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ORIGEM
“a estratégia é um termo criado pelos antigos gregos, para os
quais significava um magistrado ou comandante chefe-militar”
• Deriva do termo grego Strategos, que combina
Stratos (exército) com – ag (liderar)
• Strategos significa literalmente “a função do general
do exército”
• Neste meio, a estratégia é definida como a disposição
das tropas com vista a alcançar a vitória sobre o
inimigo.
A estratégia é basicamente um
curso de ação escolhido pela
organização a partir da premissa
de que uma futura e diferente
posição poderá oferecer ganhos e
vantagens em relação à situação
presente (CHIAVENATO, 2012).
ESTRATÉGIA – CONCEITO I
Essencialmente, a estratégia é uma
escolha que envolve toda a
organização e consiste em selecionar,
dentre várias hipóteses existentes, qual
deve ser a escolhida a respeito dos
aspectos internos e externos da
organização e tomar as decisões com
base nessa opção. Chiavenato, 2012
ESTRATÉGIA – CONCEITO II
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
“Administração Estratégica, é um
sistema de gestão tendo como matriz,
a elaboração e a gestão de planos de
longo prazo; forjados na interação das
competências organizacionais, visando
garantir à organização, uma vantagem
competitiva.” Chiavenato, 2012.
ESTRATÉGIA X COMPETIÇÃO
A estratégia é uma abordagem competitiva.
E a competição é tão antiga quanto a própria
vida no nosso planeta.
Quando se estuda o fenômeno da competição
nas diferentes dimensões onde ele se manifesta,
entende-se melhor a íntima e estreita relação
que existe entre estratégia e competição.
É que a competição pode ser vista sob os
ângulos biológico, militar, político, esportivo e
empresarial.
A COMPETIÇÃO BIOLÓGICA
A competição começou com o aparecimento
da própria vida, e durante milhões de anos
não envolveu estratégias.
Devido ao acaso e às leis das probabilidades,
os competidores encontravam as combinações de
recursos que melhor correspondiam às suas
diversas características. Isso não era estratégia,
mas sim a seleção natural de Darwin baseada na
adaptação e sobrevivência do mais apto.
A COMPETIÇÃO MILITAR
A guerra foi o cenário onde nasceu o
conceito de estratégia da maneira como ele é
usualmente entendido na atualidade.
As constantes lutas e batalhas ao longo
dos séculos fizeram com que os militares
começassem a pensar seriamente antes de
agir.
Ao longo dos milênios, o conceito de
estratégia foi passado por constantes
refinamentos e novas interpretações através
de aplicações na área militar.
ESTRATÉGIA DIRETA OU
BATALHA
Pode-se afirmar que a batalha – estratégia direta –
simboliza o desejo de obter uma vitória decisiva através
de uma colisão cujo resultado será
determinado pela força. O estilo direto de
intervenção envolve:
a. Produtos melhorados, por isso mais competitivos;
b. Conquista de parcelas de mercado de
concorrentes em segmentos de mercado;
c. Aproveitamento dos canais de distribuição atuais
com maior eficácia. Ex. ECT
ESTRATÉGIA INDIRETA OU
MANOBRA
Especificamente no âmbito da estratégia
empresarial, o estilo indireto de intervenção
envolve a criação de produtos radicalmente
inovadores:
a. Em segmentos de mercado desocupados ou
inexplorados;
b. Utilização de canais de distribuição inusitados;
c. Desenvolvimento de competências tecnológicas
que transfiram o palco da competição para áreas
onde a empresa possui uma perícia dificilmente
imitável. Ex. Apple, Amazon, Netflix...
ESTRATÉGIA DE GUERRA
APLICADA AOS NEGÓCIOS
1. Estratégias ofensivas: idealizadas para obter
objetivos sobre o objetivo da concorrência, como,
por exemplo, ganho de participação de mercado,
conquista de clientes estratégicos ou atuação em
segmentos de alta margem.
2. Estratégias de defesa: idealizadas para proteger
posições de parcelas de mercado, lucratividade,
posicionamento de marca.
