O documento discute o câncer de tireoide, incluindo sua localização, sintomas, fatores de risco, diagnóstico, tipos, estágios e opções de tratamento como cirurgia, quimioterapia, iodoterapia, radioterapia e hormonioterapia. Também aborda novas pesquisas sobre tratamentos e a importância do apoio durante e após o tratamento.
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
I Seminário da LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Brenda Najat Boechat Lahlou
Leonardo de Aguiar Santos
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúdePatricia de Rossi
Aula em português sobre avaliação de mulheres com queixa de corrimento vaginal e sua abordagem na Atenção Básica de Saúde. Foi apresentada no XXIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em São Paulo, 2018
O que se deve buscar não é o diagnóstico de HPV, mas a detecção precoce do câncer de colo do útero ou de suas lesões precursoras, que tem tratamento.
Material de 15 de abril de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Análise Patólogica e Aspectos Semiológicos do Hipertireoidismo e Tireoidites (Hashimoto, Linfocítica, Granulomatosa, Infecciosa, Riedel, Induzida por Drogas)
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Glândula tireoide e glândulas paratireoides Mônica Abreu
A Tireoide e as Paratiroides são importantes glândulas que fazem parte do nosso sistema endócrino. A tireoide se localiza na região dos pescoço na frente da traqueia, ela é responsável por produzir, armazenar e liberar os hormônios tri-iodotironina (T3) e tiroxina (T4) que controlam o metabolismo e varias funções do organismo. As paratireoides são quatro pequenas glândulas que se localizadas na parte de traz da tireoide, elas são responsáveis por produzir o hormônio chamado paratormônio, que regula a quantidade de cálcio no sangue.
O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, câncer de cólon ou
câncer retal, é qualquer câncer que afeta o cólon e o reto.
É a segunda principal causa de morte por câncer em mulheres e a terceira em
homens.
No entanto, devido aos avanços nas técnicas de triagem e melhorias nos tratamentos, a
taxa de mortalidade por câncer colorretal vem caindo.
Relatório de atividades do Instituto Oncoguia2022Oncoguia
Apresentamos o nosso relatório anual, onde divulgamos os principais resultados e atividades de 2021, reforçando nosso comprometimento com a transparência e a ética.
Feelings about Radiotherapy: the Brazilian Cancer Patients' PerspectiveOncoguia
Study presented at XXIII CBOC- SBOC, Nov 3-5, 2022, using data from a Oncoguia's national survey about Brazilian Cancer
Patients' Perspective of Radiotherapy
Return to work after breast cancer: disparities among patients treated in pub...Oncoguia
Study presented at SABCS, Dec 7-10, 2021 using data from an Oncoguia's national survey to better understand return to work after breast cancer diagnosis
Pesquisas do Oncoguia mostra visão sobre câncer por quem mora na favelaOncoguia
Sem assistência e informação, população tem ‘muito medo’ da doença; 13o Fórum Nacional Oncoguia debate os desafios para reduzir desigualdades e ampliar acesso à saúde
Consultas Públicas do SUS / Paciente oncológico: informe-se e participe!Oncoguia
Consulta pública é o espaço de contribuição da população em um processo de avaliação sobre o que deve ou não estar disponível para tratamento no SUS ou nos planos de saúde.
Relatório de atividades do Instituto Oncoguia / 2021Oncoguia
Apresentamos o nosso relatório anual, onde divulgamos os principais resultados e atividades de 2021, reforçando nosso comprometimento com a transparência e a ética.
How can we help: The needs of those seeking breast cancer information and sup...Oncoguia
Esta pesquisa foi desenvolvida pelo time de Pesquisa do Oncoguia com o objetivo de analisar o perfil e as principais necessidades de pacientes com câncer de mama e seus familiares. Foi desenvolvida análise retrospectiva de dados de 11.137 atendimentos do Ligue Câncer realizados entre 2013 e 2019
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
3. A Glândula Tireoide
Está localizada na parte anterior do pescoço, abaixo da cartilagem tireoide. Tem a forma
de H, com 2 lobos (lobo direito e lobo esquerdo), unidos por uma parte estreita
denominada istmo. Secreta dois hormônios, o T3 e o T4, a secreção desses dois
hormônios é controlada principalmente pelo TSH (hormônio estimulante da tireoide),
que por sua vez é secretado pela hipófise. A glândula tireoide tem 2 tipos principais de
células: as células foliculares e as células C (claras) ou células parafoliculares.
4. Câncer de Tireoide
O câncer de tireoide é aquele que se inicia na glândula tireoide. Os dois tipos mais
comuns de câncer de tireoide são o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular. Outros
tipos de câncer de tireoide, como o carcinoma medular da tireoide, carcinoma
anaplásico e linfoma da tireoide, ocorrem com menos frequência.
