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A Morte Inspira a Filosofia?
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Ciclo vitais finitude humana primeira aula

  • 1. Ciclos Vitais e Finitude Humana Prof. Dr Erasmo Ruiz erasmotanatologia@gmail.com www.facebook.com/carpediemmorte
  • 4. Transcorrer do Módulo! • Dias 21 e 22 de agosto: Apresentação do tema; Representações sobre a morte; discussão sobre o Documentário “Chosing To Die”; Aspectos Culturais da Morte; Morte no Passado e No Presente; Humanização da morte e o Trabalho Com a Morte. Filme “A Partida” • Dias 25 e 26 de setembro: Morte nos ciclos vitais: Infância, adolescência, fase adulta e velhice; a Morte de Pacientes e a Minha Morte . Filme “A Árvore”.
  • 5. O que Não Faremos Aqui! • Discussão sobre Vida após a morte: como provar? Além das possibilidades atuais da ciência, questão de fé. • Espaço de Proselitismo Religioso: afetos: “meu filho é mais bonito que o seu” • Psicoterapia individual ou de grupo: Tempo restrito, espaço inadequado • “Receitas” para lidar com perdas: múltiplas estratégias; campo para toda a vida • Dinâmicas de grupo para “dramatizar” vivências com a morte: responsabilidade ética • Desenvolver a “vontade” de morrer Viver Melhor
  • 6. O que podemos fazer? • Espaço para falar da morte • Ruptura dos estereótipos e preconceitos • Produção e reflexões sobre a vida a partir da experiência pessoal com a morte (dentro e fora do trabalho) • Produção de novas possibilidades de exercício profissional. • Morte e Biografia X Óbito!
  • 7. Tanatologia • Thanatos  Morte (Sentido Mitológico) • Logos  Conhecimento • Tanatologia: Ciência que Estuda a morte e suas manifestações biológicas, psicológicas, sociais, históricas e culturais • Área de conhecimento transdisciplinar (autonomia impossível)
  • 9. “ ‘A contínua obra de nossa vida é construir a morte’, diz Montaigne. (...) Essa trágica ambivalência pela qual o animal e a planta apenas passam, o homem a conhece, ele a pensa.” (Simone de Beauvoir, 2005)
  • 12. Antropologia: Louis-Vincent Thomas • Diversidade de possibilidades de significação da morte e do morrer • Diversidade de Ritos Funerários • Diversidade de significações religiosas e filosóficas. • Diversidade de construções culturais sobre a morte
  • 13. Sociologia: Norbert Elias • “A Morte é um Problema dos Vivos” • Fuga da Morte Gera a solidão dos moribundos e velhos. • Reflexões sobre novas formas de se lidar com a morte
  • 14. História da Morte • Nítida diferenciação entre o passado e o presente. • Mudança gradual nas formas de se vivenciar a morte e o morrer. • Da “Morte Domada à “Morte Invertida”.
  • 15. Psicologia da Morte • Inúmeras estratégias de aprendizagem do lidar com a morte. • Formas diferenciadas de subjetivação. • Muitas teorizações psicológicas sobre as emoções no em torno da morte. • Estratégias psicossociais de enfrentamento.
  • 16. “Pornography of Death”: Geoffrey Gorer (1955) • Lida-se com a morte hoje como como se lidava com o sexo no passado. • A Morte é o novo tabu: interditou-se as suas vivências. • Estética da morte como “pornografia”
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Elizabeth Kubler-Ross (1969) • Marco na tanatologia • Desvelamento do tabu da morte nos hospitais. • Pesquisa sobre a morte associada a indivíduos concretos. • Voz para os pacientes que estão morrendo. • Os Cinco estágios do morrer: Negação; Raiva; Barganha; Depressão e Aceitação.
  • 24. Auto Ajuda Para o Morrer
  • 25.
