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As razões  da Expansão  Marítima
  No início do séc.xv, Portugal atravessava graves problemas económicos e precisava de dominar novas terras onde obtivesse riquezas. Como tinha negociado a paz com Castela há pouco tempo, a expansão só podia ser feita por mar. Portugal partiu, então, para a expansão marítima.   Os Portugueses desejavam conhecer novas terras, esperavam encontrar nelas riquezas e ainda converter ao cristianismo os povos que aí encontrassem.
AS MOTIVAÇÕES PORTUGUESAS - Melhores condições de vida - Espalhar a fé cristã ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Povo Clero Burguesia Nobreza Rei (D.JoãoI)
Conhecimentos de navegação   Como já sabes, muitos importantes conhecimentos ligados á navegação foram-nos transmitidos pelos Árabes, por terem estado muito tempo na Península Ibérica.   Foram eles que nos ensinaram a orientação pela bússola, a possibilidade de localização através do astrolábio e o uso da vela triangular para melhor aproveitamento dos ventos.   Com os Árabes adquirimos também a importantes conhecimentos sobre os astros e sobre cálculos matemáticos muito importantes para a orientação no alto mar.
Alguns dos  instrumentos uttilizados na Expansão Marítima Bússola Astrolábio Ampulheta
A caravela Após terem dobrado o Cabo Bojador, os portugueses passaram a utilizar um novo tipo de barco –  a caravela  -, de origem árabe que possuía velas triangulares, lhe permitia navegar com ventos contrários, ou seja bolinar.
As histórias fantásticas   Como ninguém sabia ao certo o que havia para lá da linha do horizonte, era fácil acreditar nas histórias fantásticas que contavam os pescadores e os marinheiros. Algumas foram passadas a escrito. As pessoas ficavam assombradas com esses relatos que se encontravam nos «Livros de Maravilhas».
A passagem do Cabo Bojador
No princípio do sec. XV os portugueses saltaram para fora da Europa. Primeiro conquistaram a cidade de Ceuta (1415), no norte de África. Depois atingiram as ilhas Madeira e dos Açores.
Gil Eanes já tentara passar o Cabo Bojador mas não o conseguira.   Em 1434 o Infante D. Henrique propôs-lhe tentar passa-lo novamente.   Desta vez a tentativa foi bem sucedida. Ao longo dos anos seguintes, o Infante organizando viagens ao longo da costa ocidental Africana, de onde procurou sempre tirar benefícios económicos novamente através do comércio dos escravos.
A passagem  do Cabo da Boa Esperança
O  Cabo da Boa Esperança  é um cabo situado no espremo sul no continente Africano. Foi dobrado pela 1ª vez em 1487 pelo navegador português Bartolomeu Dias. Contam as crónicas da época que, como foi avistado depois de vários dias em que os marinheiros sofreram violentas tempestades (tormentas), Bartolomeu Dias lhe pôs o nome de  Cabo das Tormentas,  mas o rei D. João II de Portugal mudou-lhe o nome porque, ao ser dobrado, mostrou a ligação entre o Oceano Atlântico e o Oceano Índico e prometia a tão desejada chegada á Índia. Chamou-lhe, por isso,  Cabo da Boa Esperança.
O Bojador é referido na  Mensagem de Fernando Pessoa  nestes célebres versos: Ó mar salgado, quanto teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses, ó mar!! Curiosidade!!!
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trabalho de história

  • 1. As razões da Expansão Marítima
  • 2. No início do séc.xv, Portugal atravessava graves problemas económicos e precisava de dominar novas terras onde obtivesse riquezas. Como tinha negociado a paz com Castela há pouco tempo, a expansão só podia ser feita por mar. Portugal partiu, então, para a expansão marítima. Os Portugueses desejavam conhecer novas terras, esperavam encontrar nelas riquezas e ainda converter ao cristianismo os povos que aí encontrassem.
  • 3.
  • 4. Conhecimentos de navegação Como já sabes, muitos importantes conhecimentos ligados á navegação foram-nos transmitidos pelos Árabes, por terem estado muito tempo na Península Ibérica. Foram eles que nos ensinaram a orientação pela bússola, a possibilidade de localização através do astrolábio e o uso da vela triangular para melhor aproveitamento dos ventos. Com os Árabes adquirimos também a importantes conhecimentos sobre os astros e sobre cálculos matemáticos muito importantes para a orientação no alto mar.
  • 5. Alguns dos instrumentos uttilizados na Expansão Marítima Bússola Astrolábio Ampulheta
  • 6. A caravela Após terem dobrado o Cabo Bojador, os portugueses passaram a utilizar um novo tipo de barco – a caravela -, de origem árabe que possuía velas triangulares, lhe permitia navegar com ventos contrários, ou seja bolinar.
  • 7. As histórias fantásticas Como ninguém sabia ao certo o que havia para lá da linha do horizonte, era fácil acreditar nas histórias fantásticas que contavam os pescadores e os marinheiros. Algumas foram passadas a escrito. As pessoas ficavam assombradas com esses relatos que se encontravam nos «Livros de Maravilhas».
  • 8. A passagem do Cabo Bojador
  • 9. No princípio do sec. XV os portugueses saltaram para fora da Europa. Primeiro conquistaram a cidade de Ceuta (1415), no norte de África. Depois atingiram as ilhas Madeira e dos Açores.
  • 10. Gil Eanes já tentara passar o Cabo Bojador mas não o conseguira. Em 1434 o Infante D. Henrique propôs-lhe tentar passa-lo novamente. Desta vez a tentativa foi bem sucedida. Ao longo dos anos seguintes, o Infante organizando viagens ao longo da costa ocidental Africana, de onde procurou sempre tirar benefícios económicos novamente através do comércio dos escravos.
  • 11. A passagem do Cabo da Boa Esperança
  • 12. O Cabo da Boa Esperança é um cabo situado no espremo sul no continente Africano. Foi dobrado pela 1ª vez em 1487 pelo navegador português Bartolomeu Dias. Contam as crónicas da época que, como foi avistado depois de vários dias em que os marinheiros sofreram violentas tempestades (tormentas), Bartolomeu Dias lhe pôs o nome de Cabo das Tormentas, mas o rei D. João II de Portugal mudou-lhe o nome porque, ao ser dobrado, mostrou a ligação entre o Oceano Atlântico e o Oceano Índico e prometia a tão desejada chegada á Índia. Chamou-lhe, por isso, Cabo da Boa Esperança.
  • 13. O Bojador é referido na Mensagem de Fernando Pessoa nestes célebres versos: Ó mar salgado, quanto teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses, ó mar!! Curiosidade!!!
  • 14. FIM!