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X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
X Encontro de Bibliotecas de Famalicão
25 de novembro de 2017
Marisa Pedrosa
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
 “São os livros uns mestres mudos que ensinam sem
fastio, falam verdade sem respeito, repreendem sem pejo,
amigos verdadeiros, conselheiros singelos; e assim como
à força de tratar com pessoas honestas e virtuosas se
adquirem insensivelmente os seus hábitos e costumes,
também à força de ler os livros se aprende a doutrina que
eles ensinam. Forma-se o espírito, nutre-se a alma, com
bons pensamentos; e o coração vem, por fim,
experimentar um prazer tão agradável, que não há nada
com que se compare; e só sabe avaliar quem teve a
fortuna de o possuir.” Padre António Vieira (1608-1697)
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Aulus Cornelius Celsus, médico romano, séc. I A.C.:
recomendava a leitura e a discussão de obras de
grandes filósofos como terapia, útil tanto no
tratamento das doenças do coração, como para
desenvolver as capacidades críticas dos pacientes.
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
• Nas civilizações egípcio, grega e romana, os textos
religiosos, eram utilizados como função terapêutica;
• Na Primeira Guerra Mundial, foram criadas bibliotecas
nos hospitais campanha;
• No final da 2ª Guerra Mundial, eram recomendadas
leituras, pelos médicos, para que os veteranos
recuperassem do stress pós traumático
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Biblioterapia Clinica
Médicos, Psicólogos, Psiquiatras
Grupos com doenças emocionais e/ou comportamentais
Biblioterapia de Desenvolvimento
Educadores; professores; professores bibliotecários
Individual/ Grupo para situações de superação
Biblioterapia – Arte
Biblioterapia Moderna que é representada por equipas
mistas de psicólogos e professores bibliotecários
Individual/ Grupo para situações de superação
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
“Um método facilitador do desenvolvimento pessoal e da
resolução de problemas através dos livros”.
( Pherson e McMilaan,2006)
“O recurso a materiais de leitura selecionados como
auxiliares terapêuticos em medicina, psiquiatria e na
orientação de resolução de problemas pessoais através
de leituras orientadas“. ( Merriam Webster Dictionary)
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
 “Ferramenta que apoia o professor na
criação de turmas inclusivas”(Philpot, 1997)
 “O plurarismo interpretativo dos comentários
aos textos deixa claro que cada um pode
manifestar sua verdade e ter sua visão do
mundo. (Caldin,2001)
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
 Promovida por bibliotecários e professores;
 É promotora da leitura, pois as sensações de
bem-estar, de melhoria de relacionamento
consigo próprio e com os outros, de auto-
conhecimento e de prazer e entusiasmo levam
a prolongar os momentos de leitura fora das
sessões de biblioterapia.
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
 Afasta os pensamentos menos
saudáveis;
 Informa;
 Diverte;
 Melhora a reacção dos doentes ao
internamento e aos tratamentos;
 Demonstra interesse pela qualidade
de vida do paciente.
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
“O ser humano vivo é um
corpo falante. O sopro da vida
passa pelo sopro da palavra.
O terapeuta cuida da palavra
que anima e informa o corpo.
Curar alguém é fazer falar e
observar todos os obstáculos
a essa palavra no corpo.
(Ouaknin,1996)
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Terapia é “cuidado” no sentido
mais amplo possível, é atenção, é
encaminhamento para a cura, é
busca da saúde e da salvação.
(Perissé, 2004).
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
 “Ao realizar as atividades de biblioterapia, entende-se
que o outro não se apresenta de frente, quer dizer, ele
não mostra sua verdadeira face, receia não ser amado
pelo que é, posto que tem defeitos e idiossincrasias. O
cuidado se manifesta, então, na preocupação em
tranquilizar o outro, em mostrar que não se está
fazendo julgamento de condutas nem impondo uma
norma de comportamento.” Clarice Caldin (2009)
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Dinâmicas
Leitura Individual; Compartilhada ou em Grupo
 Todo o ato de biblioterapia pressupõe uma
exploração posterior, podendo ser diálogo ou
uma actividade lúdica. É importante que, depois
da leitura, possa existir um espaço de
comunicação onde o leitor se reencontra nas suas
emoções, promovendo mudanças conceptuais e
comportamentais.
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Exemplos
de
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Blog Francisco José Viegas
Fev 2013
Tenho um sonho, há muito tempo: vender livros nas farmácias.
