HIGIENE DA ORDENHA Exemplos de medidas sugeridas para atender as Boas Práticas na Pecuária de Leite 1) Garantir que a rotina de ordenha não lesione os animais ou introduza contaminantes* no leite: - Identificar individualmente os animais que necessitam de manejo diferenciado de ordenha;
  • 11. HIGIENE DA ORDENHA Exemplos de medidas sugeridas para atender as Boas Práticas na Pecuária de Leite 1) Garantir que a rotina de ordenha não lesione os animais ou introduza contaminantes* no leite: - Preparar adequadamente o úbere para a ordenha; ORDENHADOR: • Lave suas mãos com sabão e água limpa e seque com toalhas limpas. • Lave o úbere da vaca com água morna e limpa, usando desinfetante e toalhas limpas. • Seque os tetos da vaca com toalhas limpas e secas. • Faça a utilização de pré-dipping se necessário. • Utilize sempre equipamentos limpos e estéreis (teteiras, panos e toalhas). •A ordenha deve durar de 5 a 10 minutos, tenha garantia que a ordenha foi completa, sem deixar leite no úbere. • Realize os procedimentos de pós-dipping*.
  • 13. Figura 1 Figura 2 Figura 3 Fontes: Figura 1 Paulo José Bastos Queiroz (http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfjekAE/versao-final-relatorio?part=3#) Figura 2 Sinfra Service (http://www.sifraservice.com/1/bicchierotti_pre_dipping_6018184.html) Figura 3 Ourofino (http://www.ourofinosaudeanimal.com/blog/ruminantes/como-controlar-a-mastite-bovina/)
  • 14. HIGIENE DA ORDENHA Exemplos de medidas sugeridas para atender as Boas Práticas na Pecuária de Leite 1) Garantir que a rotina de ordenha não lesione os animais ou introduza contaminantes* no leite: - Ordenhar as vacas com regularidade, usando procedimentos padronizados de ordenha; - Separar o leite obtido de animais doentes ou em tratamento para descarte adequado; - Garantir que o equipamento de ordenha seja instalado e mantido corretamente; - Assegurar suprimento suficiente de água de boa qualidade.
  • 15. 2) Garantir que a ordenha seja realizada em condições higiênicas: - O ambiente de permanência dos animais deve ser mantido limpo; - A área de ordenha deve ser mantida limpa; - Garantir que os ordenhadores sigam regras básicas de higiene; - Garantir que o equipamento de ordenha seja limpo e desinfetado após cada ordenha. HIGIENE DA ORDENHA Exemplos de medidas sugeridas para atender as Boas Práticas na Pecuária de Leite
  • 16. 3) Garantir que o leite seja manipulado adequadamente após a ordenha: - Garantir que o leite seja refrigerado ou entregue para processamento dentro do tempo especificado; - Garantir que a área de armazenamento do leite seja mantida limpa e organizada; - Garantir que o tanque de refrigeração do leite seja adequado para manter o leite na temperatura especificada; - Garantir que o tanque de refrigeração seja mantido limpo e, se necessário, sanitizado após cada coleta de leite; - Garantir que o acesso ao tanque de refrigeração seja mantido livre, sem obstruções ou dificuldade de passagem. HIGIENE DA ORDENHA Exemplos de medidas sugeridas para atender as Boas Práticas na Pecuária de Leite
  • 17. MASTITE OU MAMITE Mastite ou mamite é a inflamação da glândula mamária. Pode afetar uma ou mais de uma mama da fêmea, podendo ser clínica ou subclínica. Exame físico (observação e palpação) das glândulas mamárias. A mastite influencia diretamente na qualidade e na quantidade de leite secretado, o que causa redução na produção e alterações na sua composição com o aumento na contagem de células somáticas (CCS), que são células de defesa da glândula mamária. Portanto, o produtor, sabendo disso, deverá impedir a entrada da doença na propriedade, evitando adquirir animais com as mamas perdidas ou qualquer outro sinal indicativo de que o animal possa ser portador da doença.
  • 18. MASTITE OU MAMITE Anatomia do úbere bovino. Fonte: CAST Animal Health Marketing (http://www.cast-animal-health.com/animal-health-marketing)
  • 19. MASTITE OU MAMITE – CMT TESTE 1. Mistura-se o leite com o reagente na raquete e faz-se a leitura após 10 segundos. 2. De acordo com a quantidade de células somáticas do leite (CCS), forma-se um gel, de espessura variada. 3. Se a quantidade de células somáticas é baixa, não forma gel, o resultado é negativo. 4. De acordo com a espessura do gel, o resultado é dado em escores, que variam de traços (leve formação de gel) a: + (fracamente positivo) ++ (reação positiva) +++ (reação fortemente positiva).
