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Lesão linfoepitelial Benigna
Síndrome de Sjögren
Doença Relacionada à IgG4
Johann von Mikulicz-Radecki (1850-1905)
Johann von Mikulicz-Radecki (1850-1905)
Em 1888, ele descreveu um paciente de 42
anos com o alargamento das glândulas
parótidas e lacrimais.
Doença de Mikulicz
Intenso infiltrado inflamatório linfocitário
Historia
Aumento bilateral da parótida e das glândulas
lacrimais
Tuberculose
Sarcodiose
Linfomas
Síndrome de Mikulicz
No mesmo ano, foi relatado um paciente de 65 anos de idade, com sensação
de boca seca, com dificuldade para engolir e apresentava a língua vermelha e
com aspecto de pele de crocodilo.
Xerostomia
Historia
No início de 1950
Relataram uma série de dez casos de pacientes com
lesões nas glândulas salivares, que consistiam em
hiperplasia linfóide e alterações epiteliais.
Morgan Godwin e Castleman
Termo para substituir lesões de glândulas salivares
anteriormente conhecida como síndrome de Mikulicz
Lesão linfoepitelial benigna
Hellquist e Skalova, 2014
Alterações nos ductos salivares e a
presença de ilhas epimioepitelial.
Historia
Adultos
Idade média de 50 anos
60% a 80% mulheres
85% Glândula Parótida
Menor frenquência em
submandibular e salivares
menores
Lesão linfoepitelial Benigna
Geralmente aparece como componente da Síndrome de Sjögren
Uni ou bilaterais
Associação com outras patologias:
Características
Clínicas
Sialolitíase
Tumores benignos
Tumores malignos
Aumento de volume firme e difuso na glândula afetada
Assintomática ou associada a dor moderada
Lesão linfoepitelial Benigna
Lesão linfoepitelial Benigna
Intenso infiltrado inflamatório linfocítico
Centros germinativos podem ou não estar presentes
Ilhas linfoepiteliais
Características
Histopatológicas
Lesão linfoepitelial Benigna
Características
Histopatológicas
( Hellquist e Skalova, 2014)
Características
Histopatológicas
( Hellquist e Skalova, 2014)
Características
Histopatológicas
( Hellquist e Skalova, 2014)
Ilhas epimioepiteliais (Ilha linfoepitelial ) decorrem de hiperplasia de células
basais de ductos estriados.
Envolvimento de tecidos paraganglionar, tecido adiposo, infiltração perineural
Transformação de Lesão linfoepitelial benigna em linfomas
O componente linfocítico tende a ser mais generalizada e difusa.
Apresenta um centro germinal benigno e positivo para bcl-2, CD10 e
bcl-6
Imuno-positividade para CD20, CD45, CD79
Linfomas de células B de zonas marginais extranodais do
tipo MALT
Características
Histopatológicas
Tratament
o
Remoção cirúrgica
Grande risco para o desenvolvimento de
linfomas
Diagnóstico precoce de linfoma
Monitoramento periódico do paciente devido
ao elevado risco para o desenvolvimento de
linfomas
Dr. Henrik Sjögren (1899-1986)
Em 1930 Examinou um paciente com artrite, que
apresentava secura extrema nos olhos e na boca.
Em 1933 publicou sua tese sobre 19 pacientes com Deficiencia na função das glandulas
lacrimais e Salivares, dos quais treze sofreram artrite.
keratoconjunctivitis sicca
Artrite reumatóide
Boca seca
Olhos secos
Historia
Com a introdução da imuno-histoquímica na década de 1970 e 1980
Hellquist e Skalova, 2014
O reconhecimento de que algumas das proliferações linfoides eram de
fato os linfomas de baixo grau e não lesões benignas
Síndrome de Sjögren
Muitos casos descritos como doença de Mikulicz
Doença autoimune que pode produzir esse aumento bilateral das glândulas
salivares, que podem apresentar características microscópicas de lesão
linfoepitelial benigna
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Doença autoimune crônica com manifestações primárias nas glândulas exócrinas (lacrimais e
salivares), podendo ter manifestações extra glandulares.
Síndrome de Sjögren
Caracterizada por uma infiltração de células mononucleares e diminuição da secreção nas
glândulas salivares e lacrimais.
Pode também afetar vários outros tecidos do corpo.
Fenômeno de Raynaud
Episódios reversíveis de vaso espasmos
nas extremidades, gerando um aspecto
cianótico quando expostos ao frio ou
em situações de estresse.