ESTRATÉGIA DE GUERRA
APLICADA AOS NEGÓCIOS
3. Estratégias de flanqueamento: idealizadas para
evitar o confronto, como, por exemplo, atuação em
segmentos sem concorrência, campanhas de
comunicação que não encetam o acirramento da
concorrência.
4. Estratégias de guerrilha: idealizadas para
enfraquecer a concorrência, a partir de pequenas
ofensivas em seus pontos ou momentos fracos, como,
por exemplo, promoções surpresas ou
antecipação de lançamento de produtos.
A COMPETIÇÃO POLÍTICA
A competição política também tem inspirado os
estrategistas. O estudo da competição política traz
ensinamentos para os estrategistas de negócios.
O jogo pelo poder implícito na política geralmente
esconde uma batalha – frontal ou oculta nos
bastidores – que lembra a disputa militar. (...) O
Príncipe – Nicolau Maquiavel
A COMPETIÇÃO ESPORTIVA
Desde as olimpíadas na Antiga Grécia a história da
humanidade reflete inúmeros momentos em que a
competição esportiva representou um conjunto de conceitos,
ideias e práticas capazes de aumentar a qualidade de vida
do homem e torná-lo mais forte e poderoso.
Na época dos primeiros jogos olímpicos, os ginásios
acabaram servindo de ponto de encontro onde se discutia o
princípio de todas as coisas.
O jogo se baseia na presença básica de três elementos:
os jogadores, as regras e a busca por resultados.
PRIMEIROS PASSOS DO PENSAMENTO
ESTRATÉGICO
Até o século XIX, com a exceção de setores de
commodities, já há muito atuando em termos de
comércio internacional, as empresas não tinham
nenhum incentivo para crescer e mantinham o mínimo
capital fixo possível.
Já em meados do século XVIII Adam Smith havia
introduzido sua expressão “mão invisível do mercado”,
referindo-se a determinada ordem resultante da
interação dos indivíduos numa economia de mercado.
PRIMEIROS PASSOS DO PENSAMENTO
ESTRATÉGICO
Porém, no fim do século XIX, surge um novo tipo de
empresa, verticalmente integrada e composta de muitas
divisões (EUA e depois na Europa), que desenvolveu técnicas
de coordenação de todas as funções, a partir de uma nova
estrutura hierárquica e investindo pesadamente em processos
de fabricação e marketing.
O ambiente competitivo onde prevalecia a metáfora da
“mão invisível” abriu espaço para o que o historiador Alfred D.
Chandler Jr. cunhou como sendo o conceito de “mão visível”
dos profissionais.
CONDIÇÕES PARA EXISTÊNCIA DA
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
1. Planejamento (formal ou informal);
2. Sustentação da ideia através da implementação
e execução (materialização);
3. Tradução de que é uma ideia sistêmica cuja
execução depende de atitudes e ações;
4. Garantia da participação do estratégico, do
tático e do operacional.
OBJETIVOS E BENEFÍCIOS DA
ADMINISTRAÇÃO
ESTRATÉGICA
OBJETIVOS DA
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
O planejamento e a implementação da
Administração Estratégica em uma
organização, objetiva colocá-la numa
situação privilegiada, junto ao mercado.
BENEFÍCIOS BÁSICOS DA
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
1. Benefícios financeiros com melhorias da
lucratividade;
2. Maior comprometimento dos membros da
organização com as metas traçadas para o
longo prazo;
3. Ao avaliar o ambiente da organização, a
empresa está criando proteção contra
quaisquer surpresas do mercado
provocadas por movimentos de seus
concorrentes;
BENEFÍCIOS POTENCIAIS
ADICIONAIS
1. Indica os problemas que podem surgir antes que
ocorram;
2. Alerta a organização para as mudanças e permite
ações em resposta a mudanças;
3. Identifica qualquer necessidade de redefinição na
natureza do negócio;
4. Melhora a canalização dos esforços para a realização
de objetivos predeterminados;
5. Permite que os administradores tenham uma clara
visão do negócio;
Peter & Certo (1993:12) : baseando em Gordon E. Greenley, “Does Strategic
Planning” Improve Campany Performance?” Long Range Planning, 19, no. 2
(1986), p. 106.
