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Escola Infanta Dona Maria 
2014/2015 
Natação – Processo da 
adaptação ao meio 
aquático 
João Sequeira, nº19 
10ºF 
06/10/2014 Prof. Carlos Gomes
INTRODUÇÃO 
 “A primeira fase de adaptação, é 
uma fase de descoberta, ou seja, 
uma aproximação ao novo meio 
(aquático). É um longo processo, 
até que se chegue a um 
automatismo para o ensino das 
técnicas de nado.” 
 Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de 
Educação Física e com o objectivo de perceber a importância 
dos processos de adaptação ao meio aquático e a importância 
da 1ª aula para a nossa melhor prestação desportiva.
O que é? 
 Entende-se por adaptação ao meio aquático, “o processo que 
envolve a iniciação à natação, recorrendo ao domínio do corpo 
na água, com base em cinco domínios: equilíbrio, respiração, 
imersão, propulsão e salto”. 
 Esta é a primeira etapa do ensino da natação e uma das mais 
importantes visto ser necessária para uma correta 
aprendizagem e um melhor domínio das técnicas de natação. 
 Com isto se destaca a importância da primeira aula onde 
realizamos um conjunto de exercícios apoiados nos cinco 
domínios.
Quais os seus componentes? 
 O processo de adaptação ao meio aquático apoia-se nos 
seguintes componentes (domínios): 
 EQUILÍBRIO – um dos componentes da adaptação ao meio 
aquático e um dos mais importante pois permite a aquisição 
de um devido enquadramento com o meio permitindo uma 
maior eficácia motora e desportiva
 RESPIRAÇÃO – é outro dos componente e é importante 
sempre fazê-lo corretamente visto ser necessário um bom 
controlo respiratório para uma melhor prática técnica e eficaz 
inspiração e expiração
 IMERSÂO - é outra das 
componente que é muito 
trabalhada no treino de 
adaptação ao meio aquático visto 
ser uma das situações mais 
experienciadas na natação, ao 
seja, o ato de estar emerso. É 
importante tem um bom domínio 
da técnica de imersão e emersão.
 PROPULSÃO – o equilíbrio entre todas as componentes em 
conjunto com a capacidade motora e física do jovem na 
prática da natação. Devem ser realizados exercícios de 
propulsão para uma melhor atitude hidrodinâmica
 SALTO – a última mas não menos importante componente 
do processo de adaptação ao meio aquático. É uma 
componente essencial e que deve ser trabalhado visto fazer 
parte do ato de nadar.
Exercícios 
EQUILIBRIO E PROPULSÃO- 
 Sentado na parede faz exercícios de coordenação: mexer as duas 
pernas alternadamente (a salpicar água); mexer uma perna e 
depois a outra; mexer as duas pernas em simultâneo; mexer as 
duas pernas alternadamente, mas em profundidade (não salpica 
água). 
 Deitado ventral na borda da piscina com as pernas na água, faz 
movimentos alternados de pernas. 
 Deitado em posição ventral na parede, faz movimentos alternados 
de pernas: batimento livre (pernas fletidas); batimento com pernas 
estendidas.
RESPIRAÇÃO E IMERSÃO – 
 Saltitares e faz imersão completa com apneia: ver no grupo quem 
fica mais tempo; tentar tocar com uma das mãos no fundo da 
piscina; tentar tocar com as duas mãos no fundo da piscina. 
 Dentro de água agarrado à parede com as mãos: sopra na água 
com a boca em imersão (faz bolinhas); sopra objetos flutuantes 
(discos, outros); faz imersões e sopra na água. 
 Agarrado à divisória (pista) com ambas as mãos, faz batimentos de 
pernas com respirações contínuas. 
 Desloca-se no espaço de água passando por baixo das pistas.
SALTOS - 
 Partindo da posição de pé, efetua saltos da parede: agarrando a 
pista (separador); passando por baixo de uma só pista (separador); 
passando por baixo de uma só pista e agarra a segunda. 
 Na posição de partida de Atletismo, efetua salto a partir da parede: 
agarrando a primeira pista; passando por baixo da primeira pista; 
passando por baixo da primeira pista e agarra a segunda.
