Este documento apresenta o programa "21CLD" para professores com o objetivo de desenvolver competências do século XXI nos alunos, como a criatividade, pensamento crítico, colaboração e autorregulação. Discute vários frameworks para competências do século XXI e fornece exemplos de atividades de aprendizagem que promovem essas competências.
Por que “conteúdo correto e atualizado” é o item que encabeça a lista de elem...Luciano Sathler
Capítulo do Censo EAD.BR: relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil 2017, disponível em http://www.abed.org.br/site/pt/midiateca/censo_ead/1554/2018/10/censoeadbr_-_2017/2018 acesso em 02/02/2019
Roberto Kanaane
Palestrante
Psicólogo; Pedagogo; Mestre e Doutor em Ciências junto ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo; Sócio Diretor da Roka Consultoria em Gestão de Pessoas; Coordenador dos cursos de pós-graduação em Gestão Pública, Gestão Ambiental e Gestão de Pessoas; Professor e Orientador do Programa de Mestrado do Centro Tecnológico Paula Souza - São Paulo, Brasil; Pesquisador junto ao CNPq no Grupo de Pesquisa "Gestão de Operações e Logística" e no Grupo "Sistema Gestores na Educação Profissional" do Centro Estadual de Educação Tecnológica Centro Paula Souza; Membro da Academia Paulista de Psicologia ocupando a cadeira n°21; Autor de diversos livros.
Quadro interactivo e trabalho cooperativo - Interactive Whiteboard and Cooper...José Paulo Santos
Apresentação realizada no Webinar "Quadro Interactivo e o Trabalho Cooperativo", promovido pela COIED - Conferência Online de Informática Educacional, no dia 18 de Fevereiro 2011, pelas 19.00h
A construção de comunidades virtuais de aprendizagem na formação de superviso...eraser Juan José Calderón
A construção de comunidades virtuais de aprendizagem na formação de supervisores e líderes pedagógicos. Isolina Oliveira
LE@D, Universidade Aberta
Branca Miranda
LE@D, Universidade Aberta
Carlos Barreira
CEIS20, Universidade de Coimbra
Conhecimentos básicos que um professor deve possuir para inovar nas suas aulas: conteúdos, tecnologias do conhecimento, intermedisação pedagógica, competências
Por que “conteúdo correto e atualizado” é o item que encabeça a lista de elem...Luciano Sathler
Capítulo do Censo EAD.BR: relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil 2017, disponível em http://www.abed.org.br/site/pt/midiateca/censo_ead/1554/2018/10/censoeadbr_-_2017/2018 acesso em 02/02/2019
Roberto Kanaane
Palestrante
Psicólogo; Pedagogo; Mestre e Doutor em Ciências junto ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo; Sócio Diretor da Roka Consultoria em Gestão de Pessoas; Coordenador dos cursos de pós-graduação em Gestão Pública, Gestão Ambiental e Gestão de Pessoas; Professor e Orientador do Programa de Mestrado do Centro Tecnológico Paula Souza - São Paulo, Brasil; Pesquisador junto ao CNPq no Grupo de Pesquisa "Gestão de Operações e Logística" e no Grupo "Sistema Gestores na Educação Profissional" do Centro Estadual de Educação Tecnológica Centro Paula Souza; Membro da Academia Paulista de Psicologia ocupando a cadeira n°21; Autor de diversos livros.
Quadro interactivo e trabalho cooperativo - Interactive Whiteboard and Cooper...José Paulo Santos
Apresentação realizada no Webinar "Quadro Interactivo e o Trabalho Cooperativo", promovido pela COIED - Conferência Online de Informática Educacional, no dia 18 de Fevereiro 2011, pelas 19.00h
A construção de comunidades virtuais de aprendizagem na formação de superviso...eraser Juan José Calderón
A construção de comunidades virtuais de aprendizagem na formação de supervisores e líderes pedagógicos. Isolina Oliveira
LE@D, Universidade Aberta
Branca Miranda
LE@D, Universidade Aberta
Carlos Barreira
CEIS20, Universidade de Coimbra
Conhecimentos básicos que um professor deve possuir para inovar nas suas aulas: conteúdos, tecnologias do conhecimento, intermedisação pedagógica, competências
Apresentação sobre Eduscrum feita para a disciplina de Tópicos Especiais em Sistemas de Informação I , do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação no Instituto Federal de Alagoas (IFAL) .
