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Texto 1
O principal argumento contra os transgênicos defendido por ambientalistas, pequenos
agricultores, consumidores e por parte da comunidade científica é o de que eles podem trazer
riscos ainda desconhecidos para a saúde e para o meio ambiente.
Não existe consenso no meio científico sobre a segurança dos OGMs (organismos
geneticamente modificados). Enquanto alguns defendem os benefícios desse avanço da ciência e
sua aplicação imediata, outros afirmam que são necessários estudos independentes de longo
prazo para definir as consequências de sua introdução na natureza e na alimentação humana.
Os motivos para o medo dos OGMs variam de acordo com o grupo social: pequenos
agricultores temem ficar dependentes das multinacionais que produzem sementes e herbicidas.
Entidades de defesa do consumidor e do cidadão querem alimentos sadios e exigem o direito de
saber quais são os produtos elaborados com OGMs. Ambientalistas temem o efeito que eles
podem ter sobre os ecossistemas.
Fonte: http://www.terra.com.br/reporterterra/transgenicos/contrarios.htm
Texto 2
Cientistas, produtores rurais e empresários do setor de biotecnologia descartam os riscos dos
organismos geneticamente modificados (OGMs) e enumeram os potenciais benefícios para a
saúde, o meio ambiente e a agricultura.
Se, por um lado, existem aqueles que denunciam os riscos associados aos transgênicos, por
outro, há os que atestam a segurança dos OGMs para a saúde e para o ambiente. Os defensores
dos transgênicos se baseiam na FAO, agência das Nações Unidas para alimentação, e na
Organização Mundial de Saúde (OMS), que desenvolveram o critério da equivalência substancial,
que tem orientado a análise da segurança alimentar dos alimentos provenientes da biotecnologia.
Por esses critérios, as plantas geneticamente modificadas desenvolvidas até o momento têm
composição equivalente às variedades convencionais, sendo, conforme a metodologia utilizada,
tão seguras quanto.
As alegações de impactos negativos no meio ambiente também são contestadas. Cientistas e
representantes da indústria agroquímica argumentam que as culturas transgênicas são um
poderoso agente de preservação do ambiente, na medida em que os genes de resistência a pragas
e de tolerância a herbicidas permitem a redução do uso de veneno nas lavouras.
Fonte: http://www.terra.com.br/reporterterra/transgenico
RedaCEM
10.31
Ano/Série: 1ª Ensino Médio Entrega: 06/11/2017
Tema: Transgênicos no Brasil
Texto 3
Os alimentos transgênicos são geneticamente modificados com o objetivo de melhorar a
qualidade e aumentar a produção e a resistência às pragas, visando o lucro. O DNA desses
alimentos é modificado.
Em algumas técnicas, são implantados fragmentos DNA de bactérias, vírus ou fungos no DNA
da planta. Esses fragmentos contêm genes que codificam a produção de herbicidas. As plantas que
receberam esses genes produzem as toxinas contra as pragas da lavoura, não necessitando de
certos agrotóxicos. Algumas são resistentes a certos agrotóxicos, pois em determinadas lavouras
precisa-se exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, e o mesmo agrotóxico acaba
prejudicando a produção total.
Alguns produtos são modificados para que contenha um maior valor nutricional, como o arroz
dourado da Suíça, que é muito rico em betacaroteno, substância precursora de Vitamina A. O arroz
é um alimento muito consumido em todo o mundo, e quando rico em betacaroteno, ajuda a
combater as doenças por deficiência de vitamina A.
Alguns vegetais são modificados para resistirem ao ataque de vírus e fungos, como a batata, o
mamão, o feijão e banana. Outros são modificados para que a produção seja aumentada e os
vegetais sejam de maior tamanho. Existem também alimentos que têm o seu amadurecimento
prolongado, resistindo por muito mais tempo após a colheita.
Fonte: http://www.infoescola.com/genetica/alimentos-transgenicos/
Texto 4
Fonte: http://orapois.com.br/arquivos/image/c2c49cb9e2420a34fc6082d74fc6125a.jpg
Texto 5
Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos
que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria.
Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo (a engenharia genética), fabricantes de
agroquímicos criam sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que
produzem plantas inseticidas. As empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto:
riscos à nossa saúde e ao ambiente onde vivemos.
O modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é a trilha de um caminho
insustentável. O aumento dramático no uso de agroquímicos decorrentes do plantio de
transgênicos é exemplo de prática que coloca em cheque o futuro dos nossos solos e de nossa
biodiversidade agrícola.
Diante da crise climática em que vivemos, a preservação da biodiversidade funciona como um
seguro, uma garantia de que teremos opções viáveis de produção de alimentos no futuro e
estaremos prontos para os efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura.
Nesse cenário, os transgênicos representam um duplo risco. Primeiro por serem resistentes a
agrotóxicos, ou possuírem propriedades inseticidas, o uso contínuo de sementes transgênicas leva
à resistência de ervas daninhas e insetos, o que por sua vez leva o agricultor a aumentar a dose de
agrotóxicos ano a ano. Não por acaso o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de
agrotóxicos em 2008 – depois de cerca de dez anos de plantio de transgênicos – sendo mais da
metade deles destinados à soja, primeira lavoura transgênica a ser inserida no País.
Além disso, o uso de transgênicos representa um alto risco de perda de biodiversidade, tanto
pelo aumento no uso de agroquímicos (que tem efeitos sobre a vida no solo e ao redor das
lavouras), quanto pela contaminação de sementes naturais por transgênicas. Neste caso, um bom
exemplo de alimento importante, que hoje se encontra em ameaça, é o nosso bom e tradicional
arroz.
A diversidade do arroz brasileiro congrega desde o arroz branco plantado no Rio Grande do
Sul, que é adaptado a temperaturas amenas, àquele plantado no interior do nordeste, vermelho,
resistente a climas quentes e secos. Ambos são necessários, sem seus respectivos climas e solos,
para garantir que o cidadão brasileiro tenha sempre arroz em seu prato, em qualquer região do
país.
Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Transgenicos/
Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “transgênicos no Brasil de hoje”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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1º série reda cem - 10.31

  • 1. Texto 1 O principal argumento contra os transgênicos defendido por ambientalistas, pequenos agricultores, consumidores e por parte da comunidade científica é o de que eles podem trazer riscos ainda desconhecidos para a saúde e para o meio ambiente. Não existe consenso no meio científico sobre a segurança dos OGMs (organismos geneticamente modificados). Enquanto alguns defendem os benefícios desse avanço da ciência e sua aplicação imediata, outros afirmam que são necessários estudos independentes de longo prazo para definir as consequências de sua introdução na natureza e na alimentação humana. Os motivos para o medo dos OGMs variam de acordo com o grupo social: pequenos agricultores temem ficar dependentes das multinacionais que produzem sementes e herbicidas. Entidades de defesa do consumidor e do cidadão querem alimentos sadios e exigem o direito de saber quais são os produtos elaborados com OGMs. Ambientalistas temem o efeito que eles podem ter sobre os ecossistemas. Fonte: http://www.terra.com.br/reporterterra/transgenicos/contrarios.htm Texto 2 Cientistas, produtores rurais e empresários do setor de biotecnologia descartam os riscos dos organismos geneticamente modificados (OGMs) e enumeram os potenciais benefícios para a saúde, o meio ambiente e a agricultura. Se, por um lado, existem aqueles que denunciam os riscos associados aos transgênicos, por outro, há os que atestam a segurança dos OGMs para a saúde e para o ambiente. Os defensores dos transgênicos se baseiam na FAO, agência das Nações Unidas para alimentação, e na Organização Mundial de Saúde (OMS), que desenvolveram o critério da equivalência substancial, que tem orientado a análise da segurança alimentar dos alimentos provenientes da biotecnologia. Por esses critérios, as plantas geneticamente modificadas desenvolvidas até o momento têm composição equivalente às variedades convencionais, sendo, conforme a metodologia utilizada, tão seguras quanto. As alegações de impactos negativos no meio ambiente também são contestadas. Cientistas e representantes da indústria agroquímica argumentam que as culturas transgênicas são um poderoso agente de preservação do ambiente, na medida em que os genes de resistência a pragas e de tolerância a herbicidas permitem a redução do uso de veneno nas lavouras. Fonte: http://www.terra.com.br/reporterterra/transgenico RedaCEM 10.31 Ano/Série: 1ª Ensino Médio Entrega: 06/11/2017 Tema: Transgênicos no Brasil
