O documento discute a síndrome do pânico, incluindo seus sintomas, causas e tratamentos. A síndrome do pânico geralmente começa na juventude e se caracteriza por crises agudas de ansiedade e medo, acompanhadas de sintomas físicos como falta de ar e palpitações. Pode durar de meses a anos. O tratamento envolve terapia, medicamentos ou ambos, com foco em reduzir o sofrimento, melhorar a autoconfiança e modificar fatores desencadeantes.
2. Síndrome do pânico
Este beco tem saída!
A triste ironia de quem sofre de
síndrome do pânico é a seguinte: ter
medo da própria doença, de enfrentar os
porões dos seus terrores e o receio de não
encontrar uma solução. Isso, sim, é a
pior par te do problema.
3. SÍNDROME DO PÂNICO
O ar parece faltar, o coração fica acelerado, o
suor empapa a roupa. Esses são apenas alguns
sintomas de uma crise de síndrome do pânico,
também caracterizada por boca seca, tremores,
tonturas e um mal-estar geral, acompanhados
pela sensação de que algo terrível irá acontecer.
A pessoa sente que pode morrer ou
enlouquecer nos minutos seguintes.
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5. O que é?
A "Síndrome do Pânico" é um quadro clínico no qual
ocorrem crises agudas de ansiedade sem que haja um
estímulo disparador compatível com a intensidade das
crises. O indivíduo vive uma variedade de experiências
intensas, desprazeirosas e estranhas para ele sem que
consiga identificar, a princípio, o que as desencadeou.
Este quadro clínico teve sua incidência aumentada
dramaticamente nos últimos dez anos. Este aumento
pode ser atribuído a modificações sócio-culturais e a
uma maior possibilidade diagnóstica nos tempos
modernos.
6. A característica principal do quadro clínico da
"Síndrome do Pânico" são crises de ansiedade
agudas, as chamadas crises de pânico. Estas
se caracterizam pela súbita, inesperada e
freqüentemente avassaladora sensação de
terror e apreensão, acompanhada de sintomas
somáticos em muitos órgãos e sistemas, como
falta de ar, palpitações e sensação de
desfalecimento. Os sinais e sintomas de uma
crise de pânico são semelhantes aos que
ocorrem durante um esforço físico intenso ou
numa situação de risco de vida.
Quando começa a síndrome do pânico e quanto
tempo pode durar?
7. A síndrome do pânico geralmente começa na
juventude, entre 18 e 24 anos de idade.
Algumas vezes a síndrome do pânico começa
quando a pessoa está sob forte estresse, por
exemplo depois da morte de uma pessoa
amada ou depois de ter um bebê. Qualquer
pessoa pode ter síndrome do pânico, porém há
mais mulheres do que homens com esse
transtorno.
Algumas vezes a síndrome do pânico costuma
aparecer em membros da mesma família. A
síndrome do pânico pode durar de alguns
meses até muitos anos.
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9. Principais Sintomas da Crise de
Pânico:
A crise de pânico vem rapidamente e com
severa angústia. A sua duração média é de 20 a
30 minutos, podendo variar de minutos a horas,
atingindo seu ápice em aproximadamente 10
minutos. A freqüência de ocorrência das crises é
variada e estas são em geral totalmente
debilitantes, sendo usualmente seguidas de
fadiga, conseqüência do desgaste gerado pela
mesma. Os Principais sintomas de uma crise de
Pânico são:
10. Dor no peito
Palpitação
Falta de ar
Ondas de frio ou calor
Sudorese abundante e fria
Formigamento das mãos e pés
Tonteira, Vertigem, Instabilidade,Fraqueza, Sensação de
desmaio
Sensação de engasgo
Tremores
Rigidez
Palidez
Reflexos intensificados (hipervigilância)
Sensação de morte ou loucura eminente
Sensação de perda de controle, dificuldades no
pensamento linear e lógico
11. Se a pessoa tiver pelo menos quatro sintomas dos
descritos a seguir, estará ocorrendo um ataque de pânico:
sensação de asfixia,
violentas palpitações cardíacas,
calor ou calafrios,
náuseas e distúrbios instestinais,
dores fantasmas no fígado ou outras vísceras,
podendo até urinar involuntariamente,
dor de cabeça,
medo da morte,
os movimentos desaparecem ou então, como é
freqüente, a pessoa começa a correr para
qualquer lado.
