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Teoria Crítica - Escola Frankfurt

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Teoria Crítica - Escola Frankfurt

  1. 1. Teoria Crítica - Escola de Frankfurt Ms. Laércio Torres de Góes
  2. 2. Cultura  Toda a atividade humana, seu domínio simbólico e suas relações estabelecidas.
  3. 3. Cultura  Sociedade pré-capitalista  Cultura popular: lugares públicos (tabernas, praças, mercados, igrejas)
  4. 4. Cultura  Sociedade pré-capitalista  Cultura da elite: locais específicos como escolas, universidades, bibliotecas.
  5. 5. Mercantilização da cultura  Livro: símbolo da alta cultura seria um dos primeiros objetos culturais a entrar no sistema de produção e difusão cultural.
  6. 6. Mercantilização da cultura  Espetáculos populares: organizados em moldes empresariais (teatro, circo, etc.).
  7. 7. Mercado de Cultura  Antes: as trocas se efetuavam ao ritmo das necessidades do público.  Depois: a produção é ordenada por leis comerciais e a circulação de bens culturais é determinada por critérios econômicos e não culturais.
  8. 8. Mercado de Cultura  Cultura de massa  Cultura de consumo  Cultura midiática ou indústrias de cultura  Setor de produção, reprodução e difusão de bens e serviços culturais em série, regido por critérios prioritariamente econômicos.
  9. 9. Mercado de Cultura  Contraposição ao conceito de alta cultura, cultura dominante ou cultura de elite, que por sua vez se opõe a cultura popular, pequena tradição ou cultura tradicional.
  10. 10. Escola de Frankfurt (1923)  Grupo de pensadores e cientistas sociais alemães, marxistas não-ortodoxos, que iniciaram a pesquisa crítica em comunicação.  Theodor Adorno, Max Horkheimer, Erich Fromm, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Siegfried Kracauer e Jurgen Habermas.
  11. 11. Escola de Frankfurt (1923)  Fenômenos de mídia e da cultura de mercado na formação do modo de vida da sociedade contemporânea.  Teoria crítica: A ciência social não deve se reduzir a mera técnica e pesquisa, de seleção e classificação de dados objetivos, sem levar em conta as implicações sociais.  Denuncia a contradição entre indivíduo e sociedade como um produto histórico da divisão de classes e se opõe às análises que representam tal contradição como um dado natural.
  12. 12. Teoria crítica x Escola americana  Escola Americana  Objeto - estudo do grupo, do comportamento humano;  Perspectiva – parte do público;  Metodologia – pesquisa de campo sobre o comportamento do público;  Teoria – afirma a função social dos meios de comunicação de massa;  Conclusão – poder da sociedade sobre os meios de comunicação.
  13. 13. Teoria crítica x Escola americana  Teoria crítica  Objeto - estudo do conteúdo, da ideologia;  Perspectiva - parte do emissor;  Metodologia - estudo do conteúdo das mensagens, portanto da ideologia;  Teoria - dominação exercia pelos meios de comunicação de massa;  Conclusão - poder dos meios de comunicação de massa sobre a sociedade.
  14. 14. Theodor Adorno e Max Horkheimer  A democratização da cultura promovida pelos meios de comunicação é enganosa.  Este processo tende a ser contido pela sua exploração com finalidades econômicas.  Criaram o conceito de indústria cultural, na obra Dialética do Iluminismo (1947), que se tornou central para os estudos culturais e as análises da mídia.
  15. 15. Theodor Adorno e Max Horkheimer  Visão de mundo marxista revisionada.  Influenciados pela experiência traumática do nazismo, que se utilizou de forma sistemática dos meios de comunicação para tomar o poder e manter-se nele.
  16. 16. Indústria cultural  Indústria cultural: a produção cultural e intelectual passa a ser orientada em função de sua possibilidade de consumo no mercado.  Manipulação das massas: o papel da indústria cultural era de manipular as massas tirando-lhe o espírito crítico e fazendo que se conformem com o status quo.
  17. 17. Indústria cultural  Sistema: Os meios de comunicação (cinema, rádio, revista, TV) formam um sistema de produção cultural que impõe padronização dos conteúdos, estereótipos e baixa qualidade, promovendo a manipulação do consumo como forma de domínio.  Visão elitista e burguesa?  Valorização da alta cultura
  18. 18. Indústria cultural  Lazer: a cultura produzida para consumo massivo e imposta verticalmente ocupa o espaço de lazer que ainda resta das classes trabalhadoras, dando-lhes uma falsa ilusão de felicidade.  Indivíduo: perde a autonomia, visão acrítica dos valores impostos, manipulado como objeto, pseudoindividualidade. Trata a mentalidade das massas como um dado imutável.
