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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
BIOTECNOLOGIA - 2014.1
VIROLOGIA MOLECULAR
O artigo
★ Translocação Nuclear de proteínas da cápside de vírus
adeno-associados TIPO 2 para montagem de vírions.
★ Origem: Alemanha/Inglaterra
German Cancer Research Center (Alemanha)
Rentschler Biotechnologie (Alemanha)
Roslin Cellab, Roslin BioCentre (Inglaterra)
★ Publicado no Journal of General Virology 93
Introdução e pontos-chave
● A montagem da cápside de vírus Adeno-associados (AAV)
ocorre no núcleo celular. Simetria Icosaédrica (VP1,VP2 e
VP3)
● Proteínas de cápside VP1, VP2 e VP3 contém diversas
regiões básicas (BRs). Que podem atuar como sinais de
localização nuclear (NLSs).
● Mutações nas BRs modificam a translocação proteica e
consequentemente a montagem da cápside.
Objetivo
Os estudos testaram hipóteses sobre a
importância e a variação das BRs no
resultado final de montagem do vírion e na
translocação nuclear das proteínas.
Introdução
Introdução
Observações - Introdução
● Mutações nas regiões BR2 e BR3, reduzem o transporte
de VP1 e VP2 para o núcleo, mas não VP3.
● Mutação combinada de BR1, BR2 e BR3 resultam em
capsídeos com pequena redução de VP1.
● Expressão isolada de VP1/2 na terminação N mostram
influência de BR3 no transporte nuclear, enquanto BR1
ou BR2 não tem efeito.
● Mutação de BR4, apresenta que as 3 VPs ficam retidas
no citoplasma.
Materiais e Métodos
● Cultura de Células: Células da linhagem HeLa e 293
células T em 37o
C com 5% CO2
. Meio de cultivo Eagle
suplantado com 10 % FCS, penicillina, streptomycina e
glutamina.
● Plasmídeo: pTAV2.0 contém o genoma AAV2 completo
As mutações foram verificadas através de DNAseq.
● A expressão das proteínas da cápside foi analisada
através do extrato celular completo através de Western
blotting.
Materiais e Métodos
● Localização subcelular das proteínas virais
estabelecida através de microscopia de
imunofluorescência.
● Graphic Imagens preparadas usando o software
RASMOL.
● A estrutura proteica de AAV2 foi obtida do
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Resultados - Análise de VP1 / 2 BRs N-terminal como
potencial NLSs de proteínas do cápside
•Os VP1 / 2
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•Candidatos para o NLSs de proteínas do Cápside
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• A coloração de células
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Resultados - BR2 e BR3 influência VP na
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2
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3
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Apresentaram:
★ Uma ligeira redução de VP1 e VP2.
Resultados
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● Marcadores foram adicionados às VP’s, para visualizar
sua localização na célula, tendo por objetivo saber a
distribuição delas no citoplsama e no núcleo.
Resultados
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● Ficou claro que a predominância de VP’s nos vírus selvagens foi no
núcleo, porém nos mutados observou-se que na ausência de BR2 e 3, o
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citoplasma.
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Resultados
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Efeitos de BR4 na
acumulação das
protéinas do cápside
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BR4 não é necessário para mediar o transporte nuclear de
um subfragmento de VP
Resultados
Para avaliar o papel da BR4 sem a interferência das proteínas da cápside por
completo, houve a fusão de uma parte das proteínas. compreendendo parte de
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subfragmento VP no núcleo.
BR4 não é necessário para mediar o transporte nuclear de
um subfragmento de VP
Resultados
A Expressão das proteínas de fusão de GFP foi confirmada por Western
blotting, e a translocação nuclear foi analisada por imunofluorescência indireta
usando mAb A69
BR4 não é necessário para mediar o transporte nuclear de
um subfragmento de VP
Resultados
● Em contraste com VP3 sozinho, o fragmento EcoNI-BsiWI de VP foi
localizado exclusivamente no núcleo da célula.
● Curiosamente, mutação do BR4 não impediu acúmulo nuclear deste
fragmento da proteína da cápside, levando à conclusão de que BR4 não
pode servir como o único NLS.