  • 2. Texto 3 Os alimentos transgênicos são geneticamente modificados com o objetivo de melhorar a qualidade e aumentar a produção e a resistência às pragas, visando o lucro. O DNA desses alimentos é modificado. Em algumas técnicas, são implantados fragmentos DNA de bactérias, vírus ou fungos no DNA da planta. Esses fragmentos contêm genes que codificam a produção de herbicidas. As plantas que receberam esses genes produzem as toxinas contra as pragas da lavoura, não necessitando de certos agrotóxicos. Algumas são resistentes a certos agrotóxicos, pois em determinadas lavouras precisa-se exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, e o mesmo agrotóxico acaba prejudicando a produção total. Alguns produtos são modificados para que contenha um maior valor nutricional, como o arroz dourado da Suíça, que é muito rico em betacaroteno, substância precursora de Vitamina A. O arroz é um alimento muito consumido em todo o mundo, e quando rico em betacaroteno, ajuda a combater as doenças por deficiência de vitamina A. Alguns vegetais são modificados para resistirem ao ataque de vírus e fungos, como a batata, o mamão, o feijão e banana. Outros são modificados para que a produção seja aumentada e os vegetais sejam de maior tamanho. Existem também alimentos que têm o seu amadurecimento prolongado, resistindo por muito mais tempo após a colheita. Fonte: http://www.infoescola.com/genetica/alimentos-transgenicos/ Texto 4 Fonte: http://orapois.com.br/arquivos/image/c2c49cb9e2420a34fc6082d74fc6125a.jpg
  • 3. Texto 5 Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria. Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo (a engenharia genética), fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas. As empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto: riscos à nossa saúde e ao ambiente onde vivemos. O modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é a trilha de um caminho insustentável. O aumento dramático no uso de agroquímicos decorrentes do plantio de transgênicos é exemplo de prática que coloca em cheque o futuro dos nossos solos e de nossa biodiversidade agrícola. Diante da crise climática em que vivemos, a preservação da biodiversidade funciona como um seguro, uma garantia de que teremos opções viáveis de produção de alimentos no futuro e estaremos prontos para os efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura. Nesse cenário, os transgênicos representam um duplo risco. Primeiro por serem resistentes a agrotóxicos, ou possuírem propriedades inseticidas, o uso contínuo de sementes transgênicas leva à resistência de ervas daninhas e insetos, o que por sua vez leva o agricultor a aumentar a dose de agrotóxicos ano a ano. Não por acaso o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos em 2008 – depois de cerca de dez anos de plantio de transgênicos – sendo mais da metade deles destinados à soja, primeira lavoura transgênica a ser inserida no País. Além disso, o uso de transgênicos representa um alto risco de perda de biodiversidade, tanto pelo aumento no uso de agroquímicos (que tem efeitos sobre a vida no solo e ao redor das lavouras), quanto pela contaminação de sementes naturais por transgênicas. Neste caso, um bom exemplo de alimento importante, que hoje se encontra em ameaça, é o nosso bom e tradicional arroz. A diversidade do arroz brasileiro congrega desde o arroz branco plantado no Rio Grande do Sul, que é adaptado a temperaturas amenas, àquele plantado no interior do nordeste, vermelho, resistente a climas quentes e secos. Ambos são necessários, sem seus respectivos climas e solos, para garantir que o cidadão brasileiro tenha sempre arroz em seu prato, em qualquer região do país. Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Transgenicos/ Proposta de Redação A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “transgênicos no Brasil de hoje”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.