O documento descreve o câncer de fígado, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamentos. O câncer de fígado geralmente não apresenta sintomas nos estágios iniciais e as principais causas são cirrose hepática e infecção pelos vírus da hepatite B e C. Os exames de imagem e laboratoriais ajudam no diagnóstico, que é definitivamente feito por biópsia. Os tratamentos incluem cirurgia, ablação, quimio e radioembolização, e o medic
Slide utilizado na sala de 2º ano de enfermagem e para os monitores do SPE, como suporte inicial para os estudos do assunto, ficando depois a critério de cada aluno aprofundar e ampliar os conhecimentos adquiridos para uma melhor apresentação durante a campanha
Slide utilizado na sala de 2º ano de enfermagem e para os monitores do SPE, como suporte inicial para os estudos do assunto, ficando depois a critério de cada aluno aprofundar e ampliar os conhecimentos adquiridos para uma melhor apresentação durante a campanha
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemBruna Guimarães
Esse slide foi produzido por Bruna Guimarães. Aborda uma breve descrição de alguns dos principais tipos de câncer, tratamento em geral e assistência de enfermagem.
É fundamental fortalecer a capacidade dos sistemas de Vigilância Epidemiológica do Sarampo e reforçar as equipes de investigação oportuna e adequada dos casos notificados.
Material de 12 de novembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemBruna Guimarães
Esse slide foi produzido por Bruna Guimarães. Aborda uma breve descrição de alguns dos principais tipos de câncer, tratamento em geral e assistência de enfermagem.
É fundamental fortalecer a capacidade dos sistemas de Vigilância Epidemiológica do Sarampo e reforçar as equipes de investigação oportuna e adequada dos casos notificados.
Material de 12 de novembro de 2019
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Eixo: Atenção à Criança
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1- O que é o álcool ?
O álcool é um líquido incolor produzido a partir de cereais, raízes e frutos. Pode ser obtido a partir da efervescência destes produtos. O álcool é consumido por via oral e é um depressor. Após a sua ingestão, começa a circular na corrente sanguínea, afectando todo o organismo, em especial o fígado. O álcool origina tolerância e grande dependência física e psicológica.
2-O que é o alcoolismo ?
O alcoolismo é uma doença caracterizada pela dependência física e/ou psicológica de bebidas alcoólicas associada a complicações causadas pelo vício e pelos efeitos tóxicos do álcool. O tratamento do alcoolismo é complexo e depende do estado e da vontade do paciente.
3- Consequências do excesso de álcool
Irritabilidade, dependência, falta de concentração e de vontade, tremura das mãos, endurecimento das artérias, destruição dos glóbulos brancos, hipertensão, cirrose alcoólica, que pode resultar em cancro do fígado , gastrite, úlceras no estômago e menor rendimento muscular.
4- Doenças causadas pelo excesso de álcool
O consumo excessivo de álcool pode provocar várias doenças, tais como impotência ou infertilidade, infarto e trombose. Mas entre elas temos a inflamação do fígado, conhecida como hepatite, que causa sinais como olhos e pele amarelados e abdômen inchado. Quando ocorrem episódios de hepatite repetidos, pode ocorrer cirrose hepática, que acontece quando as células do fígado são destruídas, deixando o fígado de funcionar e levando à morte do paciente.
5- Conclusão
Para além do tabaco, a bebida é uma das piores drogas legais para os adultos. E, mesmo sendo proibida a sua venda aos adolescentes, eles muitas vezes conseguem adquiri-las. Mesmo que nos digam que não há mal nenhum em bebermos só um copo… ATENÇÃO! Atrás do primeiro vem o segundo, e depois o terceiro … e chega um dia em que não passamos sem beber, porque sentimos a falta. Para evitarmos seguir esse caminho, só há um conselho:
NEM SEQUER DEVEMOS EXPERIMENTAR!
SÓ ASSIM SEREMOS LIVRES E FELIZES!