Síndrome de Sjögren
Secura na pele, mucosas vaginal e nasal
Linfadenopatia
Cirrose biliar primária
Vasculite
Nefrite intersticial
Fibrose pulmonar intersticial
Neuropatias periféricas
Envolvimento sistêmico
(Hellquist e Skalova, 2014)
Manifestações Clinicas
Cerca de 5% dos pacientes desenvolvem Linfomas
Amplo espectro clínico:
Exocrinopatia órgão-específica Síndrome de Sjögren primária
Síndrome de Sjögren secundária
Prevalência de 0,5%
9:1 M/H
Adultos de meia idade
Epidemiolo
gia
O critério da classificação é o do Grupo
de consenso Americano-Europeu
Síndrome de Sjögren
Cerca de 15% dos pacientes com artrite
reumatóide tem a Síndrome de Sjögren
Cerca de 30% dos pacientes com lúpus
eritematoso sistêmico(LES) tendem
desenvolver a Síndrome
Etiopatogenia
Fatores genéticos:
HLADR3
HLADR3 e 8
HLADR2
HLADQ1 e 2
DRw52
Fatores Infecciosos:
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HHV8
Coxsackie
HIV
HCV
HTLV
Embora não seja uma doença hereditária há evidências de alguma influência genética.
Relatos em gêmeos ou 2 ou mais
membros da mesma família
Os parentes dos indivíduos
afetados possuem uma
elevada frequência de outras
doenças autoimunes
Tenista com mais medalhas olímpicasTenista com mais medalhas olímpicas
Tenista número 1 do mundo em simplesTenista número 1 do mundo em simples
Manifestações
Orais
Síndrome de Sjögren
Deficiência na produção de saliva
Xerostomia
Dificuldade na deglutição, paladar, uso de próteses
removíveis
Língua geralmente torna-se fissuradas e exibe atrofia
das papilas
Candidíase
São comuns úlceras e quelilite angular
Cáries cervicais
Síndrome de Sjögren
Manifestações Orais
Síndrome de Sjögren
Manifestações Orais
A redução no fluxo salivar aumenta o risco para o desenvolvimento de Sialadenite bacteriana
retrógrada.
Técnicas por imagem para detectar
alterações nas glândulas
• Sialografia(contraste dentro da
glândula a base de iodo)
• Cintilografia(exame de imagem
radioativo)
• Tumografia computadorizada
• Ressonância magnética
Limite das glândulas
Delimitação do parênquima
glandular
Aspecto da massa tumoral e a
sua relação com estruturas
vizinhas
Técnicas por imagem para detectar alterações nas
glândulas
Síndrome de Sjögren
Sialectasia pontual e perda da
arborização normal do sistema ductal
Técnicas por imagem para detectar alterações nas
glândulas
Síndrome de Sjögren
Técnicas por imagem para detectar alterações nas
glândulas
Síndrome de Sjögren
Manejo Odontológico
Xerostomia- uso de saliva artificial, balas ou gomas de mascar sem
açúcar podem auxiliar na manutenção da lubrificação oral.
Produtos de higiene oral contendo lactoperoxidase, lisozima e
lactoferrina
Síndrome de Sjögren
Síndrome de Sjögren
Manejo Odontológico
Medicamentos Sialogogos
Aplicações diárias de flúor podem ser indicadas devido ao
maior risco de desenvolver cáries dentárias
Terapia antifúngica geralmente é necessário para o
tratamento da candidíase secundária
Pilocarpina e a Cevimelina, podem ser úteis no estímulo do fluxo salivar.
Síndrome de Sjögren
Síndrome de Sjögren
Cerca da metade dos pacientes apresentam aumento indolor, firme e difuso
das glândulas salivares maiores.
Lesão linfoepitelial Benigna
Síndrome de Sjögren
Principais manifestações clínicas
oculares
Ceratoconjuntivite Sicca
Descreve não somente a redução de
produção de lágrimas pelas
glândulas lacrimais, mas também o
efeito patológico nas células
epiteliais na superfície ocular.
Desenvolvimento de defeitos no epitélio da superfície ocular que podem ser
demonstrados pelo corante rosa bengala.
Teste de Schirmer
Valores menores que 5mm (após um período de 5 minutos) são considerados diagnósticos
de ceratoconjutivite sicca.
Síndrome de Sjögren
Xeroftalmia- A secura ocular é tratada com o uso periódico de lágrima
artificial.
Deve-se tentar conservar o filme lacrimal através do uso de óculos
fechados para prevenir a evaporação.
Síndrome de Sjögren
Tratamento de suporte
Achados
laboratoriais
Síndrome de Sjögren
A velocidade de hemossedimentação é elevada.
Níveis de imunoglobulinas (Ig) séricas, especialmente IgG,
estão elevados.
Proteinúria persistente- alterações renais
Hipergamaglobulinemia (total gamaglobulinas> 2 g / L)
Leucopenia (contagem de células brancas do sangue
<4000 / mm3).
Neuropatia periférica (verificada por meio de estudos de
condução nervosa)
Achados laboratoriais
Uma variedade de autoanticorpos pode ser produzida, apesar de
não ser específico para o diagnóstico, sua presença pode ser
indicativo da presença da Síndrome.