BR4 não é necessário para mediar o transporte nuclear de
um subfragmento de VP
Resultados
● Este resultado sugeriu que a falta de localização nuclear dos mutantes
BR4 no contexto de VPs de comprimento completo pode ser causada por
de retenção citoplasmática devido ao enrolamento da proteína e não pela
perda de um NLS.
● Mutação de BR2 impediu acumulação nuclear
● Fragmento contendo BR3 não era detectável por imunofluorescência e
também não por Western blotting.
BR4 não é necessário para mediar o transporte nuclear de
um subfragmento de VP
Resultados
● Os VPs em K688 e K692, que foram alterados para A (BR52),
● No contexto das proteínas do capsídeo de corpo inteiro entrou claramente
no núcleo; no entanto, eles mostraram uma distribuição salpicada.
BR5 desempenha um papel na distribuição intranuclear
das proteínas do capsídeo
Conclusões
● Estudar as sequências de sinais envolvidos na
translocação nuclear é um desafio por alguns motivos:
1. Os três VPs podem interagir uns com os outros;
2. Podem associar-se com outras proteínas e formar
agregados que impedem os transportes intracelulares
normais.
Conclusões
● A análise separada de Vps ou fragmentos,
revela apenas um aspecto parcial do
processo natural que acarreta conclusões
enganosas.
Conclusões
● Dessa forma, usaram-se abordagens diferentes que
permitissem relacionar questões do potencial NLS e
das proteínas do capsídeo AAV2.
● Abordagens: Análise de transporte de VP de todas as
proteínas AAV2 e os fragmentos isolados.
Fragmento EcoNI-BsiWI
Conclusões
● BR3 é necessária e
suficiente para o
transporte nuclear de VP2.
Essa conclusão baseou-se
na fusão de BR3 a GFP,
que dirige a GFP nos
núcleos das células.
Conclusões
● É sugerido um papel de BR2 e BR3 para transporte
nuclear de VPs, embora essa função é, provavelmente,
dependente da interação cooperativa com outro VP
codificada por sinais de transporte nuclear.
● BR2 e BR3 pode atuar mais fortemente em conjunto
como um NLS de duas partes.
Conclusões
● A mutação de BR5 não evita o acúmulo
nuclear de proteínas do capsídeo, mas causa
uma aparência manchada no núcleo.
Conclusões
● São prováveis as contribuições de BR2 e
BR3, no entanto essas podem ser afetadas
por conformações VP.
● A mutação de BR4 e BR5, nas sequências
NLM, indica uma influência indireta sobre a
conformação da estrutura VP, ao invés de
uma influência na atividade de transporte
nuclear.
Conclusões
● A busca por NLSs de proteínas do capsídeo
recém-sintetizadas de AAV2 revelou uma
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Nuclear Transposition of Adenovirus Proteins

  • 1. Bruno, Elton, Edson, Guilherme, Rodrigo UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE BIOTECNOLOGIA - 2014.1 VIROLOGIA MOLECULAR
  • 2. O artigo ★ Translocação Nuclear de proteínas da cápside de vírus adeno-associados TIPO 2 para montagem de vírions. ★ Origem: Alemanha/Inglaterra German Cancer Research Center (Alemanha) Rentschler Biotechnologie (Alemanha) Roslin Cellab, Roslin BioCentre (Inglaterra) ★ Publicado no Journal of General Virology 93
  • 3. Introdução e pontos-chave ● A montagem da cápside de vírus Adeno-associados (AAV) ocorre no núcleo celular. Simetria Icosaédrica (VP1,VP2 e VP3) ● Proteínas de cápside VP1, VP2 e VP3 contém diversas regiões básicas (BRs). Que podem atuar como sinais de localização nuclear (NLSs). ● Mutações nas BRs modificam a translocação proteica e consequentemente a montagem da cápside.
  • 4. Objetivo Os estudos testaram hipóteses sobre a importância e a variação das BRs no resultado final de montagem do vírion e na translocação nuclear das proteínas.