Novas regras - Auxílio Doença e Pensão por mortePortal Brasil
As novas normas para a concessão do auxílio-doença e da pensão por morte passam a valer a partir de 1º de março. Entre as regras estão o tempo mínimo de contribuição para obtenção da pensão por morte e a ampliação do prazo para o trabalhador receber o pagamento diretamente da empresa em caso de afastamento. Confira todas as mudanças.
Saiba mais em: www.brasil.gov.br
La contaminación por agentes químicos en el ambiente laboral es una problemática que se debe de tener bajo control, por ello en nuestro país (México) se cuenta con la NOM-010-STPS-1999, que actualmente esta en su versión NOM-010-STPS-2014, la cual se encarga de definir los limites permisibles de exposición a contaminantes por parte del POE.
En este documento se describe, de manera general, una de los procedimientos que la NOM-010-STPS-1999 utiliza para determinar los contaminantes en el ambiente laboral, en este caso: Determinación del Cloruro de Vinilo en el Aire por el Método de Cromatografía de Gases.
Relação entre o câncer e a atividade laboral como causadora ou como fator de risco para o câncer. Estatísticas mundiais de câncer em geral e câncer no trabalho.
O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, câncer de cólon ou
câncer retal, é qualquer câncer que afeta o cólon e o reto.
É a segunda principal causa de morte por câncer em mulheres e a terceira em
homens.
No entanto, devido aos avanços nas técnicas de triagem e melhorias nos tratamentos, a
taxa de mortalidade por câncer colorretal vem caindo.
Relatório de atividades do Instituto Oncoguia2022Oncoguia
Apresentamos o nosso relatório anual, onde divulgamos os principais resultados e atividades de 2021, reforçando nosso comprometimento com a transparência e a ética.
Feelings about Radiotherapy: the Brazilian Cancer Patients' PerspectiveOncoguia
Study presented at XXIII CBOC- SBOC, Nov 3-5, 2022, using data from a Oncoguia's national survey about Brazilian Cancer
Patients' Perspective of Radiotherapy
Return to work after breast cancer: disparities among patients treated in pub...Oncoguia
Study presented at SABCS, Dec 7-10, 2021 using data from an Oncoguia's national survey to better understand return to work after breast cancer diagnosis
Pesquisas do Oncoguia mostra visão sobre câncer por quem mora na favelaOncoguia
Sem assistência e informação, população tem ‘muito medo’ da doença; 13o Fórum Nacional Oncoguia debate os desafios para reduzir desigualdades e ampliar acesso à saúde
Consultas Públicas do SUS / Paciente oncológico: informe-se e participe!Oncoguia
Consulta pública é o espaço de contribuição da população em um processo de avaliação sobre o que deve ou não estar disponível para tratamento no SUS ou nos planos de saúde.
Relatório de atividades do Instituto Oncoguia / 2021Oncoguia
Apresentamos o nosso relatório anual, onde divulgamos os principais resultados e atividades de 2021, reforçando nosso comprometimento com a transparência e a ética.
How can we help: The needs of those seeking breast cancer information and sup...Oncoguia
Esta pesquisa foi desenvolvida pelo time de Pesquisa do Oncoguia com o objetivo de analisar o perfil e as principais necessidades de pacientes com câncer de mama e seus familiares. Foi desenvolvida análise retrospectiva de dados de 11.137 atendimentos do Ligue Câncer realizados entre 2013 e 2019
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
3. O que é Câncer de Fígado?
É a consequência do aparecimento de células anormais
que adquirem a capacidade de se dividir e invadir
outros tecidos, crescendo desordenadamente. Existem
vários tipos de câncer que podem começar no fígado:
• Carcinoma Hepatocelular - É a forma mais comum
do câncer de fígado em adultos, cerca de 80% dos
cânceres que se iniciam no fígado são desse tipo.
