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1
Cultura em Portugal
História A
Professora: Rosária Peixe
2
Índice
Introdução-------------------------------------------------------------------------------------------3
Os princípios defendidos pela geração de 70-------------------------------------------------4/5
Questão Coimbrã---------------------------------------------------------------------------------6/7
Objetivos das conferências do Casino-----------------------------------------------------8/9/10
Realismo/Naturalismo em Portugal-----------------------------------------------------11/12/13
Conclusão------------------------------------------------------------------------------------------14
Webgrafia------------------------------------------------------------------------------------------15
3
Introdução
A "Geração de 70" foi um movimento académico de Coimbra que veio
revolucionar várias dimensões da cultura portuguesa, da política à Literatura, onde a
renovação se manifestou com a introdução do realismo.~
Na segunda metade do século XIX, após a crise da implantação do liberalismo
em Portugal, o romantismo, com a morte de Garrett e com a retirada de Herculano,
esgotara as suas potencialidades.
Contra Castilho o ultra-romantismo revolta-se a geração intelectual que se
formava em Coimbra, por alturas de 1865. Assim, a primeira manifestação importante
dessa rebeldia foi a questão do bom senso e bom gosto (Questão coimbrã).
As Conferências do Casino foram mais uma forma de manifesto de geração,
sobre a sociedade portuguesa e uma forma de debater os grandes temas de época.
A Geração de 70 vai criando um novo romantismo, demasiadamente limitado
aos problemas e obsessões nacionais que levam à crença nos princípios de justiça e
igualdade; materialismo optimista graças ao progresso técnico, que explica o atraso do
passado pela passividade do Homem e a sua crença nas forças sobrenaturais),
provocando uma verdadeira revolução cultural. A questão Coimbrã, embora não tivesse
sido ainda o confronto entre Romantismo e realismo, cria as condições para a
instauração do Realismo em Portugal.
O Naturalismo difere do Realismo, mas não é independente dele. Ambos crêem
que a arte é a representação mimética e objectiva da realidade exterior.
O Naturalismo acabou por se tornar uma doutrina (instituiu que o indivíduo era
primária e fundamentalmente modelado pela hereditariedade, meio e educação - pela
"natureza").
4
Os princípios defendidos pela geração de 70
A "Geração de 70" foi um movimento académico de Coimbra que veio
revolucionar várias dimensões da cultura portuguesa, da política à Literatura, onde a
renovação se manifestou com a introdução do realismo.
Num ambiente
boémio na cidade
universitária de
Coimbra, Antero de
Quental, Eça, Oliveira
Martins, entre outros
jovens intelectuais,
reuniam-se para trocar
ideias, livros e formas para renovação da vida política e cultural portuguesa, que estava
a viver uma autêntica revolução com os novos meios de transportes ferroviários, que
traziam todos os dias novidades do centro da Europa, influenciando esta geração para as
novas ideologias. Foi o início da "Geração de 70".
Em Coimbra, esta geração gerou uma polémica em torno do confronto literário
com os ultra românticos do "Bom senso e Bom gosto" ou mais conhecido por a questão
coimbrã. Mais tarde, já em Lisboa, os agora licenciados reuniam-se no Casino
Lisbonense, para discutir os temas de cada reunião, que acabara por ser proibida pelo
governo.
Depois das reuniões, a geração de oiro de Coimbra acabou por não conseguir
fazer mais nada, muito menos executar os seus planos que revolucionaria o pais, e
Doc.1-geraçãode 70
5
acabando por considerarem-se "os vencidos da vida", que não conseguiram fazer nada
com que se comprometeram.
Na segunda metade do século XIX, após a crise da implantação do liberalismo
em Portugal, o romantismo, com a morte de Garrett e com a retirada de Herculano,
esgotara as suas potencialidades.
Contra Castilho o ultra-romantismo revolta-se a geração intelectual que se
formava em Coimbra, por alturas de 1865. Assim, a primeira manifestação importante
dessa rebeldia foi a questão do bom senso e bom gosto. Com ela, já se tem dito, se
iniciou o espirito contemporâneo nas letras portuguesas, com ela, entram em conflito
um novo espirito europeu e o ultra-romantismo. Um novo lirismo, mais de cariz crítico,
social e humanitário, ergueu-se contra o velho gosto literário, mas também, mais
amplamente, contra concepções políticas, históricas e filosóficas.