Positividade para o fator reumatóide em 60% dos casos
Os anticorpos antinucleares (ANAs) presentes em
75% a 85% dos pacientes.
Os ainticorpos anti-SS-A
detectados em 40% dos
pacientes
Os anticorpos anti-SS-B
detectados em 25% dos
pacientes
(Christodoulou et al, 2010;Neville, 2009)
Síndrome de Sjögren
Infiltração linfocítica nas glândulas salivares
Destruição dos ácinos
Se as glândulas maiores estiverem aumentadas, o
exame microscópico geralmente mostra evolução
para uma lesão linfoepitelial.
Características
Histopatológicas
A biópsia das glândulas salivares menores do lábio
inferior para o diagnóstico da síndrome de Sjögren.
Síndrome de Sjögren
Características
Histopatológicas
Síndrome de Sjögren
Características Histopatológicas
Síndrome de Sjögren
Características Histopatológicas
Estes agregados devem estar adjacentes a ácinos aparentemente normais e devem ser
encontrados de forma consistente na maioria das glândulas do espécime.
Síndrome de Sjögren
Paciente com Síndrome de Sjögren possui 40x mais chance e
desenvolver linfomas
Síndrome de Sjögren
Prognóstico delicado
O paciente deve ser acompanhado pelo Cirurgião- dentista, Oftalmologista,
Reumatologista.
Síndrome de Sjögren
Doença Relacionada à IgG4
(Hamano et al.,2001; Kamisawa et al.,2003; McCrary et al., 2016)
Doença Relacionada à IgG4
Pancreatite esclerosante autoimune com o aumento dos níveis séricos de IgG4
O quadro de esclerose autoimune associado à IgG4 atingem outros órgãos
Caracterizada como uma doença imunomediada de carater
fibroinflamatório com tendência à formação de lesões
tumefativas nos órgãos afetados.
Doença Relacionada à
IgG4
Formação de lesões com aspecto tumoral
Infiltração de células plasmáticas IgG4
positivas
Níveis plasmáticos de IgG4 podem estar
elevados.
Epidemiolo
gia
Asiáticos
Homens
6ª e 7ª décadas de vida
No entanto, a distribuição sexual difere um pouco em relação aos
pacientes com envolvimento de órgãos da cabeça e pescoço .
As localizações mais frequentes incluem o pâncreas e glândulas salivares.
Características
Compartilhadas
umento de volume nos orgãos afetados
ltrado linfoplasmocitário rico em células IgG4 +
Grau variável de fibrose
oncentrações séricas elevadas de IgG4
esposta positiva aos glucocorticóides
Doença Relacionada à IgG4
D
O
E
N
Ç
A
R
E
L
A
C
I
O
N
A
D
A
À
IgG4 Patogêne
se
Características
Clinicas
Pode envolver um ou vários órgãos
Desenvolvimento subagudo de uma massa no órgão afetado
Características específicas, independentemente do órgão
Asma ou alergia estão presentes em aproximadamente 40 %
Doença Relacionada à IgG4
Glândulas
Salivares
Aumento de volume das glândulas salivares
94%
29%
Doença Relacionada à IgG4
Doença Relacionada à IgG4
Doença Relacionada à IgG4
Doença Relacionada à IgG4
Características
Histopatológicas
• Infiltrado inflamatório Linfoplasmocitário
• Positivos para IgG4
• Fibrose estoriforme
Doença Relacionada à IgG4
(Gunasekara ., et al 2016)
Flebite obliterativa
Marcação com Van Gieson
Plasmócitos positivos para IgG4
Destruição da parede interna do vaso
Células plasmocitárias com positividade para o anticorpo anti-IgG4
Imuno-Histoquímica
Diagnóstic
o
Criteriosa Avaliação Clínica
Histopatológia
Achados Sorológicos
Doença Relacionada à IgG4
Síndrome de Sjogren
Ceratoconjutivite Sicca
Doença Relacionada à IgG4
Atinge vários órgãos
Inchaço geralmente
bilateral das glândulas
salivares
Elevados níveis séricos
de IgG4
Artrite Reumatoide
Xerostomia
Doença Relacionada à
IgG4
Linfomas
Atinge vários órgãos
Linfadenopatia
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positivas
Doença Relacionada à IgG4
Atinge vários órgãos
Linfadenopatia
Elevados níveis séricos
de IgG4
Doença Relacionada à
IgG4
Doença Relacionada à IgG4
Tratamento
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Remoção Cirúrgica
Casos não responsivos a
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Glicocorticoides
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o prognóstico em longo prazo
ainda não estão bem
definidos
Acompanhamento
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(CHANG et al., 2016)
Doença Relacionada à IgG4
Takano K, Yamamoto M, Takahashi H, Himi T. Recent advances in
knowledge regarding the head and neck manifestations of IgG4-related
disease. Auris Nasus Larynx. 2017 Feb;44(1):7-17. doi:
10.1016/j.anl.2016.10.011.