Objetivos 
 Todos estes exercícios têm como objetivo ajudar o aluno a 
melhor desenvolver a noção de corpo, coordenação e ritmo 
ajudando o aluno a melhor compreender o efeito da água 
sobre o seu corpo no meio aquático e como este interage 
com ela. Os processos de adaptação ao meio aquático são 
longos (dependendo sempre das capacidades de cada 
aluno) e complexos. 
 Estes exercícios e a primeira aula de adaptação ao meio 
aquático têm como objectivo a melhor preparação do aluno 
para que este possa adquirir bons gestos técnicos e motores 
na prática da natação
Conclusão 
 Pelos motivos anteriormente apresentados é, mais uma vez, 
importante destacar a importância desta primeira aula de 
adaptação ao meio aquático visto ser esta que nos vai 
apresentar este novo meio e fornecermo-nos os 
instrumentos necessários para uma aprendizagem correta 
da natação. Daí ser tão importante e indispensável.
Bibliografia 
 Bucher, W. (1986). 1000 Exercices et jeux de natation, Paris, Editions Vigot. 
 Campaniço, J. (1989). A escola de natação – 1ª fase aprendizagem, Lisboa, 
Edição Ministério da Educação – Desporto e Sociedade. 
 Carvalho, C. (1994). Natação – contributo para o sucesso do ensino – 
aprendizagem, Edição do Autor. 
 Catteau, R. Garoff, G. (1990). O ensino da natação, São Paulo, Editora 
Manole Ltda. 
 Luque, R. (1991). Guía de las actividades acuáticas, Barcelona, Editora 
Paidotribo. 
 Murcia, J.; Sanmartín, M. (1998). Bases metodológicas para el aprendizaje 
de las actividades acuáticas educativas. Zaragoza, INDE. 
 Raposo, A. (1981). O ensino da natação, Lisboa, Edições I.S.E.F. – U.T.L.. 
 Sacadura, J.; Raposo, A. (1989). Metodologia do ensino das técnicas de 
nadar, partir e virar. Edição Ministério da Educação – Desporto e Sociedade. 
 Sarmento, P.; Carvalho, C.; Florinda, I.; Raposo, A. (1981). Aprendizagem 
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Natação – processo da adaptação ao meio aquático

  • 1. Escola Infanta Dona Maria 2014/2015 Natação – Processo da adaptação ao meio aquático João Sequeira, nº19 10ºF 06/10/2014 Prof. Carlos Gomes
  • 2. INTRODUÇÃO  “A primeira fase de adaptação, é uma fase de descoberta, ou seja, uma aproximação ao novo meio (aquático). É um longo processo, até que se chegue a um automatismo para o ensino das técnicas de nado.”  Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Física e com o objectivo de perceber a importância dos processos de adaptação ao meio aquático e a importância da 1ª aula para a nossa melhor prestação desportiva.
  • 3. O que é?  Entende-se por adaptação ao meio aquático, “o processo que envolve a iniciação à natação, recorrendo ao domínio do corpo na água, com base em cinco domínios: equilíbrio, respiração, imersão, propulsão e salto”.  Esta é a primeira etapa do ensino da natação e uma das mais importantes visto ser necessária para uma correta aprendizagem e um melhor domínio das técnicas de natação.  Com isto se destaca a importância da primeira aula onde realizamos um conjunto de exercícios apoiados nos cinco domínios.
  • 4. Quais os seus componentes?  O processo de adaptação ao meio aquático apoia-se nos seguintes componentes (domínios):  EQUILÍBRIO – um dos componentes da adaptação ao meio aquático e um dos mais importante pois permite a aquisição de um devido enquadramento com o meio permitindo uma maior eficácia motora e desportiva
  • 5.  RESPIRAÇÃO – é outro dos componente e é importante sempre fazê-lo corretamente visto ser necessário um bom controlo respiratório para uma melhor prática técnica e eficaz inspiração e expiração
  • 6.  IMERSÂO - é outra das componente que é muito trabalhada no treino de adaptação ao meio aquático visto ser uma das situações mais experienciadas na natação, ao seja, o ato de estar emerso. É importante tem um bom domínio da técnica de imersão e emersão.