Chefiam este movimento Antero de Quental e Teófilo Braga, cuja obra mostra
bem as incompatibilidades, mais profundas do que as literárias, com a ordem vigente.
Em 1871, as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense visam colocar
Portugal a par do movimento europeu e estudar as condições de transformação política,
económica e religiosa da sociedade portuguesa. Pode afirmar-se que a Geração de 70
procurou realizar, no nosso país, uma forma de revisão de valores, em reformar os
estilos de literatura e estilos de vida e em proceder a uma europeização cultural.
Questão Coimbrã
6
Também conhecida como a Questão do Bom Senso e Bom Gosto, foi
uma das mais importantes polémicas literárias portuguesas
e a maior em todo o século XIX.
A polémica começou em outubro de 1865, quando
António Feliciano de Castilho aludiu, na carta-posfácio ao
Poema da Mocidade, de Pinheiro Chagas, à moderna
escola de Coimbra e à sua poesia ininteligível,
ridicularizando o aparato filosófico e os novos modelos
literários de que ela se nutria ("temporal desfeito de obras,
de encómios, de sátiras, de plásticas, de estéticas, de
filosofias e de transcendências") numa referência provável
às teorias filosóficas e poéticas expostas nos prefácios a
Visão dos Tempos e Tempestades Sonoras (ambas de 1864), de Teófilo Braga e na nota
das Odes Modernas, de Antero de Quental (de julho de 1865). Para além disso, António
Feliciano de Castilho fez elogios rasgados a Pinheiro Chagas, chegando ao ponto de
propor o jovem poeta para reger a cadeira de Literatura no Curso Superior de Letras.
Estavam marcadas as posições, de um lado os intelectuais conservadores, do
outro a nova geração, aberta às recentes correntes europeias. Seguiram-se "Bom Senso e
Bom Gosto, folhetim a propósito da carta...", de Pinheiro Chagas, que acorreu em
defesa de Castilho, e, do lado dos coimbrões, os folhetos Teocracias Literárias, de
Teófilo Braga, e A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais, de Antero. Neste
texto, Antero repudiava uma vez mais "as literaturas oficiais, governamentais,
subsidiadas, pensionadas, rendosas, para quem o pensamento é um ínfimo meio e não
um fim grande e exclusivo" e preconizava uma literatura que "se dirige ao coração, à
inteligência, à imaginação e até aos sentidos, toma o homem por todos os lados; toca
por isso em todos os interesses, todas as ideias, todos os sentimentos; influi no
indivíduo como na sociedade, na família como na praça pública; dispõe os espíritos;
Determina certas correntes de opinião; combate ou abre caminho a certas
tendências; e não é muito dizer que é ela quem prepara o berço onde se há de receber
esse misterioso filho do tempo - o futuro".
Doc.2-questãocoimbrã
7
Embora de origem literária, a questão alargou-se a outras áreas como a cultura, a
política e a filosofia. Esta refrega durou mais de um ano e envolveu nomes que já eram
ilustres, como Ramalho Ortigão e Camilo C. Branco.
Os artigos, folhetins e opúsculos em apoio de uma e de outra parte
multiplicaram-se, até que, a partir de março de 1866, a polémica começou a declinar em
quantidade e qualidade.
No entanto, a rotura provocada pela Questão Coimbrã iria abalar
irreversivelmente as estruturas socioculturais do país, lançando as sementes para o
debate de ideias e o projeto de reforma das mentalidades que norteariam a intervenção
da que viria a ser a Geração de 70. Aquela que constituiu a polémica mais importante da
nossa história literária, pois nela participou, em uma ou outra frente, praticamente toda a
inteligência da época, fez emergir uma geração nova, protagonista de uma revolução
cultural e literária cuja amplitude ultrapassaria até a do próprio Romantismo.
Objetivos das conferências do Casino
8
As Conferências do Casino foram mais uma forma de manifesto de geração,
sobre a sociedade portuguesa e uma forma de debater os grandes temas de época.
