2. Semiótica
Teoria Geral dos Signos
É a ciência da
significação e de todos
os tipos de signos
(SANTAELLA, 2004).
Semeion, do grego
signo.
3. Signo
Tudo aquilo que represente ou substitua
alguma coisa, em certa medida e para certos
efeitos (PIGNATARI, 2004).
4. Signo
Representação/Substituição
É algo que representa, que substitui o
objeto original para um interpretante
do objeto.
Mediado pelo nosso modo de perceber
o mundo (quem somos, história de
vida, etc.).
6. Signo
"Ceci n’est pas une pipe" (Isto não é um cachimbo)
René Magritte (1929)
“A traição das imagens”
7. Linguagem
É o que somos capazes de
produzir para nos
comunicarmos uns com os
outros, utilizando o idioma
ou não.
Linguagem não verbal
(gestos, imagens, aromas,
gráficos, sinais, sons e
expressões diversas, como a
dança).
8. Linguagem
Formas sociais de comunicação e de
significação.
Incluem outros sistemas de códigos que
somos capazes de produzir para nos
comunicar
A moda, a culinária, a pintura, a escultura, o
silêncio, etc.
10. Charles Sanders Peirce (1839-1914)
Filósofo matemático
americano.
Buscou entender a
dinâmica que transforma a
informação em
comunicação.
As mensagens não apenas
têm sentido, elas são
sentidas.
11. Fenomenologia
Investiga os modos como aprendemos
qualquer coisa que aparece à nossa mente,
qualquer coisa de qualquer tipo.
Trata de descrever, compreender e
interpretar os fenômenos que se
apresentam à percepção.
Fenômeno é tudo aquilo, qualquer coisa,
que aparece à percepção e à mente,
corresponda a algo real ou não.
12. Tríade Semiótica Peirceana
Primeiridade: campo de todas as
possibilidades (qualidade).
Secundidade: campo de reação a uma
informação – choque (relação).
Terceiridade: campo da aceitação e
da generalização (representação).
21. Classificação dos signos
Ícone (primeiridade): representa o objeto
pela força da semelhança (um objeto, um
desenho, um som);
Índice (secundidade): indica ou sugere
algo, mantém uma relação direta com seu
objeto (pegadas na areia, perfuração de
bala);
Símbolo (terceiridade): mantém uma
relação de convenção com o objeto,
representa algo abstrato (as palavras, em
geral, as leis e as convenções).
27. Correntes semióticas
Significante: Componente mediador entre a
coisa em si e sua representação psíquica;
Significado: Representação psíquica de algo
real em forma lingüística.
29. Correntes semióticas
Estruturalismo:
Roland Barthes (1915-1980): mitologias
Umberto Eco (1932-2016): cultura de massa
Christian Metz (1931-1993): cinema
30. Roland Barthes
Mito: Sistema de comunicação, uma
mensagem.
Modo de significação, uma forma.
Tudo pode constituir um mito, desde que
possa ser julgado por um discurso.
33. Roland Barthes
Sistema semiológico: Um jovem negro, vestido com o
uniforme francês faz a saudação militar, com os olhos
erguidos, fixados certamente na bandeira da França (sentido
da imagem).
Significado: a França é um vasto Império, que todos os
seus filhos, sem distinção de cor, servem fielmente sob a
sua bandeira (colonialismo).
Significante: um soldado negro faz a saudação militar
francesa.
Significado: mistura intencional de francesismo e de
militarismo.
Significado através do significante: submissão ao
colonialismo francês.
34. Christian Metz
O cinema é uma
linguagem, não uma
língua.
Exige uma decupagem e
uma montagem.
O ´filme` é uma grande
unidade que nos conta
uma estória.
35. Christian Metz
De um filme só se guarda o enredo, quando
muito, algumas imagens.
Passar de uma imagem a duas imagens, é
passar da imagem à linguagem.
36. Christian Metz
A noção de linguagem
cinematográfica é uma
abstração metodológica.
União de várias formas de
expressão (a imagem, a
palavra, a música, os
ruídos).
A dita linguagem nunca
aparece sozinha, mas
sempre vinculada a outros
sistemas de significação
culturais, sociais,
estilísticos, perceptivos.
37. Christian Metz
A imagem é definida como uma palavra, a
seqüência como uma frase.
A imagem equivale a uma frase ou mais
frases
A seqüência é um segmento complexo de
discurso.
A semiologia do cinema pode ser concebida
como uma semiologia da conotação ou
semiologia da denotação.
39. Fontes
BARTHES, Roland. Mitologias. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
LOURENÇO, Denise. Teorias da
comunicação. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional, 2016.
METZ, Christian. A significação
no Cinema. São Paulo: Perspectiva,
2006.