BENEFÍCIOS POTENCIAIS
ADICIONAIS
6. Facilita a identificação e exploração de futuras
oportunidades de mercado;
7. Oferece uma visão objetiva dos problemas da
administração;
8. Fornece uma estrutura para revisar a execução do
plano e controlar as atividades;
9. Minimiza os efeitos indesejáveis de condições e
mudanças adversas;
10. Ajuda os administradores a relatar as principais
decisões de forma mais efetiva e estabelecer objetivos;
11. Torna mais efetiva a alocação de tempo e recursos
para a identificação de oportunidades;
BENEFÍCIOS POTENCIAIS
ADICIONAIS
12. Coordena a execução das táticas que compõem o plano;
13. Permite a integração de todas as funções em um esforço
combinado;
14. Minimiza os recursos e o tempo que devem ser dedicados
a corrigir erros de decisão;
15. Cria uma estrutura para a comunicação interna entre as
pessoas;
16. Permite ordenar as prioridades do cronograma do plano;
17. Dá a empresa uma vantagem sobre os concorrentes;
BENEFÍCIOS POTENCIAIS
ADICIONAIS
18. Ajuda a ordenar as ações individuais em uma
organização dirigida para o esforço global;
19. Fornece uma base para o esclarecimento de
responsabilidades individuais e contribui para
motivação;
20. Encoraja o “pensamento positivo” por parte do
pessoal;
21 Estimula uma abordagem cooperativa, integrada e
entusiástica para enfrentar problemas e
oportunidades.
FUNCIONAMENTO
DO PROCESSO DE
ADMINISTRAÇÃO
ESTRATÉGICA
RESPONSÁVEL PELA ADMINISTRAÇÃO
ESTRATÉGICA
Passado:
Era atividade do departamento de planejamento das
empresas.
Atualmente:
Atualmente o processo é dedicação, normalmente, do
diretor- Presidente (CEO) – chief executive officer – que
não desempenha o seu papel sozinho, disseminando a
participação e o envolvimento de elementos dos mais
diferentes níveis, departamentos ou áreas para atuarem
no processo.
VANTAGENS DO ENVOLVIMENTO DE
ELEMENTOS DE NÍVEIS INFERIORES
Tal procedimento permite a empresa a atingir
metas, objetivos e estratégias mais realistas.
O envolvimento dos membros de divisões
inferiores da organização, provoca também um
compromisso organizacional e a maximização
dos resultados dos processos.
NATUREZA DO
PROCESSO DA
ADMINISTRAÇÃO
ESTRATÉGICA
NATUREZA DO PROCESSO
DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
1. É um processo contínuo.
2. É iterativo (repete-se diversas vezes), e jamais voltado
para dentro da organização.
3. A administração estratégica não poderá provocar
interrupção absoluta no processo.
4. O processo deve ser repetido quantas vezes for
necessário.
5. O processo deve se nortear pelo cenário.
6. A organização deve ser mantida como um conjunto
integrado ao seu ambiente até que o processo seja
implementado e concluído.
A importância dos
cenários para a
Administração
Estratégica
1. Revelam e comunicam a visão comum de
todos;
2 Permite, uma compreensão das novas
realidades para todas as partes da
organização;
3 Permite a escolha da melhor estratégia;
4 Viabiliza convencer a alta direção, em fazer
o que o cenário está indicando.
A importância dos Cenários para a
Administração Estratégica
Funções do planejador
estratégico
Funções Genéricas
Analista
Provendo o processo de informações;
Catalisador
(não trabalha formalizando o
planejamento),mas encorajando o
comportamento estratégico na
organização.
FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
ESTRATÉGICO
1.Definir a missão
2.Formular a filosofia da companhia
3.Estabelecer políticas
4.Estabelecer os objetivos.
5.Desenvolver a estratégia
6.Planejar a estrutura da organização
7.Providenciar pessoal
8.Estabelecer procedimentos
9.Fornecer instalações
10.Fornecer capital
11.Estabelecer padrões
12.Estabelecer programas de administração e planos
operacionais
13.Fornecer informação de controle
14.Manter o pessoal ativo
CONCLUSÕES
Mudar é uma questão de sobrevivência para
as organizações. Elas devem ser proativas.
É o processo de planejamento estratégico que
vai conduzi-las no desenvolvimento e
formulação de estratégias que assegurem sua
evolução continuada e sustentável.