Estas reuniões tiveram lugar no Casino Lisbonense, no ano de 1871 pelo grupo do
Cenáculo, formado, mais ou menos, pelos ex-estudantes de Coimbra que constituem a
Geração de 70.
Foi, então, que o grupo de jovens escritores e intelectuais, reunidos em Lisboa
após concluírem os seus estudos em Coimbra, tendo sido Antero o grande
impulsionador desde os tempos universitários, incentivando os outros membros do
grupo em Proudhon.
A ideia destas palestras surgiu numa reunião do Cenáculo. Antero e Batalha
Reis alugaram a sala do Casino Lisbonense, situado no Largo da Abegoaria,
actualmente de Rafael Bordalo Pinheiro. Foi no jornal "Revolução de Setembro" que foi
feita a propaganda destas Conferências.
Conferencias realizadas:
"O Espírito das Conferências", por Antero de Quental
-Foi proposta a fusão deste artigo com: Antero de Quental;
-Nesta conferência, Antero de Quental discute idéias que colocassem Portugal em
consonância com a Europa.
“Causas da Decadência dos Povos Peninsulares", por Antero de Quental;
-Antero tenta explicar as razões do atraso português e do atraso espanhol a partir do
século XVII;
-A conferência sistematiza teses há muito defendidas por Alexandre Herculano;
-Martins escreverá a História da Civilização Ibérica, em 1879, e o Portugal
Contemporâneo em 1881, tendo como bases as teses de Herculano e Antero.
9
Para Antero as causas principais da decadência são três:
- A Contra-Reforma dirigida pelos Jesuítas
- A Centralização Política realizada pela Monarquia Absoluta.
- O sistema económico
realizado pelos
descobrimentos
"Literatura Portuguesa", por Augusto Soromenho;
-Foi proposta a fusão deste artigo com: A Literatura Nova - o Realismo como nova
expressão da arte;
-Eça de Queirós exalta a revolução política, científica e social
-Considera a literatura como produto social condicionado a determinismos rígidos;
crítica o Romantismo;
-Defende o Realismo, igualando-o a um consórcio entre a obra de arte e o meio social.
"A Literatura Nova ou O Realismo como nova expressão da arte," por Eça de
Queiroz;
Doc.3- conferênciasnocasino
10
-Foi proposta a fusão deste artigo com: A Literatura Nova - o Realismo como nova
expressão da arte;
-Eça de Queirós exalta a revolução política, científica e social; considera a literatura
como produto social condicionado a determinismos rígidos; crítica o Romantismo;
Ele defende o Realismo, igualando-o a um consórcio entre a obra de arte e o meio
social;Alguns exemplos são Coubert na pintura e Flaubert com a obra Madame Bovary.
"O Ensino", por Adolfo Coelho
-Foi proposta a fusão deste artigo com: Francisco Adolfo Coelho;
-Adolfo Coelho fala sobre a necessidade e fins do ensino;
-Examina as formas e seus tipos; entre Igreja e Estado; defende a separação entre ambos
e a promoção da liberdade do pensamento.
Realismo/Naturalismo em Portugal
11
A Geração de 70 vai criando um novo romantismo, demasiadamente limitado
aos problemas e obsessões nacionais (que chega a Portugal por influência estrangeira
europeia: irreligiosidade de Loisy e Renun; inconformismo com a tradição, fruto dos
avanços da ciência e técnica, que originam a crença de que o Homem superaria os seus
limites; supremacia da verdade física, com o desenvolvimento das ciências exactas e
experimentais; novas teorias filosóficas - idealismo de Hegel, socialismo de Proudhon,
Positivismo de Comte, e evolucionismo de Darwin e Lamark - que levam à crença nos
princípios de justiça e igualdade; materialismo optimista graças ao progresso técnico,.
Isto explica o atraso do passado pela passividade do Homem e a sua crença nas
forças sobrenaturais), provocando uma verdadeira revolução cultural: repensa e
questiona toda a cultura portuguesa desde as origens, fixando-se no ponto alto das
Descobertas; pretende preparar uma profunda transformação na ideologia política e
estrutural social portuguesas (isto é, a revolução republicana de 1910).