  • 7. Observações - Introdução ● Mutações nas regiões BR2 e BR3, reduzem o transporte de VP1 e VP2 para o núcleo, mas não VP3. ● Mutação combinada de BR1, BR2 e BR3 resultam em capsídeos com pequena redução de VP1. ● Expressão isolada de VP1/2 na terminação N mostram influência de BR3 no transporte nuclear, enquanto BR1 ou BR2 não tem efeito. ● Mutação de BR4, apresenta que as 3 VPs ficam retidas no citoplasma.
  • 8. Materiais e Métodos ● Cultura de Células: Células da linhagem HeLa e 293 células T em 37o C com 5% CO2 . Meio de cultivo Eagle suplantado com 10 % FCS, penicillina, streptomycina e glutamina. ● Plasmídeo: pTAV2.0 contém o genoma AAV2 completo As mutações foram verificadas através de DNAseq. ● A expressão das proteínas da cápside foi analisada através do extrato celular completo através de Western blotting.
  • 9. Materiais e Métodos ● Localização subcelular das proteínas virais estabelecida através de microscopia de imunofluorescência. ● Graphic Imagens preparadas usando o software RASMOL. ● A estrutura proteica de AAV2 foi obtida do Brookhaven Protein Data Bank (entry 1LP3)
  • 10. Resultados - Análise de VP1 / 2 BRs N-terminal como potencial NLSs de proteínas do cápside •Os VP1 / 2 •Sequências altamente conservadas(BR1-BR3) •Candidatos para o NLSs de proteínas do Cápside • Mapeamento Supressão de VP2 •Mutagênese dirigida ao Sítio
  • 11. Resultados - Análise de VP1 / 2 BRs N-terminal como potencial NLSs de proteínas do cápside •Transporte Monitorado por imunofluorescência indireta para detectar as proteínas do Cápside, utilizando: - mAb-A1 – VP1 - mAb A69 – VP1 e VP2 - mAb- B1 – VP1, VP2 e VP3 • A coloração de células transfectadas com o mAb A20 indicou que formação da cápside ocorreu com todos os mutantes
  • 12. Resultados - BR2 e BR3 influência VP na estequimometria dos Capsídeos Montados •Avaliação dos diferentes mutantes utilizando a técnica de imunofluorescência
  • 13. Resultados - BR2 e BR3 influência VP na estequimometria dos Capsídeos Montados • Quantificação de formação da cápside por um capsídeo mAb A20 (ELISA); • Avaliação de mutação BR1, BR2 e BR3 • Influência sobre a estequiometria de VPs em cápsides • Cápsides imunoprecipitadas • Cápsides de mutantes: BR2 - 3 - e BR1 - 2 - 3 - Apresentaram: ★ Uma ligeira redução de VP1 e VP2.
  • 14. Resultados Transporte Nuclear de VP1/2 N-terminal ● Marcadores foram adicionados às VP’s, para visualizar sua localização na célula, tendo por objetivo saber a distribuição delas no citoplsama e no núcleo.
  • 15. Resultados Transporte Nuclear de VP1/2 N-terminal ● Modificaram-se zonas do gene que codifica as Proteínas BR2/3.
  • 16. ● Ficou claro que a predominância de VP’s nos vírus selvagens foi no núcleo, porém nos mutados observou-se que na ausência de BR2 e 3, o cenário se inverte, e aproximadamente 80% de VP1,2 e 3 ficou no citoplasma. ● Constatou-se assim, que BR 2 e 3 são fundamentais no carreamento de VP’s do vírus para o núcleo da célula. Resultados Transporte Nuclear de VP1/2 N-terminal
  • 17. Resultados Efeitos de BR4 na acumulação das protéinas do cápside no núcleo. ● BR4 mutantes utilizados nesse estudo,
  • 18. Efeitos de BR4 na acumulação das protéinas do cápside no núcleo. Outro experimento foi feito com o intuito de verificar, se assim como BR2 e 3, a BR4 também tinha poder de modificar o fluxo de VP’s para o núcleo. Observou-se que as diversas mutações feitas em BR4 não favoreceram acúmulo de VP’s no núcleo.