Introduzindo o conceito de Eduscrum, mostrando um pouco da metodologia ágil Scrum e suas características e como ele pode ser utilizado na educação através da estrutura proposta no Eduscrum ( http://eduscrum.nl/ ) .
O papel dos professores de informática no Plano de E@D das Escolas.
O passado, presente e futuro dos professores de informática, da disciplina de TIC e dos equipamentos informáticos.
Fundamentos de tecnologia para o Ensino a DistânciaCarla Jesus
Fundamentos de tecnologia para o Ensino a Distância:
- preparar o computador para o ensino à distância;
- escolher o browser mais adequado;
- utilizar adequadamente o email;
- configurar as aplicações de videoconferência.
Fundamentos de tecnologia para o Ensino a DistânciaCarla Jesus
Fundamentos de tecnologia para o Ensino a Distância:
- preparar o computador para o ensino à distância;
- escolher o browser mais adequado;
- utilizar adequadamente o email;
- configurar as aplicações de videoconferência.
Este projeto pretende ser um contributo para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5, promovendo a Igualdade de Género nas vias de ensino relacionadas com a Ciência, em geral, e a Tecnologia, em particular. O “Mulheres nas CTEM” viaja ao passado, para dar a conhecer as mulheres que foram pioneiras na áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática; passa pelo presente, fazendo uma análise do número de mulheres que ingressa em cursos relacionados com TIC; visita o futuro, promovendo atividades através das quais as jovens da atualidade consigam perspetivar a sua vida profissional naquela área.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
3. Objetivos
3
O conceito de “bom aluno” tem vindo a mudar ao longo do tempo e,
hoje, significa muito mais do que dominar conteúdos. Atualmente, o
percurso profissional dos indivíduos é e será cada vez mais variado e
mutável ao longo da vida, por isso, é necessário um modelo educativo
que também valorize a criatividade, a capacidade de pensar
lateralmente, as competências transversais e a adaptabilidade.
Esta ação tem como objetivo apresentar o programa “21CLD” a
professores de todos os ciclos de ensino de modo a que estes sejam
capazes de formar indivíduos autónomos na aprendizagem ao longo da
vida, utilizando como suporte a essa aprendizagem as tecnologias da
informação e comunicação.
4. Cronograma
4
Data Modalidade Data Modalidade
25 de janeiro Presencial 15 de março Distância
01 de fevereiro Presencial 19 de abril Presencial
08 de fevereiro Presencial 26 de abril Presencial
15 de fevereiro Distância 03 de maio Distância
22 de fevereiro Distância 10 de maio Distância
01 de março Presencial 17 de maio Presencial
08 de março Presencial
Horário:
Sessões presenciais: 18:30 às 21:30 (última 18:30 às 22:30)
Sessões distância: 20:00 às 23:00
8. Modelos
de educação
Industrial | trabalho com tarefas repetitivas | séc. XX
Tecnológico | trabalho com tarefas em constante mudança | séc. XXI
8
9. Sucesso
Quais as competências importantes para se obter sucesso
enquanto cidadão, estudante e trabalhador do século XXI ?
9
10. Frameworks
P21 - Partnership for 21st Century Learning
ATC21S - Assessment &Teaching of 21st Century Skills
21CLD - 21 Century Learning Design
10
13. Framework
21CLD
(21CenturyLearningDesign)
2009 a 2012
Rússia, Indonésia, Senegal, Finlândia, Austrália, Inglaterra, México e Brunei
13
Desenvolvido a partir da
InnovativeTeaching and
Learning Research
ITL Research
15. Framework
21CLD
(21CenturyLearningDesign)
Colaboração | Construção do Conhecimento (Pensamento Crítico) | Autoregulação;
Resolução de Problemas e Inovação (Criatividade) | Competências Digitais | Comunicação
15
Guia para o desenvolvimento
de atividades de aprendiza-
gem que promovam as
competências do século XXI
19. Os pilares das
Competências
digitais
Atividades de aprendizagem que promovam:
Utilização dasTIC por parte dos alunos
Utilização dasTIC como suporte à construção do conhecimento
Utilização dasTIC como sendo necessária à construção do
conhecimento
Criação de um produto digital
19
20. Utilização das
TIC por parte
dos alunos
Os alunos utilizam asTIC para completar a totalidade ou parte da
atividade de aprendizagem.
