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Jefferson Carvalho neves
Formado em Educação Física pela Universidade Federal de Mato
Grosso.
Especializando em Treinamento Desportivo pela Universidade
Estadual de Londrina-Uel.
Membro da comissão técnica permanente da CBDA em 2007.
Membro da comissão Técnica de natação nos jogos pan-americanos
do Rio 2007.
Chefe de delegação na etapa de Sydney- Aus da copa do Mundo de
Natação.
Treinador de 7 recordes sulamericanos absolutos.
Jefferson Carvalho Neves
Formado em 2001.
Desde 1999 a frente da equipe de treinamento da
academia medley.
Resultados regionais até 2001, em 2002 campeão
brasileiro master (35+ nos 200 Borboleta), e em
2003 recordista brasileiro infantil (200 peito).
Apartir daí várias medalhas em campeonatos
brasileiros de categorias.
Em 2004 início do trabalho à frente da FDA-MT.
Nado – Peito (Adaptado de A. Klar)
Menor velocidade:
 Apresenta equilíbrio entre o trabalho de braço e perna na ação propulsora.
 É o nado que sofre maior resistência ao deslocamento.
Posição do Corpo:
 Mais inclinado em relação ao nível da água que nos nados de crawl e
costas.
 Fica mais inclinado em relação a superfície no momento da inspiração.
Nado – Peito
Posição da Cabeça:
É mantida alta durante a inspiração, e no momento
do deslize se volta para o fundo, mantendo o máximo
de alinhamento (Streamline).
Nado - Peito
Deslizamento:
Pernas estendidas e unidas, pés em extensão e inversão.
Cabeça encaixada entre os braços, com o nível da água
tocando os cabelos.
Esta fase é acentuada nos principiantes para facilitar a
coordenação dos braços e pernas.
OBS. O tempo nesta fase variam conforme a prova em questão
(200 Maior deslize/100 um pouco menor/ 50 Menor ainda).
Nado - Peito
Puxada:
O tronco começa a elevar-se
As pernas permanecem estendidas
Procura-se fixar os cotovelos mantendo-os altos e
prevalece um trabalho de antebraço.
Nado - PeitoRecuperação:
É a fase que apresenta a maior ação frenadora
da propulsão.
Ao iniciar esta fase as pernas estarão no
momento de maior flexão.
Nado - Peito
Trabalho de Pernas:
Representa por volta de 60% da ação propulsora. Apresenta 2
fases:
 Fase 1 - Recuperação (flexão):
 O ângulo formado entre as pernas e as coxas devem ser o
menor possível
 Ao executar a flexão, deve haver uma preocupação de
levar os calcanhares aos glúteos e não os joelhos ao peito
Nado - Peito
Fase 2 - Extensão (golpe de pernas):
Momento em que se projeta o corpo, para frente por um
rápido e potente apoio da sola dos pés na água;
As pernas ao finalizar aproximam-se, havendo uma extensão
e inversão dos pés (Obs. Pernada pra cima).
Nado - PeitoCoordenação - Braços com Pernas:
 A ação propulsora dos braços e pernas são alternadas, o início
de uma é o final de outra;
 No início do lançamento, é o momento de maior flexão de
pernas
 Quando a impulsão das pernas estiverem terminando, os
braços já deverão estar estendidos a frente.
Nado - Peito
Caminhos percorridos até aqui
Em maio de 2006, inicio do trabalho com o
atleta Felipe Lima;
Quase nenhum histórico;
Muito baixa resistência aeróbia;
Capacidade de treinamento idem;
Melhores tempos da carreira até aquele momento (Piscina
de 50 metros:
50m Peito 0’28”45 em 12/2005-Paulista Junior/Sênior
100m Peito 1’02”68 em 12/2005- Brasileiro Sênior
1º Ciclo completo de trabalho
Volume de trabalho do 1º ciclo
1º Ciclo completo de trabalho
Resultados deste ciclo:
Aumento da capacidade e potência aeróbia (Discreta).
Maior Capacidade de treinamento
Aumento da Resistência anaeróbia/Tol. Lática
Disturbio gástrico, e virose 3 semanas antes do T. Brasil
(Pan Pac´s).
Finkel 05/2006 50m Peito- 0’28”44 (0’13”09/0’15”35) 64 F.Braçada
100m Peito- 1’02”86 (0’29”17/0’33”69) 58 F.Braçada
T. Brasil 09/2006 50m Peito- 0’28”30 (0’12”89/0’15”41) 60
F.Braçada
100m Peito- 1’01”56 (0’29”14/0’32”42) 54 F. Braçada
Troféu Brasil 2006
2º Ciclo de trabalho
Manutenção do volume;
Aumento do trabalho técnico (Em qualidade);
Ênfase na qualidade do trabalho (Elevação da carga no
trabalho de rítmo de prova, resistência e potência
anaeróbia).
Muitos treinos, quase nenhuma competição.
