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Teorias e práticas do currículo
Prof. Thiago Cellin Duarte
thiago.duarte@anhanguera.com
Pedagogia
Currículo escolar como produção social
Currículo = produção social
• Processos sociais → produção cultural.
• Cultura = encontro e reprodução de valores,
identidades e retóricas. Não é propriedade de
ninguém, mas um processo de negociações.
• Cultura na era global : a) políticas em torno de
interesses próprios; b) comunicação de massa; c)
consumismo.
• Capitalismo globalizado → Indústria cultural ou
cultura de massa.
Sociedade civil e Estado
• Anos 1980 = novas interfaces entre a
sociedade civil e o Estado, repercutindo
também nos processos de usos e consumos da
produção cultural.
• Na América Latina, alguns fatores decorrentes
do processo de globalização foram
particularmente significativos.
Capitalismo e globalização
• Capitalismo = espaço também se alterou
completamente.
• Espaço do trabalho, da atividade, converteu-
se em um espaço de inter-relações contínuas,
com profundas repercussões tanto na
produção cultural quanto na constituição das
redes de sociabilidade.
Escola como espaço de cultura
• A escola expressa uma história coletiva anunciada
nas medidas do espaço → articulação do espaço
escolar às estruturas das redes sociais.
• Compostas pelas pessoas e suas relações são
unidos por princípios organizadores, com redes
dinâmicas e complexas,
• Formadas por pessoas e grupos que
compartilham valores ou objetivos em comum, e
são interligadas.
• Inter-relação do cotidiano escolar e das redes
sociais = diferenças sociais, históricas,
econômicas e culturais refletida na troca de
informações entre as pessoas.
• Escola = obra coletiva, espaço de conquistas
sociais e de acesso institucional à cidadania.
Escola como espaço de cultura
• Escola = entrelaçamento de múltiplos cotidianos,
como o das relações afetivas e familiares com às
varias redes de sociabilidade: comerciais,
políticos, educacionais, religiosos, de lazer etc.,
envolvendo as relações socioeconômicas,
culturais e institucionais.
Escola como espaço de cultura
• O poder cultural não está localizado em uma
escola.
• Informação = televisão, publicidade, comércio,
cartazes etc.
• Escola pode formar um núcleo crítico dessa
informação vinda de outros lugares.
• A escola envolve uma pluralidade de culturas.
Escola como espaço de cultura
Cultura escolar e práticas sociais
• Na escola o plano do cotidiano se inscreve nas
relações e nas práticas sociais.
• Coletividade se organiza a partir da conexão do
sentido de comunidade, ao criar vínculos de
proximidade.
• Nos bairros em que se localizam as escolas, nos
agrupamentos adjacentes, apresentam-se os
diversos padrões dos modos de constituição da
comunidade local.
• O professor, assim como o aluno, ao chegar à
escola, não abandona os mitos, as crenças, as
ideias próprias de seu grupo social
• A cultura articula conflitos e, volta e meia,
legitima, desloca ou controla a razão do mais
forte. Ela se desenvolve no elemento de tensões
e, muitas vezes, de violências, a quem fornece
equilíbrios simbólicos e compromissos
temporários.
Cultura escolar e práticas sociais
Cotidiano escolar
• O cotidiano escolar deve ser visualizado como
um elemento integrado a todas as redes mais
amplas de trabalho social que se enredam
com os processos de produção de
subjetividades na sociedade capitalista.
Cultura e produção social
• A cultura está cada vez mais nas mãos do
poder.
• Valorização da pluralidade das culturas
presentes nos currículos praticados por
professores e alunos no cotidiano escolar.
• Deixar emergir os diversos sistemas de
referências e significados que estão
silenciados e mortificados na escola.
• Sociedade capitalista globalizada = quanto
mais a economia se unifica, mais a cultura
deve diversificar-se, pois ela é uma prática
significativa que não consiste em receber
pronto, mas em fabricar tudo o que nos é
oferecido para viver, pensar e sonhar.
Cultura e produção social
Conclusão
• O currículo praticado envolve as relações de
poder, cultura e escolarização, representando,
mesmo de forma nem sempre explícita, o jogo
de interações e/ou as relações presentes no
cotidiano escolar”.