Livros para a insónia, livros para narcolepsia, livros para a
hipocondria, livros para a anorexia, livros para seja o que for.
Na maior parte dos casos, romances – a verdadeira autoajuda;
em alguns, permitir a automedicação; infelizmente, não estão
autorizados genéricos. A prescrição seria um risco porque há
livros que podem fazer mal à saúde, claro – mas vale a pena
corrê-lo desde que o paciente seja avisado pelo farmacêutico e
assine um termo de responsabilidade.
Há outros que só com prescrição médica, tais são os poderes de
certa literatura. Em ‘O Egípcio’, de Mikka Waltari, por exemplo, o
médico Sinouhe escreve palavras num papiro e dá-as a comer
aos seus doentes porque elas têm "virtudes curativas". Em
Inglaterra, as autoridades do sistema nacional de saúde acabam
de lançar a iniciativa, com a associação de bibliotecários.
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
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Na Mindshake vemos o Design Thinking como um mindset que ajuda
a pensar diferentemente, com fluidez, flexibilidade e empatia.
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 “a) provocar a catarse;
 b) favorecer a identificação com as personagens;
 c) possibilitar a introjeção e a projeção;
 d) aliviar as tensões diárias;
 e) diminuir o stress;
 f) facilitar a socialização h)estimular a
criatividade;
 g) diminuir a timidez;
 h) criar um universo independente da vida
quotidiana;
 i) experimentar sentimentos e emoções em
segurança;
 j) auxiliar a lidar com sentimentos como a raiva
ou a frustração;
 l) mostrar que os problemas são universais e é
preciso aprender a lidar com eles;
 m) facilitar a comunicação; n) auxiliar na
adaptação à vida hospitalar, escolar, prisional,
entre outros; o) desenvolver a maturidade;
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
 Identificação - capacidade de assimilação de um aspecto
ou atributo de outro, ocasionando a transformação total ou
parcial segundo o modelo desse outro;
 Introjecção - capacidade de passar para dentro de si, de
modo fantástico, qualidades do outro;
 Projecção - capacidade de transferência para o outro de
ideias, sentimentos, expectativas e desejos;
 Catarse - capacidade de pacificação das emoções. Este
conceito é especialmente importante para a biblioterapia.
 Humor - manifestação de rebelião do ego contra as
circunstâncias adversas, transformando o objecto de dor
em objecto de prazer.
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
 Alguns autores sugerem como hipótese livros de romances, poesias,
peças teatrais, livros cómicos, na área de filosofia, ética, religião,
arte, história e mesmo literatura científica.
 Quanto ao género de livros a adotar na biblioterapia, para alguns
autores, recai sobre o texto narrativo ficcional.
 A função poética que, implicitamente, permite, sob a forma de
inúmeras metáforas, uma maior margem interpretativa e emocional
por parte do leitor. Segundo Merleau-Ponty (1991 ):
 “Para que as palavras me surpreendam, então, elas adquirem certa
corporeidade mediante uma intencionalidade corporal que se
manifesta pelos gestos e, assim, a significação acontece porque
forneço corpo a uma intenção que se quer grávida de palavras e todo
o esforço para se pegar na mão o pensamento, que habita a palavra,
não deixa entre os dedos senão um pouco de matéria verbal”
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
 10 sessões de leitura de
grupo com crianças dos 4
aos 6 anos, partindo de
livros cujas temáticas
abordavam os medos
característicos da infância,
bem como situações que
conduzem à agressividade
(muitas vezes relacionadas
com o medo)
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
A inteligência emocional é “a capacidade de
reconhecermos os nossos próprios
sentimentos, os sentimentos alheios, de
nos motivarmos e de lidarmos
adequadamente com as relações que
mantemos com os outros e connosco
mesmos.” (Goleman,2000)
“Temos que criar uma sociedade na qual as
excelências possam florescer em
diversidade e em abundância . Melhorar o
elemento reflexivo na educação onde
devemos pensar uma maneira de melhorar
todo o processo educacional, e não somente
uma ou outra das suas partes. Isto significa
também que os estudantes devem participar
deste processo.” (Lipman1995, p.14-15
citado por Elias 2005)
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
“Primeiro fui ver ao dicionário. Tinha que olhar para dentro do medo,
descobrir como é que ele funcionava. Quando se tem um brinquedo e se quer
ver como ele funciona, há sempre a tentação de o abrir e mexer lá dentro,
mesmo sabendo que se pode estragar (para além do raspanete que se calhar
