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sobreolhos Santos Avangelos,
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Fernando por vós, e por vossos
sucessores, e a vós Rainha Dona
Maria, e vós Infante Dom Anrique de
terr, e aguardar, e cumprir todas estas
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contra elas per mim, nem outrem
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conselo, e se assi nom fezer, que fique
por prejuro, e por traedor com quem
mata Senhor; ou traae Castelo.”
In Tratado de Alcanizes
(1297)
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a Batalha de Aljubarrota: no Centro de Interpretação
da Batalha de Aljubarrota conhecemos o terreno onde
se deu a vitória que consolidou a independência de
Portugal e impulsionou o país para os Descobrimentos.
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Salvaterra de Magos.
Segundo este acordo, com a morte do rei D. Fernando
em 1383, a Coroa de Portugal deveria passar para o
espanhol D. Juan I, já que este casara com a única filha
legítima do 'Inconsciente' rei português.
Mas para a patriótica população lisboeta, que por
nada aceitaria que a capital passasse para Toledo, as
coisas não podiam ficar assim e proclamaram D. João,
Mestre de Avis, meio-irmão do falecido D. Fernando,
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de Coimbra retiraram os eufemismos ao elegerem-no,
em 1385, como Rei de Portugal.
FONTE: http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=4351 (visto em 14 de Novembro de 2010)
Factores que favoreceram a prioridade portuguesa
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costeira atlântica e apresentar bons portos e o
facto de ser o país mais a ocidente da Europa).
- Tradição marítima dos portugueses (as
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escala entre o Mediterrâneo e o Mar Báltico).
- Conhecimentos técnicos e científicos para a
navegação (o uso da vela triangular e do leme
central possibilitaram o domínio da técnica de
“bolinar”; o aperfeiçoamento dos instrumentos de
navegação como o quadrante, os astrolábio, a
bússola e os portulanos. Tudo isto permitia-lhes
desenvolver uma navegação astronómica através
da orientação pelos astros).
- A estabilidade política do reino (unidade política
e fronteiras bem definidas).
Motivações Socioeconómicas
Painéis de S. Vicente de Fora
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Retábulo de vida de
Sant´lago
(Museu Nacional de Arte Antiga)
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FONTE: http://canseidesercowboy.files.wordpress.com/2009/07/silkroad_map1.jpg
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da expansão portuguesa - Clero – pretendia o alargamento
da fé cristã, através da
evangelização de novos povos.
- Nobreza – para se sustentar
precisava da guerra, do saque e
de novas terras.
- Burguesia – procurava matérias
primas, cereais, ouro, mão-de-
obra e novos mercados para
alargar os seus negócios.
- Povo – tinham esperança de
melhorar as suas condições de
vida.
O triunfo da doutrina católica
Fresco de Andrea da Firenze (1365-1368)
Motivações socioeconómicas da expansão
portuguesa
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Conclusão
Portugal foi o primeiro país a lançar-se na expansão europeia, já
que gozava de particulares condições favoráveis:
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Descobrimentos motivos

  • 2.
  • 3. Que factores permitiram a prioridade portuguesa na expansão europeia?
  • 4.
  • 6. Vista de Lisboa, numa iluminura de inícios do século XVI, na crónica de D. Afonso Henriques de Duarte Galvão. Museu Biblioteca Conde Castro Guimarães, Cascais.
  • 7. Na época, já se faziam viagens pelos portos de Inglaterra, França, Flandres, Norte de África (navegação de cabotagem) e desde tempos muito antigos que se navegava no Mediterrâneo. Verificavam-se, ainda, grandes progressos na construção naval e na ciência náutica, graças à presença, entre nós, de marinheiros genoveses e catalães. Barca
  • 8. Folha do Atlas Catalão de Abraão Cresques 1375 (Bibliothéques National, Paris)
  • 9. Barca Barinel Caravela Nau Tipos de Embarcações A caravela é um barco de maior calado que a barca. Possuía velas triangulares (panos latinos). Era veloz e, o mais importante, navegava à bolina. Estava encontrado o barco da exploração oceânica, o navio dos descobrimentos.
