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Métodos e Técnicas de Investigação Curso de Primeiro Ciclo de Estudos Jornalismo e
Comunicação
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS
ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 1
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................2
ENQUADRAMENTO TEÓRICO ..........................................................................................3
ANÁLISE DOS DADOS.........................................................................................................6
RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO ...............................................................................6
ANÁLISE .......................................................................................................................10
CONCLUSÃO ...................................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................14
ANEXOS ...........................................................................................................................15
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 2
INTRODUÇÃO
No âmbito da Unidade Curricular de Métodos e Técnicas de Investigação realizamos
uma pesquisa como o intuito de conhecer os hábitos de leitura de notícias dos
estudantes do curso de Jornalismo e Comunicação.
Para proceder ao processo de investigação formulamos a seguinte pergunta de partida:
“Qual é a relação dos estudantes do 1º e 2º ano do curso de Jornalismo e Comunicação
da ESECS com as notícias?” Posteriormente, na fase da exploração, pesquisamos
palavras-chaves relacionadas com a pergunta de partida, nomeadamente “relação de
estudantes de jornalismo com a leitura” e “hábitos de leitura de estudantes de
jornalismo”, para recolher informação teórica. Selecionamos documentos sobre estudos
já desenvolvidos sobre o tema e analisámo-los.
De seguida delimitamos o campo de análise, selecionando uma amostra de 45
estudantes do 1º e 2º ano do curso de Jornalismo e Comunicação da ESECS.
Recorremos a uma técnica de investigação indireta, o inquérito por questionário.
O questionário, composto por 11 questões relacionadas com o hábito de leitura de
notícias, foi entregue aos estudantes da amostra, para entendermos a forma como os
estudantes se relacionam com a leitura de notícias.
Após aplicado o questionário, procedemos à análise dos dados adquiridos, comparando-
os com as informações previamente recolhidas na pesquisa exploratória.
O principal objetivo desta investigação é perceber a relação que os futuros jornalistas
têm com as notícias, através do tipo de jornais que leem, da periocidade com que leem,
dos meios que usam para aceder à informação, se as noticias que leem nas redes sociais
são de confiança, entre outros aspetos.
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 3
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
No sentido de perceber os hábitos de leitura dos jovens, nomeadamente a relação dos
mesmos com as notícias, têm sido realizadas diversas investigações.
Um estudo realizado no Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica
do Rio de Janeiro (PUC-RIO), chamado Jovens em Rede, no qual foram ouvidos quase
mil jovens “nativos digitais” - jovens que nasceram numa época de popularização dos
computadores pessoais e da criação da internet (Prensky, 2001) - constatou que “esses
jovens elegem a internet como o espaço privilegiado de construção de conhecimentos,
de possibilidades de encontro, de comunicação e de lazer, pelas múltiplas possibilidades
que ele oferece ao articular imagem e texto, de forma indissociável” (Neves & Duarte,
2008).
Os jovens de hoje vêm migrando do livro, jornal e revistas impressos para a Internet. A
rapidez com que a tecnologia tende a avançar possibilita o uso multifuncional de
ferramentas de texto, imagem/infografias, vídeo, áudio, gráficos, etc. O acesso à
informação pode também ser feito a qualquer hora, “pode-se dizer que atividades que
outrora ficavam restritas à televisão, hoje são realizadas no computador, como por
exemplo, assistir a filmes, jogar e ver videoclipes” (Neves & Duarte, 2008). O mesmo
acontece com as notícias.
Existe, também, um trabalho que mostra resultados de uma primeira fase de pesquisa,
feita pelo curso de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense. Nesta
primeira fase foi feito um questionário a 50 alunos, com idades entre os 19 e os 23 anos,
que ocorreu entre novembro e dezembro de 2015.
Nos resultados constatou-se que um maior número de alunos, cerca de 98%, utilizam os
dispositivos digitais para ler e receber notícias, em detrimento da leitura de jornais, onde
cerca de 38% do grupo inquirido lê apenas alguns dias por semana ou só nos fins-de-
semana.
Constatou-se que os hábitos de leitura de notícias predominantes neste grupo de
estudantes de jornalismo acontecem através da Internet, mais propriamente nas redes
socias Facebook e Twitter, com cerca de 32% deste grupo de 50 alunos.
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 4
Uma das questões abordadas no estudo referido diz respeito às fake news. Estas podem
ser entendidas como "histórias que são comprovadamente falsas, têm uma enorme
tração [apelo popular] na cultura, e são consumidas por milhões de pessoas" (Radutzky,
2017). A propagação das fake news acontece mais facilmente através das redes sociais.
Com o estudo pode-se perceber que 41% dos alunos de Jornalismo, que leem as notícias
em redes sociais, têm a sensibilidade de não compartilhar essas mesmas notícias, caso
alguma delas tenha alguma informação incorreta, evitando assim multiplicar o efeito de
uma notícia errada.
No entanto, apesar das redes sociais serem as prediletas dos alunos para lerem notícias,
os mesmos também usam blogs para se manterem atualizados. No entanto, uma
conclusão que é importante tirar, é a de que as redes socias poderão não ser tão
confiáveis como os blogs ou sites de notícias.