vamos ouvir). Abrir o dicionário era a mesma coisa: tentar perceber o
funcionamento da máquina do medo. E lá estava, escrito assim: “medo:
sentimento desagradável que excita em nós aquilo que parece perigoso,
ameaçador, sobrenatural.». Não gostei, se calhar porque não percebi. (…)
Depois fui aos sinónimos: «Medo: susto, receio, horror, pavor, cagaço,
cobardia, desconfiança, temor, terror, pânico, assombramento….» A lista era
enorme e já me deixava mais satisfeito. Cada palavra daquelas, mesmo que
não me explicasse nada, trazia ao menos recordações, sensações fortes. Eu
lembrava-me de coisas passadas e por vezes até me arrepiava, como se lá
estivesse de novo. Portanto o medo é uma sensação forte: fica marcada no
corpo e na memória. Aconteceu qualquer coisa e, de cada vez que a recordo,
sinto uma tremura pela espinha acima! Isso é medo. Não se consegue muito
bem explicar, aliás é por isso que se diz que ele é mais forte do que nós”
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Plano Nacional de Leitura
Os bonecos das "preocupações" são o símbolo deste álbum
que nos abre a porta para outra cultura. Desde há muito que
as crianças da Guatemala os fabricam com palitos e pedaços
de tecidos e fios; quando vão dormir contam-lhes as suas
preocupações e colocam-nos debaixo da almofada, de forma
a acordarem, no dia seguinte, sem inquietações. Anthony
Browne cria uma narrativa plena de mistério, recorrendo a
ilustrações que reforçam essa atmosfera enigmática. As cenas
de tensão distinguem-se das restantes pelo uso da cor: os
medos de Billy são retratados numa escala de cinzentos, que
potencia o efeito de intriga e de insegurança; em
contrapartida, o colorido inunda as outras páginas, sobretudo
aquelas em que os bonecos das "preocupações" estão
presentes, contribuindo assim o efeito benéfico desses
mesmos bonecos para o desenlace da história.
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
O Billy estava muito preocupado ?
Os adultos também se preocupam?
Como fica a nossa cabeça quando estamos
preocupados?
Como ajudaram os bonecos das preocupações
a melhorar as preocupações do Billy?
O que nos faz medo?
Como fica o nosso coração quando temos
medo?
Quando temos medo de alguma coisa, falar
ajuda? O silêncio ajuda?
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Resultados:
 Consciencialização das emoções, não apenas
nas crianças, mas também nos pais e
educadores;
 Construção, por cada criança, de zonas de
conforto emocionais;
 Aumento da auto-estima;
 Melhoria sensível da gestão das emoções
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
 É possível obter resultados em intervenções biblioterapêuticas
desenvolvidas por bibliotecários, em aspetos como a gestão das
emoções, a promoção da auto-estima e a criação de novos
leitores, sendo evidente o contributo para o sucesso educativo;
 As intervenções podem ser feitas com crianças e jovens de
qualquer idade, mas exigem planificação, conhecimento profundo
das características específicas (sociais, familiares…) dos
destinatários, colaboração e capacidade de identificação das
obras adequadas para cada grupo em cada momento
A Biblioterapia é
Um método criativo, comprometido e rigoroso de promover a
leitura e, é também, um poderoso instrumento de integração social, de
promoção da auto-estima, da cidadania e da aprendizagem autónoma.
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Em cada sessão que inicia,
o biblioterapeuta inspira-se nas palavras doces
de Sebastião da Gama:
- “ Tens muito que fazer ?
- Não, tenho muito que Amar”.
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Bamberger, M., RUGH, J. (2008). Real World Evaluation. [em linha]. Retirado em 5 de Janeiro,
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Bogdan, R. & BIKLEN, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à
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Barthes, R. (1973). Le plaisir du texte. Paris: Editions du Seuil.
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http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/147/14701806.pdf
Caldin, C. F. et al (2006). Biblioterapia para crianças em idade pré-escolar: estudo de caso.
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http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141399362006000300008&script=sci_arttext&tlng=
pt
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X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Damásio, A. (2000) O sentimento de si. Mem Martins: Europa América
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Godinho, S. (1991). O pequeno livro dos medos. Lisboa: Publicações Europa América.