A questão Coimbrã, embora não tivesse sido ainda o confronto entre
Romantismo e realismo, cria as condições para a instauração do Realismo em Portugal,
Doc.4- pinturarealistadageração de 70
12
na medida em que se acentua o papel que cabe à literatura como fenómeno de
intervenção crítica na vida da colectividade.
Eça de Queirós definiu o Realismo como "uma base filosófica para todas as
concepções de espírito - uma lei, uma carta de guia, um roteiro do pensamento humano,
na eterna região do belo, do bom e do justo,(...)é a crítica do Homem,(...)para condenar
o que houver de mau na nossa sociedade.(...)É não simplesmente o expôr (o real)
minudente, trivial, fotográfico,(...)mas sim partir dele para a análise do Homem e
sociedade."
As características gerais do Realismo são: a análise e síntese da realidade com
objectividade, em oposição à subjectividade romântica; exactidão, veracidade e
abundância de pormenores, com o retrato fidelíssimo da natureza; total indiferença
perante o "Eu" subjectivo e pensante perante a natureza (o "Eu" romântico);
neutralidade de coração perante o bem e o mal, o feio e o bonito, vício e virtude; análise
corajosa de vícios e podridão da sociedade; relacionamento lógico entre as causas desse
comportamento (biológicas ou sociais, e a natureza interior e exterior da personagem);
admissão de temas cosmopolitas na literatura; uso de expressões simples e sem
convencionalismos (por oposição ao tom declamatório romântico).
O Naturalismo difere do Realismo, mas não é independente dele. Ambos crêem
que a arte é a representação mimética e objectiva da realidade exterior. Foi a partir desta
tendência geral para o Realismo mimético que o Naturalismo surgiu, sendo por isso
muitas vezes encarado como uma intensificação do Realismo. As características
principais são: tentativa de aplicar à literatura as descobertas e métodos da ciência do
séc.XIX (filosofia, sociologia, fisiologia, psicopatologia, entre outros), tentando
explicar as emoções através da sua manifestação física (apresenta, assim, mais razões
científicas do que o simples descrever dos factos do Realismo); resultou muitas vezes na
escolha de assuntos mais chocantes (alcoolismo, jogo, adultério, opressão social,
doenças, as suas causas e consequências), vocabulário mais terra-a-terra, motes mais
cativantes ou detalhes mais fotográficos.
O Naturalismo acabou por se tornar uma doutrina (instituiu que o indivíduo era
primária e fundamentalmente modelado pela hereditariedade, meio e educação - pela
13
"natureza"), com uma certa visão muito específica (Eça de Queirós chamou-lhe a
"forma científica que a arte assume") do Homem e do seu comportamento, tornando-se
mais concreto mas também mais limitado que o Realismo, embora que, como os olhos
do observador/escritor não são lentes inanimadas, a reprodução da realidade em cada
uma das obras Naturalistas, pode reconhecer-se como sendo individual, e os
Naturalistas acabam por afastar-se da própria teoria.
Escritores importantes enquadrados neste movimento Realista-Naturalista, são
Eça de Queirós, Antero de Quental e Oliveira Martins, por exemplo.
Conclusão
Doc.5- pinturarealistade Manet
14
Com este trabalho aprendemos que a geração de 70 teve um grande impacto na
sociedade da sua época apesar de não ter sido bem-sucedida no que respeita cumprir os
seus objectivos e a defender os seus princípios.
Aprendemos que a questão de Coimbra foi uma das mais importantes polémicas
literárias portuguesas onde Castilho criticou a geração de 70 afirmando que eles falavam
de temas que não estavam relacionados com a poesia e criticava-os dizendo que eles
possuíam falta de bom senso e de bom gosto.
Aprendemos que as Conferencias do Casino aconteceram num casino em
Lisboa e que se realizaram 5 conferencias sendo elas, a conferência “O Espírito das
Conferências", a conferência "Causas da Decadência dos Povos Peninsulares", a
conferência "Literatura Portuguesa", a conferência "A Literatura Nova ou O Realismo
como nova expressão da arte," e a conferência "O Ensino".
E por fim aprendemos que o realismo e o naturalismo são tem aspectos mas que
também tem aspectos em comum tais como a crença da arte é a representação mimética
e objectiva da realidade exterior.
