Documento apresentado por Teresa Torres, responsável pela dinamização dos cinco pólos de Leitura da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, no âmbito 8º Encontro de Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares, realizado no dia 4 e 5 de dezembro em Vila Nova de Famalicão.
Construção de uma Comunidades de Práticas para a Promoção da Leitura
1. Construção de uma
Comunidade de Práticas para Promoção da
Leitura
Trabalho de projeto – Mestrado em Ciências de Educação,
Especialização em Animação de Leitura
dezembro 2015Teresa Torres
2. Âmbito: Serviço Educativo e Cultural
População-alvo:
•Comunidade Escolar – Escola de Ensino Básico da Rede Pública
• 2 grupos de Pré-escolar (50 crianças e 2 educadores)
• 3 turmas de 1º ano do EB (52 alunos e 3 professores)
• 16 famílias aderentes
Enquadramento espacial e temporal:
•Polo da Biblioteca de Riba de Ave (BMCCB)
•Entre setembro 2014 e janeiro de 2015
4. o Poderá a ilustração ser um elemento potenciador de
promoção de leitura das crianças, através de um
trabalho colaborativo formado por pais, professores e
a equipa da biblioteca?
Pergunta de partida
5. Cultivar a linguagem visual
do livro infantil
Promoção e Motivação para a Leitura
Autoria: André Neves
6. oPromover a ação da biblioteca enquanto espaço com responsabilidades
educativas;
oCriar uma comunidade de práticas com a comunidade educativa;
oPromover a ilustração como recurso de excelência em contexto sala de aula
através da construção de uma CoP;
oDar a conhecer aos pais o papel relevante da ilustração dos LLI;
oPotenciar a ilustração como estímulo à cultura visual;
Objetivos gerais
7. A leitura
A motivação para a leitura
O papel da família na promoção da leitura
O papel da biblioteca
A ilustração
o A ilustração como recurso promotor de hábitos de leitura
o A expressão plástica - contributo na promoção na educação estética
oA ilustração - promotor de criatividade
Comunidades práticas de aprendizagem
oDefinição
oCoP- Estratégia de promoção de leitura
Enquadramento Teórico
8. oA Investigação Educativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
oEstudo de Caso
oTécnicas Metodológicas de Investigação (Instrumentos de Recolha de
dados)
Questionários
Observação Participante
Análise Documental das narrativas da Cop e das sessões
Enquadramento Metodológico
9. o Encontro com ilustrador Sebastião Peixoto
Estratégias de Intervenção
10. o Encontro com ilustrador Sebastião Peixoto
Estratégias de Intervenção
o Criação da Comunidade de Práticas
http://cop-ilustracao.webnode.pt/
11. o Encontro com ilustrador Sebastião Peixoto
Estratégias de Intervenção
o Criação da Comunidade de Práticas
o Encontro com ilustradora Raquel Costa
19. Estratégias de Intervenção
o Exposição: Ilustração- uma janela aberta para a Leitura
o Feira de imagens literárias
20. Estratégias de Intervenção
o Exposição: Ilustração- uma janela aberta para a Leitura
o Feira de imagens literárias
o Pontos que contam histórias
21. Estratégias de Intervenção
o Exposição: Ilustração- uma janela aberta para a Leitura
o Feira de imagens literárias
o Pontos que contam histórias
o Pequeno - almoço vitaminado com ilustrações
25. o Valorização da ilustração por parte dos docentes e pais;
o Ampliação da capacidade de mediação de leitura com os seus
educandos;
o Autonomia dos pais na seleção dos livros de literatura infantil;
o Reconhecimento significativo por parte dos pais e docentes, quanto à
missão educativa da biblioteca pública.
Considerações Finais
26. Atitudes em relação às crianças que tendem a promover o seu especial
relacionamento com imagens já existiam;
por exemplo, há conexões bastante óbvias entre o puro sensual
prazer oferecido por imagens coloridas e a tolerância para e
deliciar-se com as alegrias inocentes da infância.
Tais atitudes ainda controlam as
nossas relações com as crianças de hoje e explicam a contínua
existência de livros ilustrados ".
(Nodelman, 1988, p.3)
MEMBRO - ter uma identidade definida --- interesse compartilhado.
Ter um compromisso com o grupo e
competências que diferem seus membros de outras pessoas
COMUNIDADE
Aprender é um ato social.
As pessoas na comunidade de prática são atores que buscam, juntas, formas de superar um problema.
PRÁTICA
desenvolvem um repertório de experiências,
histórias e ferramentas, as quais os qualificam para enfrentar certas situações que se tornem recorrentes
Autores como Montigny, Kelly e Jones (citado por Benavente, 1996), afirmam que apesar de os indivíduos serem alfabetizados, nem todos tem a capacidade de interpretar, relacionar e associar a informação e que esta se transforma como um acesso imediato ao conhecimento.
O desenvolvimento da literacia começa antes de a criança iniciar uma instrução formal;
MOTIVAÇÃO - crenças normativas, crenças acerca dos resultados da leitura e experiências específicas de leitura
Influências reciprocas e relações causais entre crenças e atitude ( lOURDES Mata)
Papel da família na promoção da Leitura - Modelo ORIM
O – Oportunidades de contato com a leitura
R – Reconhecimento por parte dos adultos dos esforços e aquisições das crianças
I – Interação das crianças com a linguagem oral e escrita e com leitores e escritores
M – Modelos de ação que as crianças possam presenciar e imitar
Manifesto UNESCO (1994) Estimular a imaginação e criatividade das crianças e jovens; / Promover o conhecimento prévio sobre a sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e inovações científicas; / Possibilitar o acesso a diferentes formas de expressão cultural;
ILUSTRAÇÃO Comunicar - Fator atrativo - Desenvolvimento cognitivo - Perceção da linguagem visual - Múltiplas interpretações
Promoção da educação estética - Desenvolvimento da criatividade
ILUST. PROMOTOR LEITURA -- é preciso aprender e ensinar a ver. ----Desenvolvimento da dimensão crítica
A leitura das imagens, como a dos textos escritos, não deixando de ser sensorial implica o exercício estruturado de capacidades de codificação-descodificação (Calado,1994,p.33)
EXPRESS.PLASTICA - Era dos nativos digitais…treino da motricidade fina importante através da expressão plástica
CIRATIVIDADE- Imaginação – nº de experiências – contacto com o mundo
É um fato conhecido que as conexões significativas levam os indivíduos a níveis de criatividade bem além daqueles que eles alcançariam isolados.
Nenhum de nós é melhor que todos nós.