Foi realizado um outro estudo sobre hábitos de leitura, por Isabel Marchezan, cujo título
da dissertação é “Hábitos de leitura dos estudantes de jornalismo: estudo dos
comportamentos dos nativos digitais”, em que se pode perceber que “os estudantes
brasileiros responderam a um questionário sobre seus hábitos de leitura de literatura e
periódicos, como usam a internet e qual a influência que as redes sociais têm sobre a
forma como leem e como se mantêm informados”.
Este estudo ajuda-nos a perceber qual o impacto da leitura e a forma como os meios
digitais influenciam a forma como a informação é captada pelos estudantes. Para o
estudo acima referido foram questionados 52 alunos de jornalismo das universidades da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade do Vale do Rio
dos Sinos (UVRS) e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A leitura é muito importante em jornalismo, visto que os jornalistas têm de ter
conhecimento sobre a língua materna, dominar a gramática e pronunciar/ escrever
corretamente as palavras. É também através da leitura que se adquirem conhecimentos
de cultura sobre determinados temas. Kleiman afirma que “o conhecimento de estruturas
textuais e de tipos de discurso determinará, em grande medida, suas expectativas em
relação aos textos, expectativas estas que exercem um papel considerável na
compreensão”, (Kleiman, 1992, p. 20).
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 5
É ainda salientado por Bloom que “não há dúvida, pois, que se atribui um valor
extraordinário ao grau de conhecimento ou informação do indivíduo como uma de suas
importantes características pessoais”, Bloom (p. 29 - 30).
A nível do jornalismo, os estudantes têm de ter a “habilidade de leitura, é importante
por toda a vida, e a leitura recreativa demonstrou melhorar a capacidade de
compreensão, o estilo de escrita, o vocabulário, a ortografia e o desenvolvimento
gramatical” Krashen em GALLIK, 1999 (p. 481).
O pré-teste realizado tinha 23 questões fechadas de múltipla escolha e duas abertas, às
quais os alunos apontaram títulos de revistas e jornais que costumam ler.
No ano de 2014, os estudantes da UVRS leram entre 6 a 9 livros, que é equivalente a
44,44% das respostas. Os alunos da UFSM, leram entre 3 e 5 livros, o que corresponde
a 64,71%. E por fim os alunos da UFRGS leram entre 10 ou mais livros, o que equivale
a 27,78% das respostas.
Os livros referidos concentravam-se nos géneros literários de romance, fantasia e livros
de jornalismo e livros em que o tema da internet é abordado.
Outro estudo da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
demonstrou também que, num universo de 124 estudantes, 73,3% leem notícias todos os
dias. Relativamente aos meios através dos quais mais acedem às notícias, os sites de
notícias eram a principal opção, seguindo-se a televisão, pesquisa no Google, timeline
do Facebook, rádio, revistas, blogs, apps e podcasts.
Podemos concluir que o digital é mais utilizado do que o papel na leitura, através de
aplicações e de pdf, ou seja, hoje em dia, o costume de “ler o jornal” já não é o mesmo.
Em vez de se ler em papel ou em pdf nos dispositivos móveis, os alunos preferem ler as
noticias online, quer no computador, nos sites ou em redes sociais. Ainda assim,
podemos perceber que atualmente os alunos de jornalismo ainda leem jornais, o que os
ajuda a manter-se informados sobre as questões atuais, no entanto a maioria fá-lo em
formato digital.
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 6
ANÁLISE DOS DADOS
Para tentar perceber os hábitos de leitura de notícias, dos estudantes de Jornalismo e
Comunicação, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Portalegre,
selecionamos uma amostra de 45 estudantes e implementamos um questionário.
Antes de aplicarmos o questionário, testamos o mesmo com quatro estudantes. O pré-
teste foi aplicado uma semana antes de aplicarmos o questionário, foi entregue a quatro
alunos que demoraram apenas cerca de cinco minutos a responder. Este revelou que as
perguntas eram claras, uma vez que os quatro inquiridos responderam consoante o que
foi perguntado. Tendo em conta que estes demonstraram perceber as questões, não foi
preciso alterar ou introduzir perguntas. No entanto, o mesmo não se verificou depois ao
aplicarmos o questionário. Alguns dos inquiridos não respondeu conforme previsto à
pergunta três (“Qual é o meio que mais usas para aceder às notícias?”), uma vez que era
suposto que assinalassem apenas uma opção e estes não o fizeram. Assim, tivemos de
anular essas respostas.
O questionário era composto por 11 perguntas.
RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO
1.) “Que tipo de jornais lês?”1
Tipo de Jornais Número de Respostas Percentagem de
Respostas
Nenhum 4 5%
Generalistas 35 45%
Políticos 9 12%
Económicos 3 4%
Desportivos 14 18%
Regionais 12 16%
Outro 0 0%
Total 77 100%
1
O número de respostas é superior ao número de inquiridos uma vez que estes podiamassinalar mais do
que uma opção
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 7
2.) “És assinante de algum jornal?”
Número de Estudantes Percentagem de
Estudantes
Assinantes 3 7%
Não Assinantes 42 93%
Total 45 100%
3) “Qual é o meio que mais usas para aceder às notícias?”2
Meios Número de Respostas Percentagem de Respostas
Jornais Impressos 0 0%
Televisão 8 22%
Rádio 0 0%
Jornais Online 16 43%
Redes Sociais 13 35%
Total 37 100%
4) “Lês jornais ou revistas em formato digital?”