T. Brasil 09/2006 50m Peito- 0’28”30 (0’12”89/0’15”41) 60
F.Braçada
100m Peito- 1’01”56 (0’29”14/0’32”42) 54 F. Braçada
T. Open 12/2006 50m Peito- 0’28”29 (0’12”89/0’15”41) 60 F.
Braçada
100m Peito- 1’01”52 (0’28”93/0’32”59) 52 F. Braçada
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2º Ciclo de trabalho de 2006. Open
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Comparativo de resultados
Planejamento 2007
Planejamento 2007
Objetivos para 2007:
Aumento do volume de trabalho;
Melhorar a capacidade de treinamento;
Aumento da força;
Mais experiências competitivas;
Melhora nos fundamentos (Saidas, Viradas, etc…);
Medalha panamericana+índice olímpico.
Planejamento 2007
Planejamento 2007
1º Ciclo de trabalho de 2007
Resultados deste ciclo:
Aumento da capacidade e potência aeróbia (Significativa).
Maior Capacidade de treinamento;
Aumento da Resistência anaeróbia/Tol. Lática
Aum. na massa magra (82 p/ 84 Kg/ % de gord. De 12 p/
10%).
T. Open 12/2006 50m Peito-0’28”29 (0’12”89/0’15”41) 60 F.Braçada
100m Peito-1’01”52 (0’28”93/0’32”59) 52 F.Braçada
M. Lenk 05/2007 50m Peito-0’28”11 (0’12”91/0’15”20) 62 F.Braçada
100m Peito-1’02”04 (0’28”87/0’33”17) 48 F.Braçada
1º Ciclo de trabalho de 2007
2º Ciclo de trabalho de 2007
Planejamento 2007
2º Ciclo de trabalho de 2007
Resultados deste ciclo:
Aumento da capacidade e potência aeróbia (Significativa);
Aum. da Resistência anaeróbia/Tol. Lática;
Aum. na massa magra (84 p/ 88Kg./ % de Gord. De 10 p/
8%);
Lesão musculatura adutora (circuito Mare nostrum);
T. Open 12/2006 100m Peito-1’01”52 (0’28”93/0’32”59) 52
F.B
M. Lenk 05/2007 50m Peito-0’28”11 (0’12”91/0’15”20) 62
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J.Paname. 07/2007 100m Peito-1’02”65 (0’29”15/0’33”50) 54 F.B
Nado - Peito
Exemplo de uma semana de treino
Exemplo de uma semana de treino
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Verificação in loco da eficiência
técnica
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Jefferson Carvalho neves
Muito obrigado a todos
E-mail: jeffersoncn@hotmail.com

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Curso sobre o Nado Peito

  • 1. Jefferson Carvalho neves Formado em Educação Física pela Universidade Federal de Mato Grosso. Especializando em Treinamento Desportivo pela Universidade Estadual de Londrina-Uel. Membro da comissão técnica permanente da CBDA em 2007. Membro da comissão Técnica de natação nos jogos pan-americanos do Rio 2007. Chefe de delegação na etapa de Sydney- Aus da copa do Mundo de Natação. Treinador de 7 recordes sulamericanos absolutos.
  • 2. Jefferson Carvalho Neves Formado em 2001. Desde 1999 a frente da equipe de treinamento da academia medley. Resultados regionais até 2001, em 2002 campeão brasileiro master (35+ nos 200 Borboleta), e em 2003 recordista brasileiro infantil (200 peito). Apartir daí várias medalhas em campeonatos brasileiros de categorias. Em 2004 início do trabalho à frente da FDA-MT.
  • 3. Nado – Peito (Adaptado de A. Klar) Menor velocidade:  Apresenta equilíbrio entre o trabalho de braço e perna na ação propulsora.  É o nado que sofre maior resistência ao deslocamento. Posição do Corpo:  Mais inclinado em relação ao nível da água que nos nados de crawl e costas.  Fica mais inclinado em relação a superfície no momento da inspiração.
  • 4. Nado – Peito Posição da Cabeça: É mantida alta durante a inspiração, e no momento do deslize se volta para o fundo, mantendo o máximo de alinhamento (Streamline).
  • 5. Nado - Peito Deslizamento: Pernas estendidas e unidas, pés em extensão e inversão. Cabeça encaixada entre os braços, com o nível da água tocando os cabelos. Esta fase é acentuada nos principiantes para facilitar a coordenação dos braços e pernas. OBS. O tempo nesta fase variam conforme a prova em questão (200 Maior deslize/100 um pouco menor/ 50 Menor ainda).
  • 6. Nado - Peito Puxada: O tronco começa a elevar-se As pernas permanecem estendidas Procura-se fixar os cotovelos mantendo-os altos e prevalece um trabalho de antebraço.
  • 7. Nado - PeitoRecuperação: É a fase que apresenta a maior ação frenadora da propulsão. Ao iniciar esta fase as pernas estarão no momento de maior flexão.