• Colangiocarcinoma Intra-Hepático (Câncer do
Ducto Biliar) - Estes tumores se iniciam nas células
que revestem os dutos biliares e representam de 10
a 20% dos cânceres que se iniciam no fígado.
• Angiossarcoma e Hemangiossarcoma - São
tumores raros que começam nas células que
revestem os vasos sanguíneos do fígado.
• Hepatoblastoma - É um tipo muito raro que se
desenvolve em crianças, geralmente com menos de
4 anos.
4. Sinais e Sintomas
Geralmente, nos estágios iniciais da doença, o
câncer de fígado não apresenta sinais e sintomas.
Porém, alguns sinais e sintomas do câncer de
fígado podem incluir: perda de peso, falta de
apetite, sensação de plenitude na parte superior
do abdome após uma refeição leve, náuseas,
vômitos, febre, fígado aumentado, baço
aumentado, dor abdominal, inchaço ou acúmulo
de líquido no abdome, coceira, icterícia, veias da
barriga dilatadas e visíveis através da pele, e
agravamento da hepatite crônica ou cirrose.
É importante saber que estes sintomas também
estão relacionados a outras doenças, não sendo
exclusivos do câncer de fígado. Entretanto,
existindo qualquer um desses sintomas, um
médico deverá ser consultado.
5. Fatores de Risco para Câncer de Fígado
O hepatocarcinoma está relacionado com cirrose
hepática, de causa alcoólica ou por infecção viral, como
pelo vírus da hepatite B e C.
É sabido que dos paciente cirróticos, 5% desenvolverão
hepatocarcinoma. No mundo, as infecções por estes
vírus são as principais causas deste câncer.
Outros fatores de risco mais raros são: aflatoxinas (que
é uma micotoxina que pode ser encontrada nos grãos e
cereais armazenados em ambientes úmidos) e
cloridrato de vinil (que podem causar os sarcomas
hepáticos, como angiossarcoma).
6. Diagnóstico do Câncer de Fígado - Imagem
Os exames de imagem ajudam a localizar a lesão e são
extremamente úteis para determinar a extensão da
doença, o que se denomina estadiamento do câncer de
fígado:
• Ultrassom - Produz imagens em tempo real de
órgãos, tecidos e fluxo sanguíneo do corpo.
• Tomografia Computadorizada - Similar a um raios
X, é realizado em duas etapas: sem e com contraste.
• Ressonância Magnética - Determinar o tamanho e a
localização do tumor, bem como a presença de
metástases.
• Angiografia - Utiliza raios X para visualizar os vasos
sanguíneos.
• Cintilografia - Avalia funcionalmente os órgãos e
não apenas sua morfologia.
7. Diagnóstico do Câncer de Fígado - Laboratório
Os exames de laboratório comumente solicitados para
diagnosticar problemas no fígado são:
• Alfa-fetoproteína - Exame de sangue realizado em
pacientes com suspeita de câncer de fígado.
• Exame da Função Hepática - Determina o
funcionamento do fígado.
• Exame de Coagulação do Sangue - Verifica a
quantidade de fatores de coagulação.
• Exames de Hepatite Viral - Determina existência de
infecção por hepatite B e C.
• Exames da Função Renal - Avaliam o
funcionamento dos rins.
• Hemograma Completo - Determina os níveis de
glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
• Bioquímica Sanguínea - Cerifica os níveis de uma
série de minerais e outras substâncias.
8. Diagnóstico do Câncer de Fígado - Biopsia
A biópsia é a única maneira de fazer o diagnóstico
definitivo do câncer de fígado. Consiste na remoção
de uma pequena quantidade de tecido para exame ao
microscópio. Os principais tipos de biópsias para
câncer de fígado são:
• Biópsia com Agulha - A amostra de tecido é
retirada com auxílio de uma agulha.
• Biópsia de fragmento com agulha (Core Biopsy) –
São retirados fragmentos de tecido, com uma
agulha de calibre um pouco mais grosso.