Stone JH, Zen Y, Deshpande V. IgG4-related disease. N Engl J
Med. 2012 Feb 9;366(6):539-51. doi: 10.1056/NEJMra1104650.
Review. PubMed PMID: 22316447.

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Lesão Linfoepitelial Benigna e Síndrome de Sjögren

  • 1. Lesão linfoepitelial Benigna Síndrome de Sjögren Doença Relacionada à IgG4
  • 2.
  • 3. Johann von Mikulicz-Radecki (1850-1905) Johann von Mikulicz-Radecki (1850-1905) Em 1888, ele descreveu um paciente de 42 anos com o alargamento das glândulas parótidas e lacrimais. Doença de Mikulicz Intenso infiltrado inflamatório linfocitário Historia Aumento bilateral da parótida e das glândulas lacrimais Tuberculose Sarcodiose Linfomas Síndrome de Mikulicz
  • 4. No mesmo ano, foi relatado um paciente de 65 anos de idade, com sensação de boca seca, com dificuldade para engolir e apresentava a língua vermelha e com aspecto de pele de crocodilo. Xerostomia Historia
  • 5. No início de 1950 Relataram uma série de dez casos de pacientes com lesões nas glândulas salivares, que consistiam em hiperplasia linfóide e alterações epiteliais. Morgan Godwin e Castleman Termo para substituir lesões de glândulas salivares anteriormente conhecida como síndrome de Mikulicz Lesão linfoepitelial benigna Hellquist e Skalova, 2014 Alterações nos ductos salivares e a presença de ilhas epimioepitelial. Historia
  • 6. Adultos Idade média de 50 anos 60% a 80% mulheres 85% Glândula Parótida Menor frenquência em submandibular e salivares menores Lesão linfoepitelial Benigna
  • 7. Geralmente aparece como componente da Síndrome de Sjögren Uni ou bilaterais Associação com outras patologias: Características Clínicas Sialolitíase Tumores benignos Tumores malignos Aumento de volume firme e difuso na glândula afetada Assintomática ou associada a dor moderada Lesão linfoepitelial Benigna
  • 9. Intenso infiltrado inflamatório linfocítico Centros germinativos podem ou não estar presentes Ilhas linfoepiteliais Características Histopatológicas Lesão linfoepitelial Benigna
  • 12. Características Histopatológicas ( Hellquist e Skalova, 2014) Ilhas epimioepiteliais (Ilha linfoepitelial ) decorrem de hiperplasia de células basais de ductos estriados.
  • 13. Envolvimento de tecidos paraganglionar, tecido adiposo, infiltração perineural Transformação de Lesão linfoepitelial benigna em linfomas O componente linfocítico tende a ser mais generalizada e difusa. Apresenta um centro germinal benigno e positivo para bcl-2, CD10 e bcl-6 Imuno-positividade para CD20, CD45, CD79 Linfomas de células B de zonas marginais extranodais do tipo MALT
  • 15. Tratament o Remoção cirúrgica Grande risco para o desenvolvimento de linfomas Diagnóstico precoce de linfoma Monitoramento periódico do paciente devido ao elevado risco para o desenvolvimento de linfomas
  • 16. Dr. Henrik Sjögren (1899-1986) Em 1930 Examinou um paciente com artrite, que apresentava secura extrema nos olhos e na boca. Em 1933 publicou sua tese sobre 19 pacientes com Deficiencia na função das glandulas lacrimais e Salivares, dos quais treze sofreram artrite. keratoconjunctivitis sicca Artrite reumatóide Boca seca Olhos secos Historia
  • 17. Com a introdução da imuno-histoquímica na década de 1970 e 1980 Hellquist e Skalova, 2014 O reconhecimento de que algumas das proliferações linfoides eram de fato os linfomas de baixo grau e não lesões benignas Síndrome de Sjögren Muitos casos descritos como doença de Mikulicz Doença autoimune que pode produzir esse aumento bilateral das glândulas salivares, que podem apresentar características microscópicas de lesão linfoepitelial benigna Historia
  • 18. Doença autoimune crônica com manifestações primárias nas glândulas exócrinas (lacrimais e salivares), podendo ter manifestações extra glandulares. Síndrome de Sjögren
  • 19. Caracterizada por uma infiltração de células mononucleares e diminuição da secreção nas glândulas salivares e lacrimais.