  • 8. Nado - Peito Trabalho de Pernas: Representa por volta de 60% da ação propulsora. Apresenta 2 fases:  Fase 1 - Recuperação (flexão):  O ângulo formado entre as pernas e as coxas devem ser o menor possível  Ao executar a flexão, deve haver uma preocupação de levar os calcanhares aos glúteos e não os joelhos ao peito
  • 9. Nado - Peito Fase 2 - Extensão (golpe de pernas): Momento em que se projeta o corpo, para frente por um rápido e potente apoio da sola dos pés na água; As pernas ao finalizar aproximam-se, havendo uma extensão e inversão dos pés (Obs. Pernada pra cima).
  • 10. Nado - PeitoCoordenação - Braços com Pernas:  A ação propulsora dos braços e pernas são alternadas, o início de uma é o final de outra;  No início do lançamento, é o momento de maior flexão de pernas  Quando a impulsão das pernas estiverem terminando, os braços já deverão estar estendidos a frente.
  • 12. Caminhos percorridos até aqui Em maio de 2006, inicio do trabalho com o atleta Felipe Lima; Quase nenhum histórico; Muito baixa resistência aeróbia; Capacidade de treinamento idem; Melhores tempos da carreira até aquele momento (Piscina de 50 metros: 50m Peito 0’28”45 em 12/2005-Paulista Junior/Sênior 100m Peito 1’02”68 em 12/2005- Brasileiro Sênior
  • 13. 1º Ciclo completo de trabalho
  • 14. Volume de trabalho do 1º ciclo
  • 15. 1º Ciclo completo de trabalho Resultados deste ciclo: Aumento da capacidade e potência aeróbia (Discreta). Maior Capacidade de treinamento Aumento da Resistência anaeróbia/Tol. Lática Disturbio gástrico, e virose 3 semanas antes do T. Brasil (Pan Pac´s). Finkel 05/2006 50m Peito- 0’28”44 (0’13”09/0’15”35) 64 F.Braçada 100m Peito- 1’02”86 (0’29”17/0’33”69) 58 F.Braçada T. Brasil 09/2006 50m Peito- 0’28”30 (0’12”89/0’15”41) 60 F.Braçada 100m Peito- 1’01”56 (0’29”14/0’32”42) 54 F. Braçada
  • 17. 2º Ciclo de trabalho Manutenção do volume; Aumento do trabalho técnico (Em qualidade); Ênfase na qualidade do trabalho (Elevação da carga no trabalho de rítmo de prova, resistência e potência anaeróbia). Muitos treinos, quase nenhuma competição. T. Brasil 09/2006 50m Peito- 0’28”30 (0’12”89/0’15”41) 60 F.Braçada 100m Peito- 1’01”56 (0’29”14/0’32”42) 54 F. Braçada T. Open 12/2006 50m Peito- 0’28”29 (0’12”89/0’15”41) 60 F. Braçada 100m Peito- 1’01”52 (0’28”93/0’32”59) 52 F. Braçada
  • 18. 2º Ciclo de trabalho de 2006.
  • 19. 2º Ciclo de trabalho de 2006. Open Videos
  • 22. Planejamento 2007 Objetivos para 2007: Aumento do volume de trabalho; Melhorar a capacidade de treinamento; Aumento da força; Mais experiências competitivas; Melhora nos fundamentos (Saidas, Viradas, etc…); Medalha panamericana+índice olímpico.
  • 25. 1º Ciclo de trabalho de 2007 Resultados deste ciclo: Aumento da capacidade e potência aeróbia (Significativa). Maior Capacidade de treinamento; Aumento da Resistência anaeróbia/Tol. Lática Aum. na massa magra (82 p/ 84 Kg/ % de gord. De 12 p/ 10%). T. Open 12/2006 50m Peito-0’28”29 (0’12”89/0’15”41) 60 F.Braçada 100m Peito-1’01”52 (0’28”93/0’32”59) 52 F.Braçada M. Lenk 05/2007 50m Peito-0’28”11 (0’12”91/0’15”20) 62 F.Braçada 100m Peito-1’02”04 (0’28”87/0’33”17) 48 F.Braçada
  • 26. 1º Ciclo de trabalho de 2007
  • 27. 2º Ciclo de trabalho de 2007
  • 29. 2º Ciclo de trabalho de 2007 Resultados deste ciclo: Aumento da capacidade e potência aeróbia (Significativa); Aum. da Resistência anaeróbia/Tol. Lática; Aum. na massa magra (84 p/ 88Kg./ % de Gord. De 10 p/ 8%); Lesão musculatura adutora (circuito Mare nostrum); T. Open 12/2006 100m Peito-1’01”52 (0’28”93/0’32”59) 52 F.B M. Lenk 05/2007 50m Peito-0’28”11 (0’12”91/0’15”20) 62 F.B J.Paname. 07/2007 100m Peito-1’02”65 (0’29”15/0’33”50) 54 F.B
  • 31. Exemplo de uma semana de treino
  • 32. Exemplo de uma semana de treino
  • 33. Exemplo de uma semana de treino
  • 34. Verificação in loco da eficiência técnica
  • 37. Planilha de controle- Braço/Perna
  • 38. Jefferson Carvalho neves Muito obrigado a todos E-mail: jeffersoncn@hotmail.com