Número de Estudantes Percentagem de
Estudantes
Leem em formato digital 38 84%
Não leem em formato
digital
7 16%
Total 45 100%
5) “Se sim, com que periodicidade?”
Periodicidade Número de Respostas Percentagem de
Respostas
Diariamente 21 55%
Semanalmente 12 32%
Quinzenalmente 2 5%
Outra periodicidade 3 8%
Total 38 100%
2
O número de respostas é inferior ao número de inquiridos uma vez que anulamos as respostas emque
estes assinalaram mais do que uma opção
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 8
6) “Em que redes socias acedes às notícias?”3
Redes Socias Número de Respostas Percentagem de Respostas
Facebook 32 45%
Instagram 22 31%
Twitter 15 21%
Snapchat 1 1%
Outra 1 1%
Total 71 ≅ 100%
7) “Que tipo de notícias mais gostas de ler?”3
Tipo de Notícias Número de Respostas Percentagem de Respostas
Nenhuma 0 0%
Generalistas 29 25%
Políticas 15 13%
Económicas 4 4%
Desportivas 17 15%
Culturais 30 26%
Regionais 15 13%
Outras 4 4%
Total 114 100%
8) “Achas que as redes sociais influenciam o teu hábito de leitura de notícias?”
Número de Estudantes Percentagem de
Estudantes
Acham que as redes socias
influenciam
35 78%
Não acham que redes
socias influenciam
10 22%
Total 45 100%
3
O número de respostas é superior ao número de inquiridos uma vez que estes podiamassinalar mais do
que uma opção
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 9
9) “Consideras as redes sociais com uma fonte de informação?”4
Número de Respostas Percentagem de Respostas
Consideram as redes
socias uma fonte
35 80%
Não consideram as redes
socias uma fonte
9 20%
Total 44 100%
10) “Consideras que a informação nas redes sociais é confiável?”
Grau de confiabilidade Número de Estudantes Percentagem de
Estudantes
Nada confiável 1 2%
Pouco confiável 28 62%
Confiável 16 36%
Muito confiável 0 0%
Total 45 100%
11) “Em que dispositivos tecnológicos acedes à informação?”5
Dispositivos Número de Respostas Percentagem de
Estudantes
Telemóvel 45 48%
Computador 43 46%
Tablet 6 6%
Outro 0 0%
Total 94 100%
4
O número de respostas é inferior ao número de inquiridos uma vez que um dos inquiridos deixou a
resposta em branco
5
O número de respostas é superior ao número de inquiridos uma vez que estes podiamassinalar mais do
que uma opção
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 10
ANÁLISE
Podemos perceber que a maioria dos estudantes de Jornalismo e Comunicação prefere
ler jornais Generalistas, Desportivos e Regionais do que jornais Políticos e Económicos,
sendo estes últimos os menos assinalados. Apesar de estudarem na área da comunicação
social, quatro dos inquiridos prefere não ler jornais. Apenas três dos inquiridos são
assinantes de algum jornal, sendo estes Público, Mirante e Expresso.
Apesar de terem sido anuladas oito respostas, uma vez que os inquiridos selecionaram
mais do que uma opção, foi nos possível perceber que a grande maioria dos estudantes
de Jornalismo e Comunicação acede, na maior parte das vezes, às notícias através da
Internet, nos Jornais Online e nas Redes Sociais. Estes dados que recolhemos vão de
encontro ao estudo feito Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica
do Rio de Janeiro (PUC-RIO), chamado Jovens em Rede. Neste estudo constatou-se que
“ [os] jovens elegem a internet como o espaço privilegiado de construção de
conhecimentos” (Neves & Duarte, 2008). Os Jornais Impressos e a Rádio não foram
selecionados nenhuma vez, no questionário da nossa pesquisa. Um outro estudo,
elaborado pelo curso de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense,
mostrou que um maior número de estudantes utilizam os dispositivos digitais para ler e
receber notícias, em detrimento da leitura de jornais impressos.
Embora a maioria leia em formato digital, podemos perceber que os inquiridos lêem
notícias, maioritariamente, todos os dias, assim como tínhamos lido no estudo da
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, que demonstrou,
também, que a grande maioria dos estudantes leem notícias diariamente. Tal facto
demonstra que o formato digital não acabou com o interesse dos estudantes pelas
notícias, mas, até pode facilitar com que acedam a estas com mais regularidade.
Existem várias redes sociais nas quais são publicadas notícias, mas as notícias
publicadas no Facebook são as mais lidas, tendo esta opção sido selecionada pela
maioria dos alunos, seguida do Instagram e do Twitter. O estudo da Universidade
Federal Fluminense também demonstrou que os hábitos de leitura de notícias
predominantes de estudantes de jornalismo acontecem através da Internet, mais
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 11
propriamente nas redes socias Facebook e Twitter. No nosso estudo, constatamos que
existem mais estudantes a utilizar o Instagram do que o Twitter para aceder a notícias.
As notícias que os inquiridos preferem ler são as de cariz cultural e generalistas. Como
já tínhamos verificado na pergunta 1), em que os jornais económicos foram os menos
selecionados, também se verificou que as notícias de cariz económico são as menos
escolhidas.
Apesar de muitos estudantes lerem notícias através das redes sociais, a maioria é da
opinião que estas influenciam o seu hábito de leitura de notícias. Ainda assim, estes
também consideram as redes uma fonte de informação, embora uma minoria não
concorde. Mais de metade dos inquiridos considera, ainda, que a informação das redes
sociais é pouco confiável, alguns a consideram confiável mas nenhum muito confiável.