  • 20. MASTITE OU MAMITE – CMT TESTE Coleta de leite para teste do CMT. Fonte: UNESP, O Caminho do Leite (http://www.fmvz.unesp.br/?_escaped_fragment_=/extensao/pet2/atividades/projetos-e-pesquisa/)
  • 21. MASTITE OU MAMITE – CMT TESTE Raquete e reagente do CMT. Fonte: http://www.ordeleite.com.br
  • 22. MASTITE OU MAMITE – CMT TESTE Resultados do teste de CMT. Fonte: Pecuária de Leite (http://pt.engormix.com/MA-pecuaria-leite/administracao/artigos/boas-praticas-ordenha-t589/124-p0.htm)
  • 23. MASTITE OU MAMITE – TESTE CANECA O teste da caneca telada ou de fundo escuro. Deve-se fazer a cada ordenha. Detecta a mamite clínica nos primeiros jatos de leite. Quando a mamite clínica aparece, há um depósito de células de defesa no canal da teta e estas células formam grumos que são visualizados logo nos primeiros jatos de leite. Estes primeiros jatos devem ser depositados na caneca de fundo escuro ou telada onde os grumos serão visualizados com mais facilidade. Devido ao contraste do fundo da caneca com os próprios grumos estes ficam mais aparente. Neste caso estamos frente a mamite clínica.
  • 24. MASTITE OU MAMITE – TESTE CANECA Resultados do teste de CMT. Fonte: Pecuária de Leite (http://pt.engormix.com/MA-pecuaria-leite/administracao/artigos/boas-praticas-ordenha-t589/124-p0.htm)
  • 25. NUTRIÇÃO Os animais precisam de água e alimentos suficientes e de qualidade e segurança para sua saúde. 1) Garantir o fornecimento de alimentos e água provenientes de fontes sustentáveis; 2) Garantir alimentos e água aos animais em quantidade e qualidade adequadas; 3) Controlar as condições de armazenamento dos alimentos; 4) Garantir a rastreabilidade dos alimentos adquiridos pela propriedade;
  • 26. BEM-ESTAR ANIMAL Os animais devem ser mantidos de acordo com as “cinco liberdades” 1) Garantir que os animais sejam livres de sede, fome e desnutrição; 2) Garantir que os animais sejam livres de desconforto; 3) Garantir que os animais sejam livres de dor, injúrias e doenças; 4) Garantir que os animais sejam livres de medo; 5) Promover condições para que os animais sigam padrões normais de comportamento;
  • 27. MEIO AMBIENTE A produção de leite deve ser conduzida em equilíbrio com o meio ambiente da propriedade e da região. 1) Implementar um sistema de produção ambientalmente sustentável; 2) Dispor de um sistema apropriado de tratamento de resíduos; 3) Assegurar que os procedimentos de produção de leite não tenham efeito adverso sobre o meio ambiente;
  • 28. GESTÃO SOCIOECONÔMICA As boas práticas agropecuárias também podem auxiliar na gestão dos riscos sociais e econômicos das empresas. 1) Implementar um programa efetivo e responsável de gestão de pessoas; 2) Garantir que as tarefas sejam realizadas de forma segura e competente; 3) Gerenciar a empresa de modo a assegurar sua viabilidade financeira; - Garantir que a carga de trabalho seja apropriada para cada empregado. - Melhorar a produtividade no trabalho; - Evitar a exploração do trabalhador. - Garantir que a propriedade seja socialmente responsável. - Limitar os riscos para os empregados, para os animais e para a infraestrutura. - Limitar os riscos para os empregados, para os animais e para a infraestrutura. - Aumentar a lucratividade. - Limitar os riscos de modo a garantir a viabilidade financeira da empresa.
  • 29. GESTÃO SOCIOECONÔMICA MEIO AMBIENTE BEM-ESTAR ANIMAL NUTRIÇÃO HIGIENE DA ORDENHA BOAS PRÁTICASNA PRODUÇÃO DE LEITE
  • 30. REFERÊNCIAS FAO e IDF. 2013. Guia de boas práticas na pecuária de leite. Produção e Saúde Animal Diretrizes. 8. Roma Ministry of Livestock Development. 2012. Dairy Farmers Training Manual. Nairobi, Kenya. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural Disciplina de Extensão Rural 2016.1