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Quivy, R. & Campenhoudt, L. V. (2008). Manual de Investigação em Ciências Sociais (5ª ed.). Lisboa: Gradiva.
Sorin, M. (2004). Niños y niñas nos interpelan: violencia, prosocialidad y producción infantil de subjetividades.
Barcelona: Icaria.
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Urra, J. (2007). O pequeno ditador. Lisboa: Esfera dos livros.
Silva, A.M. (2005). Características da produção documental sobre biblioterapia no Brasil. Florianópolis. Universidade
Federal de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado em Psicologia
X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
Marisa Pedrosa
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História da Biblioterapia em

  • 1. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 X Encontro de Bibliotecas de Famalicão 25 de novembro de 2017 Marisa Pedrosa Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
  • 2. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017  “São os livros uns mestres mudos que ensinam sem fastio, falam verdade sem respeito, repreendem sem pejo, amigos verdadeiros, conselheiros singelos; e assim como à força de tratar com pessoas honestas e virtuosas se adquirem insensivelmente os seus hábitos e costumes, também à força de ler os livros se aprende a doutrina que eles ensinam. Forma-se o espírito, nutre-se a alma, com bons pensamentos; e o coração vem, por fim, experimentar um prazer tão agradável, que não há nada com que se compare; e só sabe avaliar quem teve a fortuna de o possuir.” Padre António Vieira (1608-1697)
  • 3. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Aulus Cornelius Celsus, médico romano, séc. I A.C.: recomendava a leitura e a discussão de obras de grandes filósofos como terapia, útil tanto no tratamento das doenças do coração, como para desenvolver as capacidades críticas dos pacientes.
  • 4. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 • Nas civilizações egípcio, grega e romana, os textos religiosos, eram utilizados como função terapêutica; • Na Primeira Guerra Mundial, foram criadas bibliotecas nos hospitais campanha; • No final da 2ª Guerra Mundial, eram recomendadas leituras, pelos médicos, para que os veteranos recuperassem do stress pós traumático
  • 5. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 6. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Biblioterapia Clinica Médicos, Psicólogos, Psiquiatras Grupos com doenças emocionais e/ou comportamentais Biblioterapia de Desenvolvimento Educadores; professores; professores bibliotecários Individual/ Grupo para situações de superação Biblioterapia – Arte Biblioterapia Moderna que é representada por equipas mistas de psicólogos e professores bibliotecários Individual/ Grupo para situações de superação
  • 7. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 “Um método facilitador do desenvolvimento pessoal e da resolução de problemas através dos livros”. ( Pherson e McMilaan,2006) “O recurso a materiais de leitura selecionados como auxiliares terapêuticos em medicina, psiquiatria e na orientação de resolução de problemas pessoais através de leituras orientadas“. ( Merriam Webster Dictionary)
  • 8. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017  “Ferramenta que apoia o professor na criação de turmas inclusivas”(Philpot, 1997)  “O plurarismo interpretativo dos comentários aos textos deixa claro que cada um pode manifestar sua verdade e ter sua visão do mundo. (Caldin,2001)
  • 9. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017  Promovida por bibliotecários e professores;  É promotora da leitura, pois as sensações de bem-estar, de melhoria de relacionamento consigo próprio e com os outros, de auto- conhecimento e de prazer e entusiasmo levam a prolongar os momentos de leitura fora das sessões de biblioterapia.
  • 10. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017  Afasta os pensamentos menos saudáveis;  Informa;  Diverte;  Melhora a reacção dos doentes ao internamento e aos tratamentos;  Demonstra interesse pela qualidade de vida do paciente.
  • 11. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 “O ser humano vivo é um corpo falante. O sopro da vida passa pelo sopro da palavra. O terapeuta cuida da palavra que anima e informa o corpo. Curar alguém é fazer falar e observar todos os obstáculos a essa palavra no corpo. (Ouaknin,1996)
  • 12. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Terapia é “cuidado” no sentido mais amplo possível, é atenção, é encaminhamento para a cura, é busca da saúde e da salvação. (Perissé, 2004).