Assim como os jovens que inquirimos, a amostra de estudantes utilizada no estudo da
Universidade Federal Fluminense também demonstram que estes têm noção que a
informação partilhada nas redes sociais não é inteiramente confiável pelo que estes têm
a sensibilidade de não compartilhar essa informação caso duvidem da sua veracidade.
Relativamente aos dispositivos tecnológicos que usam para aceder à informação, todos
os inquiridos o fazem através do telemóvel, quase todos através do computador e alguns
através do tablet.
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 12
CONCLUSÃO
Com a elaboração deste trabalho, cujo objetivo foi analisar os hábitos de leitura de
notícias dos estudantes de Jornalismo e Comunicação, podemos concluir que os
estudantes preferem aceder às notícias de forma online, através dos Jornais Online e das
Redes Sociais, nomeadamente Facebook, Instagram e Twitter.
Numa era em que o formato digital sobrepõe-se ao tradicional formato físico, podemos
constatar que 84% dos inquiridos leem revistas e jornais em formato digital, sendo que
apenas 16% não o fazem. Uma clara tradução do atual domínio “digital”.
No mundo digital como o nosso, onde as redes sociais são cada vez mais utilizadas, é
cada vez mais comum que estas influenciem hábitos de leitura, nomeadamente de
notícias. Enquanto futuros jornalistas, é importante que estes estudantes saibam analisar
a informação que lhes chega através das redes. 80% dos inquiridos consideram que as
redes sociais são uma fonte de informação, sendo que 62% dos alunos considera esta
informação pouco confiável.
O facto de o telemóvel ser usado por todos os inquiridos para aceder às notícias é uma
das causas da leitura online. Pode ser considerado mais prático e acessível do que ler em
papel, ver televisão ou ouvir rádio.
Através de um conjunto de perguntas estratégicas, conseguimos perceber os tipos de
jornais lidos pelos alunos, sendo a maioria de cariz Generalista, a forma como os
estudantes acedem à informação e se o hábito de assinaturas de jornais ainda se mantem
vivo junto dos futuros jornalistas e comunicadores, este último aspeto revelou que
apenas uma minoria ainda o faz.
A frequência do consumo de notícias, a periodicidade do consumo, bem como, o tipo de
noticias consumidas foram pontos fundamentais para desenvolvermos este trabalho.
Estas questões permitiram com que ficássemos a conhecer que as notícias culturais e
generalistas são as mais consumidas pelos estudantes e que apesar de lerem online, estes
leem notícias diariamente.
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 13
Os Hábitos de Leitura de Noticias dos Estudantes de Jornalismo e Comunicação será
sempre um tema importante para ser explorado em futuros trabalhos e análises, tendo
em vista que, avaliando os futuros profissionais, poderemos ter uma noção do que será o
mercado comunicacional e informativo nos próximos tempos.
Consideramos que as questões e os temas abordados neste trabalho foram fundamentais
para o nosso crescimento, tanto como futuros profissionais jornalistas, como
comunicadores.
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BABBIE, E. (2010). The practice of social research, 12ª Edição, Belmonte:
Wadsworth/ Cengage Learning
BAIENSE, C., (et all). (2006). O futuro do jornalismo: como os estudantes da UFF
consomem notícias, São Paulo
CHARTIER, R.. (1999). A aventura do livro: do leitor ao navegador. Editora UNESP:
São Paulo
GONÇALVES, M. S. (et all). (2013). Mídia e cotidiano. Brasil
MARCHEZAN, I. (2016). Hábitos de leitura dos estudantes de jornalismo: estudo dos
comportamentos dos nativos digitais, Porto Alegre
MARIANO, A. (2013). Diálogos entre a fala e a escrita na produção de perfis
jornalísticos em ambientes educacionais, São Paulo
SILVA, R. (2015) Práticas de Leitura e Uso de Sites de Redes Sociais entre Estudantes
de Jornalismo, Rio de Janeiro
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
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Respostas
40
35
30
25
20
15
10
5
0
1) Que tipo de jornais lês?
2) És assinante de algum
jornal?
7%
Sim
Não
93%
4) Lês jornais ou revistas em
formato digital?
16%
Sim
Não
84%
ANEXOS
Redes Sociais
Jornais Online43%
Rádio
35%
Televisão22%
3) Qual é o meio que mais usas
para aceder às notícias?
Jornais
Impressos
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
COMUNICAÇÃO
Página 16
Facebook
Instagram
Twitter
Snapchat
Outra
31%
45%
21%
6) Em que redes sociais acedes às
notícias?
1% 1%
Série 1
35
30
25
20
15
10
5
0
7) Que tipo de notícias mais gostas de ler?
Diariamente 55% Semanalmente Quinzenalmente Outra
32% 5% periodicidade 8%
5
0
Respostas
25
20
15
10
5) Se sim, com que periodicidade?
HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E
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Não
80%
Sim
20%
9) Consideras as redes sociais
como uma fonte de
informação?
8) Achas que as redes sociais
influenciam o teu hábito de
leitura de notícias?
22%
Sim
Não
78%
Nada confiável Pouco confiável Confiável 36% Muito confiável
2% 62% 0%
Respostas
30
25
20
15
10
5
0
10) Consideras que a informação nas redes
sociais é confiável?