  • 19. Resultados ● Se BR4 atua como um NLS, VP3 deveria ser capaz de se acumular no núcleo. ● No entanto, VP3 expresso sem VP1 e VP2 não se acumula no núcleo. ● Este resultado pode indicar que o padrão BR4 em VP3 está presente numa conformação inativa e pode precisar das sequências da proteína da cápside para se tornar ativo e atuar como um NLS. BR4 não é necessário para mediar o transporte nuclear de um subfragmento de VP
  • 20. Resultados Para avaliar o papel da BR4 sem a interferência das proteínas da cápside por completo, houve a fusão de uma parte das proteínas. compreendendo parte de VP2, VP3, o elemento BR4 ao GFP e foi feita a análise da acumulação desse ​​ subfragmento VP no núcleo. BR4 não é necessário para mediar o transporte nuclear de um subfragmento de VP
  • 21. Resultados A Expressão das proteínas de fusão de GFP foi confirmada por Western blotting, e a translocação nuclear foi analisada por imunofluorescência indireta usando mAb A69 BR4 não é necessário para mediar o transporte nuclear de um subfragmento de VP
  • 22. Resultados ● Em contraste com VP3 sozinho, o fragmento EcoNI-BsiWI de VP foi localizado exclusivamente no núcleo da célula. ● Curiosamente, mutação do BR4 não impediu acúmulo nuclear deste fragmento da proteína da cápside, levando à conclusão de que BR4 não pode servir como o único NLS. BR4 não é necessário para mediar o transporte nuclear de um subfragmento de VP
  • 23. Resultados ● Este resultado sugeriu que a falta de localização nuclear dos mutantes BR4 no contexto de VPs de comprimento completo pode ser causada por de retenção citoplasmática devido ao enrolamento da proteína e não pela perda de um NLS. ● Mutação de BR2 impediu acumulação nuclear ● Fragmento contendo BR3 não era detectável por imunofluorescência e também não por Western blotting. BR4 não é necessário para mediar o transporte nuclear de um subfragmento de VP
  • 24. Resultados ● Os VPs em K688 e K692, que foram alterados para A (BR52), ● No contexto das proteínas do capsídeo de corpo inteiro entrou claramente no núcleo; no entanto, eles mostraram uma distribuição salpicada. BR5 desempenha um papel na distribuição intranuclear das proteínas do capsídeo
  • 25. Conclusões ● Estudar as sequências de sinais envolvidos na translocação nuclear é um desafio por alguns motivos: 1. Os três VPs podem interagir uns com os outros; 2. Podem associar-se com outras proteínas e formar agregados que impedem os transportes intracelulares normais.
  • 26. Conclusões ● A análise separada de Vps ou fragmentos, revela apenas um aspecto parcial do processo natural que acarreta conclusões enganosas.
  • 27. Conclusões ● Dessa forma, usaram-se abordagens diferentes que permitissem relacionar questões do potencial NLS e das proteínas do capsídeo AAV2. ● Abordagens: Análise de transporte de VP de todas as proteínas AAV2 e os fragmentos isolados. Fragmento EcoNI-BsiWI
  • 28. Conclusões ● BR3 é necessária e suficiente para o transporte nuclear de VP2. Essa conclusão baseou-se na fusão de BR3 a GFP, que dirige a GFP nos núcleos das células.
  • 29. Conclusões ● É sugerido um papel de BR2 e BR3 para transporte nuclear de VPs, embora essa função é, provavelmente, dependente da interação cooperativa com outro VP codificada por sinais de transporte nuclear. ● BR2 e BR3 pode atuar mais fortemente em conjunto como um NLS de duas partes.
  • 30. Conclusões ● A mutação de BR5 não evita o acúmulo nuclear de proteínas do capsídeo, mas causa uma aparência manchada no núcleo.
  • 31. Conclusões ● São prováveis as contribuições de BR2 e BR3, no entanto essas podem ser afetadas por conformações VP. ● A mutação de BR4 e BR5, nas sequências NLM, indica uma influência indireta sobre a conformação da estrutura VP, ao invés de uma influência na atividade de transporte nuclear.
  • 32. Conclusões ● A busca por NLSs de proteínas do capsídeo recém-sintetizadas de AAV2 revelou uma situação complexa em que nenhuma das sequências de sinais candidatos investigados mostrou uma atividade dominante NLS.