  • 7.  PROPULSÃO – o equilíbrio entre todas as componentes em conjunto com a capacidade motora e física do jovem na prática da natação. Devem ser realizados exercícios de propulsão para uma melhor atitude hidrodinâmica
  • 8.  SALTO – a última mas não menos importante componente do processo de adaptação ao meio aquático. É uma componente essencial e que deve ser trabalhado visto fazer parte do ato de nadar.
  • 9. Exercícios EQUILIBRIO E PROPULSÃO-  Sentado na parede faz exercícios de coordenação: mexer as duas pernas alternadamente (a salpicar água); mexer uma perna e depois a outra; mexer as duas pernas em simultâneo; mexer as duas pernas alternadamente, mas em profundidade (não salpica água).  Deitado ventral na borda da piscina com as pernas na água, faz movimentos alternados de pernas.  Deitado em posição ventral na parede, faz movimentos alternados de pernas: batimento livre (pernas fletidas); batimento com pernas estendidas.
  • 10. RESPIRAÇÃO E IMERSÃO –  Saltitares e faz imersão completa com apneia: ver no grupo quem fica mais tempo; tentar tocar com uma das mãos no fundo da piscina; tentar tocar com as duas mãos no fundo da piscina.  Dentro de água agarrado à parede com as mãos: sopra na água com a boca em imersão (faz bolinhas); sopra objetos flutuantes (discos, outros); faz imersões e sopra na água.  Agarrado à divisória (pista) com ambas as mãos, faz batimentos de pernas com respirações contínuas.  Desloca-se no espaço de água passando por baixo das pistas.
  • 11. SALTOS -  Partindo da posição de pé, efetua saltos da parede: agarrando a pista (separador); passando por baixo de uma só pista (separador); passando por baixo de uma só pista e agarra a segunda.  Na posição de partida de Atletismo, efetua salto a partir da parede: agarrando a primeira pista; passando por baixo da primeira pista; passando por baixo da primeira pista e agarra a segunda.
  • 12. Objetivos  Todos estes exercícios têm como objetivo ajudar o aluno a melhor desenvolver a noção de corpo, coordenação e ritmo ajudando o aluno a melhor compreender o efeito da água sobre o seu corpo no meio aquático e como este interage com ela. Os processos de adaptação ao meio aquático são longos (dependendo sempre das capacidades de cada aluno) e complexos.  Estes exercícios e a primeira aula de adaptação ao meio aquático têm como objectivo a melhor preparação do aluno para que este possa adquirir bons gestos técnicos e motores na prática da natação
  • 13. Conclusão  Pelos motivos anteriormente apresentados é, mais uma vez, importante destacar a importância desta primeira aula de adaptação ao meio aquático visto ser esta que nos vai apresentar este novo meio e fornecermo-nos os instrumentos necessários para uma aprendizagem correta da natação. Daí ser tão importante e indispensável.
  • 14. Bibliografia  Bucher, W. (1986). 1000 Exercices et jeux de natation, Paris, Editions Vigot.  Campaniço, J. (1989). A escola de natação – 1ª fase aprendizagem, Lisboa, Edição Ministério da Educação – Desporto e Sociedade.  Carvalho, C. (1994). Natação – contributo para o sucesso do ensino – aprendizagem, Edição do Autor.  Catteau, R. Garoff, G. (1990). O ensino da natação, São Paulo, Editora Manole Ltda.  Luque, R. (1991). Guía de las actividades acuáticas, Barcelona, Editora Paidotribo.  Murcia, J.; Sanmartín, M. (1998). Bases metodológicas para el aprendizaje de las actividades acuáticas educativas. Zaragoza, INDE.  Raposo, A. (1981). O ensino da natação, Lisboa, Edições I.S.E.F. – U.T.L..  Sacadura, J.; Raposo, A. (1989). Metodologia do ensino das técnicas de nadar, partir e virar. Edição Ministério da Educação – Desporto e Sociedade.  Sarmento, P.; Carvalho, C.; Florinda, I.; Raposo, A. (1981). Aprendizagem motora e natação, Lisboa, U.T.L. – I.S.E.F..
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