  • 20. Pode também afetar vários outros tecidos do corpo. Fenômeno de Raynaud Episódios reversíveis de vaso espasmos nas extremidades, gerando um aspecto cianótico quando expostos ao frio ou em situações de estresse. Síndrome de Sjögren Secura na pele, mucosas vaginal e nasal Linfadenopatia Cirrose biliar primária Vasculite Nefrite intersticial Fibrose pulmonar intersticial Neuropatias periféricas
  • 21. Envolvimento sistêmico (Hellquist e Skalova, 2014) Manifestações Clinicas Cerca de 5% dos pacientes desenvolvem Linfomas Amplo espectro clínico: Exocrinopatia órgão-específica Síndrome de Sjögren primária Síndrome de Sjögren secundária
  • 22. Prevalência de 0,5% 9:1 M/H Adultos de meia idade Epidemiolo gia O critério da classificação é o do Grupo de consenso Americano-Europeu Síndrome de Sjögren Cerca de 15% dos pacientes com artrite reumatóide tem a Síndrome de Sjögren Cerca de 30% dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico(LES) tendem desenvolver a Síndrome
  • 23.
  • 24. Etiopatogenia Fatores genéticos: HLADR3 HLADR3 e 8 HLADR2 HLADQ1 e 2 DRw52 Fatores Infecciosos: Virus Epstein-Barr HHV8 Coxsackie HIV HCV HTLV
  • 25. Embora não seja uma doença hereditária há evidências de alguma influência genética. Relatos em gêmeos ou 2 ou mais membros da mesma família Os parentes dos indivíduos afetados possuem uma elevada frequência de outras doenças autoimunes Tenista com mais medalhas olímpicasTenista com mais medalhas olímpicas Tenista número 1 do mundo em simplesTenista número 1 do mundo em simples
  • 26. Manifestações Orais Síndrome de Sjögren Deficiência na produção de saliva Xerostomia Dificuldade na deglutição, paladar, uso de próteses removíveis Língua geralmente torna-se fissuradas e exibe atrofia das papilas Candidíase São comuns úlceras e quelilite angular Cáries cervicais
  • 28. Síndrome de Sjögren Manifestações Orais A redução no fluxo salivar aumenta o risco para o desenvolvimento de Sialadenite bacteriana retrógrada.
  • 29. Técnicas por imagem para detectar alterações nas glândulas • Sialografia(contraste dentro da glândula a base de iodo) • Cintilografia(exame de imagem radioativo) • Tumografia computadorizada • Ressonância magnética Limite das glândulas Delimitação do parênquima glandular Aspecto da massa tumoral e a sua relação com estruturas vizinhas
  • 30. Técnicas por imagem para detectar alterações nas glândulas Síndrome de Sjögren Sialectasia pontual e perda da arborização normal do sistema ductal
  • 31. Técnicas por imagem para detectar alterações nas glândulas Síndrome de Sjögren
  • 32. Técnicas por imagem para detectar alterações nas glândulas Síndrome de Sjögren
  • 33. Manejo Odontológico Xerostomia- uso de saliva artificial, balas ou gomas de mascar sem açúcar podem auxiliar na manutenção da lubrificação oral. Produtos de higiene oral contendo lactoperoxidase, lisozima e lactoferrina Síndrome de Sjögren
  • 34. Síndrome de Sjögren Manejo Odontológico Medicamentos Sialogogos Aplicações diárias de flúor podem ser indicadas devido ao maior risco de desenvolver cáries dentárias Terapia antifúngica geralmente é necessário para o tratamento da candidíase secundária Pilocarpina e a Cevimelina, podem ser úteis no estímulo do fluxo salivar. Síndrome de Sjögren
  • 35. Síndrome de Sjögren Cerca da metade dos pacientes apresentam aumento indolor, firme e difuso das glândulas salivares maiores. Lesão linfoepitelial Benigna
  • 36.
  • 37. Síndrome de Sjögren Principais manifestações clínicas oculares Ceratoconjuntivite Sicca Descreve não somente a redução de produção de lágrimas pelas glândulas lacrimais, mas também o efeito patológico nas células epiteliais na superfície ocular. Desenvolvimento de defeitos no epitélio da superfície ocular que podem ser demonstrados pelo corante rosa bengala.
