O Conselho Nacional do Café solicitou ao governo brasileiro uma reavaliação dos preços mínimos do café, já que os custos de produção aumentaram. A feira de máquinas da Cooxupé superou as expectativas de visitantes e negócios. O mercado de café arábica no sul de Minas Gerais voltou a crescer nos últimos dias com uma alta nos preços.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 23/03/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC solicita ao governo reavaliação nos preços mínimos do café
Valor Econômico
23/03/2015
Fernanda Pressinot
Link: http://www.valor.com.br/agro/3967218/cnc-solicita-ao-governo-reavaliacao-nos-precos-minimos-
do-cafe
O Conselho Nacional do Café (CNC) pediu novamente ao Ministério da
Agricultura uma reavaliação nos preços mínimos do grão. Em reunião no
último dia 18, o presidente executivo da entidade, deputado federal Silas
Brasileiro, reuniu-se com a ministra Kátia Abreu.
“Em abril de 2014, CNC e CNA realizaram trabalhos com a Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) e o próprio ministério e chegou-se a
um custo médio de produção de R$ 343 por saca para o arábica,
evidenciando que o preço mínimo de R$ 307 estava defasado. Para 2015,
com a valorização do dólar, além da escassez de água para lavouras
irrigadas, apresentamos que os custos aumentaram ainda mais, sendo
emergencial que o preço mínimo da variedade seja elevado a valores
condizentes com os gastos na produção”, diz o CNC em comunicado à
imprensa.
Para o café conilon, diferente do ocorrido com o arábica e após congelamento desde 2009, o preço
mínimo da variedade foi reajustado para R$ 180,80 por saca no ano passado, ficando ainda abaixo
do custo de produção. Além disso, a escassez de recursos hídricos, a valorização do dólar, que
encarece os insumos, e os maiores custos com encargos trabalhistas e sociais têm pesado sobre a
cultura e tornado a atividade mais cara, sendo necessária, portanto, nova atualização, afirma o CNC.
O deputado tratou, ainda, das questões das linhas de financiamento do Fundo de Defesa da
Economia Cafeeira (Funcafé). “A esse respeito, anotamos a necessidade de anúncio e liberação dos
recursos de forma única, evitando maiores especulações no mercado”.
Por fim, Silas Brasileiro se posicionou contrário à entrega de informações tecnológicas do setor
brasileiro para organismos internacionais como foi acordado entre a Embrapa e a World Coffee
Research (WCR). “Nossas vantagens tecnológicas foram obtidas em 100 anos de pesquisa e não faz
sentido entregarmos para países concorrentes, haja vista que produzimos café sob as mais rígidas
leis ambientais e sociais — que aumentam nossos custos —, sendo a tecnologia a nossa única
vantagem competitiva frente a outras nações cafeeiras, as quais não alcançam nosso nível de
produtividade”, diz o texto.
“Além disso, não vemos como coerente essa troca de conhecimentos, quando temos imensa
vantagem sobre os demais produtores. Por que, então, esse fornecimento tecnológico gratuito
quando nossos concorrentes não têm que arcar com nossos custos ambientais e sociais adicionais
aos deles?”
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Feira de máquinas da Cooxupé supera projeções com 30,5 mil visitantes
Agência Estado
23/03/2015
Suzana Inhesta
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé), no sul de Minas, informou que as expectativas
de visitantes e negócios para a 14ª Feira de Máquinas,
Implementos e Insumos Agrícolas (Femagri) foram
superadas, em levantamento preliminar pós-feira, que foi
realizada entre quarta e sexta-feira da semana passada.
Segundo a cooperativa, o evento deste ano recebeu 30,5
mil visitantes ante a projeção de 25 mil pessoas. Em 2014, a Femagri recebeu cerca de 23 mil
pessoas.
A Cooxupé esperava movimentar um montante de R$ 60 milhões em negócios ante R$ 55 milhões do
ano passado. No entanto, a cifra aguardada inicialmente foi superada em cerca de 100%, segundo a
cooperativa. "Os resultados nos mostram que o nosso cooperado está buscando uma atividade cada
vez mais sustentável", disse o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa. O balanço
geral da Femagri será divulgado nas próximas semanas pela Cooxupé.
Mercado do café arábica volta a crescer no sul de Minas Gerais
Globo Rural
23/03/2015
Ernane Fiuza
O mercado de café arábica reagiu nos últimos dias no sul de
Minas Gerais. Os baixos preços chegaram a paralisar os
negócios.
Henrique Rossi vendeu a maior parte da safra no fim do ano
passado. Na época, a saca de 60 quilos de café estava em
torno de R$ 500, mas depois o preço começou a baixar e, desde janeiro, ele vende apenas o
necessário.