20
21. Utilização das
TIC como
suporte à
construção do
conhecimento
AsTIC são utilizadas como suporte à construção do conhecimento
quando:
São usadas na parte da atividade de aprendizagem que diz respeito
à construção do conhecimento (analisar dados científicos
recorrendo ao Excel).
São usadas para completar uma tarefa cuja conclusão é essencial
para a realização da parte da atividade que requer a construção do
conhecimento (pesquisar termos relacionados com acontecimentos
da atualidade noTwitter e analisá-los offline)
Utilização dasTIC como suporte à construção do conhecimento é
diferente da construção do conhecimento como suporte à
utilização dasTIC.
21
22. Utilização das
TIC como
sendo
necessária à
construção do
conhecimento
AsTIC são utilizadas como sendo essenciais à construção do
conhecimento quando sem estas sejam impossível desenvolver tal
competência.
22
23. Criação de um
produto digital
Os alunos são produtores digitais quando criam um produto,
recorrendo àsTIC, que procure resolver problemas da vida real e
que possa ser utilizado por uma audiência específica que é preciso
ter em consideração na altura da produção.
23
30. Os pilares da
Comunicação
Atividades de aprendizagem que promovam:
Comunicação estendida
Comunicação multimodal
Apresentação de evidências
Direcionamento para uma
audiência específica
30
31. Comunicação
estendida
Constituída por um conjunto de ideias interligadas e não apenas
por uma ideia isolada.
Num trabalho escrito é equivalente a um ou mais parágrafos
completos em detrimento de uma única frase.
As mensagens de chat e tweets não são consideradas exceto
quando são utilizados com um fim que obrigue à ligação das ideias
discutidas:
Escrever um documento sobre o que aprenderam numa aula.
Acordar sobre os passos necessários para resolver um determinado
problema.
31
32. Comunicação
multimodal
Constituída por mais do que um meio de comunicação desde
que os diferentes elementos em conjunto produzam uma
messagem mais completa do que apenas um elemento isolado:
Apresentação com texto e vídeo.
Artigo de blog com texto e foto.
Se a atividade de aprendizagem permite que os alunos
escolham o meio de comunicação a utilizar isso é considerado
uma oportunidade de comunicação multimodal.
32
33. Apresentação
de evidências
A comunicação requer apresentação de evidências quando os
alunos têm que explicar as suas ideias ou sustentar as suas teses
com factos ou exemplos.
Neste contexto, tese é uma reivindicação, uma hipótese ou uma
conclusão.
Os alunos são confrontados com este tipo de trabalho quando lhes
é solicitado que manifestem o seu ponto de vista, façam uma
previsão ou cheguem a uma conclusão a partir de um conjunto de
factos ou sequências lógicas.
33
34. Direcionamento
para uma
audiência
específica
A comunicação é direcionada para uma audiência específica
quando os alunos têm que garantir que esta é adequada para
determinado grupo de leitores, ouvintes ou espectadores.
Nesta situação é necessário selecionar:
Meios de comunicação (há acesso regular a estes?)
Conteúdos (a informação é relevante?)
Estilo (formal ou informal?)
É importante mas não essencial que o trabalho seja efetivamente
apresentado ao público alvo .
34
41. Os pilares da
Colaboração
Atividades de aprendizagem que promovam:
Trabalho em conjunto
Partilha de responsabilidades
Tomada de decisões relevantes
Trabalho interdependente
41
42. Trabalho
em conjunto
Trabalho em pares ou em grupos para:
Discutir um assunto
Resolver um problema
Criar um produto
Os pares ou grupos podem incluir:
Alunos de outras turmas
Alunos de outras escolas
Membros da comunidade escolar
Especialistas numa determinada área
O trabalho em pares ou grupos pode ser presencial ou a distância.
42
43. Partilha de
responsabilidades
Trabalho em pares ou em grupos para desenvolver:
Produto comum
Desenho comum
Resposta comum
A entreajuda não é considerada partilha de responsabilidades se
os alunos envolvidos não estiverem encarregados do mesmo
trabalho não sendo mutuamente responsáveis pela sua conclusão.