  • 13. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 14. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017  “Ao realizar as atividades de biblioterapia, entende-se que o outro não se apresenta de frente, quer dizer, ele não mostra sua verdadeira face, receia não ser amado pelo que é, posto que tem defeitos e idiossincrasias. O cuidado se manifesta, então, na preocupação em tranquilizar o outro, em mostrar que não se está fazendo julgamento de condutas nem impondo uma norma de comportamento.” Clarice Caldin (2009)
  • 15. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Dinâmicas Leitura Individual; Compartilhada ou em Grupo  Todo o ato de biblioterapia pressupõe uma exploração posterior, podendo ser diálogo ou uma actividade lúdica. É importante que, depois da leitura, possa existir um espaço de comunicação onde o leitor se reencontra nas suas emoções, promovendo mudanças conceptuais e comportamentais.
  • 16. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Exemplos de
  • 17. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Blog Francisco José Viegas Fev 2013 Tenho um sonho, há muito tempo: vender livros nas farmácias. Livros para a insónia, livros para narcolepsia, livros para a hipocondria, livros para a anorexia, livros para seja o que for. Na maior parte dos casos, romances – a verdadeira autoajuda; em alguns, permitir a automedicação; infelizmente, não estão autorizados genéricos. A prescrição seria um risco porque há livros que podem fazer mal à saúde, claro – mas vale a pena corrê-lo desde que o paciente seja avisado pelo farmacêutico e assine um termo de responsabilidade. Há outros que só com prescrição médica, tais são os poderes de certa literatura. Em ‘O Egípcio’, de Mikka Waltari, por exemplo, o médico Sinouhe escreve palavras num papiro e dá-as a comer aos seus doentes porque elas têm "virtudes curativas". Em Inglaterra, as autoridades do sistema nacional de saúde acabam de lançar a iniciativa, com a associação de bibliotecários.
  • 18. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 19. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 20. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 21. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 22. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 23. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Na Mindshake vemos o Design Thinking como um mindset que ajuda a pensar diferentemente, com fluidez, flexibilidade e empatia.
  • 24. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 25. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 26. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 27. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017  “a) provocar a catarse;  b) favorecer a identificação com as personagens;  c) possibilitar a introjeção e a projeção;  d) aliviar as tensões diárias;  e) diminuir o stress;  f) facilitar a socialização h)estimular a criatividade;  g) diminuir a timidez;  h) criar um universo independente da vida quotidiana;  i) experimentar sentimentos e emoções em segurança;  j) auxiliar a lidar com sentimentos como a raiva ou a frustração;  l) mostrar que os problemas são universais e é preciso aprender a lidar com eles;  m) facilitar a comunicação; n) auxiliar na adaptação à vida hospitalar, escolar, prisional, entre outros; o) desenvolver a maturidade;
  • 28. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017  Identificação - capacidade de assimilação de um aspecto ou atributo de outro, ocasionando a transformação total ou parcial segundo o modelo desse outro;  Introjecção - capacidade de passar para dentro de si, de modo fantástico, qualidades do outro;  Projecção - capacidade de transferência para o outro de ideias, sentimentos, expectativas e desejos;  Catarse - capacidade de pacificação das emoções. Este conceito é especialmente importante para a biblioterapia.  Humor - manifestação de rebelião do ego contra as circunstâncias adversas, transformando o objecto de dor em objecto de prazer.
  • 29. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017  Alguns autores sugerem como hipótese livros de romances, poesias, peças teatrais, livros cómicos, na área de filosofia, ética, religião, arte, história e mesmo literatura científica.  Quanto ao género de livros a adotar na biblioterapia, para alguns autores, recai sobre o texto narrativo ficcional.  A função poética que, implicitamente, permite, sob a forma de inúmeras metáforas, uma maior margem interpretativa e emocional por parte do leitor. Segundo Merleau-Ponty (1991 ):  “Para que as palavras me surpreendam, então, elas adquirem certa corporeidade mediante uma intencionalidade corporal que se manifesta pelos gestos e, assim, a significação acontece porque forneço corpo a uma intenção que se quer grávida de palavras e todo o esforço para se pegar na mão o pensamento, que habita a palavra, não deixa entre os dedos senão um pouco de matéria verbal”