  • 38. Teste de Schirmer Valores menores que 5mm (após um período de 5 minutos) são considerados diagnósticos de ceratoconjutivite sicca. Síndrome de Sjögren
  • 39. Xeroftalmia- A secura ocular é tratada com o uso periódico de lágrima artificial. Deve-se tentar conservar o filme lacrimal através do uso de óculos fechados para prevenir a evaporação. Síndrome de Sjögren Tratamento de suporte
  • 40. Achados laboratoriais Síndrome de Sjögren A velocidade de hemossedimentação é elevada. Níveis de imunoglobulinas (Ig) séricas, especialmente IgG, estão elevados. Proteinúria persistente- alterações renais Hipergamaglobulinemia (total gamaglobulinas> 2 g / L) Leucopenia (contagem de células brancas do sangue <4000 / mm3). Neuropatia periférica (verificada por meio de estudos de condução nervosa)
  • 41. Achados laboratoriais Uma variedade de autoanticorpos pode ser produzida, apesar de não ser específico para o diagnóstico, sua presença pode ser indicativo da presença da Síndrome. Positividade para o fator reumatóide em 60% dos casos Os anticorpos antinucleares (ANAs) presentes em 75% a 85% dos pacientes. Os ainticorpos anti-SS-A detectados em 40% dos pacientes Os anticorpos anti-SS-B detectados em 25% dos pacientes (Christodoulou et al, 2010;Neville, 2009) Síndrome de Sjögren
  • 42. Infiltração linfocítica nas glândulas salivares Destruição dos ácinos Se as glândulas maiores estiverem aumentadas, o exame microscópico geralmente mostra evolução para uma lesão linfoepitelial. Características Histopatológicas A biópsia das glândulas salivares menores do lábio inferior para o diagnóstico da síndrome de Sjögren. Síndrome de Sjögren
  • 45. Características Histopatológicas Estes agregados devem estar adjacentes a ácinos aparentemente normais e devem ser encontrados de forma consistente na maioria das glândulas do espécime. Síndrome de Sjögren
  • 46. Paciente com Síndrome de Sjögren possui 40x mais chance e desenvolver linfomas Síndrome de Sjögren
  • 47.
  • 48. Prognóstico delicado O paciente deve ser acompanhado pelo Cirurgião- dentista, Oftalmologista, Reumatologista. Síndrome de Sjögren
  • 49. Doença Relacionada à IgG4 (Hamano et al.,2001; Kamisawa et al.,2003; McCrary et al., 2016) Doença Relacionada à IgG4 Pancreatite esclerosante autoimune com o aumento dos níveis séricos de IgG4 O quadro de esclerose autoimune associado à IgG4 atingem outros órgãos
  • 50.
  • 51. Caracterizada como uma doença imunomediada de carater fibroinflamatório com tendência à formação de lesões tumefativas nos órgãos afetados. Doença Relacionada à IgG4 Formação de lesões com aspecto tumoral Infiltração de células plasmáticas IgG4 positivas Níveis plasmáticos de IgG4 podem estar elevados.
  • 52. Epidemiolo gia Asiáticos Homens 6ª e 7ª décadas de vida No entanto, a distribuição sexual difere um pouco em relação aos pacientes com envolvimento de órgãos da cabeça e pescoço .
  • 53. As localizações mais frequentes incluem o pâncreas e glândulas salivares.
  • 54. Características Compartilhadas umento de volume nos orgãos afetados ltrado linfoplasmocitário rico em células IgG4 + Grau variável de fibrose oncentrações séricas elevadas de IgG4 esposta positiva aos glucocorticóides Doença Relacionada à IgG4
  • 56. Características Clinicas Pode envolver um ou vários órgãos Desenvolvimento subagudo de uma massa no órgão afetado Características específicas, independentemente do órgão Asma ou alergia estão presentes em aproximadamente 40 % Doença Relacionada à IgG4
  • 57. Glândulas Salivares Aumento de volume das glândulas salivares 94% 29% Doença Relacionada à IgG4
  • 61. Características Histopatológicas • Infiltrado inflamatório Linfoplasmocitário • Positivos para IgG4 • Fibrose estoriforme Doença Relacionada à IgG4
  • 62.
  • 63.
  • 64. (Gunasekara ., et al 2016)
  • 65. Flebite obliterativa Marcação com Van Gieson Plasmócitos positivos para IgG4 Destruição da parede interna do vaso
  • 66. Células plasmocitárias com positividade para o anticorpo anti-IgG4 Imuno-Histoquímica
  • 68. Síndrome de Sjogren Ceratoconjutivite Sicca Doença Relacionada à IgG4 Atinge vários órgãos Inchaço geralmente bilateral das glândulas salivares Elevados níveis séricos de IgG4 Artrite Reumatoide Xerostomia Doença Relacionada à IgG4
  • 69. Linfomas Atinge vários órgãos Linfadenopatia Imunofenotipagem positivas Doença Relacionada à IgG4 Atinge vários órgãos Linfadenopatia Elevados níveis séricos de IgG4 Doença Relacionada à IgG4
  • 70. Doença Relacionada à IgG4 Tratamento Bons resultados Remoção Cirúrgica Casos não responsivos a Corticoterapia Glicocorticoides Agentes Imunossupressores
  • 71. A história natural da doença e o prognóstico em longo prazo ainda não estão bem definidos Acompanhamento Avaliação multissistêmica Avaliação periódica por exames de imagem (CHANG et al., 2016) Doença Relacionada à IgG4
  • 72.