Se o grupo for constituído por elementos não pertencentes à
turma só há partilha de responsabilidades se os alunos e esses
elementos forem mutuamente responsáveis pela conclusão do
trabalho.
43
44. Tomada
de decisões
relevantes
Os alunos tomam decisões relevantes em conjunto quando têm que
resolver questões importantes para o desenvolvimento do trabalho.
Decisões relevantes em relação ao trabalho relacionam-se com o seu:
Conteúdo
Processo
Produto
Conteúdo – os alunos têm que usar o seu conhecimento sobre uma
questão para tomar uma decisão que afeta o conteúdo do trabalho do
grupo.
Processo – os alunos têm que planear o que vão fazer, quando o vão
fazer, que ferramentas vão utilizar e quais as tarefas de cada um
dentro do grupo.
Produto – os alunos tomam decisões estruturais que afetam a
natureza e a usabilidade do produto.
44
45. Trabalho
interdependente
Os trabalho dos alunos é interdependente quando todos têm que dar
o seu contributo de modo a que o mesmo possa ser desenvolvido com
sucesso.
A partilha de responsabilidades não garante que o trabalho seja
interdependente pois, muitas vezes, as tarefas não são divididas de
forma justa.
Um trabalho que esteja completo com a união de todas as partes, em
vez de com a interligação das mesmas, não é considerado
interdependente.
45
52. Os pilares do
Autodireciona-
mento
Atividades de aprendizagem que promovam:
Execução durante um longo período
Disponibilização dos objetivos de aprendizagem
e dos critérios de correção
Planeamento do trabalho
Revisão do trabalho baseada no feedback
52
53. Execução
durante um
longo período
de tempo
A atividade é considerada de longo prazo quando os alunos
trabalho na mesma durante um período de tempo considerável.
Se tiver a duração de apenas uma aula não haverá tempo para que
os alunos planifiquem o seu processo de trabalho nem para que o
melhorem após a análise de cada um das versões do mesmo.
53
54. Disponibilização
dos objetivos de
aprendizagem e
dos critérios de
correção
Objetivos de aprendizagem – definem o que é suposto ser aprendido
e de que modo se interligam com as aprendizagens anteriores e
futuras.
Critérios de correção – consistem nos fatores que irão ser
considerados para determinar se os objetivos de aprendizagem foram
alcançados.
Os alunos devem estar em posse desta informação antes de
completarem o seu trabalho de modo a que tenham a possibilidade
de examinar o progresso e a qualidade do seu trabalho à medida que
o vão desenvolvendo.
Os objetivos de aprendizagem e os critérios de correção podem ser
dados pelo professor ou negociados entre este e os alunos.
54
55. Planeamento
do trabalho
Os alunos têm que tomar decisões acerca da calendarização e dos
passos a seguir para realizar a atividade.
Planear o trabalho envolve:
Decidir como – os alunos dividem uma tarefa complexa em múltiplas
tarefas mais simples ou cada um escolhe uma ferramentas para
explorar.
Decidir quando – os alunos criam um cronograma para a realização da
tarefa que contemple a existência de prazos intermédios.
Decidir quem – os alunos decidem como dividir o trabalho entre eles.
Decidir onde – os alunos determinam as partes do trabalho que serão
feitas na escola e aquelas que serão realizadas fora do horário das aulas
ou mesmo fora do recinto escolar.
55
56. Revisão do
trabalho
baseada no
feedback
O trabalho pode ser melhorado tendo em conta:
Os comentários do professor
Os comentários dos colegas
Os resultados do processo de autorreflexão dos próprios alunos
O feedback é essencial para que os alunos superem a lacuna entre o
trabalho que está feito e o que é preciso fazer para atingir os objetivos.
Um feedback efetivo é muito mais do um simples elogio:
Indica claramente o que está bem e fornecer orientações para melhorar os
aspetos menos positivos.
Esta diretamente relacionado com os objetivos de aprendizagem e os
critérios de avaliação.
Ajuda o aluno a estar mais atento ao seu progresso durante a execução da
atividade.
Conduz à reflexão e ao planeamento dos próximos passos.