Situação parecida com a de Antônio Tavares. Ele colheu 2,4 mil sacas e conseguiu segurar mil
esperando o preço melhorar. No início da semana, vendeu parte do estoque.
Por causa desse comportamento, o mercado de café chegou a ficar praticamente parado. Só na
cooperativa de Três Pontas, foram 20 dias consecutivos sem nenhuma negociação, o que só mudou
agora, na segunda quinzena de março, quando o preço pago pela saca de 60 quilos voltou a subir.
Em um único final de semana, a alta foi de R$ 22, passando de R$ 443 para R$ 465.
Com uma quebra de mais de 25% na última safra, o produtor Marcos Foresti quase não conseguiu
fazer estoque, mesmo assim, aproveitou a alta pra vender parte do pouco que ainda tinha na
Cooperativa de Varginha.
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Entre os motivos para a alta dos preços estão a previsão de uma safra menor esse ano e a pouca
oferta do produto no mercado, mas apesar da ligeira recuperação, o presidente do Centro do
Comércio de Café de Minas Gerais, Archimedes Coli Neto, diz que as vendas ainda estão bem
abaixo do normal.
“Hoje a preocupação é que não existem novos negócios no mercado internacional, o que o torrador
quer pagar lá fora, não condiz com os preços que o produtor quer aqui no mercado interno”, explica.
Guia de Cafeterias agora também em aplicativo
Revista eSpresso
23/03/2015
O Guia de Cafeterias do Brasil 2015 (Café Editora) chega agora na
versão aplicativo (foto: Divulgação/Café Editora). O app apresenta
mais de 230 cafeterias em 80 cidades brasileiras, conteúdo
completo com o Top 20 Cafeterias e as Cafeterias Revelação,
auxiliando o leitor na hora de escolher qual visitar.
Para facilitar a vida dos apreciadores de café, o Guia digital traz a
opção de buscas por proximidade, mantendo os leitores
informados de todas as cafeterias presentes na região, bem como os lugares aconchegantes,
espaçosos e que servem produtos de qualidade. O app também apresenta os diferentes métodos no
preparo de café oferecidos pelos estabelecimentos, o que ajuda na escolha.
O prêmio Top 20 traz as melhores cafeterias do ano, com base na qualidade dos produtos oferecidos,
pioneirismo, tradição e ambientação. Também há o filtro por Cafeteria Revelação, uma seleção de 12
novas que se destacaram no País.
O aplicativo tem interação com usuário, pois permite marcar as cafeterias favoritas e também avaliar,
com até 5 estrelas, os estabelecimentos, o que ajuda o apreciador a ter um ranking das melhores do
País.
As cafeterias estão divididas por localização, por marca de café servido e também acompanham
informações sobre disponibilidade de wi-fi para o cliente, qual é o ponto forte e os principais atrativos
para comer e beber.
O aplicativo do Guia encontra-se disponível para os sistemas Android e iOS, com valor de US$ 2,99
nas lojas online.
Illy: “café deve ser como vinho”
SouAgro
23/03/2015
Se há duas bebidas de que os italianos entendem são vinho e café.
Pois, o cafeicultor deve pensar sua produção como o viticultor, para
fugir dos preços de commodity e agregar valor à sua produção.
Quem recomenda é o italiano Andrea Illy (foto: divulgação),
presidente da illycaffè, durante seminário organizado pelo Pensa,
na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de
São Paulo (FEA/USP), na capital paulista em 13 de março.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
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Mais tarde, naquela noite, Illy entregaria o 24o Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café Expresso a
um produtor da Alta Mogiana. Maior produtor de café do mundo, o Brasil é responsável por 50% dos
grãos que compõem os famosos blends da marca.
Em busca de cafés cada mais únicos, a illycaffè, por meio da Universidade do Café do Brasil,
desenvolve programas para ajudar o produtor a aprimorar a qualidade da bebida do seu grão. Melhor
para a indústria e para o cafeicultor, que receberia mais pela sua produção.
Pois as características que determinam preço maior são a qualidade e a exclusividade. “Quase todos
os vinhos são únicos, um resultado da combinação de terroir, cultivares e práticas agronômicas do
produtor”, ensina Illy.
O ingresso nesse mercado “de luxo” representa oportunidade de ganhos, pois, de acordo com Illy,
hoje 90% do valor agregado do café fica com o torrefador.
“No Brasil, aprendemos a produzir commodities por centenas de anos e, com isso, nos distanciamos
do consumidor”, disse Décio Zylbersztajn, do Pensa. “Agora, com o café, temos a oportunidade de
nos aproximarmos dele”.
