Alimentos transgênicos são organismos modificados geneticamente para ter características novas, como resistência a pragas ou produção de nutrientes. Eles podem trazer benefícios como aumento de produtividade e valor nutricional, mas também riscos como alergias, perda de biodiversidade e contaminação de cultivos não-transgênicos. Seus impactos na saúde humana ainda precisam ser melhor estudados em larga escala.
Trabalho desenvolvido por: Beatriz Castellano e Mayara Guedes
1.
2. O que são alimentos
transgênicos?
Todo organismo que, através de técnicas de engenharia
genética, contém materiais genéticos de outros organismos
é denominado transgênico. A transgenia, a geração de
transgênicos, visa criar organismos com características novas
ou melhoradas relativamente ao organismo original: por
meio da manipulação genética, combinam-se
características de um ou mais organismos de uma forma que
provavelmente não aconteceria na natureza, podendo ser
combinados, por exemplo, os DNAs de organismos que não
se cruzariam por métodos naturais.
3. 1. O alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional
essencial. Um feijão geneticamente modificado por inserção de gene da
castanha do Para passa produzir metionina, um aminoácido essencial para
a vida. Um arroz geneticamente modificado produz vitamina A;
2. O alimento pode ter a função de prevenir, reduzir ou evitar riscos de
doenças, através de plantas geneticamente modificadas para produzir
vacinas, ou iogurtes fermentados com microrganismo geneticamente
modificados que estimulem o sistema imunológico;
3. A planta pode resistir ao ataque de insetos, seca ou geada. Isso garante
estabilidade dos preços e custos de produção. Um microrganismo
geneticamente modificado produz enzimas usadas na fabricação de
queijos e pães o que reduz o preço deste ingrediente; Sem falar ainda que
aumenta o grau de pureza e a especificidade do ingrediente e permite
maior flexibilidade para as indústrias;
4. Aumento da produtividade agrícola através do desenvolvimento de
lavouras mais produtivas e menos onerosas, cuja produção agrida menos o
meio ambiente.
4. 1. O lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado completamente, o que
pode causar resultados inesperados uma vez que os genes de outras partes do
organismo podem ser afetados.
2. Os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam, como genes de
animais em vegetais, de bactérias em plantas e até de humanos em animais. A
engenharia genética não respeita as fronteiras da natureza – fronteiras que existem
para proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a integridade genética
das futuras gerações.
3. A uniformidade genética leva a uma maior vulnerabilidade do cultivo porque a
invasão de pestes, doenças e ervas daninha sempre é maior em áreas que plantam o
mesmo tipo de cultivo. Quanto maior for a variedade (genética) no sistema da
agricultura, mais este sistema estará adaptado para enfrentar pestes, doenças e
mudanças climáticas que tendem a afetar apenas algumas variedades.
4. Organismos antes cultivados para serem usados na alimentação estão sendo
modificados para produzirem produtos farmacêuticos e químicos. Essas plantas
modificadas poderiam fazer uma polinização cruzada com espécies semelhantes e,
deste modo, contaminar plantas utilizadas exclusivamente na alimentação.
5. Os alimentos transgênicos poderiam aumentar as alergias. Muitas pessoas são
alérgicas a determinados alimentos em virtude das proteínas que elas produzem. Há
evidências de que os cultivos transgênicos podem proporcionar um potencial aumento
de alergias em relação a cultivos convencionais.
5. Existe um enorme perigo que as plantas transgênicas
cruzem com suas primas selvagens e, por possuírem
dentro de si genes de outros organismos que lhes confere
maior resistência, eliminem por competição (processo de
seleção natural), outras plantas, acarretando assim numa
perda de biodiversidade.
Isto é extremamente factível de ocorrer nos chamados
“centros de origem”, ou seja, nos locais em que as
plantas se originaram. Um bom exemplo é o que pode
ocorrer com o milho oriundo da América Central, onde
há pelo menos 300 espécies diferentes, que poderiam ser
extintas em virtude desta “poluição genética”11
Environmental Impacts of GMOs in Greenpeace Briefing
05/99.
6. Os transgênicos estão presentes no dia-a-dia dos
consumidores de todo o mundo há mais de 25 anos.
Alimentos transgênicos são aqueles que foram
geneticamente modificados, ou seja, receberam um ou
mais genes de outros seres vivos para alterar suas
características.
Recentemente, o Conselho de Informações sobre
Biotecnologia (CIB) elaborou um documento com o
intuito de informar os consumidores brasileiros em relação
aos alimentos transgênicos. Segundo o CIB, estima-se que
100% de todos os alimentos processados e bebidas
contenham pelo menos um ingrediente derivado de soja
ou milho, que podem ser transgênicos. Além disso, mais
de 70% da produção nacional de soja é geneticamente
modificada.
7. No mundo inteiro, os grãos modificados geneticamente
são cultivados em 170 milhões de hectares, afirma o
relatório do Isaaa, entidade fundada em 1991 e que
tem como objetivo promover o uso de biotecnologia
agrícola, como a de transgênicos.
Os EUA utilizaram transgênicos em 70,3 milhões de
hectares, 40% do total global em 2013. O valor é quase
o equivalente à produção da América do Sul inteira.
Depois dos EUA e do Brasil vem a Argentina, que
produziu transgênicos em 24,4 milhões de hectares em
2013, seguida pela Índia, que cultiva transgênicos em
11 milhões de hectares.
8. Os alimentos transgênicos tanto podem ser bons
como maus para nossa saúde, eles favorecem a
quem produz certos alimentos com uma resistência
muito boa contra pragas de lavouras, insetos, fungos,
vírus, bactérias... , porém também pode nos fazer um
pouco mal por nos causar alergias, intoxicações, ou
até a morte, mas ainda não se comprovou
corretamente que esses alimentos nos fazem mal,
poucas pessoas se sentiam mal por isso não é
comprovado, para se chegar a uma conclusão deve
se fazer uma pesquisa com milhões de pessoas.