Webgrafia
15
- http://pt.scribd.com/doc/48100228/Geracao-de-70#scribd
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_de_70
- http://www.infopedia.pt/$geracao-de-70

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Cultura em Portugal

  • 1. 1 Cultura em Portugal História A Professora: Rosária Peixe
  • 2. 2 Índice Introdução-------------------------------------------------------------------------------------------3 Os princípios defendidos pela geração de 70-------------------------------------------------4/5 Questão Coimbrã---------------------------------------------------------------------------------6/7 Objetivos das conferências do Casino-----------------------------------------------------8/9/10 Realismo/Naturalismo em Portugal-----------------------------------------------------11/12/13 Conclusão------------------------------------------------------------------------------------------14 Webgrafia------------------------------------------------------------------------------------------15
  • 3. 3 Introdução A "Geração de 70" foi um movimento académico de Coimbra que veio revolucionar várias dimensões da cultura portuguesa, da política à Literatura, onde a renovação se manifestou com a introdução do realismo.~ Na segunda metade do século XIX, após a crise da implantação do liberalismo em Portugal, o romantismo, com a morte de Garrett e com a retirada de Herculano, esgotara as suas potencialidades. Contra Castilho o ultra-romantismo revolta-se a geração intelectual que se formava em Coimbra, por alturas de 1865. Assim, a primeira manifestação importante dessa rebeldia foi a questão do bom senso e bom gosto (Questão coimbrã). As Conferências do Casino foram mais uma forma de manifesto de geração, sobre a sociedade portuguesa e uma forma de debater os grandes temas de época. A Geração de 70 vai criando um novo romantismo, demasiadamente limitado aos problemas e obsessões nacionais que levam à crença nos princípios de justiça e igualdade; materialismo optimista graças ao progresso técnico, que explica o atraso do passado pela passividade do Homem e a sua crença nas forças sobrenaturais), provocando uma verdadeira revolução cultural. A questão Coimbrã, embora não tivesse sido ainda o confronto entre Romantismo e realismo, cria as condições para a instauração do Realismo em Portugal. O Naturalismo difere do Realismo, mas não é independente dele. Ambos crêem que a arte é a representação mimética e objectiva da realidade exterior. O Naturalismo acabou por se tornar uma doutrina (instituiu que o indivíduo era primária e fundamentalmente modelado pela hereditariedade, meio e educação - pela "natureza").
  • 4. 4 Os princípios defendidos pela geração de 70 A "Geração de 70" foi um movimento académico de Coimbra que veio revolucionar várias dimensões da cultura portuguesa, da política à Literatura, onde a renovação se manifestou com a introdução do realismo. Num ambiente boémio na cidade universitária de Coimbra, Antero de Quental, Eça, Oliveira Martins, entre outros jovens intelectuais, reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovação da vida política e cultural portuguesa, que estava a viver uma autêntica revolução com os novos meios de transportes ferroviários, que traziam todos os dias novidades do centro da Europa, influenciando esta geração para as novas ideologias. Foi o início da "Geração de 70". Em Coimbra, esta geração gerou uma polémica em torno do confronto literário com os ultra românticos do "Bom senso e Bom gosto" ou mais conhecido por a questão coimbrã. Mais tarde, já em Lisboa, os agora licenciados reuniam-se no Casino Lisbonense, para discutir os temas de cada reunião, que acabara por ser proibida pelo governo. Depois das reuniões, a geração de oiro de Coimbra acabou por não conseguir fazer mais nada, muito menos executar os seus planos que revolucionaria o pais, e Doc.1-geraçãode 70
