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Caso clínico
Disciplina: Sistematização do cuidar III
Acadêmica: Camila Neves
Macaé 2016
Dados do cliente:
Sra. A.S.P, 20 anos, residente em Rio das Ostras-RJ,
solteira, funcionária pública, portadora de síndrome do
pânico. Foi admitida no Hospital Municipal de Rio das Ostras,
acompanhada pelo pai, desacordada, apresentando crises
de ansiedade, medo, taquicardia e asfixia.
Histórico clínico:
Ao ser atendida no Hospital Municipal de Rio das Ostras, a paciente foi
imediatamente medicada com uma dose sublingual de captopril, ficando sob
observação dos enfermeiros.
Retornando quatro dias depois com os mesmos sintomas à UPA, onde foi
medicada com Diazepam, intravenoso e encaminhada a realizar um exame de
eletrocardiograma.
Após ser diagnosticada pelo médico, foi encaminhada ao psiquiatra com risco de
síndrome do pânico e ansiedade aguda.
Exame solicitado:
Eletrocardiograma
Medicações prescritas:
Alprazolam
GRUPO FARMACOLÓGICO
Ansiolítico e hipnótico
Benzodiazepínico; modula a atividade dos receptores GABA-A
0,25- 30 mg
1 comprimido manhã e tarde
1 à 2 comprimidos 23h
1 à 2 comprimidos pós ou em caso de crise
Medicações prescritas:
Diazepam
10 mg
Ansiolíticos e hipnóticos
Ritmoneuron
1 comprimido a cada 23 horas
Histórico da patologia
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem
crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça,
mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.
Quem sofre do Transtorno de Pânico sofre crises de medo agudo de modo
recorrente e inesperado. Além disso, as crises são seguidas de preocupação
persistente com a possibilidade de ter novos ataques e com as consequências
desses ataques, seja dificultando a rotina do dia a dia, seja por medo de perder o
controle, enlouquecer ou ter um ataque no coração.
Causas e sintomas da Síndrome do pânico
As causas exatas da síndrome do pânico são desconhecidas, embora a Ciência acredite
que um conjunto de fatores possa desencadear o desenvolvimento deste transtorno, como:
● Genética
● Estresse
● Temperamento forte e suscetível ao estresse
● Mudanças na forma como o cérebro funciona e reage a determinadas situações.
Alguns estudos indicam que a resposta natural do corpo a situações de perigo esteja
diretamente envolvida nas crises de pânico. Apesar disso, ainda não está claro por que
esses ataques acontecem em situações nas quais não há qualquer evidência de perigo
iminente.
Histórico da Síndrome do pânico
As crises de síndrome do pânico geralmente começam entre a fase final da
adolescência e o início da idade adulta. Apesar disso, podem ocorrer depois dos 30
anos e durante a infância, embora no último caso ela possa ser diagnosticada só
depois que as crianças já estejam mais velhas.
A síndrome do pânico costuma afetar mais mulheres do que homens e pode ser
desencadeada por alguns fatores considerados de risco, como:
● Situações de estresse extremo
● Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima
● Mudanças radicais ocorridas na vida
● Histórico de abuso sexual durante a infância
● Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente.
Cuidados de enfermagem:
● Nivel de consciência diminuído :
● Avaliar a função cognitiva;
● Avaliar a mobilidade corporal;
● Dar dois comandos de cada vez;
● Promover o conforto do paciente;
● Avaliar os sinais vitais.
Cuidados de enfermagem:
Medo:
● Criar uma atmosfera que facilite a confiança;
● Encorajar a verbalização de sentimentos, de percepção e de
medo;
● Identificar o quanto o nível de medo se modifica;
● Orientar sobre o uso de técnicas de relaxamento.
Cuidados de enfermagem:
Ansiedade:
●Apoiar o paciente a reconhecer situações preexistentes a
ansiedade;
●Monitorar os sinais de ansiedade, taquicardia e desorientação;
●Estimular a comunicação com o paciente.
Bibliografia
● http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n6/pt_02
● http://www.webartigos.com/artigos/transtono-do-panico-cuidados-e-
intevencoes-de-enfermagem/38666/
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Síndrome do pânico: caso clínico de paciente com ansiedade aguda

  • 1. Caso clínico Disciplina: Sistematização do cuidar III Acadêmica: Camila Neves Macaé 2016
  • 2. Dados do cliente: Sra. A.S.P, 20 anos, residente em Rio das Ostras-RJ, solteira, funcionária pública, portadora de síndrome do pânico. Foi admitida no Hospital Municipal de Rio das Ostras, acompanhada pelo pai, desacordada, apresentando crises de ansiedade, medo, taquicardia e asfixia.