  • 26. Abordagens Acadêmicas • Pornografia da morte • Estudos sobre luto • Saúde dos trabalhadores • Ciclos vitais • Aproximação com a morte: cuidados de moribundos • Impactos da violência urbana e guerras • Morte como espetáculo: estética da morte cinema, jornalismo. • Educação para a morte.
  • 28. MEDO DA MORTE: “Amputações” Afetivas • Principio de Realidade: A Morte é Irreversível. Oposição ao pensamento mágico da criança • Medo Instintual • Perda de quem amamos • Perda gradativa das possibilidades • Perda de nós mesmos • Perda dos nossos atos • Perda da memória da nossa vida
  • 29. Como você imagina sua morte?
  • 30. Acontecerá num Hospital, longe de todas as pessoas que ama?
  • 31. Ou Você vai Morrer Bem Equipado?
  • 35. Nos sentiremos tão tristes e vulneráveis quanto uma pequena criança abandonada?
  • 36. A Morte Será Aterradora?
  • 37. A Morte Será Libertadora? Superar o medo da morte nos liberta de toda e qualquer sujeição (Montaigne)
  • 38. Morte Como Encontro com Deus?
  • 40.
  • 41. A Morte Inspira a Pintura?
  • 42.
  • 43. A Morte Inspira a Literatura?
  • 44. Basta sabermos sobre a generalidade da morte, como algo onipresente para todos? • “Todos os homens são mortais. Caio é homem. Portanto, Caio é mortal. Mas eu não sou Caio...sou Ivan!” (“ A Morte de Ivan Ilitch”; Leon Tolstoi)
  • 45. A Morte Inspira o Cinema?
  • 46. A morte inspira a poesia? • O homem já estava deitado Dentro da noite sem cor. Ia adormecendo, e nisto À porta um golpe soou. Não era pancada forte. Contudo, ele se assustou, Pois nela uma qualquer coisa De pressago adivinhou. Levantou-se e junto à porta - Quem bate? Ele perguntou. - Sou eu, alguém lhe responde. - Eu quem? Torna. – A Morte sou. Um vulto que bem sabia Pela mente lhe passou: Esqueleto armado de foice Que a mãe lhe um dia levou. Guardou-se de abrir a porta, Antes ao leito voltou, E nele os membros gelados Cobriu, hirto de pavor. Mas a porta, manso, manso, Se foi abrindo e deixou Ver – uma mulher ou anjo? Figura toda banhada De suave luz interior. A luz de quem nesta vida Tudo viu, tudo perdoou. Olhar inefável como De quem ao peito o criou. Sorriso igual ao da amada Que amara com mais amor. - Tu és a Morte? Pergunta. E o Anjo torna: - A Morte sou! Venho trazer-te descanso Do viver que te humilhou. -Imaginava-te feia, Pensava em ti com terror... És mesmo a Morte? Ele insiste. - Sim, torna o Anjo, a Morte sou, Mestra que jamais engana, A tua amiga melhor. E o Anjo foi-se aproximando, A fronte do homem tocou, Com infinita doçura As magras mãos lhe cerrou... Era o carinho inefável De quem ao peito o criou. Era a doçura da amada Que amara com mais amor. • Manuel Bandeira
  • 47. A Morte Inspira a Filosofia? o exercício da morte consiste em viver a longa duração da vida como se fosse tão curta como um dia e viver cada dia como se a vida inteira nele coubesse (Sêneca) Assim, o mais espantoso de todos os males, a morte, não é nada para nós, pois enquanto vivemos, ela não existe, e quando chega, não existimos mais.Não há morte, então, nem para os vivos nem para os mortos. (Epicuro)
  • 48.
  • 49. 1) Você concorda com as formas como a morte acontece no documentário? 2) Que motivos levariam as pessoas a escolherem esse tipo de morte? 3) Deve existir limites sobre a liberdade de escolha quando a própria morte é o objeto dessa escolha? 4) Que alternativas teriam os personagens do documentário com relação a própria morte?