• Biópsia Laparoscópica - As amostras são
recolhidas durante a laparoscopia, o que permite
que o médico visualize a superfície do fígado e
recolha amostras de aparência anormais.
• Biópsia Cirúrgica - Pode ser incisional (remoção de
um pedaço de tumor) ou excisional (remoção de
todo o tumor).
9. Estadiamento do Câncer de Fígado
O estadiamento é uma forma de descrever um câncer,
onde está localizado, se está disseminado, e se está
afetando as funções de outros órgãos no corpo.
• Estágio I (T1, N0, M0) - Não existe tumor nos vasos
sanguíneos.
• Estágio II (T2, N0, M0) – Um único tumor que se
desenvolveu nos vasos sanguíneos, ou vários
tumores de até 5 cm de diâmetro.
• Estágio IIIA (T3a, N0, M0) - Existe mais de um
tumor, e pelo menos um tem mais que 5 cm de
diâmetro.
• Estágio IIIB (T3b, N0, M0) - Pelo menos um tumor
está invadindo a veia hepática.
• Estágio IIIC (T4, N0, M0) - O tumor está se
desenvolvendo em um órgão próximo ou um tumor
cresceu no revestimento externo do fígado.
• Estágio IVA (Qualquer T, N1, M0) – O tumor pode
ter invadido vasos sanguíneos ou órgãos próximos,
se disseminou para os linfonodos próximos.
• Estágio IVB (Qualquer T, qualquer N, M1) –
Metástases à distância.
10. Tratamento do Câncer de Fígado – Cirurgia
A cirurgia, seja a remoção do tumor ou o transplante
do fígado, tem como objetivo a cura da doença:
• Hepatectomia Parcial - É a cirurgia para remoção
de parte do fígado. Ela só é realizada se o paciente
estiver num bom estado de saúde geral e todo o
tumor possa ser removido, de modo que reste uma
parte saudável do fígado.
• Transplante de Fígado – Atualmente, os
transplantes de fígado são indicados para tumores
pequenos, sem invasão para os vasos sanguíneos.
Na maioria dos casos, o transplante é realizado
quando o tumor não pode ser totalmente
removido, quer devido à localização ou porque o
fígado se encontra muito comprometido.
11. Tratamento do Câncer de Fígado – Embolização
A embolização é a injeção de substâncias para
bloquear ou diminuir o fluxo de sangue para as células
cancerígenas no fígado. É uma opção para pacientes
cujos tumores não podem ser removidos
cirurgicamente. Os tipos de embolização são:
• Embolização Arterial - Através de um cateter são
introduzidas pequenas partículas na artéria para
obstruí-la.
• Quimioembolização - Combina embolização com
quimioterapia. É uma variável ao procedimento de
embolização, em que microesferas transportam o
quimioterápico.
• Radioembolização - Combina embolização com
radioterapia injetando microesferas radioativas na
artéria hepática.
12. Tratamento do Câncer de Fígado - Ablação
Ablação refere-se a tratamentos que destroem os
tumores hepáticos sem removê-los. Estas técnicas são
frequentemente utilizadas em pacientes com tumores
pequenos, sem indicação de cirurgia, por outros
problemas de saúde ou por alterações na função
hepática. Os tipos de ablação são:
• Ablação por Radiofrequência - Utiliza ondas de
rádio de alta energia para o tratamento.
• Ablação por Etanol - Também conhecida como
injeção de etanol percutânea.
• Termoterapia por Microondas - Utiliza microondas
para aquecer e destruir o tecido anormal.
• Criocirurgia - Destrói o tumor por congelamento,
utilizando uma sonda de metal fino.
13. Tratamento do Câncer de Fígado - Radioterapia
A radioterapia externa utiliza raios X de alta energia
para destruir as células cancerígenas. Também pode
destruir as células cancerígenas remanescentes da
cirurgia. Existem diferentes tipos de radioterapia:
• Radioterapia Externa - Concentra a radiação
liberada no volume alvo. Isto pode, às vezes, ser
usado para diminuir os tumores aliviando
sintomas, como dor, mas não é usada tão
frequentemente em tratamentos locais, como
ablação ou embolização.