56
61. Os pilares do
Pensamento
Crítico
Atividades de aprendizagem que promovam:
Construção do conhecimento
A construção do conhecimento na
realização de grande parte da atividade
Aplicação do conhecimento
adquirido a novos contextos
Interdisciplinaridade
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62. Construção do
conhecimento
Os alunos vão para além da reprodução do que aprenderam criando
novas perceções em relação ao conteúdo lecionado:
Interpretar
Analisar
Sintetizar
Avaliar
Atividades que solicitem a prática de procedimentos previamente
adquiridos ou que contenham um conjunto muito definido de passos
a seguir não envolvem a construção de conhecimento.
A maior parte das atividades descritas como de pesquisa não
envolvem a construção do conhecimento porque se limitam a pedir
aos alunos que procurem informação e redigam um relatório
descrevendo o que encontraram.
62
63. A construção do
conhecimento
na realização de
grande parte da
atividade
A construção do conhecimento é requerida durante a realização
da maior parte do trabalho e na parte onde os professores mais se
focam quando estão a classificá-lo.
63
64. Aplicação do
conhecimento
adquirido a
novos contextos
Os alunos usam o conhecimento, por si adquirido, para realizar uma
outra tarefa que envolva construção do conhecimento mas num
novo contexto.
Considera-se aplicação do conhecimento num novo contexto
quando ambos os contextos são suficientemente diferentes de
modo a que os alunos não possam realizar a nova tarefa utilizando a
mesma formula usada para a construção da primeira.
Os alunos têm que interpretar, analisar, sintetizar e avaliar de modo
a decidirem como aplicar o que aprenderam no novo contexto.
Os estudantes constroem conhecimento sobre o princípio das trocas
de calor a partir do estudo do núcleo daTerra e, de seguida, aplicam-no
para investigar o ambiente de Júpiter.
64
65. Interdisciplina-
ridade
Atividades que tenham objetivos de aprendizagem que envolvem
conteúdos, ideias, ou métodos de diferentes disciplinas:
Matemática e música
História e educação visual
Matérias que são habitualmente lecionadas em conjunto, por
imposição do currículo, não contam como interdisciplinares.
Neste contexto, a utilização dasTIC não é considerada uma matéria
que, em conjunto com outra disciplina, possa constituir uma atividade
de aprendizagem interdisciplinar.
65
72. Os pilares da
Resolução de
problemas
Atividades de aprendizagem que promovam:
Resolução de problemas
Utilização de situações da vida real
Inovação
72
73. Resolução de
problemas
Atividade em que os alunos devem:
Desenvolver uma solução para um problema que lhes é completamente
novo.
Completar uma tarefa sem que tenham recebido qualquer instrução
sobre como fazê-lo.
Desenhar um produto complexo que respeite um conjunto de requisitos.
As atividades de resolução de problemas requerem, frequentemente,
a realização de uma ou mais das seguintes tarefas:
Investigar os parâmetros do problema para orientar a sua abordagem.
Gerar ideias e alternativas.
Conceber uma abordagem própria, ou explorar vários procedimentos
possíveis que possam ser adequadas à situação.
Projetar uma solução coerente.
Testar a solução e introduzir melhorias para satisfazer os requisitos do
problema.
73
74. Utilização de
situações da
vida real
Problemas que envolvam situações da vida real têm as seguintes
caraterísticas:
São vivenciados por pessoas reais
Têm soluções para uma audiência específica e plausível
Têm contextos específicos e bem definidos
Se envolverem dados estes terão que ser verdadeiros e atuais
74
75. Inovação
Quando as ideias ou soluções dos alunos são postas em prática na
vida real.
Beneficia outras pessoas que não os alunos, ou seja, tem valor
para além do cumprimento das exigências da atividade de
aprendizagem.
75
Prof do QAEC
Destacada QAERP
API-B e Redes
Participante no projeto iTEC (Innovative Technologies for Engaging Classrooms) em 2012
Ensinar tecnologia e Ensinar com tecnologia
Competências do Século XXI, Tablets sala de aula, Programação para todos os níveis de ensino
Microsoft Innovative Educator Expert 2015, 2016, 2017 e 2018
Autora de livros
Apresentação dos formandos
European Schoolnet – rede constituída por 30 ministérios da educação europeus, sediada em Bruxelas, que tem como objetivo dessiminar práticas de ensino inovadoras junto das escolas, professores, investigadores e empresários do ramo das tecnologias.