  • 5. 5 acabando por considerarem-se "os vencidos da vida", que não conseguiram fazer nada com que se comprometeram. Na segunda metade do século XIX, após a crise da implantação do liberalismo em Portugal, o romantismo, com a morte de Garrett e com a retirada de Herculano, esgotara as suas potencialidades. Contra Castilho o ultra-romantismo revolta-se a geração intelectual que se formava em Coimbra, por alturas de 1865. Assim, a primeira manifestação importante dessa rebeldia foi a questão do bom senso e bom gosto. Com ela, já se tem dito, se iniciou o espirito contemporâneo nas letras portuguesas, com ela, entram em conflito um novo espirito europeu e o ultra-romantismo. Um novo lirismo, mais de cariz crítico, social e humanitário, ergueu-se contra o velho gosto literário, mas também, mais amplamente, contra concepções políticas, históricas e filosóficas. Chefiam este movimento Antero de Quental e Teófilo Braga, cuja obra mostra bem as incompatibilidades, mais profundas do que as literárias, com a ordem vigente. Em 1871, as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense visam colocar Portugal a par do movimento europeu e estudar as condições de transformação política, económica e religiosa da sociedade portuguesa. Pode afirmar-se que a Geração de 70 procurou realizar, no nosso país, uma forma de revisão de valores, em reformar os estilos de literatura e estilos de vida e em proceder a uma europeização cultural. Questão Coimbrã
  • 6. 6 Também conhecida como a Questão do Bom Senso e Bom Gosto, foi uma das mais importantes polémicas literárias portuguesas e a maior em todo o século XIX. A polémica começou em outubro de 1865, quando António Feliciano de Castilho aludiu, na carta-posfácio ao Poema da Mocidade, de Pinheiro Chagas, à moderna escola de Coimbra e à sua poesia ininteligível, ridicularizando o aparato filosófico e os novos modelos literários de que ela se nutria ("temporal desfeito de obras, de encómios, de sátiras, de plásticas, de estéticas, de filosofias e de transcendências") numa referência provável às teorias filosóficas e poéticas expostas nos prefácios a Visão dos Tempos e Tempestades Sonoras (ambas de 1864), de Teófilo Braga e na nota das Odes Modernas, de Antero de Quental (de julho de 1865). Para além disso, António Feliciano de Castilho fez elogios rasgados a Pinheiro Chagas, chegando ao ponto de propor o jovem poeta para reger a cadeira de Literatura no Curso Superior de Letras. Estavam marcadas as posições, de um lado os intelectuais conservadores, do outro a nova geração, aberta às recentes correntes europeias. Seguiram-se "Bom Senso e Bom Gosto, folhetim a propósito da carta...", de Pinheiro Chagas, que acorreu em defesa de Castilho, e, do lado dos coimbrões, os folhetos Teocracias Literárias, de Teófilo Braga, e A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais, de Antero. Neste texto, Antero repudiava uma vez mais "as literaturas oficiais, governamentais, subsidiadas, pensionadas, rendosas, para quem o pensamento é um ínfimo meio e não um fim grande e exclusivo" e preconizava uma literatura que "se dirige ao coração, à inteligência, à imaginação e até aos sentidos, toma o homem por todos os lados; toca por isso em todos os interesses, todas as ideias, todos os sentimentos; influi no indivíduo como na sociedade, na família como na praça pública; dispõe os espíritos; Determina certas correntes de opinião; combate ou abre caminho a certas tendências; e não é muito dizer que é ela quem prepara o berço onde se há de receber esse misterioso filho do tempo - o futuro". Doc.2-questãocoimbrã
  • 7. 7 Embora de origem literária, a questão alargou-se a outras áreas como a cultura, a política e a filosofia. Esta refrega durou mais de um ano e envolveu nomes que já eram ilustres, como Ramalho Ortigão e Camilo C. Branco. Os artigos, folhetins e opúsculos em apoio de uma e de outra parte multiplicaram-se, até que, a partir de março de 1866, a polémica começou a declinar em quantidade e qualidade. No entanto, a rotura provocada pela Questão Coimbrã iria abalar irreversivelmente as estruturas socioculturais do país, lançando as sementes para o debate de ideias e o projeto de reforma das mentalidades que norteariam a intervenção da que viria a ser a Geração de 70. Aquela que constituiu a polémica mais importante da nossa história literária, pois nela participou, em uma ou outra frente, praticamente toda a inteligência da época, fez emergir uma geração nova, protagonista de uma revolução cultural e literária cuja amplitude ultrapassaria até a do próprio Romantismo. Objetivos das conferências do Casino