5. Sinais e Sintomas do Câncer de Tireoide
Os principais sinais e sintomas do câncer de tireoide são:
Nódulo, caroço ou inchaço no pescoço, às vezes crescendo rapidamente.
Dor na parte anterior do pescoço, às vezes, atingindo a região dos ouvidos.
Rouquidão ou outras alterações na voz que não desaparecem.
Dificuldade para engolir.
Problemas respiratórios.
Tosse persistente.
6. Fatores de Risco para o Câncer de Tireoide
Os fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver câncer de tireoide
são:
Dieta pobre em iodo.
Exposição à radiação ionizante.
Câncer medular de tireoide.
Outros cânceres de tireoide.
7. Prevenção do Câncer de Tireoide
A maioria das pessoas com câncer de tireoide não possui fatores de risco conhecidos, de
modo que não é possível impedir a maioria dos casos desta doença. A exposição à
radiação, especialmente na infância, é um fator de risco conhecido para o câncer de
tireoide. Em caso de histórico familiar para câncer de tireoide medular, é importante
consultar um médico especializado em aconselhamento genético.
8. Diagnóstico do Câncer de Tireoide
No diagnóstico do câncer de tireoide podem ser realizados uma série de exames que
ajudam também a estadiar a doença. Exames de sangue (hemograma, TSH, T3, T4,
tireoglobulina calcitonina e antígeno carcinoembrionário CEA) e de imagem
(radiografia, ultrassom, tomografia, ressonância, cintilografia). Alguns exames
permitem determinar quais tipos de tratamentos serão mais eficazes. No entanto, para a
maioria dos tipos de câncer de tireoide, a biópsia é a única maneira de fazer um
diagnóstico definitivo de câncer.
9. Biópsia da Tireoide
A biópsia é feita por punção aspirativa por agulha fina (PAAF), para obter algumas
células do tumor, que são posteriormente enviadas para análise em um laboratório de
patologia. Este tipo de biópsia pode ser realizado tanto em consultório como em uma
clínica. Durante o procedimento a agulha é inserida duas ou três vezes para obter
amostras de diversas áreas, a agulha é geralmente guiada por ultrassom.
10. Cintilografia de Tireoide
A cintilografia da tireoide consiste na obtenção de imagens da glândula após a
administração de uma pequena quantidade de iodo radioativo (131I). As áreas anormais
da tireoide, que captam menos radioatividade do que o tecido normal, são denominadas
nódulos frios, e as áreas que captam mais radiação são chamadas nódulos quentes. Os
nódulos quentes geralmente não são cancerosos, os nódulos frios geralmente são
malignos, no entanto, um nódulo frio pode também ser benigno. Quando a biópsia
confirma o diagnóstico de câncer, é realizada uma cintilografia de corpo inteiro para
determinar a existência (ou não) de disseminação da doença.
11. Tipos de Câncer de Tireoide
Os principais tipos de câncer de tireoide são:
Carcinoma Papilífero.
Câncer de Tireoide Diferenciado Carcinoma Folicular.
Carcinoma de Células Hürthle.
Carcinoma Medular Carcinoma Medular Esporádico.
Carcinoma Medular Hereditário.
Carcinoma Anaplásico.
Outros Tipos Linfoma de Tireoide.
Sarcoma de Tireoide.
12. Estadiamento do Câncer de Tireoide
O estadiamento é realizado pelo sistema TNM, da American Joint Committee on Cancer,
que utiliza três critérios para avaliar o estágio da doença:
T (Tumor) - Indica o tamanho do tumor primário e se disseminou para outras áreas.
N (Linfonodo) - Descreve se existe disseminação da doença para os linfonodos
regionais ou se há evidência de metástases em trânsito.
M (Metástase) - Indica se existe presença de metástase em outras partes do corpo.
13. Tratamento: Cirurgia
Os principais tipos de cirurgia para o câncer de tireoide são:
Lobectomia - Esta técnica é algumas vezes utilizada para o câncer diferenciado de
tireoide (papilífero ou folicular), onde o lobo contendo a doença é geralmente
removido, junto com o istmo. Uma vantagem desta cirurgia, é que o paciente pode
não necessitar de reposição hormonal após a cirurgia.
Tireoidectomia - É o tipo de cirurgia mais comum para a remoção da glândula
tireoide. Se toda a glândula é removida, é denominada tireoidectomia total. Uma das
vantagens desta técnica sobre a lobectomia é que pode ser feito o acompanhamento
de possíveis recidivas por meio de cintilografias da tireoide e exames de sangue para
tireoglobulina.
14. Tratamento: Quimioterapia
A quimioterapia é raramente utilizada para o tratamento da maioria dos tipos de
câncer de tireoide. Ela pode ser combinada com radioterapia nos casos de câncer de
tireoide anaplásico e às vezes é utilizada para outros cânceres avançados. Os efeitos
colaterais dependem do indivíduo e estão relacionados ao tipo de medicamento
quimioterápico e a dose administrada. Os mais comuns incluem: perda de cabelo,
inflamações na boca, perda de apetite, náuseas e vômitos, diarreia, infecções,
hematomas ou hemorragias e fadiga.