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13. Da onde vem?
Distúrbios na capacidade homeostática do indivíduo geram, com o
decorrer do tempo, uma fragilidade, a qual se faz sentir nos momentos em
que a pessoa depara-se com sentimentos que exigem um esforço maior de
adaptação. A partir da ocorrência da primeira crise o indivíduo passa a
funcionar num círculo vicioso no qual o medo de ter crise precipita a própria
crise.
A "Síndrome do Pânico" ocorre duas vezes mais em mulheres do que em
homens, sendo sua maior incidência entre os 18 e 35 anos. É
estatisticamente mais freqüente em indivíduos que tenham algum familiar
que apresente o quadro. Observa-se uma freqüência acima da média de
casos de prolapso da válvula mitral entre indivíduos que apresentam este
distúrbio.
A ingestão de algumas drogas como cocaína, maconha, crack, ecstasy,
podem aumentar a atividade e o medo, facilitando a eclosão de um quadro
de "Síndrome do Pânico". As crises de pânico não tratadas podem evoluir
para uma série de fobias, limitando a liberdade do indivíduo, podendo
enclausurá-lo em sua própria casa durante décadas.
14. Quando começa a síndrome do
pânico e quanto tempo pode durar?
A síndrome do pânico geralmente começa na
juventude. Algumas vezes a síndrome do pânico
começa quando a pessoa está sob forte
estresse, por exemplo depois da morte de uma
pessoa amada ou depois de ter um bebê.
Qualquer pessoa pode ter síndrome do pânico,
porém há mais mulheres do que homens com
esse transtorno.
Algumas vezes a síndrome do pânico costuma
aparecer em membros da mesma família. A
síndrome do pânico pode durar de alguns
meses até muitos anos.
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16. CAUSAS:
Abuso de medicamentos, doenças físicas,
drogas ou álcool.
Reação a um stress ou situação difícil.
Predisposição genética
17. Como tratar?
Tratamento Psicológico - O Psicólogo busca auxiliar o cliente no
desenvolvimento de seu auto-suporte. Procura facilitar a pessoa a
entrar mais em contato com suas sensações, por exemplo através
do trabalho corporal (ex.: respiração). Visa proporcionar ao cliente a
oportunidade de experimentar a possibilidade de correr riscos com
seu próprio suporte, dentro do ambiente "seguro" proporcionado
pelo espaço psicoterapêutico, solidificando sua autoconfiança.
Uso de Medicação - A medicação pode ser utilizada para aliviar o
sofrimento geralmente dramático imposto pela "Síndrome do
Pânico", porém não modifica os fatores geradores deste quadro. A
especialidade médica responsável por este tipo de tratamento é a
Psiquiatria. Usualmente se utiliza uma associação de
antidepressivos e ansiolíticos. Existem também algumas pesquisas
a cerca do uso de medicação similar a usada em casos de
epilepsia.
OBSERVAÇÃO: Normalmente uma associação de tratamento
psicoterápico e medicamentoso traz excelentes resultados.
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19. O que fazer se você tem
síndrome do pânico
Se você tem síndrome do pânico:
* Converse com seu médico sobre seu medo e ataques
de pânico. Conte a ele se os ataques de pânico o
impediram de realizar atividades cotidianas. Peça ao
seu médico um check-up para certificar que não tem
alguma outra doença.
* Pergunte ao seu médico se ele já ajudou outras
pessoas com síndrome do pânico. Treinamento especial
ajuda os médicos a tratar pessoas com síndrome do
pânico. Se o seu médico não tem tratamento especial,
pergunte por outro que tenha.
20. Como curar o pânico
Para curar o pânico se recorre, normalmente, agrave;
psicoterapia associada a medicamentos, como um
método de resolver o problema de forma mais
harmoniosa. Como em tantos outros distúrbios, os
especialistas afirmam que a prevenção é essencial e
quanto antes se iniciar o tratamento do paciente, melhor.
Há alguns terapeutas que propõem a formação de
equipes interdisciplinares para o tratamento do pânico.
Essa equipe [médicos, sociólogos, sanitaristas] agiria
conjuntamente para aliviar os efeitos patológicos
produzidos pela vida nas grandes cidades e pelo
estresse provocado por excesso de trabalho.
Resumindo, o pânico é um distúrbio complexo que,
apenas os remédios, não conseguem curar.