CONCLUSÕES
A elaboração das estratégias é resultado da
prática do pensamento estratégico exercida
pelo estrategista, um tipo de reflexão sofisticada
e complexa que envolve imaginação,
discernimento, intuição, iniciativa, força mental
e impulso para o empreendimento.
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Aula gestão estratégica

  • 1. ORIGEM “a estratégia é um termo criado pelos antigos gregos, para os quais significava um magistrado ou comandante chefe-militar” • Deriva do termo grego Strategos, que combina Stratos (exército) com – ag (liderar) • Strategos significa literalmente “a função do general do exército” • Neste meio, a estratégia é definida como a disposição das tropas com vista a alcançar a vitória sobre o inimigo.
  • 2. A estratégia é basicamente um curso de ação escolhido pela organização a partir da premissa de que uma futura e diferente posição poderá oferecer ganhos e vantagens em relação à situação presente (CHIAVENATO, 2012). ESTRATÉGIA – CONCEITO I
  • 3. Essencialmente, a estratégia é uma escolha que envolve toda a organização e consiste em selecionar, dentre várias hipóteses existentes, qual deve ser a escolhida a respeito dos aspectos internos e externos da organização e tomar as decisões com base nessa opção. Chiavenato, 2012 ESTRATÉGIA – CONCEITO II
  • 4. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA “Administração Estratégica, é um sistema de gestão tendo como matriz, a elaboração e a gestão de planos de longo prazo; forjados na interação das competências organizacionais, visando garantir à organização, uma vantagem competitiva.” Chiavenato, 2012.
  • 5. ESTRATÉGIA X COMPETIÇÃO A estratégia é uma abordagem competitiva. E a competição é tão antiga quanto a própria vida no nosso planeta. Quando se estuda o fenômeno da competição nas diferentes dimensões onde ele se manifesta, entende-se melhor a íntima e estreita relação que existe entre estratégia e competição. É que a competição pode ser vista sob os ângulos biológico, militar, político, esportivo e empresarial.
  • 6. A COMPETIÇÃO BIOLÓGICA A competição começou com o aparecimento da própria vida, e durante milhões de anos não envolveu estratégias. Devido ao acaso e às leis das probabilidades, os competidores encontravam as combinações de recursos que melhor correspondiam às suas diversas características. Isso não era estratégia, mas sim a seleção natural de Darwin baseada na adaptação e sobrevivência do mais apto.
  • 7. A COMPETIÇÃO MILITAR A guerra foi o cenário onde nasceu o conceito de estratégia da maneira como ele é usualmente entendido na atualidade. As constantes lutas e batalhas ao longo dos séculos fizeram com que os militares começassem a pensar seriamente antes de agir. Ao longo dos milênios, o conceito de estratégia foi passado por constantes refinamentos e novas interpretações através de aplicações na área militar.
  • 8. ESTRATÉGIA DIRETA OU BATALHA Pode-se afirmar que a batalha – estratégia direta – simboliza o desejo de obter uma vitória decisiva através de uma colisão cujo resultado será determinado pela força. O estilo direto de intervenção envolve: a. Produtos melhorados, por isso mais competitivos; b. Conquista de parcelas de mercado de concorrentes em segmentos de mercado; c. Aproveitamento dos canais de distribuição atuais com maior eficácia. Ex. ECT
  • 9. ESTRATÉGIA INDIRETA OU MANOBRA Especificamente no âmbito da estratégia empresarial, o estilo indireto de intervenção envolve a criação de produtos radicalmente inovadores: a. Em segmentos de mercado desocupados ou inexplorados; b. Utilização de canais de distribuição inusitados; c. Desenvolvimento de competências tecnológicas que transfiram o palco da competição para áreas onde a empresa possui uma perícia dificilmente imitável. Ex. Apple, Amazon, Netflix...
  • 10. ESTRATÉGIA DE GUERRA APLICADA AOS NEGÓCIOS 1. Estratégias ofensivas: idealizadas para obter objetivos sobre o objetivo da concorrência, como, por exemplo, ganho de participação de mercado, conquista de clientes estratégicos ou atuação em segmentos de alta margem. 2. Estratégias de defesa: idealizadas para proteger posições de parcelas de mercado, lucratividade, posicionamento de marca.