OutroTablet 6%Telemóvel 48% Computador
46%
10
0
Respostas
50
40
30
20
11) Em que dispositivos tecnológicos acedes à
informação?

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Hábitos de Leitura de Notícias dos Estudantes de JC

  • 1. Métodos e Técnicas de Investigação Curso de Primeiro Ciclo de Estudos Jornalismo e Comunicação HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO
  • 2. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 1 ÍNDICE INTRODUÇÃO ....................................................................................................................2 ENQUADRAMENTO TEÓRICO ..........................................................................................3 ANÁLISE DOS DADOS.........................................................................................................6 RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO ...............................................................................6 ANÁLISE .......................................................................................................................10 CONCLUSÃO ...................................................................................................................12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................14 ANEXOS ...........................................................................................................................15
  • 3. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 2 INTRODUÇÃO No âmbito da Unidade Curricular de Métodos e Técnicas de Investigação realizamos uma pesquisa como o intuito de conhecer os hábitos de leitura de notícias dos estudantes do curso de Jornalismo e Comunicação. Para proceder ao processo de investigação formulamos a seguinte pergunta de partida: “Qual é a relação dos estudantes do 1º e 2º ano do curso de Jornalismo e Comunicação da ESECS com as notícias?” Posteriormente, na fase da exploração, pesquisamos palavras-chaves relacionadas com a pergunta de partida, nomeadamente “relação de estudantes de jornalismo com a leitura” e “hábitos de leitura de estudantes de jornalismo”, para recolher informação teórica. Selecionamos documentos sobre estudos já desenvolvidos sobre o tema e analisámo-los. De seguida delimitamos o campo de análise, selecionando uma amostra de 45 estudantes do 1º e 2º ano do curso de Jornalismo e Comunicação da ESECS. Recorremos a uma técnica de investigação indireta, o inquérito por questionário. O questionário, composto por 11 questões relacionadas com o hábito de leitura de notícias, foi entregue aos estudantes da amostra, para entendermos a forma como os estudantes se relacionam com a leitura de notícias. Após aplicado o questionário, procedemos à análise dos dados adquiridos, comparando- os com as informações previamente recolhidas na pesquisa exploratória. O principal objetivo desta investigação é perceber a relação que os futuros jornalistas têm com as notícias, através do tipo de jornais que leem, da periocidade com que leem, dos meios que usam para aceder à informação, se as noticias que leem nas redes sociais são de confiança, entre outros aspetos.
  • 4. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 3 ENQUADRAMENTO TEÓRICO No sentido de perceber os hábitos de leitura dos jovens, nomeadamente a relação dos mesmos com as notícias, têm sido realizadas diversas investigações. Um estudo realizado no Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), chamado Jovens em Rede, no qual foram ouvidos quase mil jovens “nativos digitais” - jovens que nasceram numa época de popularização dos computadores pessoais e da criação da internet (Prensky, 2001) - constatou que “esses jovens elegem a internet como o espaço privilegiado de construção de conhecimentos, de possibilidades de encontro, de comunicação e de lazer, pelas múltiplas possibilidades que ele oferece ao articular imagem e texto, de forma indissociável” (Neves & Duarte, 2008). Os jovens de hoje vêm migrando do livro, jornal e revistas impressos para a Internet. A rapidez com que a tecnologia tende a avançar possibilita o uso multifuncional de ferramentas de texto, imagem/infografias, vídeo, áudio, gráficos, etc. O acesso à informação pode também ser feito a qualquer hora, “pode-se dizer que atividades que outrora ficavam restritas à televisão, hoje são realizadas no computador, como por exemplo, assistir a filmes, jogar e ver videoclipes” (Neves & Duarte, 2008). O mesmo acontece com as notícias. Existe, também, um trabalho que mostra resultados de uma primeira fase de pesquisa, feita pelo curso de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense. Nesta primeira fase foi feito um questionário a 50 alunos, com idades entre os 19 e os 23 anos, que ocorreu entre novembro e dezembro de 2015. Nos resultados constatou-se que um maior número de alunos, cerca de 98%, utilizam os dispositivos digitais para ler e receber notícias, em detrimento da leitura de jornais, onde cerca de 38% do grupo inquirido lê apenas alguns dias por semana ou só nos fins-de- semana. Constatou-se que os hábitos de leitura de notícias predominantes neste grupo de estudantes de jornalismo acontecem através da Internet, mais propriamente nas redes socias Facebook e Twitter, com cerca de 32% deste grupo de 50 alunos.