  • 8. 8 As Conferências do Casino foram mais uma forma de manifesto de geração, sobre a sociedade portuguesa e uma forma de debater os grandes temas de época. Estas reuniões tiveram lugar no Casino Lisbonense, no ano de 1871 pelo grupo do Cenáculo, formado, mais ou menos, pelos ex-estudantes de Coimbra que constituem a Geração de 70. Foi, então, que o grupo de jovens escritores e intelectuais, reunidos em Lisboa após concluírem os seus estudos em Coimbra, tendo sido Antero o grande impulsionador desde os tempos universitários, incentivando os outros membros do grupo em Proudhon. A ideia destas palestras surgiu numa reunião do Cenáculo. Antero e Batalha Reis alugaram a sala do Casino Lisbonense, situado no Largo da Abegoaria, actualmente de Rafael Bordalo Pinheiro. Foi no jornal "Revolução de Setembro" que foi feita a propaganda destas Conferências. Conferencias realizadas: "O Espírito das Conferências", por Antero de Quental -Foi proposta a fusão deste artigo com: Antero de Quental; -Nesta conferência, Antero de Quental discute idéias que colocassem Portugal em consonância com a Europa. “Causas da Decadência dos Povos Peninsulares", por Antero de Quental; -Antero tenta explicar as razões do atraso português e do atraso espanhol a partir do século XVII; -A conferência sistematiza teses há muito defendidas por Alexandre Herculano; -Martins escreverá a História da Civilização Ibérica, em 1879, e o Portugal Contemporâneo em 1881, tendo como bases as teses de Herculano e Antero.
  • 9. 9 Para Antero as causas principais da decadência são três: - A Contra-Reforma dirigida pelos Jesuítas - A Centralização Política realizada pela Monarquia Absoluta. - O sistema económico realizado pelos descobrimentos "Literatura Portuguesa", por Augusto Soromenho; -Foi proposta a fusão deste artigo com: A Literatura Nova - o Realismo como nova expressão da arte; -Eça de Queirós exalta a revolução política, científica e social -Considera a literatura como produto social condicionado a determinismos rígidos; crítica o Romantismo; -Defende o Realismo, igualando-o a um consórcio entre a obra de arte e o meio social. "A Literatura Nova ou O Realismo como nova expressão da arte," por Eça de Queiroz; Doc.3- conferênciasnocasino
  • 10. 10 -Foi proposta a fusão deste artigo com: A Literatura Nova - o Realismo como nova expressão da arte; -Eça de Queirós exalta a revolução política, científica e social; considera a literatura como produto social condicionado a determinismos rígidos; crítica o Romantismo; Ele defende o Realismo, igualando-o a um consórcio entre a obra de arte e o meio social;Alguns exemplos são Coubert na pintura e Flaubert com a obra Madame Bovary. "O Ensino", por Adolfo Coelho -Foi proposta a fusão deste artigo com: Francisco Adolfo Coelho; -Adolfo Coelho fala sobre a necessidade e fins do ensino; -Examina as formas e seus tipos; entre Igreja e Estado; defende a separação entre ambos e a promoção da liberdade do pensamento. Realismo/Naturalismo em Portugal
  • 11. 11 A Geração de 70 vai criando um novo romantismo, demasiadamente limitado aos problemas e obsessões nacionais (que chega a Portugal por influência estrangeira europeia: irreligiosidade de Loisy e Renun; inconformismo com a tradição, fruto dos avanços da ciência e técnica, que originam a crença de que o Homem superaria os seus limites; supremacia da verdade física, com o desenvolvimento das ciências exactas e experimentais; novas teorias filosóficas - idealismo de Hegel, socialismo de Proudhon, Positivismo de Comte, e evolucionismo de Darwin e Lamark - que levam à crença nos princípios de justiça e igualdade; materialismo optimista graças ao progresso técnico,. Isto explica o atraso do passado pela passividade do Homem e a sua crença nas forças sobrenaturais), provocando uma verdadeira revolução cultural: repensa e questiona toda a cultura portuguesa desde as origens, fixando-se no ponto alto das Descobertas; pretende preparar uma profunda transformação na ideologia política e estrutural social portuguesas (isto é, a revolução republicana de 1910). A questão Coimbrã, embora não tivesse sido ainda o confronto entre Romantismo e realismo, cria as condições para a instauração do Realismo em Portugal, Doc.4- pinturarealistadageração de 70