15. Tratamento: Iodoterapia
A glândula tireoide absorve praticamente todo o iodo no sangue. Quando uma dose de
iodo radioativo (131I) é administrada, pode destruir a glândula e quaisquer outras células
cancerígenas da tireoide, com pouco ou nenhum efeito colateral para o corpo. Este
tratamento pode ser utilizado para a ablação de qualquer tecido da tireoide remanescente
da cirurgia ou para tratar o câncer de tireoide que se disseminou para os gânglios
linfáticos ou outros órgãos. A iodoterapia é amplamente indicada para pacientes com
câncer de tireoide papilar ou folicular (câncer diferenciado da tireoide). Não é indicada
para tratar carcinomas anaplásicos e medulares da tireoide.
16. Tratamento: Radioterapia
Se um tumor não responde a iodoterapia, a radioterapia pode ser realizada para o
tratamento do câncer ou para reduzir a chance de uma recidiva local ou uma metástase.
O tratamento é feito durante várias semanas sendo que, o número de sessões será
determinado pelo médico. A principal desvantagem deste tratamento é que a radiação
pode também destruir o tecido saudável. Alguns pacientes podem apresentar efeitos
colaterais, como alterações na pele, dificuldade para engolir, rouquidão e fadiga.
17. Tratamento: Hormonioterapia
O uso da hormonioterapia no tratamento do câncer de tireoide pode ter dois propósitos:
Ajudar a manter o metabolismo normal do corpo.
Impedir o crescimento das células cancerígenas remanescentes.
A hormonioterapia pode ajudar a prevenir a recidiva de alguns tipos de câncer de
tireoide.
18. Tratamento: Terapia Alvo
Carcinoma Medular de Tireoide - O vandetanibe é um dos primeiros medicamentos alvo
usado no tratamento desse tipo de câncer. Os efeitos colaterais mais comuns incluem
diarreia, erupções cutâneas, náuseas, aumento da pressão, dor de cabeça, fadiga,
diminuição do apetite e dor abdominal. Raramente, pode causar efeitos colaterais mais
sérios, como aumento da frequência cardíaca e infecção. Outras drogas como, sorafenib e
sunitinibe, têm mostrado resultados promissores.
Câncer de Tireoide Papilar ou Folicular - A maioria desses tipos de câncer pode ser
tratada eficazmente com cirurgia e iodoterapia, não necessitando de outras drogas. Mas
em cânceres em que estes tratamentos não são eficazes, sorafenib, sunitinibe e pazopanib
têm se mostrado úteis.
19. Vivendo com Câncer de Tireoide
Câncer Papilar ou Folicular - Pacientes que fizeram a remoção da tireoide devem
realizar entre 6 a 12 meses após o término do tratamento, uma varredura com iodo
radioativo, para determinar se toda a glândula foi removida. Se o resultado for
negativo, não serão necessárias verificações futuras, a menos que apresente algum
sintoma e os exames realizados mostrem alguma alteração. Exames de sangue, como
TSH e tireoglobulina também devem ser realizados periodicamente.
Câncer Medular da Tireoide - Para pacientes com câncer medular da tireoide serão
solicitados exames de sangue para determinar valores de calcitonina e antígeno
carcinoembrionário (CEA).
20. Novos Tratamentos
Iodoterapia - Estudos recentes mostraram que pacientes com níveis muito baixos
de tiroglobulina 3 meses após a cirurgia têm um risco muito baixo de recidiva
mesmo sem fazer a iodoterapia. Entretanto, mais pesquisas nesta área ainda são
necessárias.
Quimioterapia - Alguns estudos, estão testando a eficácia de medicamentos
quimioterápicos, como paclitaxel e outros fármacos, bem como a quimioterapia
combinada com radioterapia no câncer de tireoide anaplásico.
Terapia Alvo - Medicamentos conhecidos como inibidores específicos da tirosina
quinase podem ajudar a tratar as células cancerígenas da tireoide com mutações em
determinados genes, como BRAF e RET/PTC.
21. Tratamento: Cuidados Paliativos
O objetivo dos cuidados paliativos é melhorar a qualidade de vida do paciente do ponto
de vista físico, mental e espiritual. Para isso visam aliviar os sintomas e controlar a dor,
independentemente do estágio da doença ou da necessidade de outras terapias.
22. Obtendo Apoio
É fundamental poder contar com alguma forma de apoio para ajudar a lidar com os
aspectos emocionais e práticos da doença. Existem muitas formas de obter apoio na
comunidade, além da família e amigos. É possível também participar de grupos de
pacientes seja de forma presencial ou online.