ERTE (Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas) – coordenar pojetos ligados às tecnologias na educação, fazer estudos sobre a utilização das tecnologias em sala de aula e propor alterações ao currículo, visando a integração cada vez maior da tecnologia no processo de ensino aprendizagem.
ccTIC (Centros de Competência TIC)
iTEC (Innovative Technologies for Engaging Classrooms) – criar/testar um modelo inovador de ensino-aprendizagem, que recorra às TIC, para desenvolver as competências do século XXI junto dos alunos.
Laboratórios de Aprendizagem/FCL (Future Classroom Lab) – disseminação de metodologias para a integração curricular das TIC que foram validadas em pilotos de âmbito europeu.
Ambientes Educativos Inovadores – também chamadas Salas de Aula do Futuro (SAF) têm vindo a ser inaugurados em diversas escolas portuguesas e pretendem constituir-se como laboratórios de aprendizagem, espaços de inovação, para professores e alunos, propícios à utilização de novas metodologias, nomeadamente Project-Based e Inquiry-Based Learning.
FCL (Future Classroom Lab)
Exercício com o Padlet (http://padlet.com/cscjesus/csxxi)
Nos últimos anos têm sido desenvolvidos vários frameworks com o objetivo de perceber quais as competências necessárias para obter sucesso na sociedade atual.
Muitos deles foram desenvolvidos com o contributo de especialistas em diversas áreas.
3R’s – Arithmetic, Reading e Writing
Estudo sobre a forma como os sistemas educativos e as escolas estimulam as práticas de ensino inovadoras (que promovam a aquisição das competências do século XXI) e sobre o impacto que essas práticas têm na aprendizagem dos alunos.
Atividades de aprendizagem são todas as tarefas que os alunos desenvolvem quer tenham a duração de uma aula ou de um período e quer sejam efetuadas apenas em contexto de sala de aula ou também fora dela.
Atualmente, as tecnologias permitem-nos acesso a uma grande quantidade de informação e experiências digitais.
A utilização destas de forma regular continua a mudar a forma como vivemos e trabalhamos e, por isso, torna-se cada vez mais importante que todos adquiram competências digitais.
Num mundo baseado numa economia do conhecimento é necessário que as pessoas deixem de ser apenas consumidoras para passarem a ser produtoras digitais.
Neste contexto, TIC refere-se quer ao hardware quer ao software e, apesar de ser adequada para apoiar o desenvolvimento de todas as competências do século XXI, foca-se a interação com a Construção de conhecimento e a Resolução de problemas.
Exemplo de construção do conhecimento como suporte à utilização das TIC:
Fazer uma pesquisa na Internet sobre um determinado tópico e avaliar a credibilidade dos diferentes sites devolvidos como resultado antes de decidir em qual confiar.
Conversar com um especialista através do Skype ou clarity.fm
Concurso “Apps For Good”
Exemplo de AA e respetivas ferramentas digitais
Projeto: Perfil Digital ESRBP (pbl.carlajesus.net)
Nível 3 - Perguntas: Word, Tricider, Inquérito do Excel Online (Falar do vídeo explicativo recorrendo à Gravação do PowerPoint | Referir que o Google Formulários é melhor | Mostrar como se cria um QRCode com hiperligação)
Nível 4 – Amostra e Análise das respostas: Excel (Mostrar ficheiro Excel com o cálculo da amostra e a análise dos dados que está no OneNote), Skype (Mostrar o vídeo com a sessão com uma especialista em Estatística e Excel via Skype)
Nível 5 – Infografia (Mostrar as infografias)
Vivemos numa sociedade onde a proliferação da Internet, dos dispositivos móveis e do software associado permite-nos comunicar com qualquer pessoa em qualquer parte do mundo sem sair de casa ou da escola.
Estas tecnologias apresentam uma relação qualidade/preço cada vez melhor e permitem comunicar síncrona (tempo real) ou assincronamente registando-se, muitas vezes, de forma permanente o que foi dito como, por exemplo, quando escrevemos um artigo num blog.
Saber comunicar de forma efetiva já não é uma competência apenas requerida aos alunos de humanidades ou aos jornalistas mas a todos os cidadãos independentemente da profissão que exercem.