  • 73. Takano K, Yamamoto M, Takahashi H, Himi T. Recent advances in knowledge regarding the head and neck manifestations of IgG4-related disease. Auris Nasus Larynx. 2017 Feb;44(1):7-17. doi: 10.1016/j.anl.2016.10.011. Stone JH, Zen Y, Deshpande V. IgG4-related disease. N Engl J Med. 2012 Feb 9;366(6):539-51. doi: 10.1056/NEJMra1104650. Review. PubMed PMID: 22316447.

Notas do Editor

  1. Embora haja uma destruição ácinar, o epitélio ductal persiste ilhas epimioepiteliais estão dispostas em todas as proliferações linfóides- a presença dessas ilhas é considerada um indicador de benignidade, porém sabe-se que atualmente pode ser encontradas em linfomas de baixo grau como o linfoma do tipo Malt, linfomas de células B de zonas marginais Apesar do termo “ ilhas epimioepitelial” ser amplamente aceito, hoje sabe-se que a participação das células mioepiteliais dos ductos em lesão linfoepitelial benigna não pode mais ser suportada. Ilhas linfoepiteliais decorrem de hiperplasia de células basais de ductos estriados. Evidenciado por meio da imuno-positividade para queratinas 8 e 12 e negatividade para α-actina. Hiperplasia de células ductais e mioepiteliais
  2. Parotid lymphoepithelial sialadenitis in Sjögren’s syndrome (a) Atrophic acini are replaced by a lymphocytic infiltrate. Preserved ducts ( lower right ) and early lymphoepithelial islands( centre ).
  3. ( b ) Lymphoepithelial islands and a few preserved ducts ( lower right ). o linfocítica infi ltrate contém células B e incluindo plasmócitos que secretam anticorpos localmente, mas também numerosas células T, CD4 + predominantemente células auxiliares.
  4. ( c ) Reactive germinal centre and dilated duct. ( f ) Lymphoepithelial island without the monocytoid B-cell halo typically queratinas 8 e 12 e negatividade para α-actina.
  5. Carcinoma pouco diferenciado e com estroma linfóide proeminente, apresentando grande pleomorfismo celular e nuclear, figuras de mitoses aberrantes
  6. ( d ) Bcl-2 immunostaining showing the lobular nature of inflammatory infiltrate within the salivary tissue, and germinal centres that are bcl-2 negative ( e ) Higher magnification of bcl-2 negative germinal centre and dilated ducts partly infiltrated by B cells
  7. Embora haja uma destruição ácinar, o epitélio ductal persiste ilhas epimioepiteliais estão dispostas em todas as proliferações linfóides- a presença dessas ilhas é considerada um indicador de benignidade, porém sabe-se que atualmente pode ser encontradas em linfomas de baixo grau como o linfoma do tipo Malt, linfomas de células B de zonas marginais
  8. Doença inflamatória auto-imune de manifestação crônica e de progressão lenta, caracterizada clinicamente pela ceratoconjuntivite seca e xerostomia, lembrando que a principal manifestação sistêmica da síndrome é Artrite Reumatóide Nocturne, G. et al. CXCL13 and CCL11 serum levels and lymphoma and disease activity in primary Sjögren’s syndrome. Arthritis Rheumatol. 67, 3226–3233 (2015). 69. Gottenberg, J. E. et al. Serum levels of beta2-microglobulin and free light chains of immunoglobulins are associated with systemic disease activity in primary Sjögren’s syndrome. Data at enrollment in the prospective ASSESS cohort. PLoS ONE 8, e59868 (2013). 70. Quartuccio, L. et al. BLyS upregulation in Sjögren’s syndrome associated with lymphoproliferative disorders, higher ESSDAI score and B-cell clonal expansion in the salivary glands. Rheumatology (Oxford) 52, 276–281 (2013). Cerca de 80% são de zona marginal tipo MALT
  9. As características histopatológicas na síndrome de Sjogren são iguais as da lesão linfoepitelial benigna
  10. Fatores celulares e humorais, tais como células imunes auto-reativas e auto-anticorpos, podem contribuir para a expressão da doença. Sua etiologia não é totalmente esclarecida, estando associada a diversos fatores Damage and/or cell death due to viral infection or other causes may provide triggering antigens to Toll-like receptors in or on dendritic or epithelial cells, which, by recognizing pathogen-associated patterns, are activated and begin producing cytokines, chemokines, and adhesion molecules
  11. Xerostomia- causada devido ao decrescimo das secreções salivares A intensidade desta secura vai depender de paciente para paciente
  12. Embora haja uma destruição ácinar, o epitélio ductal persiste ilhas epimioepiteliais estão dispostas em todas as proliferações linfóides- a presença dessas ilhas é considerada um indicador de benignidade, porém sabe-se que atualmente pode ser encontradas em linfomas de baixo grau como o linfoma do tipo Malt, linfomas de células B de zonas marginais
  13. Embora haja uma destruição ácinar, o epitélio ductal persiste ilhas epimioepiteliais estão dispostas em todas as proliferações linfóides- a presença dessas ilhas é considerada um indicador de benignidade, porém sabe-se que atualmente pode ser encontradas em linfomas de baixo grau como o linfoma do tipo Malt, linfomas de células B de zonas marginais
  14. Aumento geralmente é bilateral Indolor ou levemente sensível De natureza intermitente ou persistente
  15. Embora haja uma destruição ácinar, o epitélio ductal persiste ilhas epimioepiteliais estão dispostas em todas as proliferações linfóides- a presença dessas ilhas é considerada um indicador de benignidade, porém sabe-se que atualmente pode ser encontradas em linfomas de baixo grau como o linfoma do tipo Malt, linfomas de células B de zonas marginais
  16. Nos pacientes com a síndrome de Sjögren, a velocidade de hemossedimentação é elevada e os níveis de imunoglobulinas (Ig) séricas, especialmente IgG, estão tipicamente elevados. Independentemente de o paciente ter ou não artrite reumatoide. Uma variedade de autoanticorpos pode ser produzida, e embora nenhum seja especificamente diagnóstico, sua presença pode ser um outro indicativo diagnóstico.