  19. 19. Indústria cultural  Incorpora dissidentes, desconstrói ideologias, identifica potencial para o consumo.  Assimilação da cultura alternativa ou contestadora.  Produz ídolos, mas também se apropria de ídolos que foram gerados de forma espontânea, fora da indústria cultural.
  20. 20. Indústria cultural  Características:  Reprodução em série  Padronização  Fácil fruição  Previsibilidade  Estereótipos (organização e antecipação da experiência).
  21. 21. Indústria cultural  Autonomia do indivíduo: Não leva em conta a autonomia do indivíduo, sua predisposição, contexto histórico-social, gostos e visão de mundo do público.
  22. 22. Walter Benjamin  A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica (1935).  Pioneiro ao analisar a nova cultura de massa  Aura: o aqui e agora da obra de arte, sua tradição, sua unicidade e sua condição de objeto cultuado. Uma obra a ser reproduzida em série perde a sua aura.
  23. 23. Walter Benjamin  Dimensão de culto  “Aqui e agora” – experiência de contemplar uma obra original, única e autêntica.
  24. 24. Walter Benjamin  Valor de culto (Arte pré-histórica e Arte sacra na Idade Média) 
  25. 25. Walter Benjamin  Com a reprodução oferecida, principalmente pela fotografia e cinema, se perde o “aqui e agora”, a aura.  Diferença principal entre cópia e reprodução está na escala que a reprodução permite.  Democratização da cultura - acesso à obras de arte.
  26. 26. Walter Benjamin  Cinema: não se aplica o critério de autenticidade – reprodutibilidade obrigatória - produto coletivo - reação coletiva do público.  Nova percepção: qualquer pessoa em posição de usar e gozar a obra de arte. A cultura de massa baseia-se na percepção e no uso da obra reproduzida.  Benjamin foi capaz de ver na técnica e nas massas um modo de emancipação da arte.
  27. 27. Walter Benjamin  Era Digital  Sociedade da reprodutibilidade
  28. 28.  Críticas à cultura de massa  Dirige-se a um público heterogêneo, utilizando-se das “médias de gostos” evitando as soluções originais;  Destroem as características culturais próprias de cada grupo étnico;  Tendência a provocar emoções intensas e não mediatas;  Sujeitos à lei da oferta e da procura;  Quando difundem produtos da cultura superior, difundem-nos nivelados e condensados; Apocalípticos e Integrados (Umberto Eco)
  29. 29.  Críticas à cultura de massa  Apresenta os produtos da cultura superior de forma nivelada com outros produtos de entretenimento;  Encoraja uma visão passiva e acrítica do mundo;  Informações sem contextualização histórica-social;  Busca o nível superficial da atenção;  Tendência a impor símbolos e mitos de fácil universalidade;  Favorecem conceitos do status quo. Apocalípticos e Integrados (Umberto Eco)
  30. 30. Apocalípticos e Integrados (Umberto Eco)  Defesa da cultura de massa  Não é típica de regime capitalista, mas de qualquer sociedade de tipo industrial;  Não tomou o lugar da cultura superior, simplesmente se difundiu junto a massas que antes não tinham acesso aos bens culturais;  A grande quantidade de informação pode levar a uma mudança qualitativa;  A difusão de produtos de entretenimentos considerados negativos não é sinal de decadência dos costumes, pois sempre a humanidade sentiu-se atraída pelo circo;
  31. 31. Apocalípticos e Integrados (Umberto Eco)  Defesa da cultura de massa  A homogeneização do gosto contribuiria para eliminar as diferenças sociais e nacionais;  A difusão de bens culturais intensiva embota as capacidades receptivas, mas este fenômeno é comum a todas as épocas.  As informações fornecidas tornam o ser humano contemporâneo mais sensível e ativo na sociedade;  Por constituir um conjunto de novas linguagens, introduz também inovações estilísticas, influenciando a cultura superior.
  32. 32. Conclusões  Os níveis culturais não correspondem a uma nivelação classista;  Não representam graus de complexidade;  Não correspondem com níveis de validade estética;  A cultura de massa não tem como fugir da lei da oferta e da procura.
  33. 33. Fontes  ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. São Paulo: Perspectiva, 1990.  GONÇALVES, Gisela. Questionamento à volta de três noções: grande cultura, cultura popular e cultura de massas. Lisboa: BOCC, 1998. Disponível em www.bocc.ubi.pt.  HOHFELDT, Antônio, MARTINO, Luiz C. & FRANÇA, Vera Veiga (orgs.). Teorias da Comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2002.

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