  • 5. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 4 Uma das questões abordadas no estudo referido diz respeito às fake news. Estas podem ser entendidas como "histórias que são comprovadamente falsas, têm uma enorme tração [apelo popular] na cultura, e são consumidas por milhões de pessoas" (Radutzky, 2017). A propagação das fake news acontece mais facilmente através das redes sociais. Com o estudo pode-se perceber que 41% dos alunos de Jornalismo, que leem as notícias em redes sociais, têm a sensibilidade de não compartilhar essas mesmas notícias, caso alguma delas tenha alguma informação incorreta, evitando assim multiplicar o efeito de uma notícia errada. No entanto, apesar das redes sociais serem as prediletas dos alunos para lerem notícias, os mesmos também usam blogs para se manterem atualizados. No entanto, uma conclusão que é importante tirar, é a de que as redes socias poderão não ser tão confiáveis como os blogs ou sites de notícias. Foi realizado um outro estudo sobre hábitos de leitura, por Isabel Marchezan, cujo título da dissertação é “Hábitos de leitura dos estudantes de jornalismo: estudo dos comportamentos dos nativos digitais”, em que se pode perceber que “os estudantes brasileiros responderam a um questionário sobre seus hábitos de leitura de literatura e periódicos, como usam a internet e qual a influência que as redes sociais têm sobre a forma como leem e como se mantêm informados”. Este estudo ajuda-nos a perceber qual o impacto da leitura e a forma como os meios digitais influenciam a forma como a informação é captada pelos estudantes. Para o estudo acima referido foram questionados 52 alunos de jornalismo das universidades da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UVRS) e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A leitura é muito importante em jornalismo, visto que os jornalistas têm de ter conhecimento sobre a língua materna, dominar a gramática e pronunciar/ escrever corretamente as palavras. É também através da leitura que se adquirem conhecimentos de cultura sobre determinados temas. Kleiman afirma que “o conhecimento de estruturas textuais e de tipos de discurso determinará, em grande medida, suas expectativas em relação aos textos, expectativas estas que exercem um papel considerável na compreensão”, (Kleiman, 1992, p. 20).
  • 6. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 5 É ainda salientado por Bloom que “não há dúvida, pois, que se atribui um valor extraordinário ao grau de conhecimento ou informação do indivíduo como uma de suas importantes características pessoais”, Bloom (p. 29 - 30). A nível do jornalismo, os estudantes têm de ter a “habilidade de leitura, é importante por toda a vida, e a leitura recreativa demonstrou melhorar a capacidade de compreensão, o estilo de escrita, o vocabulário, a ortografia e o desenvolvimento gramatical” Krashen em GALLIK, 1999 (p. 481). O pré-teste realizado tinha 23 questões fechadas de múltipla escolha e duas abertas, às quais os alunos apontaram títulos de revistas e jornais que costumam ler. No ano de 2014, os estudantes da UVRS leram entre 6 a 9 livros, que é equivalente a 44,44% das respostas. Os alunos da UFSM, leram entre 3 e 5 livros, o que corresponde a 64,71%. E por fim os alunos da UFRGS leram entre 10 ou mais livros, o que equivale a 27,78% das respostas. Os livros referidos concentravam-se nos géneros literários de romance, fantasia e livros de jornalismo e livros em que o tema da internet é abordado. Outro estudo da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação demonstrou também que, num universo de 124 estudantes, 73,3% leem notícias todos os dias. Relativamente aos meios através dos quais mais acedem às notícias, os sites de notícias eram a principal opção, seguindo-se a televisão, pesquisa no Google, timeline do Facebook, rádio, revistas, blogs, apps e podcasts. Podemos concluir que o digital é mais utilizado do que o papel na leitura, através de aplicações e de pdf, ou seja, hoje em dia, o costume de “ler o jornal” já não é o mesmo. Em vez de se ler em papel ou em pdf nos dispositivos móveis, os alunos preferem ler as noticias online, quer no computador, nos sites ou em redes sociais. Ainda assim, podemos perceber que atualmente os alunos de jornalismo ainda leem jornais, o que os ajuda a manter-se informados sobre as questões atuais, no entanto a maioria fá-lo em formato digital.
  • 7. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 6 ANÁLISE DOS DADOS Para tentar perceber os hábitos de leitura de notícias, dos estudantes de Jornalismo e Comunicação, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Portalegre, selecionamos uma amostra de 45 estudantes e implementamos um questionário. Antes de aplicarmos o questionário, testamos o mesmo com quatro estudantes. O pré- teste foi aplicado uma semana antes de aplicarmos o questionário, foi entregue a quatro alunos que demoraram apenas cerca de cinco minutos a responder. Este revelou que as perguntas eram claras, uma vez que os quatro inquiridos responderam consoante o que foi perguntado. Tendo em conta que estes demonstraram perceber as questões, não foi preciso alterar ou introduzir perguntas. No entanto, o mesmo não se verificou depois ao aplicarmos o questionário. Alguns dos inquiridos não respondeu conforme previsto à pergunta três (“Qual é o meio que mais usas para aceder às notícias?”), uma vez que era suposto que assinalassem apenas uma opção e estes não o fizeram. Assim, tivemos de anular essas respostas. O questionário era composto por 11 perguntas. RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO 1.) “Que tipo de jornais lês?”1 Tipo de Jornais Número de Respostas Percentagem de Respostas Nenhum 4 5% Generalistas 35 45% Políticos 9 12% Económicos 3 4% Desportivos 14 18% Regionais 12 16% Outro 0 0% Total 77 100% 1 O número de respostas é superior ao número de inquiridos uma vez que estes podiamassinalar mais do que uma opção