• Radioembolização - É uma técnica mais recente,
que consiste da injeção de microesferas radioativas
na artéria hepática. Essas esferas se alojam no
fígado perto do tumor e emitem radiação.
14. Tratamento do Câncer de Fígado –
Quimioterapia
A quimioterapia utiliza medicamentos
anticancerígenos para destruir as células
tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a
quimioterapia atinge não somente as células
cancerígenas, como também as células sadias
do organismo.
Infelizmente, o câncer de fígado resiste à
maioria das drogas quimioterápicas. Os
medicamentos mais eficazes na diminuição
dos tumores de fígado são doxorubicina, 5-
fluorouracilo e cisplatina. Mas mesmo essas
drogas reduzem apenas uma pequena
porcentagem dos tumores, e as respostas
muitas vezes são apenas a curto prazo.
15. Terapia Alvo no Tratamento do Câncer
de Fígado
Um maior entendimento sobre as alterações nas
células que causam o câncer tem levado ao
desenvolvimento de novos medicamentos alvo
que visam especificamente estas mudanças.
Sorafenib – É um medicamento alvo que
bloqueia os tumores impedindo a formação de
novos vasos sanguíneos e seu desenvolvimento.
Tem como alvo algumas proteínas das células
cancerígenas. Este medicamento retarda o
crescimento do câncer de fígado avançado. É
administrado por via oral, 2 vezes ao dia.
Atualmente, está sendo estudada sua utilização
combinada com outros tipos de terapias.
16. Vivendo com Câncer de Fígado
O câncer é, muitas vezes, uma experiência de mudança
de vida, momento em que surgem muitas dúvidas e
incertezas. Mas, ajuda saber que muitos pacientes com
câncer de fígado, hoje já aprenderam a lidar com esta
incerteza e estão vivendo uma vida plena.
Em alguns pacientes, o câncer pode não desaparecer
completamente. Esses pacientes continuarão
realizando tratamentos regulares com quimioterapia,
radioterapia ou outras terapias para tentar manter a
doença sob controle.
Recomenda-se manter uma alimentação
saudável, não fumar, evitar o consumo de álcool e
a prática de exercícios físicos regulares.
17. Transplante de Fígado
Atualmente, apenas uma pequena parcela de pacientes
com câncer de fígado podem ser candidatos a um
transplante de fígado, em função de critérios rigorosos,
baseados principalmente no tamanho e quantidade de
tumores.
Alguns médicos estão reavaliando formas para expandir
esses critérios, de modo que pacientes com outros
problemas de saúde, e tumores grandes possam ser
elegíveis.
O grande problema para os pacientes que necessitam de
um transplante é a falta de um fígado disponível.
Mesmo pacientes elegíveis enfrentam uma longa espera
para o transplante. Os médicos estão avaliando outros
tipos de tratamentos, como ablação, para ajudar a
manter a doença sob controle até que um fígado esteja
disponível para o transplante.
18. Novidades no Tratamento
Novos medicamentos, que visam partes específicas
das células cancerígenas estão sendo desenvolvidos.
Os vasos sanguíneos do tumor são o alvo desses novos
medicamentos:
• Sorafenib - Já é utilizado para tumores de fígado
que não podem ser removidos cirurgicamente.
• Brivanib - É outro medicamento alvo que também
diminui o crescimento dos vasos sanguíneos do
tumor.
• Bevacizumab - Também age no bloqueio do
crescimento de novos vasos sanguíneos, e tem
mostrado resultados promissores contra o câncer
de fígado.
• Erlotinib - Tem como alvo a proteína EGFR nas
células cancerígenas, e mostrou, nos estudos
iniciais, um benefício para pacientes com doença
avançada.