Para Zylbersztajn, hoje há oportunidades e o produtor precisa inovar. Food trucks, representando
uma “tremenda mudança” na forma como o alimento e a bebida são oferecidos, e as vendas pela
internet são exemplos.
Mas aprender a fazer marketing e divulgar a qualidade do seu produto é também importante,
lembram Illy e Zilmenstein. “Criem uma marca”, ensina o italiano.
Programa de renovação dos cafezais da Colômbia influencia qualidade
CaféPoint
23/03/2015
Fonte: http://www.federaciondecafeteros.org / Tradução: Juliana Santin
O programa de renovação dos cafezais empreendido pelos cafeicultores da Colômbia
também tem tido um efeito positivo sobre a qualidade e a consistência do café produzido
no país.
Um relatório recente da Gerência Comercial da Federação Nacional de Cafeicultores
(FNC), onde se analisaram as compras feitas aos produtores nos últimos dois anos, evidenciou que a
proporção de grãos em uma carga de café pergaminho aumentou para 81%, enquanto que o que se
conhece como perda (resíduos da separação de grãos após a colheita) caiu de 20 a 19%.
As plantações renovadas estão produzindo uma maior proporção de grãos de café excelso tipo
exportação, favorecendo assim a receita do produtor nos mercados locais. “Esse ponto percentual
tem um grande impacto nos produtores e nos rendimentos da separação de café para exportação”,
disse o gerente comercial da Federação, Carlos Alberto González Arboleda, que afirmou também que
“os esforços que se tem feito nos últimos anos têm afetado positivamente a qualidade do café, o que
significa que hoje em dia, diferentemente de há cerca de dois anos, precisa-se de menos quilos de
grãos pergaminho para obter um saco de café excelso de exportação. Em suma, a qualidade paga”.
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Graças à conversão cafeeira, a idade média das árvores se reduziu em 42% (de 12,4 anos a 7,2
anos); isso significa que quanto mais jovens são as árvores, de variedades melhoradas, a qualidade e
consistência dos grãos produzidos tende a melhorar.
Também graças às campanhas da FNC, que buscam conscientizar os produtores sobre a importância
das boas práticas agrícolas, tem se reduzido substancialmente os níveis de infecção pela ferrugem e
infestação por broca, cujas médias nacionais caíram consistentemente ao longo dos últimos anos.
Das 12,1 milhões de sacas de café verde produzidas na Colômbia em 2014, 11 milhões foram
exportadas, ou seja, 91% da produção se destinou ao mercado internacional.
Graças à qualidade e consistência que caracterizam o Café da Colômbia e à estratégia de
diferenciação e defesa da origem da Federação, o mercado internacional reconhece no grão
colombiano um prêmio de qualidade para o café exportado.
Além dos rígidos controles na produção, recepção e armazenamento do grão, a Colômbia é, por um
lado, o único país produtor que revisa 100% dos embarques de café que exporta. Por outro lado,
realiza constantes amostragens em todo o mundo, com a ajuda da tecnologia avançada, para garantir
a origem do café vendido como 100% colombiano.
Camarões: exportação de café no acumulado da safra permanece estagnada
Agência Estado
23/03/2015
As exportações de café arábica por Camarões entre outubro e fevereiro, período que corresponde
aos cinco primeiros meses da safra 2014/15, permaneceram estáveis ante igual período do ciclo
anterior, com 284 toneladas, revelou o Conselho Nacional de Cacau e Café do país (NCCB, na sigla
em inglês). De acordo com a entidade, o resultado deve-se a um início de temporada mais fraco.
Para o NCCB, no entanto, a produção está garantida, pois tende a aumentar no final da safra. No ano
anterior, o volume produzido foi de 2,73 mil toneladas, enquanto a exportação atingiu 2,16 mil
toneladas. Fonte: Dow Jones Newswires.
Café: valor das exportações da Tanzânia cai 25,5% em janeiro
Agência SAFRAS
23/03/2015
Cândida Schaedler
O valor oficial das exportações de café da Tanzânia caiu quase 26% em janeiro
ante o mesmo mês de 2014, porque algumas culturas estão sendo
contrabandeadas para a Uganda, país vizinho, onde os preços estão maiores. O
país exportou US$ 123,9 milhões de café em janeiro, ante US$ 166,4 milhões no
ano anterior, segundo o Banco da Tanzânia.
Na temporada atual, que vai de maio a abril, a expectativa de produção foi revisada para 40.000
toneladas, ante as 61.800 toneladas previstas anteriormente. A produção do país somou 48.768
toneladas em 2013/14, divididas entre 27.462 toneladas de arábica e 21.306 toneladas de robusta.
Em parte, a revisão baixista também se deve a um clima ruim que danificou as lavouras. As
informações são de agências internacionais.