O desenvolvimento da competência da comunicação não se refere ao diálogo informal em contexto de sala de aula, quer seja presencial ou online, mas a atividades que impliquem que os alunos articulem as suas ideias de forma permanente através de uma apresentação, um podcast, um email, um debate ou uma peça de teatro.
Muitos professores consideram importante propor trabalhos para audiências com idades e estilos de vida diferentes dos dos alunos em causa para que estes sejam obrigados a pensar no nível de entendimento do público alvo bem como no que este achará ou não interessante.
Nos sistemas de ensino tradicionais os alunos realizam o seu trabalho, quase sempre individualmente e recebem as suas avaliações.
Este modelo não os prepara para o mercado de trabalho onde, frequentemente, é necessário trabalhar em equipa no desenvolvimento de tarefas demasiado complexas para serem levadas cabo por uma única pessoa.
Estas equipas poderão estar em diferentes continentes, fusos horários e culturas e, por isso, trabalhar colaborativamente implica saber respeitar e assumir compromissos de forma a que se possam atingir os objetivos definidos.
Num mundo cada vez mais global e ligado os jovens utilizam as redes sociais para reagirem e partilharam informação mas raramente para colaborar com os seus pares visando a construção de algo.
Trabalho em conjunto – trabalho de pares ou de grupos
Partilha de responsabilidades – cada aluno é responsável por uma parte do trabalho
Tomada de decisões – os alunos têm que, em conjunto, tomar decisões importantes para o desenvolvimento do trabalho
Trabalho interdependente - todos os alunos têm que dar o seu contributo de modo a que o trabalho seja concluído com sucesso
Socrative: Colaboração - Trabalho em conjunto
Socrative: Colaboração – Partilha de responsabilidades
De que modo se pode redesenhar a atividade do “feedback mútuo sobre o decorrer do trabalho” para que esta inclua a partilha de responsabilidade?
Socrative: Colaboração – Tomada de decisões relevantes
Socrative: Colaboração – Trabalho interdependente
Tipo de contributo: individual ou de grupo (alunos negoceiam e acordam sobre o processo e conclusões do seu trabalho)
De que modo se pode redesenhar a atividade da “criação de páginas web” para que esta inclua o trabalho interdependente?
Autorregulação – ter autonomia, fazer autoavaliação, ser autodidata…
A sociedade atual procura pensadores e aprendizes com capacidade de autodirecionamento para conduzir a sua vida, o seu trabalho e a sua aprendizagem ao longo da vida. Isso implica formar que as pessoas capazes de monitorizar o seu próprio trabalho e incorporar o feedback para desenvolver e melhorar o seu resultado do seu trabalho.
NearPod: Autodirecionamento – Execução durante um longo período de tempo
NearPod: Autodirecionamento – Disponibilização dos objetivos de aprendizagem e dos critérios de correção
NearPod: Autodirecionamento – Planeamento do trabalho
NearPod: Autodirecionamento – Revisão do trabalho baseada no feedback
Muitas das atividades de aprendizagem realizadas, atualmente, pelos alunos centram-se na reprodução da matéria que foi dada anteriormente.
Este tipo de tarefas permite que alunos percebam um determinado conteúdo lecionado mas a memorização por si só não lhes desenvolve o pensamento crítico que precisam para obter sucesso académico e profissional no século XXI.
Nos dias que correm a informação está facilmente acessível a partir da Internet e, como tal, os empregados têm que saber filtrá-la para utilizá-la de forma produtiva no seu trabalho
Disciplina de História e Geografia de Portugal
As TIC são consideradas auxiliares à aprendizagem de outras matérias não a matéria propriamente dita.
Nos dias que correm as tarefas de resolução de problemas abundam.
Independentemente da necessidade ser encontrar novas formas de alcançar mercados globais ou redesenhar um produto para tirar proveito de novos materiais, os trabalhadores do século XXI têm que ser capazes de gerar e testar ideias criativas para resolver problemas com um determinado conjunto de requisitos e constrangimentos.
Esta definição de “problema” é muito diferente da que por vezes encontramos em contexto académico em que resolver um “problema” do livro é simplesmente executar na prática procedimentos específicos previamente estudados.