  • 10. Replica de uma nau quinhentista FONTE: http://www.360portugal.com/Distritos.QTVR/Porto.VR/vilas.cidades/Vila_Conde/NauQuinhentista.html
  • 13. D. Dinis “E eu Rey Dom Dinis por mim, e pola Rainha Dona Izabel minha Mulher; e pelo Infante Dom Affonso meu Filho, primeiro, e herdeiro, e por todos meus sucessores, prometo a boa fé, e jura sobreolhos Santos Avangelos, sobreolhos, quaaes pono minhas mãos, e fasso menagem a Vós Rey Dom Fernando por vós, e por vossos sucessores, e a vós Rainha Dona Maria, e vós Infante Dom Anrique de terr, e aguardar, e cumprir todas estas couzas de suso ditas, e cada huma dellas para sempre, e de nunca vir contra elas per mim, nem outrem defeito, nem de dereito, nem de conselo, e se assi nom fezer, que fique por prejuro, e por traedor com quem mata Senhor; ou traae Castelo.” In Tratado de Alcanizes (1297)
  • 14. É possível visitar o campo onde há 625 anos se travou a Batalha de Aljubarrota: no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota conhecemos o terreno onde se deu a vitória que consolidou a independência de Portugal e impulsionou o país para os Descobrimentos. Estávamos feitos! Eram 40 mil homens contra sete mil nossos. O poderoso exército castelhano preparava-se para pôr os pontos nos ii depois de termos violado o Tratado de Salvaterra de Magos. Segundo este acordo, com a morte do rei D. Fernando em 1383, a Coroa de Portugal deveria passar para o espanhol D. Juan I, já que este casara com a única filha legítima do 'Inconsciente' rei português. Mas para a patriótica população lisboeta, que por nada aceitaria que a capital passasse para Toledo, as coisas não podiam ficar assim e proclamaram D. João, Mestre de Avis, meio-irmão do falecido D. Fernando, «regedor, governador e defensor do reino», como atestam documentos da época. Título a que as Cortes de Coimbra retiraram os eufemismos ao elegerem-no, em 1385, como Rei de Portugal. FONTE: http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=4351 (visto em 14 de Novembro de 2010)
  • 15. Factores que favoreceram a prioridade portuguesa nos descobrimentos - Situação geográfica favorável (extensa faixa costeira atlântica e apresentar bons portos e o facto de ser o país mais a ocidente da Europa). - Tradição marítima dos portugueses (as actividades piscatórias e o comércio marítimo. Os portos portugueses eram importantes pontos de escala entre o Mediterrâneo e o Mar Báltico). - Conhecimentos técnicos e científicos para a navegação (o uso da vela triangular e do leme central possibilitaram o domínio da técnica de “bolinar”; o aperfeiçoamento dos instrumentos de navegação como o quadrante, os astrolábio, a bússola e os portulanos. Tudo isto permitia-lhes desenvolver uma navegação astronómica através da orientação pelos astros). - A estabilidade política do reino (unidade política e fronteiras bem definidas).
  • 16. Motivações Socioeconómicas Painéis de S. Vicente de Fora de Nuno Gonçalves, séc. XV. Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa
  • 18. Retábulo de vida de Sant´lago (Museu Nacional de Arte Antiga) Conquista de Ceuta Azulejos de Jorge Colaço – Centro cultura Rodrigues Faria
  • 19.
  • 20. Rota da seda FONTE: http://canseidesercowboy.files.wordpress.com/2009/07/silkroad_map1.jpg
  • 21.
  • 22. Motivações socioeconómicas da expansão portuguesa - Clero – pretendia o alargamento da fé cristã, através da evangelização de novos povos. - Nobreza – para se sustentar precisava da guerra, do saque e de novas terras. - Burguesia – procurava matérias primas, cereais, ouro, mão-de- obra e novos mercados para alargar os seus negócios. - Povo – tinham esperança de melhorar as suas condições de vida. O triunfo da doutrina católica Fresco de Andrea da Firenze (1365-1368)
  • 23. Motivações socioeconómicas da expansão portuguesa Coroa -Tentava obter afirmação e prestígio internacional -Resolver problemas económicos, como a falta de cereais e metais preciosos. Infante D. Henrique - Curiosidade científica: saber o que estava o para lá do Bojador - Encontrar novos mercados - Conhecer o poderio dos Mouros - Evangelizar
  • 24. Conclusão Portugal foi o primeiro país a lançar-se na expansão europeia, já que gozava de particulares condições favoráveis: - situação geográfica; - meios técnicos; - unidade e estabilidade política.
  • 25. Sumário As condições e motivações da Expansão portuguesa Formatação Maria Madalena Silva – Novembro 2010