  • 8. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 7 2.) “És assinante de algum jornal?” Número de Estudantes Percentagem de Estudantes Assinantes 3 7% Não Assinantes 42 93% Total 45 100% 3) “Qual é o meio que mais usas para aceder às notícias?”2 Meios Número de Respostas Percentagem de Respostas Jornais Impressos 0 0% Televisão 8 22% Rádio 0 0% Jornais Online 16 43% Redes Sociais 13 35% Total 37 100% 4) “Lês jornais ou revistas em formato digital?” Número de Estudantes Percentagem de Estudantes Leem em formato digital 38 84% Não leem em formato digital 7 16% Total 45 100% 5) “Se sim, com que periodicidade?” Periodicidade Número de Respostas Percentagem de Respostas Diariamente 21 55% Semanalmente 12 32% Quinzenalmente 2 5% Outra periodicidade 3 8% Total 38 100% 2 O número de respostas é inferior ao número de inquiridos uma vez que anulamos as respostas emque estes assinalaram mais do que uma opção
  • 9. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 8 6) “Em que redes socias acedes às notícias?”3 Redes Socias Número de Respostas Percentagem de Respostas Facebook 32 45% Instagram 22 31% Twitter 15 21% Snapchat 1 1% Outra 1 1% Total 71 ≅ 100% 7) “Que tipo de notícias mais gostas de ler?”3 Tipo de Notícias Número de Respostas Percentagem de Respostas Nenhuma 0 0% Generalistas 29 25% Políticas 15 13% Económicas 4 4% Desportivas 17 15% Culturais 30 26% Regionais 15 13% Outras 4 4% Total 114 100% 8) “Achas que as redes sociais influenciam o teu hábito de leitura de notícias?” Número de Estudantes Percentagem de Estudantes Acham que as redes socias influenciam 35 78% Não acham que redes socias influenciam 10 22% Total 45 100% 3 O número de respostas é superior ao número de inquiridos uma vez que estes podiamassinalar mais do que uma opção
  • 10. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 9 9) “Consideras as redes sociais com uma fonte de informação?”4 Número de Respostas Percentagem de Respostas Consideram as redes socias uma fonte 35 80% Não consideram as redes socias uma fonte 9 20% Total 44 100% 10) “Consideras que a informação nas redes sociais é confiável?” Grau de confiabilidade Número de Estudantes Percentagem de Estudantes Nada confiável 1 2% Pouco confiável 28 62% Confiável 16 36% Muito confiável 0 0% Total 45 100% 11) “Em que dispositivos tecnológicos acedes à informação?”5 Dispositivos Número de Respostas Percentagem de Estudantes Telemóvel 45 48% Computador 43 46% Tablet 6 6% Outro 0 0% Total 94 100% 4 O número de respostas é inferior ao número de inquiridos uma vez que um dos inquiridos deixou a resposta em branco 5 O número de respostas é superior ao número de inquiridos uma vez que estes podiamassinalar mais do que uma opção
  • 11. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 10 ANÁLISE Podemos perceber que a maioria dos estudantes de Jornalismo e Comunicação prefere ler jornais Generalistas, Desportivos e Regionais do que jornais Políticos e Económicos, sendo estes últimos os menos assinalados. Apesar de estudarem na área da comunicação social, quatro dos inquiridos prefere não ler jornais. Apenas três dos inquiridos são assinantes de algum jornal, sendo estes Público, Mirante e Expresso. Apesar de terem sido anuladas oito respostas, uma vez que os inquiridos selecionaram mais do que uma opção, foi nos possível perceber que a grande maioria dos estudantes de Jornalismo e Comunicação acede, na maior parte das vezes, às notícias através da Internet, nos Jornais Online e nas Redes Sociais. Estes dados que recolhemos vão de encontro ao estudo feito Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), chamado Jovens em Rede. Neste estudo constatou-se que “ [os] jovens elegem a internet como o espaço privilegiado de construção de conhecimentos” (Neves & Duarte, 2008). Os Jornais Impressos e a Rádio não foram selecionados nenhuma vez, no questionário da nossa pesquisa. Um outro estudo, elaborado pelo curso de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, mostrou que um maior número de estudantes utilizam os dispositivos digitais para ler e receber notícias, em detrimento da leitura de jornais impressos. Embora a maioria leia em formato digital, podemos perceber que os inquiridos lêem notícias, maioritariamente, todos os dias, assim como tínhamos lido no estudo da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, que demonstrou, também, que a grande maioria dos estudantes leem notícias diariamente. Tal facto demonstra que o formato digital não acabou com o interesse dos estudantes pelas notícias, mas, até pode facilitar com que acedam a estas com mais regularidade. Existem várias redes sociais nas quais são publicadas notícias, mas as notícias publicadas no Facebook são as mais lidas, tendo esta opção sido selecionada pela maioria dos alunos, seguida do Instagram e do Twitter. O estudo da Universidade Federal Fluminense também demonstrou que os hábitos de leitura de notícias predominantes de estudantes de jornalismo acontecem através da Internet, mais
  • 12. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 11 propriamente nas redes socias Facebook e Twitter. No nosso estudo, constatamos que existem mais estudantes a utilizar o Instagram do que o Twitter para aceder a notícias. As notícias que os inquiridos preferem ler são as de cariz cultural e generalistas. Como já tínhamos verificado na pergunta 1), em que os jornais económicos foram os menos selecionados, também se verificou que as notícias de cariz económico são as menos escolhidas. Apesar de muitos estudantes lerem notícias através das redes sociais, a maioria é da opinião que estas influenciam o seu hábito de leitura de notícias. Ainda assim, estes também consideram as redes uma fonte de informação, embora uma minoria não concorde. Mais de metade dos inquiridos considera, ainda, que a informação das redes sociais é pouco confiável, alguns a consideram confiável mas nenhum muito confiável. Assim como os jovens que inquirimos, a amostra de estudantes utilizada no estudo da Universidade Federal Fluminense também demonstram que estes têm noção que a informação partilhada nas redes sociais não é inteiramente confiável pelo que estes têm a sensibilidade de não compartilhar essa informação caso duvidem da sua veracidade. Relativamente aos dispositivos tecnológicos que usam para aceder à informação, todos os inquiridos o fazem através do telemóvel, quase todos através do computador e alguns através do tablet.