  • 11. ESTRATÉGIA DE GUERRA APLICADA AOS NEGÓCIOS 3. Estratégias de flanqueamento: idealizadas para evitar o confronto, como, por exemplo, atuação em segmentos sem concorrência, campanhas de comunicação que não encetam o acirramento da concorrência. 4. Estratégias de guerrilha: idealizadas para enfraquecer a concorrência, a partir de pequenas ofensivas em seus pontos ou momentos fracos, como, por exemplo, promoções surpresas ou antecipação de lançamento de produtos.
  • 12. A COMPETIÇÃO POLÍTICA A competição política também tem inspirado os estrategistas. O estudo da competição política traz ensinamentos para os estrategistas de negócios. O jogo pelo poder implícito na política geralmente esconde uma batalha – frontal ou oculta nos bastidores – que lembra a disputa militar. (...) O Príncipe – Nicolau Maquiavel
  • 13. A COMPETIÇÃO ESPORTIVA Desde as olimpíadas na Antiga Grécia a história da humanidade reflete inúmeros momentos em que a competição esportiva representou um conjunto de conceitos, ideias e práticas capazes de aumentar a qualidade de vida do homem e torná-lo mais forte e poderoso. Na época dos primeiros jogos olímpicos, os ginásios acabaram servindo de ponto de encontro onde se discutia o princípio de todas as coisas. O jogo se baseia na presença básica de três elementos: os jogadores, as regras e a busca por resultados.
  • 14. PRIMEIROS PASSOS DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO Até o século XIX, com a exceção de setores de commodities, já há muito atuando em termos de comércio internacional, as empresas não tinham nenhum incentivo para crescer e mantinham o mínimo capital fixo possível. Já em meados do século XVIII Adam Smith havia introduzido sua expressão “mão invisível do mercado”, referindo-se a determinada ordem resultante da interação dos indivíduos numa economia de mercado.
  • 15. PRIMEIROS PASSOS DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO Porém, no fim do século XIX, surge um novo tipo de empresa, verticalmente integrada e composta de muitas divisões (EUA e depois na Europa), que desenvolveu técnicas de coordenação de todas as funções, a partir de uma nova estrutura hierárquica e investindo pesadamente em processos de fabricação e marketing. O ambiente competitivo onde prevalecia a metáfora da “mão invisível” abriu espaço para o que o historiador Alfred D. Chandler Jr. cunhou como sendo o conceito de “mão visível” dos profissionais.
  • 16. CONDIÇÕES PARA EXISTÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 1. Planejamento (formal ou informal); 2. Sustentação da ideia através da implementação e execução (materialização); 3. Tradução de que é uma ideia sistêmica cuja execução depende de atitudes e ações; 4. Garantia da participação do estratégico, do tático e do operacional.
  • 17. OBJETIVOS E BENEFÍCIOS DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
  • 18. OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA O planejamento e a implementação da Administração Estratégica em uma organização, objetiva colocá-la numa situação privilegiada, junto ao mercado.
  • 19. BENEFÍCIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 1. Benefícios financeiros com melhorias da lucratividade; 2. Maior comprometimento dos membros da organização com as metas traçadas para o longo prazo; 3. Ao avaliar o ambiente da organização, a empresa está criando proteção contra quaisquer surpresas do mercado provocadas por movimentos de seus concorrentes;
  • 20. BENEFÍCIOS POTENCIAIS ADICIONAIS 1. Indica os problemas que podem surgir antes que ocorram; 2. Alerta a organização para as mudanças e permite ações em resposta a mudanças; 3. Identifica qualquer necessidade de redefinição na natureza do negócio; 4. Melhora a canalização dos esforços para a realização de objetivos predeterminados; 5. Permite que os administradores tenham uma clara visão do negócio; Peter & Certo (1993:12) : baseando em Gordon E. Greenley, “Does Strategic Planning” Improve Campany Performance?” Long Range Planning, 19, no. 2 (1986), p. 106.