  • 30. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 31. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017  10 sessões de leitura de grupo com crianças dos 4 aos 6 anos, partindo de livros cujas temáticas abordavam os medos característicos da infância, bem como situações que conduzem à agressividade (muitas vezes relacionadas com o medo)
  • 32. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 A inteligência emocional é “a capacidade de reconhecermos os nossos próprios sentimentos, os sentimentos alheios, de nos motivarmos e de lidarmos adequadamente com as relações que mantemos com os outros e connosco mesmos.” (Goleman,2000) “Temos que criar uma sociedade na qual as excelências possam florescer em diversidade e em abundância . Melhorar o elemento reflexivo na educação onde devemos pensar uma maneira de melhorar todo o processo educacional, e não somente uma ou outra das suas partes. Isto significa também que os estudantes devem participar deste processo.” (Lipman1995, p.14-15 citado por Elias 2005)
  • 33. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 “Primeiro fui ver ao dicionário. Tinha que olhar para dentro do medo, descobrir como é que ele funcionava. Quando se tem um brinquedo e se quer ver como ele funciona, há sempre a tentação de o abrir e mexer lá dentro, mesmo sabendo que se pode estragar (para além do raspanete que se calhar vamos ouvir). Abrir o dicionário era a mesma coisa: tentar perceber o funcionamento da máquina do medo. E lá estava, escrito assim: “medo: sentimento desagradável que excita em nós aquilo que parece perigoso, ameaçador, sobrenatural.». Não gostei, se calhar porque não percebi. (…) Depois fui aos sinónimos: «Medo: susto, receio, horror, pavor, cagaço, cobardia, desconfiança, temor, terror, pânico, assombramento….» A lista era enorme e já me deixava mais satisfeito. Cada palavra daquelas, mesmo que não me explicasse nada, trazia ao menos recordações, sensações fortes. Eu lembrava-me de coisas passadas e por vezes até me arrepiava, como se lá estivesse de novo. Portanto o medo é uma sensação forte: fica marcada no corpo e na memória. Aconteceu qualquer coisa e, de cada vez que a recordo, sinto uma tremura pela espinha acima! Isso é medo. Não se consegue muito bem explicar, aliás é por isso que se diz que ele é mais forte do que nós”
  • 34. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 35. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Plano Nacional de Leitura Os bonecos das "preocupações" são o símbolo deste álbum que nos abre a porta para outra cultura. Desde há muito que as crianças da Guatemala os fabricam com palitos e pedaços de tecidos e fios; quando vão dormir contam-lhes as suas preocupações e colocam-nos debaixo da almofada, de forma a acordarem, no dia seguinte, sem inquietações. Anthony Browne cria uma narrativa plena de mistério, recorrendo a ilustrações que reforçam essa atmosfera enigmática. As cenas de tensão distinguem-se das restantes pelo uso da cor: os medos de Billy são retratados numa escala de cinzentos, que potencia o efeito de intriga e de insegurança; em contrapartida, o colorido inunda as outras páginas, sobretudo aquelas em que os bonecos das "preocupações" estão presentes, contribuindo assim o efeito benéfico desses mesmos bonecos para o desenlace da história.
  • 36. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 37. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 O Billy estava muito preocupado ? Os adultos também se preocupam? Como fica a nossa cabeça quando estamos preocupados? Como ajudaram os bonecos das preocupações a melhorar as preocupações do Billy? O que nos faz medo? Como fica o nosso coração quando temos medo? Quando temos medo de alguma coisa, falar ajuda? O silêncio ajuda?
  • 38. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Resultados:  Consciencialização das emoções, não apenas nas crianças, mas também nos pais e educadores;  Construção, por cada criança, de zonas de conforto emocionais;  Aumento da auto-estima;  Melhoria sensível da gestão das emoções
  • 39. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017
  • 40. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017  É possível obter resultados em intervenções biblioterapêuticas desenvolvidas por bibliotecários, em aspetos como a gestão das emoções, a promoção da auto-estima e a criação de novos leitores, sendo evidente o contributo para o sucesso educativo;  As intervenções podem ser feitas com crianças e jovens de qualquer idade, mas exigem planificação, conhecimento profundo das características específicas (sociais, familiares…) dos destinatários, colaboração e capacidade de identificação das obras adequadas para cada grupo em cada momento A Biblioterapia é Um método criativo, comprometido e rigoroso de promover a leitura e, é também, um poderoso instrumento de integração social, de promoção da auto-estima, da cidadania e da aprendizagem autónoma.
  • 41. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Em cada sessão que inicia, o biblioterapeuta inspira-se nas palavras doces de Sebastião da Gama: - “ Tens muito que fazer ? - Não, tenho muito que Amar”.