• Problematizações e experimentações são
potencializadas pelo incremento da
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Curriculo como produção social

  • 1. Teorias e práticas do currículo Prof. Thiago Cellin Duarte thiago.duarte@anhanguera.com Pedagogia Currículo escolar como produção social
  • 2. Currículo = produção social • Processos sociais → produção cultural. • Cultura = encontro e reprodução de valores, identidades e retóricas. Não é propriedade de ninguém, mas um processo de negociações. • Cultura na era global : a) políticas em torno de interesses próprios; b) comunicação de massa; c) consumismo. • Capitalismo globalizado → Indústria cultural ou cultura de massa.
  • 3. Sociedade civil e Estado • Anos 1980 = novas interfaces entre a sociedade civil e o Estado, repercutindo também nos processos de usos e consumos da produção cultural. • Na América Latina, alguns fatores decorrentes do processo de globalização foram particularmente significativos.
  • 4. Capitalismo e globalização • Capitalismo = espaço também se alterou completamente. • Espaço do trabalho, da atividade, converteu- se em um espaço de inter-relações contínuas, com profundas repercussões tanto na produção cultural quanto na constituição das redes de sociabilidade.
  • 5. Escola como espaço de cultura • A escola expressa uma história coletiva anunciada nas medidas do espaço → articulação do espaço escolar às estruturas das redes sociais. • Compostas pelas pessoas e suas relações são unidos por princípios organizadores, com redes dinâmicas e complexas, • Formadas por pessoas e grupos que compartilham valores ou objetivos em comum, e são interligadas.
  • 6. • Inter-relação do cotidiano escolar e das redes sociais = diferenças sociais, históricas, econômicas e culturais refletida na troca de informações entre as pessoas. • Escola = obra coletiva, espaço de conquistas sociais e de acesso institucional à cidadania. Escola como espaço de cultura
  • 7. • Escola = entrelaçamento de múltiplos cotidianos, como o das relações afetivas e familiares com às varias redes de sociabilidade: comerciais, políticos, educacionais, religiosos, de lazer etc., envolvendo as relações socioeconômicas, culturais e institucionais. Escola como espaço de cultura
  • 8. • O poder cultural não está localizado em uma escola. • Informação = televisão, publicidade, comércio, cartazes etc. • Escola pode formar um núcleo crítico dessa informação vinda de outros lugares. • A escola envolve uma pluralidade de culturas. Escola como espaço de cultura
  • 9. Cultura escolar e práticas sociais • Na escola o plano do cotidiano se inscreve nas relações e nas práticas sociais. • Coletividade se organiza a partir da conexão do sentido de comunidade, ao criar vínculos de proximidade. • Nos bairros em que se localizam as escolas, nos agrupamentos adjacentes, apresentam-se os diversos padrões dos modos de constituição da comunidade local.
  • 10. • O professor, assim como o aluno, ao chegar à escola, não abandona os mitos, as crenças, as ideias próprias de seu grupo social • A cultura articula conflitos e, volta e meia, legitima, desloca ou controla a razão do mais forte. Ela se desenvolve no elemento de tensões e, muitas vezes, de violências, a quem fornece equilíbrios simbólicos e compromissos temporários. Cultura escolar e práticas sociais
  • 11. Cotidiano escolar • O cotidiano escolar deve ser visualizado como um elemento integrado a todas as redes mais amplas de trabalho social que se enredam com os processos de produção de subjetividades na sociedade capitalista.
  • 12. Cultura e produção social • A cultura está cada vez mais nas mãos do poder. • Valorização da pluralidade das culturas presentes nos currículos praticados por professores e alunos no cotidiano escolar. • Deixar emergir os diversos sistemas de referências e significados que estão silenciados e mortificados na escola.
  • 13. • Sociedade capitalista globalizada = quanto mais a economia se unifica, mais a cultura deve diversificar-se, pois ela é uma prática significativa que não consiste em receber pronto, mas em fabricar tudo o que nos é oferecido para viver, pensar e sonhar. Cultura e produção social
  • 14. Conclusão • O currículo praticado envolve as relações de poder, cultura e escolarização, representando, mesmo de forma nem sempre explícita, o jogo de interações e/ou as relações presentes no cotidiano escolar”.
  • 15. • Problematizações e experimentações são potencializadas pelo incremento da constituição de redes de sociabilidade e cooperação entre diferentes instâncias e contextos educativos, nas quais a cultura se expressa, sempre, “no plural”. Conclusão