  • 21. BENEFÍCIOS POTENCIAIS ADICIONAIS 6. Facilita a identificação e exploração de futuras oportunidades de mercado; 7. Oferece uma visão objetiva dos problemas da administração; 8. Fornece uma estrutura para revisar a execução do plano e controlar as atividades; 9. Minimiza os efeitos indesejáveis de condições e mudanças adversas; 10. Ajuda os administradores a relatar as principais decisões de forma mais efetiva e estabelecer objetivos; 11. Torna mais efetiva a alocação de tempo e recursos para a identificação de oportunidades;
  • 22. BENEFÍCIOS POTENCIAIS ADICIONAIS 12. Coordena a execução das táticas que compõem o plano; 13. Permite a integração de todas as funções em um esforço combinado; 14. Minimiza os recursos e o tempo que devem ser dedicados a corrigir erros de decisão; 15. Cria uma estrutura para a comunicação interna entre as pessoas; 16. Permite ordenar as prioridades do cronograma do plano; 17. Dá a empresa uma vantagem sobre os concorrentes;
  • 23. BENEFÍCIOS POTENCIAIS ADICIONAIS 18. Ajuda a ordenar as ações individuais em uma organização dirigida para o esforço global; 19. Fornece uma base para o esclarecimento de responsabilidades individuais e contribui para motivação; 20. Encoraja o “pensamento positivo” por parte do pessoal; 21 Estimula uma abordagem cooperativa, integrada e entusiástica para enfrentar problemas e oportunidades.
  • 25. RESPONSÁVEL PELA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Passado: Era atividade do departamento de planejamento das empresas. Atualmente: Atualmente o processo é dedicação, normalmente, do diretor- Presidente (CEO) – chief executive officer – que não desempenha o seu papel sozinho, disseminando a participação e o envolvimento de elementos dos mais diferentes níveis, departamentos ou áreas para atuarem no processo.
  • 26. VANTAGENS DO ENVOLVIMENTO DE ELEMENTOS DE NÍVEIS INFERIORES Tal procedimento permite a empresa a atingir metas, objetivos e estratégias mais realistas. O envolvimento dos membros de divisões inferiores da organização, provoca também um compromisso organizacional e a maximização dos resultados dos processos.
  • 28. NATUREZA DO PROCESSO DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 1. É um processo contínuo. 2. É iterativo (repete-se diversas vezes), e jamais voltado para dentro da organização. 3. A administração estratégica não poderá provocar interrupção absoluta no processo. 4. O processo deve ser repetido quantas vezes for necessário. 5. O processo deve se nortear pelo cenário. 6. A organização deve ser mantida como um conjunto integrado ao seu ambiente até que o processo seja implementado e concluído.
  • 29. A importância dos cenários para a Administração Estratégica
  • 30. 1. Revelam e comunicam a visão comum de todos; 2 Permite, uma compreensão das novas realidades para todas as partes da organização; 3 Permite a escolha da melhor estratégia; 4 Viabiliza convencer a alta direção, em fazer o que o cenário está indicando. A importância dos Cenários para a Administração Estratégica
  • 32. Funções Genéricas Analista Provendo o processo de informações; Catalisador (não trabalha formalizando o planejamento),mas encorajando o comportamento estratégico na organização.
  • 33. FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR ESTRATÉGICO 1.Definir a missão 2.Formular a filosofia da companhia 3.Estabelecer políticas 4.Estabelecer os objetivos. 5.Desenvolver a estratégia 6.Planejar a estrutura da organização 7.Providenciar pessoal 8.Estabelecer procedimentos 9.Fornecer instalações 10.Fornecer capital 11.Estabelecer padrões 12.Estabelecer programas de administração e planos operacionais 13.Fornecer informação de controle 14.Manter o pessoal ativo
  • 34. CONCLUSÕES Mudar é uma questão de sobrevivência para as organizações. Elas devem ser proativas. É o processo de planejamento estratégico que vai conduzi-las no desenvolvimento e formulação de estratégias que assegurem sua evolução continuada e sustentável.
  • 35. CONCLUSÕES A elaboração das estratégias é resultado da prática do pensamento estratégico exercida pelo estrategista, um tipo de reflexão sofisticada e complexa que envolve imaginação, discernimento, intuição, iniciativa, força mental e impulso para o empreendimento.