  • 42. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Bamberger, M., RUGH, J. (2008). Real World Evaluation. [em linha]. Retirado em 5 de Janeiro, 2010 de http://www.realworldevaluation.org/Real World_Evaluation_resour.html Bardin, L. (1994). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70. BETTELHEIM, Bruno (2013) - Psicanálise dos contos de fadas. Lisboa : Bertrand, p. ISBN 978-972-25-2379-0. Bogdan, R. & BIKLEN, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. Barthes, R. (1973). Le plaisir du texte. Paris: Editions du Seuil. BUCAY, Jorge - Contos para pensar : os contos servem para adormecer as crianças e despertar os adultos. 2.a ed. Cascais : Pergaminho, 2011. Caldin, C. F. (2009). Leitura e Terapia. Tese de Doutoramento, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. Caldin, C. F. (2001). A leitura como função terapêutica. [em linha]. Retirado em 30 de Outubro, 2009 de http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/147/14701204.pdf Caldin, C. F. (2003). A função social da literatura da literatura infantil. [em linha]. Retirado a 12 de Novembro, 2009 de http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/147/14701505.pdf Caldin, C. F. (2004). A aplicabilidade terapêutica dos textos literários para crianças. [em linha]. Retirado a 18 de Novembro 2009 de http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/147/14701806.pdf Caldin, C. F. et al (2006). Biblioterapia para crianças em idade pré-escolar: estudo de caso. [em linha]. Retirado a 2 de Novembro, 2009 de http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141399362006000300008&script=sci_arttext&tlng= pt Damásio, A. (2003). Ao encontro de Espinosa. As Emoções Sociais e a Neurologia do Sentir. Mem Martins: Europa América.
  • 43. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Damásio, A. (2000) O sentimento de si. Mem Martins: Europa América Elias, G.G.P. (2005). Matthew Lipman e a filosofia para crianças. Goania, Tese de Mestrado, Universidade Católica de Goiás. Dissertação de Mestrado em Educação Cerezo Ramirez, F. (2001). Condutas agressivas na idade escolar. Porto: Mcgraw-Hill. FERREIRA, Danielle Thiago - Biblioterapia: uma prática para o desenvolvimento pessoal. ETD – Educação Temática Digital. Campinas (SP) .[Consult. 18 agosto 2013]. Disponível em www:<URL:http://www.fe.unicamp.br/ revista/index.php/etd/article/viewArticle/1809>. Godinho, S. (1991). O pequeno livro dos medos. Lisboa: Publicações Europa América. Goleman, D. (1997). Inteligência Emocional. Camarate: Círculo de Leitores. Guerra, M. S. (2006). Arqueologia dos sentimentos. Porto: Edições Asa Maroy, C. (1997). A análise qualitativa das entrevistas. In Prática e Métodos de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva. Mendes, R.M.B.P (2008). A Literatura e a Biblioterapia para crianças com problemas de aprendizagem, Tese de Mestrado, Universidade Portucalense. Dissertação de Mestrado em Educação e Bibliotecas. Mongin, O. (1998). A violência das imagens ou como eliminá-la? Viseu: Bizâncio. Moura, Ctarina Lamelas (2017). Como é que os livros curam. Público. ( Consult. 24 setembro de 2017. Disponível em https://www.publico.pt/2017/07/22/sociedade/noticia/biblioterapia-como-e-que-os-livros-curam-1779942 Mussen, P., Conger, J. e Kagan, J. (1977). Desenvolvimento e Personalidade da Criança. 4ª edição. Harbra. São Paulo. OUAKNIN, Marc- Alain (1996) - Biblioterapia. São Paulo : Loyola. Quivy, R. & Campenhoudt, L. V. (2008). Manual de Investigação em Ciências Sociais (5ª ed.). Lisboa: Gradiva. Sorin, M. (2004). Niños y niñas nos interpelan: violencia, prosocialidad y producción infantil de subjetividades. Barcelona: Icaria. Strongman, K. T. (1998). A psicologia da emoção Lisboa: Climepsi Editores. Urra, J. (2007). O pequeno ditador. Lisboa: Esfera dos livros. Silva, A.M. (2005). Características da produção documental sobre biblioterapia no Brasil. Florianópolis. Universidade Federal de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado em Psicologia
  • 44. X Encontro de Bibliotecas de FamalicãoMarisa Pedrosa 25 de novembro de 2017 Marisa Pedrosa sinenocte@gmail.com Obrigada pela vossa atenção. Liderança Pessoal: Rumo à nossa Melhor versão – Facebook