  • 13. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 12 CONCLUSÃO Com a elaboração deste trabalho, cujo objetivo foi analisar os hábitos de leitura de notícias dos estudantes de Jornalismo e Comunicação, podemos concluir que os estudantes preferem aceder às notícias de forma online, através dos Jornais Online e das Redes Sociais, nomeadamente Facebook, Instagram e Twitter. Numa era em que o formato digital sobrepõe-se ao tradicional formato físico, podemos constatar que 84% dos inquiridos leem revistas e jornais em formato digital, sendo que apenas 16% não o fazem. Uma clara tradução do atual domínio “digital”. No mundo digital como o nosso, onde as redes sociais são cada vez mais utilizadas, é cada vez mais comum que estas influenciem hábitos de leitura, nomeadamente de notícias. Enquanto futuros jornalistas, é importante que estes estudantes saibam analisar a informação que lhes chega através das redes. 80% dos inquiridos consideram que as redes sociais são uma fonte de informação, sendo que 62% dos alunos considera esta informação pouco confiável. O facto de o telemóvel ser usado por todos os inquiridos para aceder às notícias é uma das causas da leitura online. Pode ser considerado mais prático e acessível do que ler em papel, ver televisão ou ouvir rádio. Através de um conjunto de perguntas estratégicas, conseguimos perceber os tipos de jornais lidos pelos alunos, sendo a maioria de cariz Generalista, a forma como os estudantes acedem à informação e se o hábito de assinaturas de jornais ainda se mantem vivo junto dos futuros jornalistas e comunicadores, este último aspeto revelou que apenas uma minoria ainda o faz. A frequência do consumo de notícias, a periodicidade do consumo, bem como, o tipo de noticias consumidas foram pontos fundamentais para desenvolvermos este trabalho. Estas questões permitiram com que ficássemos a conhecer que as notícias culturais e generalistas são as mais consumidas pelos estudantes e que apesar de lerem online, estes leem notícias diariamente.
  • 14. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 13 Os Hábitos de Leitura de Noticias dos Estudantes de Jornalismo e Comunicação será sempre um tema importante para ser explorado em futuros trabalhos e análises, tendo em vista que, avaliando os futuros profissionais, poderemos ter uma noção do que será o mercado comunicacional e informativo nos próximos tempos. Consideramos que as questões e os temas abordados neste trabalho foram fundamentais para o nosso crescimento, tanto como futuros profissionais jornalistas, como comunicadores.
  • 15. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BABBIE, E. (2010). The practice of social research, 12ª Edição, Belmonte: Wadsworth/ Cengage Learning BAIENSE, C., (et all). (2006). O futuro do jornalismo: como os estudantes da UFF consomem notícias, São Paulo CHARTIER, R.. (1999). A aventura do livro: do leitor ao navegador. Editora UNESP: São Paulo GONÇALVES, M. S. (et all). (2013). Mídia e cotidiano. Brasil MARCHEZAN, I. (2016). Hábitos de leitura dos estudantes de jornalismo: estudo dos comportamentos dos nativos digitais, Porto Alegre MARIANO, A. (2013). Diálogos entre a fala e a escrita na produção de perfis jornalísticos em ambientes educacionais, São Paulo SILVA, R. (2015) Práticas de Leitura e Uso de Sites de Redes Sociais entre Estudantes de Jornalismo, Rio de Janeiro
  • 16. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 15 Respostas 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1) Que tipo de jornais lês? 2) És assinante de algum jornal? 7% Sim Não 93% 4) Lês jornais ou revistas em formato digital? 16% Sim Não 84% ANEXOS Redes Sociais Jornais Online43% Rádio 35% Televisão22% 3) Qual é o meio que mais usas para aceder às notícias? Jornais Impressos
  • 17. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 16 Facebook Instagram Twitter Snapchat Outra 31% 45% 21% 6) Em que redes sociais acedes às notícias? 1% 1% Série 1 35 30 25 20 15 10 5 0 7) Que tipo de notícias mais gostas de ler? Diariamente 55% Semanalmente Quinzenalmente Outra 32% 5% periodicidade 8% 5 0 Respostas 25 20 15 10 5) Se sim, com que periodicidade?
  • 18. HÁBITOS DE LEITURA DE NOTÍCIAS DOS ESTUDANTES DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO Página 17 Não 80% Sim 20% 9) Consideras as redes sociais como uma fonte de informação? 8) Achas que as redes sociais influenciam o teu hábito de leitura de notícias? 22% Sim Não 78% Nada confiável Pouco confiável Confiável 36% Muito confiável 2% 62% 0% Respostas 30 25 20 15 10 5 0 10) Consideras que a informação nas redes sociais é confiável? OutroTablet 6%Telemóvel 48% Computador 46% 10 0 Respostas 50 40 30 20 11) Em que dispositivos tecnológicos acedes à informação?