  17. Nos pacientes com a síndrome de Sjögren, a velocidade de hemossedimentação é elevada e os níveis de imunoglobulinas (Ig) séricas, especialmente IgG, estão tipicamente elevados. Independentemente de o paciente ter ou não artrite reumatoide. Uma variedade de autoanticorpos pode ser produzida, e embora nenhum seja especificamente diagnóstico, sua presença pode ser um outro indicativo diagnóstico.
  18. Some patients diagnosed with Sjögren syndrome will show no significant labial gland inflammation; conversely, examination of labial glands removed incidentally from non-Sjögren patients sometimes will show focal lymphocytic infiltrates. Sjögren syndrome patients who smoke have been shown to have a significantly lower frequency of abnormal lymphocytic foci scores in their labial gland specimens. It also is important that a pathologist experienced in the analysis of these specimens examines the labial gland biopsies.
  19. Embora haja uma destruição ácinar, o epitélio ductal persiste ilhas epimioepiteliais estão dispostas em todas as proliferações linfóides- a presença dessas ilhas é considerada um indicador de benignidade, porém sabe-se que atualmente pode ser encontradas em linfomas de baixo grau como o linfoma do tipo Malt, linfomas de células B de zonas marginais
  20. Embora haja uma destruição ácinar, o epitélio ductal persiste ilhas epimioepiteliais estão dispostas em todas as proliferações linfóides- a presença dessas ilhas é considerada um indicador de benignidade, porém sabe-se que atualmente pode ser encontradas em linfomas de baixo grau como o linfoma do tipo Malt, linfomas de células B de zonas marginais Quanto maior o número de focos (mais de 10 ou focos confluentes), maior é a correlação com o diagnóstico. A presença de agregados inflamatórios crônicos focais (50 ou mais linfócitos e plasmócitos)
  21. Embora haja uma destruição ácinar, o epitélio ductal persiste ilhas epimioepiteliais estão dispostas em todas as proliferações linfóides- a presença dessas ilhas é considerada um indicador de benignidade, porém sabe-se que atualmente pode ser encontradas em linfomas de baixo grau como o linfoma do tipo Malt, linfomas de células B de zonas marginais
  22. Mais de 40 diferentes órgãos têm sido referida como estando envolvida com ;
  23. Níveis elevados de citocinas Th2 nos tecidos afectados e quantidades aumentadas de IgE sérica. Além disso, os pacientes com IgG4-RD têm um aumento da prevalência de rinite alérgica e asma brônquica .
  24. F: Prominent infiltrado mononuclear perineural (H &amp; E 400x).
  25. A: obliterante mostrando flebite deposição marcado infiltrado inflamatório celular e da parede do vaso de fibrina (H &amp; E 200x). B: Elastica- Van Gieson manchar demonstrando a destruição da lâmina elástica interna de a parede do vaso (200X). C: immunstaining IgG destacando as células plasmáticas (200X). D: Uma boa parte células de plasma apresentando forte expressão de IgG4 (200X). (Gunasekara ., et al 2016)
  26. Figura 2. células plasmáticas IgG4 positiva numerosos em IgG4 relacionadas esclerosante crônica sialadenite espécime, 3400. IgG4, imunoglobulina G4.
  27. Apesar dos estudos crescentes, a história natural e o prognóstico em longo prazo da DRIgG4 ainda não estão bem definidos, e o acompanhamento e avaliação multissistêmica destes pacientes se fazem necessários, incluindo avaliação periódica por imagem.