  • 12. 12 na medida em que se acentua o papel que cabe à literatura como fenómeno de intervenção crítica na vida da colectividade. Eça de Queirós definiu o Realismo como "uma base filosófica para todas as concepções de espírito - uma lei, uma carta de guia, um roteiro do pensamento humano, na eterna região do belo, do bom e do justo,(...)é a crítica do Homem,(...)para condenar o que houver de mau na nossa sociedade.(...)É não simplesmente o expôr (o real) minudente, trivial, fotográfico,(...)mas sim partir dele para a análise do Homem e sociedade." As características gerais do Realismo são: a análise e síntese da realidade com objectividade, em oposição à subjectividade romântica; exactidão, veracidade e abundância de pormenores, com o retrato fidelíssimo da natureza; total indiferença perante o "Eu" subjectivo e pensante perante a natureza (o "Eu" romântico); neutralidade de coração perante o bem e o mal, o feio e o bonito, vício e virtude; análise corajosa de vícios e podridão da sociedade; relacionamento lógico entre as causas desse comportamento (biológicas ou sociais, e a natureza interior e exterior da personagem); admissão de temas cosmopolitas na literatura; uso de expressões simples e sem convencionalismos (por oposição ao tom declamatório romântico). O Naturalismo difere do Realismo, mas não é independente dele. Ambos crêem que a arte é a representação mimética e objectiva da realidade exterior. Foi a partir desta tendência geral para o Realismo mimético que o Naturalismo surgiu, sendo por isso muitas vezes encarado como uma intensificação do Realismo. As características principais são: tentativa de aplicar à literatura as descobertas e métodos da ciência do séc.XIX (filosofia, sociologia, fisiologia, psicopatologia, entre outros), tentando explicar as emoções através da sua manifestação física (apresenta, assim, mais razões científicas do que o simples descrever dos factos do Realismo); resultou muitas vezes na escolha de assuntos mais chocantes (alcoolismo, jogo, adultério, opressão social, doenças, as suas causas e consequências), vocabulário mais terra-a-terra, motes mais cativantes ou detalhes mais fotográficos. O Naturalismo acabou por se tornar uma doutrina (instituiu que o indivíduo era primária e fundamentalmente modelado pela hereditariedade, meio e educação - pela
  • 13. 13 "natureza"), com uma certa visão muito específica (Eça de Queirós chamou-lhe a "forma científica que a arte assume") do Homem e do seu comportamento, tornando-se mais concreto mas também mais limitado que o Realismo, embora que, como os olhos do observador/escritor não são lentes inanimadas, a reprodução da realidade em cada uma das obras Naturalistas, pode reconhecer-se como sendo individual, e os Naturalistas acabam por afastar-se da própria teoria. Escritores importantes enquadrados neste movimento Realista-Naturalista, são Eça de Queirós, Antero de Quental e Oliveira Martins, por exemplo. Conclusão Doc.5- pinturarealistade Manet
  • 14. 14 Com este trabalho aprendemos que a geração de 70 teve um grande impacto na sociedade da sua época apesar de não ter sido bem-sucedida no que respeita cumprir os seus objectivos e a defender os seus princípios. Aprendemos que a questão de Coimbra foi uma das mais importantes polémicas literárias portuguesas onde Castilho criticou a geração de 70 afirmando que eles falavam de temas que não estavam relacionados com a poesia e criticava-os dizendo que eles possuíam falta de bom senso e de bom gosto. Aprendemos que as Conferencias do Casino aconteceram num casino em Lisboa e que se realizaram 5 conferencias sendo elas, a conferência “O Espírito das Conferências", a conferência "Causas da Decadência dos Povos Peninsulares", a conferência "Literatura Portuguesa", a conferência "A Literatura Nova ou O Realismo como nova expressão da arte," e a conferência "O Ensino". E por fim aprendemos que o realismo e o naturalismo são tem aspectos mas que também tem aspectos em comum tais como a crença da arte é a representação mimética e objectiva da realidade exterior. Webgrafia