  • 3. Histórico clínico: Ao ser atendida no Hospital Municipal de Rio das Ostras, a paciente foi imediatamente medicada com uma dose sublingual de captopril, ficando sob observação dos enfermeiros. Retornando quatro dias depois com os mesmos sintomas à UPA, onde foi medicada com Diazepam, intravenoso e encaminhada a realizar um exame de eletrocardiograma. Após ser diagnosticada pelo médico, foi encaminhada ao psiquiatra com risco de síndrome do pânico e ansiedade aguda.
  • 5. Medicações prescritas: Alprazolam GRUPO FARMACOLÓGICO Ansiolítico e hipnótico Benzodiazepínico; modula a atividade dos receptores GABA-A 0,25- 30 mg 1 comprimido manhã e tarde 1 à 2 comprimidos 23h 1 à 2 comprimidos pós ou em caso de crise
  • 6. Medicações prescritas: Diazepam 10 mg Ansiolíticos e hipnóticos Ritmoneuron 1 comprimido a cada 23 horas
  • 7. Histórico da patologia A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente. Quem sofre do Transtorno de Pânico sofre crises de medo agudo de modo recorrente e inesperado. Além disso, as crises são seguidas de preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques e com as consequências desses ataques, seja dificultando a rotina do dia a dia, seja por medo de perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque no coração.
  • 8. Causas e sintomas da Síndrome do pânico As causas exatas da síndrome do pânico são desconhecidas, embora a Ciência acredite que um conjunto de fatores possa desencadear o desenvolvimento deste transtorno, como: ● Genética ● Estresse ● Temperamento forte e suscetível ao estresse ● Mudanças na forma como o cérebro funciona e reage a determinadas situações. Alguns estudos indicam que a resposta natural do corpo a situações de perigo esteja diretamente envolvida nas crises de pânico. Apesar disso, ainda não está claro por que esses ataques acontecem em situações nas quais não há qualquer evidência de perigo iminente.
  • 9. Histórico da Síndrome do pânico As crises de síndrome do pânico geralmente começam entre a fase final da adolescência e o início da idade adulta. Apesar disso, podem ocorrer depois dos 30 anos e durante a infância, embora no último caso ela possa ser diagnosticada só depois que as crianças já estejam mais velhas. A síndrome do pânico costuma afetar mais mulheres do que homens e pode ser desencadeada por alguns fatores considerados de risco, como: ● Situações de estresse extremo ● Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima ● Mudanças radicais ocorridas na vida ● Histórico de abuso sexual durante a infância ● Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente.
  • 10. Cuidados de enfermagem: ● Nivel de consciência diminuído : ● Avaliar a função cognitiva; ● Avaliar a mobilidade corporal; ● Dar dois comandos de cada vez; ● Promover o conforto do paciente; ● Avaliar os sinais vitais.
  • 11. Cuidados de enfermagem: Medo: ● Criar uma atmosfera que facilite a confiança; ● Encorajar a verbalização de sentimentos, de percepção e de medo; ● Identificar o quanto o nível de medo se modifica; ● Orientar sobre o uso de técnicas de relaxamento.
  • 12. Cuidados de enfermagem: Ansiedade: ●Apoiar o paciente a reconhecer situações preexistentes a ansiedade; ●Monitorar os sinais de ansiedade, taquicardia e desorientação; ●Estimular a comunicação com o paciente.
  • 13. Bibliografia ● http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n6/pt_02 ● http://www.webartigos.com/artigos/transtono-do-panico-cuidados-e- intevencoes-de-enfermagem/38666/ ● http://slideplayer.com.br/slide/334201/ ● http://www.sindromedopanico.com.br/sintomas-da-sindrome-do-panico/ ● http://pt.slideshare.net/resenfe2013/diagnsticos-de-enfermagem-uso- das-taxonomias-nanda-nic-noc-e-cipe ● https://prezi.com/5y0rpbriap8_/sistemas-de-classificacao-em- enfermagem-nanda-i-noc-e-nic/